A marca Minelis, produzida nas fazendas Canaã e Novo Horizonte, recebeu o prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável como melhor café da região Centro-Oeste | Foto: Divulgação/Minelis Café

Produzir café no DF requer tecnologia para os bons resultados obtidos. Toda produção deve ser irrigada, devido à existência de um período de seca que vai de maio a setembro. No entanto, essa necessidade de irrigação pode funcionar como aliado dos cafeicultores na obtenção de um melhor resultado final do produto.

De acordo com o agrônomo do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) Daniel Oliveira, com a irrigação é possível utilizar no cafezal uma técnica conhecida como stress, obtida suspendendo a água por um tempo, fazendo com que o amadurecimento dos grãos aconteça ao mesmo tempo, o que proporciona um produto uniforme. “Provocar stress no café facilita com que haja melhor qualidade do café produzido”, explica.

A cafeicultura no DF se concentra em 11 regiões administrativas. A cultura se destaca nas áreas do Programa de Assentamento Dirigido (PAD-DF), que contabiliza 120,02 hectares plantados, seguido por Taguatinga, com 65 hectares, e pelo Gama, com 61,30. No entanto, o maior número de produtores está em São Sebastião, que conta com 25 cafeicultores.

A cafeicultura no DF se concentra em 11 regiões administrativas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Os bons resultados da produção de café em Brasília têm atraído agricultores e pecuaristas a migrar para a cafeicultura. Esse é o caso de Guilherme França Rabelo, cuja família é proprietária de dois hectares em Sobradinho. Antes utilizados para a criação de gado, agora são destinados à produção de café.

“Neste primeiro ano, a previsão é produzir 30 sacas de 60 quilos nos dois hectares. O objetivo para o futuro é aumentar para 60 sacas por hectare”, prevê Rabelo, que pretende vender sua safra para as cafeterias do DF.

Fonte: Agencia Brasilia

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