segunda-feira, junho 30, 2025
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Vem aí o real digital

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Banco Central prepara o lançamento de uma versão inteligente da moeda brasileira. Ela pode revolucionar nossas transações financeiras.

O Banco Central do Brasil (BC) tem sido o principal vetor de modernização da economia brasileira. As iniciativas mais visíveis são o Pix e o Open Bank. O Pix é um sistema de transações gratuitas e instantâneas. O Open Bank (ou Open Finance, em sentido mais amplo) tornará o perfil financeiro dos cidadãos acessível a todos os bancos, aumentando a concorrência do setor. Agora, o BC prepara uma autêntica revolução, com o lançamento do real digital. É mais simples explicá-lo por meio de uma comparação com o que já existe. Ele não será nem como os reais que estão na carteira e na conta corrente do banco. Tampouco será como o bitcoin. “O real digital ainda está em fase de discussão, e ele pertencerá a uma nova categoria de moedas, as Central Bank Digital Currencies (CBDCs)”, disse à DINHEIRO o coordenador dos trabalhos do real digital do BC, Fabio Araujo. Como o assunto ainda está em discussão, não há muitos pormenores de como será o funcionamento no dia a dia. O que já se sabe é que o real digital vai “conversar” com os sistemas que já existem e poderá servir também para a internacionalização da economia brasileira (leia mais no quadro “Perguntas e respostas”).

A principal diferença entre o real digital e o bitcoin está na produção. O bitcoin é minerado, ou seja, emitido por qualquer pessoa. O real digital será fabricado no Banco Central e só será entregue aos cidadãos em troca de reais “tradicionais”. Ele terá funções como permitir pagamentos na internet das coisas (IoT). Explicando. Eletrodomésticos “inteligentes”, como uma máquina de lavar ou uma geladeira, podem “perceber” que os estoques domésticos de sabão em pó ou de leite estão baixos. Pela IoT, elas podem “conversar” com varejistas e encomendar esses produtos, que serão entregues na residência do consumidor.

Divulgação

“O real digital vai permitir maior flexibilidade, melhor adequação dos produtos às necessidades dos consumidores e custos de intermediação muito mais baixos”

 

O real digital também permite o chamado “dinheiro inteligente”, em que serviços de assinatura podem ser renovados sem intervenção humana até determinados limites (o que permitirá controlar os pacotes de dados dos adolescentes da casa sem risco de enfarte ou infanticídio). Tudo isso já existe, mas necessita da intermediação de algum agente financeiro. Com o real digital, essa necessidade e esse custo desaparecem. “O real digital pode ser uma ferramenta nativa de liquidação das transações, permitindo maior flexibilidade, melhor adequação dos produtos às necessidades dos consumidores e custos de intermediação muito mais baixos”, disse Araujo.

MAIS CONTROLE As moedas digitais dos bancos centrais são uma tendência mundial. Segundo um levantamento do Banco de Compensações Internacionais (Bank for International Settlementes, BIS), que centraliza essas instituições, oito em cada dez banqueiros centrais têm as CBDCs em suas agendas. As motivações são as mais diversas. Uma é a vontade de modernizar os sistemas bancários e de pagamentos. É a situação de países ricos como o Japão e a Suécia. Também vale a intenção de tornar os serviços financeiros mais acessíveis, exemplo de Bahamas e África do Sul. Ou controlar melhor para onde vai o dinheiro (Rússia) e facilitar a arrecadação de impostos (Turquia). Quaisquer que sejam os motivos declarados pelas autoridades, todos têm o mesmo objetivo: impedir que os bancos centrais percam o controle de suas moedas.

