Alunos de Brasília, desenvolveram uma prótese de mão de plástico, feita numa impressora 3D e deram de presente para uma menina de 4 anos que perdeu as mãozinhas após uma infecção.

Maria Beattriz recebeu a próteses de mão em 3D, feita pelos alunos do IESB, na cor que ela pediu : rosa - Foto: IESB/Divulgação
Maria Beattriz recebeu a próteses de mão em 3D, feita pelos alunos do IESB, na cor que ela pediu : rosa – Foto: IESB/Divulgação

Alunos de Brasília, desenvolveram uma prótese de mão de plástico, feita numa impressora 3D e deram de presente para uma menina de 4 anos que perdeu as mãozinhas após uma infecção.

Imagina a alegria da Maria Beattriz Santana da Costa ao receber a prótese feita especialmente para ela e na cor que ela escolheu: rosa!

Agora a menina começa a ter mais independência para fazer as tarefas do dia a dia. E tudo foi uma iniciativa voluntária dos estudantes do Centro Universitário IESB. Veja mais abaixo solicitar sua prótese.

Gratidão da família

A família da Maria Beattriz agradeceu muito.

“Receber uma ajuda assim é muito importante”, diz Gisely da Mota Santana, mãe da criança.

“Agora ela vai poder escrever com a mão. Antes, ela juntava os dois bracinhos. Vai ajudá-la a ter mais independência e Maria vai poder andar de bicicleta, já que ela vai conseguir se segurar. Coisas mínimas para gente, mas que para ela vai acrescentar muito.”

A história da menina

Maria Beattriz teve uma infecção generalizada quando tinha dois anos e perdeu as duas mãos.

Após a necrose das mãos, ela chegou a usar uma prótese, que custou R$ 20 mil.

No entanto, com o passar dos anos, o dispositivo ficou pequeno e já não se adaptava mais às necessidades da menina.

A prótese que ela recebeu de presente na semana passada usa a flexão do punho ou cotovelo para criar a tensão para fechar os dedos.

“Nós, como pais, ficamos muito felizes com essa oportunidade, que deixa o nosso coração mais leve. Sabemos que a Maria vai conseguir viver a vida dela, e toda ajuda é muito bem-vinda”, diz a mãe da menina.

A tecnologia das próteses

As próteses são feitas de plásticos ABS [mais flexível e resistente] ou PLA [de aparência mais brilhante e suave], por meio das impressoras 3D do laboratório do IESB.

A iniciativa faz parte da rede de voluntários do projeto e-Nable Brasil, que conta com a parceria de profissionais da saúde, pesquisadores e estudantes das áreas de arquitetura, urbanismo e design de interiores.

Para o coordenador do projeto, Renan Balzani, a iniciativa “é sinônimo de solidariedade e amor ao próximo”.

“Com a orientação de um profissional de saúde, modificamos o tamanho original do modelo, permitindo que crianças e adultos possam ter próteses mais adequada para cada corpo, levando em conta as limitações, já que os dispositivos têm o papel de ajudar, mas não terão o mesmo movimento de uma mão orgânica”, explica Renan.

Depois de impressos, os dispositivos são montados pelos estudantes e pesquisadores. Eles funcionam com movimento de agarrar. As mãos são colocadas no punho utilizando uma faixa, como se fosse uma luva.

“São úteis para aqueles que não têm a opção de um modelo convencional, devido ao custo, tempo de troca ou individualidade dos seus membros. Além disso, há o impacto na autoestima dessas pessoas”, afirma Renan.

Como pedir sua prótese

Quem quiser adquirir a prótese de mão feita pelos estudantes deve entrar no site da e-NABLE Brasil, clicar em solicitação, indicar a localidade e marcar o Centro Universitário IESB.

O pedido também pode ser feito pelo e-mail: [email protected].

As próteses em 3D feitas pelos alunos do IESB - Foto: Iesb/divulgação
Prótese de mão em 3D feita pelos alunos do IESB – Foto: Iesb/divulgação
Maria Beattriz faz um coração com as próteses que ganhou dos alunos - Foto: IESB / divulgação
Maria Beattriz faz um coração com as próteses de mão que ganhou dos alunos – Foto: IESB / divulgação
A menina antes de receber as próteses - Foto: arquivo pessoal
A menina antes de receber a prótese de mão – Foto: arquivo pessoal
Maria Beattriz com as próteses em casa - Foto: arquivo pessoal
Maria Beattriz com a prótese de mão em casa – Foto: arquivo pessoal

Com informações do Metrópoles, R7 e G1

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