Máscara, higienização das mãos e distanciamento social também valem para exercícios ao ar livre

Para ficar longe do coronavírus, é preciso seguir recomendações sanitárias, inclusive quando a atividade física for realizada ao ar livre | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Em tempos de pandemia, manter-se ativo faz bem para o corpo e para a mente. A prática de atividade física aumenta a produção de endorfina, o hormônio do prazer, essencial ao bem-estar. Ao ar livre, fazer exercícios estimula a produção de vitamina D. Tudo isso ajuda a reduzir o estresse e a aumentar a imunidade, dobradinha perfeita para quem quer manter-se longe da covid-19.

Mas, para ficar longe mesmo do coronavírus, é preciso cuidado, inclusive, quando a atividade física for realizada ao ar livre. “As pessoas devem ter consciência da necessidade de usar máscara. É preciso escolher um modelo confortável, que se ajuste adequadamente ao rosto e permita à pessoa respirar bem durante a atividade”, destaca a infectologista da Secretaria de Saúde, Joana Joana D’Arc Gonçalves. Ela ressalta que, por conta da transpiração, a máscara deve ser trocada sempre que ficar úmida.

“A gente sabe que esporte e lazer contribuem para a qualidade de vida, mas, antes de praticar atividade física, é importante que as pessoas busquem orientação de um profissional. Temos muito espaço ao ar livre para atividades, mas com segurança”Giselle Ferreira de Oliveira, secretária de Esporte e Lazer

Além da proteção facial, o álcool é um bom companheiro da malhação em equipamentos públicos, como nos aparelhos dos pontos de encontro comunitário (PECs). “Dependendo do tipo de equipamento, é possível higienizá-lo com álcool 70% e uma toalhinha. Mas, o importante mesmo, é a pessoa lembrar-se de higienizar as mãos. Se a superfície estiver contaminada, não irá penetrar na pele, mas poderá entrar pelos olhos, boca ou nariz caso as mãos sujas entrem em contato com essas áreas”, explica Joana.

Outro quesito importante da segurança é lembrado pela secretária de Esportes, Giselle Ferreira: “a gente sabe que esporte e lazer contribuem para a qualidade de vida, mas antes de praticar atividade física é importante que as pessoas busquem orientação de um profissional. Temos muito espaço ao ar livre para atividades, mas com segurança”, lembra.

O Decreto n° 41.849 permite a abertura de alguns locais como parques ecológicos, recreativos, urbanos e vivenciais do DF. Contudo, segundo o Brasília Ambiental, equipamentos públicos dos parques, como quadras, parques infantis, PECs, aparelhos de ginástica, banheiros e bebedouros não podem ser utilizados pela população. As pistas de caminhada estão liberadas. Atualmente, 17 parques estão abertos ao público e contam com fiscalização quanto à utilização correta das instalações e ao uso de máscara.

Em todo o DF, 17 parques estão abertos ao público e contam com fiscalização quanto à utilização correta das instalações e ao uso de máscara| Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Zoológico

O Zoológico também é bom programa para atividade ao ar livre, mesmo que não seja um exercício propriamente dito. Os pontos comunitários de atividade física estão desativados, e os parques infantis também. Mas o piquenique e a visitação aos animais estão liberados, de terça a domingo, das 9h às 17h.

Para a segurança dos visitantes, foi limitada a entrada a 1,5 mil visitantes por dia. Foram distribuídas 100 mesas de piquenique, que comportam seis pessoas em cada, dispostas respeitando o distanciamento. Também foram colocados diversos pontos com álcool gel.

Para a infectologista Joana D’Arc Gonçalves, essa preocupação das instituições é extremamente necessária. “Em todo mundo, parques e zoológicos têm disponibilizado estrutura como pias e álcool visíveis à população, delimitado os espaços para que as pessoas saibam a distância correta para ficar de outra pessoa e organizado o fluxo”, finaliza.

Fonte: Agência Brasília

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