Istock PIONEIROS A China foi um dos primeiros países a desenvolver uma moeda digital própria. (Crédito:Istock)

O surgimento de criptoativos como o bitcoin, que podem ser minerados por pessoas físicas e empresas, cancela, na prática, o monopólio do BC como produtor de dinheiro. Pode, no limite, tornar a política monetária ineficaz. Mais que isso, o ambiente desregulado e coletivo das criptomoedas lastreadas em blockchain pode criar uma economia monetária paralela e informal. Esse é o pesadelo dos banqueiros centrais e legisladores. A solução é criar um concorrente “controlável” para as criptomoedas. “Os BCs de países desenvolvidos já têm dificuldades enormes para controlar bancos e transações, e a situação piora nas nações menos avançadas” disse um ex-diretor do BC brasileiro que prefere não aparecer. “O risco de criar um sistema monetário internacional desregulamentado e sem controle de nenhum governo é grande demais. Daí a correria dos banqueiros centrais.”

NOVE PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O REAL DIGITAL

1. O que é o real digital?
O real digital será uma moeda virtual emitida pelo Banco Central (BC). Ele se insere em uma nova categoria, as moedas digitais dos bancos centrais, conhecidas pelo termo em inglês Central Bank Digital Currency (CDBC).

2. Qual a diferença com os reais “tradicionais”?
O real digital será um “token”, uma moeda inteligente. A intenção do BC é que ela sirva para estimular novos modelos de negócio em uma economia digital, facilitando transações e a implantação dos chamados smart contracts, contratos inteligentes. Outra diferença com os reais tradicionais é sua responsabilidade. Hoje, os reais depositados em sua conta corrente são de responsabilidade do seu banco. Os seus reais digitais serão uma responsabilidade direta do BC, em contas que ainda serão criadas.

3. Como eu consigo reais digitais?
Será preciso entregar reais tradicionais ao BC. Eles não serão minerados, como os bitcoins. Essas operações serão intermediadas por bancos, cooperativas ou fintechs, ou por um novo tipo de empresa que venha a ser estabelecida pelo Banco Central para o processamento das transações.

4. Para que vai servir o real digital?
A princípio, para todas as transações em que atualmente são usados reais tradicionais. Além delas, as transações de uma economia digital moderna, como internet das coisas, contratos inteligentes e dinheiro programável. O melhor exemplo é o da internet das coisas. Com o real digital, as transações entre equipamentos sem intervenção humana podem ocorrer sem problemas.

5. O que é o dinheiro programável, uma das funções possíveis do real digital?
O dinheiro programável é uma variação da internet das coisas. Sua aplicação mais didática é a dos serviços de assinatura com valor determinado. Por exemplo, pacotes de dados em telefones celulares. Atualmente, quando um cliente esgota seu pacote de dados, ele tem de esperar a próxima fatura ou entrar em contato com a operadora de celular para pedir mais. O dinheiro programável permitiria automatizar essas funções, e estabelecer um pagamento automático. Na avaliação do BC, será possível realizar, por exemplo, pagamentos por meio de drones e desenvolver sistemas que façam os carros pagarem automaticamente tarifas de pedágio e de estacionamento, sem a necessidade de intervenção humana nem de instalação de sistemas para isso.

6. O real digital vai passar pelos canais existentes, como o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o Pix?
Sim. Segundo o BC, uma das diretrizes do real digital é a chamada interoperabilidade. Ou seja, a moeda poderá ser usada nos meios de pagamento hoje disponíveis. Segundo o BC, a ideia é que o real digital sirva para fazer pagamentos por meio de bancos, instituições de pagamento ou outras empresas que vierem a ser reguladas. Será possível transferir reais digitais por meio do Pix, Doc e Ted, e também sacar os reais digitais na forma de dinheiro físico. A ideia é que o real digital tenha todas as funções e recursos do real tradicional, e mais algumas.

7. Será possível fazer transações internacionais com o real digital?
O BC avalia que sim, mas isso vai demorar, pois será necessário modernizar a legislação cambial, que é uma das mais complexas e travadas do mundo. O próprio Banco Central reconhece que ainda há um longo caminho para ser percorrido, mas afirma ser favorável a esse processo, pois a modernização legislativa melhora os padrões e as práticas de integração econômica internacional. Segundo o BC, a ideia é que em breve seja possível realizar transações internacionais via Pix, que deve ser a porta de acesso a um sistema global de pagamentos.

