Pela primeira vez na história, astrônomos reúnem provas da existência do fenômeno teorizado há mais de 100 anos

Astrônomos registraram um murmúrio de ondas gravitacionais, nome dado às alterações do tecido do tempo-espaço provocadas pelo movimento e colisão de objetos densos no espaço. Essa é a primeira prova da frequência das tais ondas.

A novidade foi revelada pelo North American Nanohertz Observatory for Gravitational Waves (NANOGrav) na última quarta-feira (28), graças ao esforço coordenado de cientistas de vários países. Eles afirmam ter descoberto um “zumbido baixo” das ondas pela Via Láctea.

Teorizadas há mais de um século por cientistas como Albert Einstein, as ondas gravitacionais são muito difíceis de se detectar. Isso se deve à fraqueza dos sinais, além da escala de tempo em que vibram.

A principal teoria é que esses sinais vêm de buracos negros supermassivos que orbitam em torno de si mesmos. Esse movimento liberaria energia na forma de ondas gravitacionais detectadas pelos cientistas. Segundo os pesquisadores, só foi possível captá-las porque o zumbido vem crescendo significativamente ao longo do tempo.

Os registros foram baseados em pulsares, estrelas mortas que rodopiam aproximadamente 700 vezes por segundo. Os corpos celestes serviram como uma espécie de farol em que foi possível observar a distorção do tecido do tempo-espaço entre a Terra e os pulsares, fazendo com que seu brilho chegasse mais cedo ou mais tarde que o normal.

A nova descoberta traz tanto novas informações quanto questões a respeito de buracos negros, a origem das ondas gravitacionais. As pesquisas a respeito do fenômeno continuam.

De: Redação / Fonte: Jovemnerd

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