Porão do Rock 2025: Brasília vibra com edição histórica na Arena BRB

Festival celebra 26 anos com line-up de peso e reafirma a capital como epicentro do rock nacional

Neste fim de semana, a Arena BRB Mané Garrincha foi palco de mais uma edição memorável do Porão do Rock, um dos festivais mais longevos e icônicos do Brasil. Celebrando 26 anos de história, o evento reuniu milhares de fãs para dois dias de puro rock, energia e celebração da identidade cultural brasiliense.

Desde sua criação em 1998, o Porão do Rock se consolidou como uma vitrine fundamental da música independente, revelando talentos e colocando Brasília novamente no mapa como a verdadeira capital do rock brasileiro.

A edição de 2025 trouxe uma estrutura robusta com três palcos simultâneos, praça de alimentação variada, espaços interativos, pista de skate e muito mais. Na sexta-feira (23), nomes como Sepultura, CPM 22, Raimundos e a banda norte-americana Velvet Chains agitaram o público.

No sábado (24), o festival entregou uma programação diversificada com shows de Stone Temple Pilots — pela primeira vez em Brasília —, BaianaSystem, Matanza Ritual, Terno Rei, além do carismático Guizão, que levantou a plateia com seu show vibrante, reunindo fãs antigos e novos da cena local.

Um dos destaques do festival foi a participação da banda brasiliense Cool Sorcery, selecionada por meio das seletivas do evento. A banda trouxe um som autêntico e experimental, representando com originalidade a nova geração do rock do Distrito Federal e mostrando que a veia criativa da cidade continua pulsando forte.

Além de grandes nomes e revelações, o festival manteve seu compromisso com a diversidade e a inclusão. Os ingressos foram vendidos com valor simbólico e opção solidária, democratizando o acesso ao evento e incentivando a doação de alimentos.

Mais do que um festival, o Porão do Rock 2025 reafirmou o papel de Brasília como celeiro cultural e berço de grandes movimentos musicais. Foi um fim de semana de reencontros, descobertas e celebração da resistência do rock em sua forma mais viva.

De: Pedro Vitor Gomes