 

Fonte: Istoédinheiro

Veja onde se vacinar contra a gripe no DF

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Imunizante que protege contra o vírus influenza está disponível para toda a população

A secretaria de Saúde já vacinou 792.371 pessoas contra o vírus influenza no Distrito Federal. A campanha teve início em 12 de abril apenas para os grupos prioritários, porém a procura foi baixa até o início do mês. Dos integrantes do grupo de risco, a cobertura vacinal é maior para os professores, que já tem 74,3% do público estimado vacinado. A cobertura em idosos é de 64,1% e gestantes em 62,1%.

A meta da Secretaria de Saúde é imunizar ao menos 90% do grupo de risco. Com a baixa procura pelo imunizante, e seguindo as orientações do Ministério da Saúde, no último dia 5 de julho a pasta abriu a vacinação para toda população acima dos seis meses de vida, até que se esgotem os estoques do imunizante. Cem unidades básicas de saúde fazem a aplicação da vacina, confira aqui.

A vacina contra a gripe protege dos vírus Influenza A H1N1 e H3N2, e Influenza B. É contraindicada para crianças menores de 6 meses de idade e pessoas com história de anafilaxia a doses anteriores apresentam contraindicação a doses subsequentes. Contudo, na maioria dos casos, as vacinas contra influenza têm um perfil de segurança excelente e são bem toleradas.

A enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes, destaca que aqueles que receberam a primeira ou segunda dose da vacina contra a covid-19 devem aguardar um prazo mínimo de 14 dias para se vacinar contra a gripe. A orientação, segundo ela, é que as pessoas que são público-alvo da vacina contra o coronavírus priorize receber esse imunizante, aguarde 14 dias e faça a da gripe.

Se recebeu a vacina CoronaVac, é necessário aguardar o término do ciclo vacinal, ou seja, se vacinar contra a gripe somente 14 dias após receber a segunda dose. Caso não esteja na sua vez de vacinar contra a covid-19, a recomendação é fazer a vacina contra a influenza, esperar o intervalo mínimo e começar o esquema da vacina contra o coronavírus assim que chegar sua vez.

“Influenza é uma doença respiratória que, assim como a covid-19, também leva a internações e complicações à saúde. Então eu reforço a necessidade de quem está no grupo elegível para vacinação que procure uma unidade de saúde e vacine-se”, indica.

A doença

A Influenza é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus A, B, C e D. O vírus A está associado a epidemias e pandemias, tem comportamento sazonal e apresenta aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias. O Ministério da Saúde mantém a vigilância da influenza no Brasil por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados.

Essas áreas têm como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, permitir o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados e óbitos. Por isso, é importante todos os anos participar da campanha.

Laboratório da Caesb garante 100% de qualidade da água

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Em 2020, 98,7% das análises realizadas foram aprovadas nos padrões exigidos. Coleta é feita diariamente e equipe conta com 80 profissionais

Além do amplo acesso à distribuição de água, outro dever do Governo do Distrito Federal (GDF) é garantir que o insumo chegue até a população com qualidade. Para certificar isso, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) conta com um laboratório que examina a água distribuída para todo o DF. No ano passado, apenas 1,3% das análises realizadas estavam fora dos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde e todas foram corrigidas para garantir o fornecimento de água potável no padrão 100%.

Amostras coletadas do sistema produtor da Caesb, dos reservatórios do Descoberto e Santa Maria e das tubulações de distribuição após passagem pelas estações de tratamento chegam ao laboratório, são inspecionadas e enviadas aos respectivos laboratórios de análises físico-químicas e bacteriológicas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O Laboratório da Gerência de Monitoramento da Qualidade da Água da Caesb possui cerca de 80 funcionários, entre técnicos em química e saneamento, químicos; biólogos e engenheiros químicos. Eles analisam amostras de água e efluentes em equipamentos de última geração, garantindo a confiabilidade dos resultados, além de uma água potável e saudável para o consumidor final.

