A ministra Damares Alves (Republicanos) usou suas redes sociais para enaltecer o trabalho de Paulo Fernando, pré-candidato a deputado federal pelo Republicanos. Damares descreveu Paulo como “meu amigo, meu professor e parceiro de luta”. Chamou a atenção a valorização dada a Paulo, devido Damares não ter enaltecido nenhum outro pré-candidato do seu partido, seja os que vão concorrer a Câmara Legislativa do Distrito Federal ou os que irão concorrer à Câmara dos Deputados.

Ilustres anônimos

Paulo e Damares, trabalharam por anos nos bastidores do Congresso Nacional. A atuação da dupla sempre foi em defesa da vida e da família. E contra ações da esquerda. Damares lembrou que muitas dessas ações foram silenciosas e anônimas.

Anti esquerda

A atuação da dupla ocorre desde a década de noventa. “Os pró-vidas, os pró-famílias, os ativistas conservadores católicos, evangélicos ou de outras religiões que passaram pelo Congresso Nacional nos últimos 26 anos, de uma forma ou de outra esbarraram com a dupla”, disse Damares.

Desafio

A ministra encerrou afirmando que “jamais imaginávamos um dia que chegaríamos a este desafio juntos” e agradeceu por “nunca ter me deixado desistir e ter me ensinando, durante todos estes anos a combater o bom combate”.

Apoio certo

Ao que tudo indica. Se não disputarem o mesmo cargo. A ministra já tem seu candidato a deputado federal.

Registro

Damares é pré-candidata ao senado. Porém, os registros de candidaturas só ocorrem entre 20 de julho e 15 de agosto. Até lá, muitos acordos devem ocorrer e várias pré-candidaturas devem ser alteradas.

Indefinido I

Nas eleições de 2018, no mês de abril, os três majoritários eleitos em outubro, nem sequer eram pré-candidatos aos cargos que disputaram. É o caso do governador Ibaneis Rocha (MDB) e os senadores Leila Barros (PDT) e Izalci Lucas (PSDB).

Indefinido II

Ibaneis era pré-candidato a vice na chapa com Jofran Frejat, Izalci era pré-candidato ao Governo do Distrito Federal e Leila Barros era pré-candidata a deputada distrital.


Contagem regressiva

Faltam 156 dias para o primeiro turno das eleições de 2022.


ENTREVISTA

Renata d’Aguiar (PMN)

Pré-candidata a deputada distrital

Como você avalia a importância de mulheres nas nominatas?

Ter mulheres concorrendo ficou ainda mais decisivo com a nova legislação eleitoral, onde são somente 25 candidatos por partido. Destes 25, 9 tem que ser mulheres. Dessa forma, se tiver uma mulher sem votos, acaba prejudicando toda a nominata. O pior é que são poucas mulheres com voto aqui no DF.

Você acredita que haverá alguma diferença no comportamento dos partidos em relação às mulheres candidatas?

Penso que os partidos vão ter que incentivar de fato as candidaturas de mulheres. Eles passaram um perrengue para convidar mulheres e ter mulheres competitivas. Agora precisam empoderar essas candidatas para terem votos e ajudarem as nominatas. É questão de sobrevivência. Com 48 candidatos, dava para deixar as candidatas de lado, agora, quem fizer isso, prejudicará toda a legenda.

Mas você acredita que isso vai acontecer?

Tenho a impressão de que chega à eleição, na hora de montar as nominatas, que bate um desespero nos dirigentes partidários. Terminou a eleição cada um segue a sua vida. Algumas mulheres que foram candidatas na última eleição não querem mais disputar de forma alguma. Por não terem dito um acompanhamento dos advogados partidários. Ficaram com problemas na Justiça Eleitoral e ficaram inelegíveis. Isso é muito sério.


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*Sandro Gianelli é consultor em marketing político, jornalista, colunista e radialista. Escreve a Coluna do Gianelli, de segunda a sexta, para o portal Conectado ao Poder e para o Jornal Alô Brasília e apresenta um programa de entrevistas, aos domingos, das 9h às 11h, na rádio Metrópoles – 104,1 FM.

Fonte: Conectado ao poder

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