Segunda fase do projeto SemFogo-DF contará com novos pontos de monitoramento, tecnologias avançadas e recursos superiores a R$ 2 milhões

O Governo do Distrito Federal deu início à segunda fase do projeto SemFogo-DF, uma iniciativa que visa reforçar a prevenção e o combate a incêndios florestais com o apoio de tecnologias avançadas. A nova etapa do programa contará com o uso intensivo de inteligência artificial e visão computacional para monitorar áreas estratégicas do Cerrado brasiliense.

Entre os locais que receberão os novos equipamentos estão a Estação Ecológica Águas Emendadas, o Jardim Botânico de Brasília e a Torre do Shopping JK. As imagens captadas por câmeras de alta precisão serão processadas por softwares inteligentes capazes de detectar focos de incêndio em tempo real, permitindo uma resposta rápida das equipes de combate.

A execução do projeto será feita por uma organização da sociedade civil, escolhida por meio do Edital de Chamamento Público nº 01/2025, publicado no Diário Oficial do DF nesta segunda-feira (19). O investimento previsto é de R$ 2.021.676,40, e as entidades interessadas têm 30 dias para submeter suas propostas. O edital está disponível na área do Funam no site da Secretaria do Meio Ambiente do DF (Sema-DF).

“Nós temos trabalhado com todas as ferramentas disponíveis para proteger nosso Cerrado. A tecnologia tem sido uma aliada fundamental para identificar e conter focos de incêndio em áreas sensíveis”, destacou a vice-governadora Celina Leão.

O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, ressaltou que a inovação é essencial para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas: “Com o SemFogo-DF II, unimos tecnologia e compromisso ambiental. Monitorar incêndios em tempo real é proteger vidas, biodiversidade e o futuro do nosso bioma.”

Além dos novos pontos de vigilância, a torre de monitoramento da Torre de TV Digital, instalada em 2022 com apoio da FAPDF, continuará em operação. O projeto integra o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) e está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.

O edital também incentiva parcerias entre OSCs que atuem em rede, desde que isso esteja previsto formalmente em seus termos de atuação. As propostas devem apresentar contrapartidas não financeiras, equivalentes de 10% a 20% do valor do projeto.

De: Redação / Fonte: Agência Brasília / Foto: Paulo H. Carvalho

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