“O laboratório tem a função de comprovar que o restante do trabalho da Caesb está em andamento e é integrado. A gente só consegue atingir qualidade e confiabilidade com uma equipe coesa”Alessandra Momesso, gerente de monitoramento da qualidade da água da Caesb

Diariamente, equipes de coleta saem por todo o DF coletando amostras tanto do sistema produtor da Caesb, dos reservatórios do Descoberto e Santa Maria, e ainda das tubulações de distribuição após passagem pelas estações de tratamento. Elas chegam ao laboratório, são inspecionadas e enviadas aos respectivos laboratórios de análises físico-químicas e bacteriológicas.

No local, as amostras passam por equipamentos e metodologias apropriadas para analisar os parâmetros da potabilidade da água. Entre as pesquisas: a classificação do pH, cor, turbidez, cloro residual livre, coliformes totais e a presença de bactérias (E. coli.), todos indicativos definidos pelo Ministério da Saúde. Os resultados são publicados no site da Caesb.

A gerente de monitoramento da qualidade da água da Caesb, Alessandra Momesso, ressalta que os resultados apresentados nas análises produzidas pelo laboratório reforçam o bom trabalho da companhia. “O laboratório tem a função de comprovar que o restante do trabalho da Caesb está em andamento e é integrado. A gente só consegue atingir qualidade e confiabilidade com uma equipe coesa”, afirma.

O GDF investiu em 2019 cerca de R$ 3 milhões em novos equipamentos para o laboratório da Caesb para reforçar as análises e garantir o rígido controle da qualidade da água dos mananciais superficiais e subterrâneos do DF| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Um trabalho de inspeção que passa por todas as etapas de captação e distribuição da companhia, como explica o gerente dos sistemas produtores de água do Descoberto e Brazlândia, Wellington Ribeiro de Freitas. “Fazemos um monitoramento contínuo nas próprias estações, de maneira automatizada e manual, corrigindo a qualidade de água durante o processo de tratamento quando necessário, para que chegue ao usuário final em qualidade adequada”, explica.

Calábria oferece 170 mil reais para quem quiser morar no sul da Itália

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Os administradores da Região da Calábria estão oferecendo 28 mil euros, quase 170 mil reais, pra quem quiser se estabelecer e morar na região.

O valor será pago em até três anos e o interessado deve fixar residência na região italiana. O motivo? A Calábria quer reverter o declínio da população.

Condições

Mais de 75% das cidades da Calábria – cerca de 320 – atualmente têm menos de 5.000 habitantes. Isso leva ao temor de que algumas comunidades possam morrer completamente em poucos anos, a menos que ocorra a regeneração.

Entre os vilarejos estão: Civita, Samo e Precacore, Aieta, Bova, Caccuri, Albidona e Santa Severina, entre outros.

Como se candidatar

Para se candidatar , os novos residentes devem se comprometer a abrir um pequeno negócio (restaurante, bar, loja, etc), seja do zero, seja aceitando ofertas pré-existentes nas cidades.

Além disso, precisam morar no local e ter, no máximo, 40 anos.

“Estamos aprimorando os detalhes, o valor mensal exato e a duração dos fundos e se incluiremos também vilas um pouco maiores com até 3.000 residentes”, disse Gianluca Gallo, um conselheiro regional, à CNN.

Os candidatos deverão estar dispostos a estabelecer residência em um dos vilarejos da Calábria, no Sul da Itália, e prontos para se mudar em até 90 dias após a aceitação.

Cidades vazias 

Um projeto-piloto, renda de residência ativa, foi assinado no final de dezembro de 2020 e financiado com 700 mil euros, num acordo entre os ministérios do Desenvolvimento Económico e da Economia da Itália.

A renda mensal dos novos moradores pode chegar a 1 mil euros, cerca de R$ 6,2 mil.

As candidaturas serão compartilhadas por meio do site oficial da Calábria. Fique atento!!!

Localização:

Fonte: Sónoticiaboa

Tudo o que você precisa saber sobre Open Banking e como ele vai afetar sua vida

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 A segunda fase do Open Banking no Brasil ganhou uma nova data de início: 13 de agosto.

O Banco Central adiou em cerca de um mês essa etapa de implementação a fim de dar mais tempo para as instituições participantes terminarem de se preparar para iniciar as operações de forma mais segura.

Nesta semana, o InfoMoney promoveu uma série de lives sobre o tema, como parte da reportagem especial “Big Bank, nasce um novo universo financeiro”, publicada no último sábado (10).

Semana Open Banking trouxe vários convidados que abordaram diversos aspectos sobre o novo conceito. Separamos um resumo do conteúdo para você ficar por dentro.

Confira abaixo tudo o que você precisa saber sobre Open Banking e como ele vai mudar a sua vida.

1. Controle de dados na mão do cliente 

Algumas pesquisas já mostram que a maioria dos brasileiros não sabe o que é o Open Banking e alguns até confundem com o open bar, com comidas e bebidas liberadas. Para desmistificar  isso, Rogério Melfi, líder do grupo de trabalho de Open Banking na ABFintechs, explica que a principal ideia é que o cliente final vai ter mais controle de seus próprios dados, tendo a liberdade de enviar de uma instituição para outra a fim de obter benefícios para sua vida financeira.

“O Open Banking pode ser resumido como o direito que o usuário vai ter de compartilhar os dados financeiros de uma instituição com a outra. E pode ser de um banco para uma fintech e vice-e-versa. […] Por exemplo, o usuário tem um histórico em uma instituição e poderá compartilhar seu extrato com uma outra instituição, que com esses dados em mãos poderá oferecer produtos e serviços melhores. […] Sempre de uma maneira tecnológica, pelo internet banking ou pelo aplicativo do banco”, diz Melfi.

Ricardo Pandur, gerente sênior de estratégias e negócios da Accenture, complementa explicando que o Open Banking no Brasil está sendo implementado de forma segmentada. Para 2021, estão previstas quatro fases iniciais. A cada fase um novo escopo de dados são liberados para o compartilhamento, e novos produtos e serviços podem ser criados a partir do garimpo desses dados compartilhados pelo cliente – sempre com o seu consentimento expresso.

“A primeira fase, que começou em fevereiro, ainda não trazia os dados do cliente, foi uma abertura inicial das informações públicas das instituições financeiras participantes. Agora, já na fase 2 ela começa a liberação dos dados e compartilhamento de dados cadastrais e transacionais. É o primeiro momento no qual de fato o usuário final terá a possibilidade de compartilhar seus dados”, explica.

Melfi, Pandur e Leonardo Medeiros, head de Open Banking da XP, explicam como o Open Banking pode mudar sua vida e aumentar a concorrência no setor financeiro.

2. Brasil vai trazer o mais amplo Open Banking do mundo

Embora o Open Banking seja uma novidade para o brasileiro, já há iniciativas similares em outros países. O Reino Unido, por exemplo, é referência quando o assunto é Open Banking, alguns países da Europa, Austrália e Estados Unidos também já deram passos nesse sentido.

Porém, a principal diferença do modelo do Brasil para o resto do mundo é o tamanho da transformação: aqui o BC e as instituições financeiras estão promovendo o que deve ser o Open Banking com o maior escopo de compartilhamento do mundo, incluindo serviços de investimentos, câmbio, seguros – ampliando o conceito para o Open Finance (inclsuive, o Roberto Campos Neto, presidente do BC, comentou sobre isso no especial Big Bank). 

Por isso, João, diretor da Roland Berger, Leandro Vilain, diretor da Febraban, e Thiago Álvarez, fundador e CEO do Guiabolso, discutem esse e outros desafios da implementação no Brasil.

3. Banco Central, LGPD e Sigilo Bancário protegem os seus dados

Um receio  dos brasileiros em relação ao Open Banking é a segurança: afinal, o Open Banking é seguro? Um dos pilares do Open Banking no Brasil é garantir a segurança no compartilhamento de dados. A promessa é que tudo seja feito de forma online, rápida e segura.

“Vale destacar as APIs: nesse sentido, um paralelo bom é pensar que é um tubo de água: se existe remendo ou falha, há vazamento. Então, a ideia do BC é construir uma API única, um tubo único de compartilhamento de dados justamente para garantir a uniformidade e segurança no envio de informações de uma instituição para outra. Ainda, os bancos e fintechs participantes também são responsáveis pela segurança do compartilhamento”, diz Letícia Becker, especialista em proteção de dados da Quanto.

Além disso, há políticas e leis que as instituições financeiras precisam seguir confirme o BC definiu: como a Política de Segurança Cibernética, que visa reduzir incidentes de segurança digital; a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que corrobora com a liberdade do consumidor na hora de escolher com quem compartilha seus dados, e a Lei do Sigilo Bancário, que que proíbe o compartilhamento de dados para instituições não participantes do Open Banking, bem como proíbe a venda de informações de consumidores para terceiros.

Além da Letícia, Marine Flores, do Mercado Pago, e Luana Soratto, da ABFintechs, também participaram da live e responderam perguntas dos leitores.

4. A evolução para o “Open Tudo”

 

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Se o Brasil vai trazer o Open Banking mais amplo visto até agora, qual será o caminho que poderemos seguir a partir disso? Ricardo Amorim, economista e CEO da Ricam Consultoria, afirma que um cenário possível de se imaginar é um Brasil “Open Tudo”. Ou seja, a possibilidade de compartilhar dados não só financeiros mas também de outros tipos, como dados de saúde.

“O conceito básico por trás do Open Banking é de que o cliente é dono do seu dado, portanto, o cliente tem acesso a ele quando precisar e divide com quem quiser. E isso pode valer para mais do que os dados financeiros. No setor de saúde, já há algumas regulamentações exigindo que os players de serviços de saúde dividam esses dados dos clientes (sempre com autorização)”, diz Amorim.

“Isso é importante porque, por exemplo, eu vou ao médico e faço vários exames. Tempos depois vou em outro especialista, que complementa o serviço desse médico. Ele me pede outros exames e também exames que já fiz. Eu falo ‘já fiz esse exame’. E ele pede tudo de novo porque não tem acesso a essa informação. E esse fazer de novo é custo, alguém está pagando. Quem paga? O plano de saúde, e quem paga o plano de saúde? O cliente. Se o plano de saúde vai gastar mais, eu cliente pago mais, que é o que acontece”, complementa.

Assim, segundo ele, ao compartilhar dados potencialmente haverá redução de custos e melhora no atendimento, já que qualquer médico teria acesso completo ao seu histórico de saúde antes de uma cirurgia, por exemplo.

Fonte: Infomoney

PIB cresce 9,7% no trimestre encerrado em maio, revela pesquisa da FGV

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Empresa RANDON. Fabricação de semi-reboque tanque de combustível. Caxias do Sul 24.04.2006 - Foto Miguel Angelo

Alta foi puxada por expansão de 29,3% nos investimentos

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 9,7% no trimestre encerrado em maio deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O dado é do Monitor do PIB, divulgado hoje (16), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na comparação com o trimestre finalizado em fevereiro deste ano, no entanto, a economia brasileira teve perda de 0,9%. Considerando-se apenas maio, o PIB teve altas de 1,8% em relação a abril deste ano e de 13,4% na comparação com maio de 2020.

“Em maio, com relação a maio de 2020, a economia seguiu no ritmo de intenso crescimento observado desde abril por conta da baixa base de comparação em 2020. Isso é reflexo do crescimento em todas as atividades econômicas e componentes da demanda. Apesar disso, a economia ainda se encontra 0,7% abaixo do nível que detinha em fevereiro de 2020, período anterior ao início da pandemia no país. Esses resultados mostram que ainda há um longo caminho para a retomada mais robusta da economia” disse o pesquisador da FGV Claudio Considera.

A alta de 9,7% do trimestre encerrado em maio deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020, foi puxada por crescimentos de 29,3% da formação bruta de capital fixo (investimentos) e de 10,1% do consumo das famílias.

As exportações também cresceram (12,3%), mas as importações tiveram uma alta bem mais acentuada (28,5%).

Fonte: Agência Brasil

Um novo passo para construir o Complexo Hospitalar Centro-Sul

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Nove empresas foram autorizadas a participar dos estudos para viabilizar o projeto. A expectativa é que a unidade atenda mais de 300 mil pessoas

Nove empresas foram autorizadas a participar dos estudos para viabilizar o projeto do Complexo Hospitalar da Região de Saúde Centro-Sul. A unidade, que vai ajudar a reduzir o deficit no atendimento da rede pública, deve ser construída no Guará. O objetivo é atender cerca de 372.457 mil pessoas, moradoras da Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA).

As empresas selecionadas tiveram seus nomes divulgados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (15). Na publicação estão as diretrizes para subsidiar os estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica, com objetivo de estruturar o projeto para a construção, manutenção e operação da unidade de saúde.

“A demanda pela elaboração de um projeto de parceria visando à construção de um novo hospital surgiu de representantes da população da capital, juntamente com a Secretaria de Saúde”, lembra o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade. “O papel da secretaria é coordenar e elaborar esses projetos, que caracterizam a comunhão de esforços entre governo e iniciativa privada para viabilizar investimentos em infraestrutura e serviços.”

A estrutura deve ter 382 leitos – 230 para internação, 25 de unidades de terapia intensiva (UTIs), 15 de unidades de cuidado intensivo (UCIs), 72 de pronto atendimento e 40 para diálise

Nessa primeira fase do projeto, que é o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), as empresas interessadas apresentaram, até o mês passado, a documentação necessária. A estruturação da proposta fica a cargo da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), que, em parceria com a Secretaria de Saúde (SES), vai viabilizar a concepção do projeto. As empresas terão quatro meses para desenvolver os estudos, que serão apresentados em consulta e audiências públicas. A licitação do complexo hospitalar será feita pela Secretaria de Saúde.

Estrutura

A área destinada à construção do centro hospitalar é de 70 mil metros quadrados. O tamanho da unidade vai depender dos projetos apresentados pelas empresas selecionadas. Segundo levantamento feito pela Secretaria de Saúde, a estrutura deve ter 382 leitos – sendo 230 para internação, 25 de unidades de Terapia Intensiva (UTIs), 15 de unidades de cuidado intensivo (UCIs), 72 de pronto atendimento e 40 para diálise.

GDF vai ampliar rede de saúde até 2021

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, destaca a importância do complexo, que atenderá oito regiões administrativas para as quais o Hospital Regional do Guará é referência. “O projeto tem o objetivo de suprir a demanda da população, com ampliação de leitos de internação e inclusão de especialidade médicas ofertadas apenas em outros hospitais de maior porte”, reforça.

Fonte: Agência Brasília

Auxílio Emergencial 2021: governo antecipa calendário do pagamento da 4ª parcela; veja novas datas

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Depósitos em poupança social começarão neste sábado (17) para quem não é do Bolsa Família e todos os beneficiários receberão o crédito até 30 de julho.

Auxílio emergencial — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Auxílio emergencial — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O governo federal decidiu antecipar o calendário de pagamentos da quarta parcela do Auxílio EmergencialAs novas datas foram publicadas nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União.

Os depósitos em poupança social digital terão início a partir deste sábado (17) para quem não é do Bolsa Família e todos os beneficiários receberão o crédito da 4ª parcela até 30 de julho. Já os saques em dinheiro e autorização para transferências serão liberados entre 2 e 18 de agosto.

Fonte: G1

Passagens de pedestres do Eixão estão limpas! Vamos preservar?

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Além da lavagem de paredes e piso, equipes retiraram 6 toneladas de lixo da rede de drenagem pluvial. Manutenção de vias também avançam na Asa Norte

As passagens subterrâneas do Eixo Rodoviário (Eixão) passaram por uma boa limpeza nessa semana. O reforço na higienização dos espaços foi tarefa realizada pelo programa GDF Presente que, até amanhã (16), vai concluir a faxina dos oito túneis da Asa Sul. Até agora, foram retiradas 6 toneladas de lixo da rede de drenagem pluvial. As da Asa Norte já haviam sido limpas na semana passada, em parceria com a Administração Regional do Plano Piloto.

As 16 passagens, construídas a cada duas quadras residenciais, garantem a travessia segura de pedestres sob os eixos W, L e o Eixão. Todas as canaletas para drenagem de águas pluviais, além do piso e paredes dos espaços, estão sendo higienizados por servidores da Novacap e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

As 16 passagens, construídas a cada duas quadras residenciais, garantem a travessia segura de pedestres sob os eixos W, L e o Eixão | Fotos: Divulgação / GDF Presente

A ação  também é executada por um grupo de oito operários, composto por reeducandos do programa Mãos Dadas da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) e servidores da administração, sob a coordenação do Polo Central Adjacente III do GDF Presente.

“As passagens subterrâneas bem cuidadas são essenciais para a segurança e conforto das pessoas que passam por ali diariamente”, explica a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro. “Esse trabalho demonstra o comprometimento do governo com a mobilidade e segurança da população”, acrescenta.

Segundo o coordenador do polo, Leandro Barbosa, foram recolhidas milhares de garrafas plásticas, latas e papelão. Cobertores deixados por pessoas em situação de rua também estavam abandonados pelo caminho. Além disso, as equipes encontraram restos de fezes e urina.

Vias de acesso à UnB receberam a operação tapa-buraco

“Infelizmente muitos cidadãos preferem se arriscar e atravessar o Eixão, pois não se sentem confortáveis em usar as passagens”, opina Barbosa. “O mau-cheiro, a sujeira afastam os usuários. Mas, estamos entregando todas bem limpas”, explica.

Fonte: Agencia Brasilia

EMPREENDEDORISMO NA PANDEMIA: VOCAÇÃO OU NECESSIDADE?

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Empreender é a nova ordem? O programa “É PAPO FIRME” desta quinta-feira (15) na Rádio Federal, das 20h às 21h, vai proporcionar a todos os ouvintes um super bate-papo com trocas de experiências sobre empreendedorismo digital, social e individual.

Os dados recentes sobre empreendedorismo durante a Pandemia do COVID-19 mostram um pouco mais do perfil corajoso e animado do brasileiro. Vocação ou necessidade? O fato é que o Brasil registra o maior número de empreendedores da sua história.

Surfando na “onda”, o jornalista e radialista Luciano Lima, apresentador e produtor do “É PAPO FIRME”, convidou alguns empreendedores conhecidos de Brasília para mostrar que existem maneiras de driblar crises e se tornaram exemplos de pessoas que arregaçaram as mangas e foram à luta. “Sabemos que empreender no Brasil não é fácil. Mas quero romantizar um pouco esse perfil do nosso povo. A Pandemia, o distanciamento social e a crise trouxeram muitas tristezas, mas forçaram um crescimento pessoal e um aprendizado gigantesco. Muita gente se redescobriu, ou melhor, se descobriu neste momento histórico da humanidade”, disse Luciano Lima.

Participam do programa o CEO do site Visite Brasília, Luiz Eduardo Barbosa, a presidente distrital do Conselho de Mulheres Cristãs do Brasil, Cristiane Brasil, e a empresária Lidiele Rodrigues.

Como ouvir o programa?
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Você pode acompanhar também pela Fan Page da Rádio Federal
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