O plantio da vegetação atende a um compromisso de compensação ambiental. O perímetro recuperado equivale a aproximadamente 2 mil metros quadrados

O perímetro recuperado equivale a 1.900 m²  e  fica perto da Estrada Parque Ceilândia | Foto: Divulgação / DER

O Núcleo de Licenciamento, Monitoramento e Recuperação Ambiental do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) realizou o plantio de 1200 mudas arbóreas na Área de Preservação Permanente do Córrego do Valo, próxima à Estrada Parque Ceilândia (DF-095). O perímetro recuperado equivale a 1.900 m².

A ação de recuperação teve início em 2018 e foi realizada em três partes ao longo de dois anos. Em fevereiro daquele ano foi realizado o plantio por serviço terceirizado de 1000 mudas, com investimento de aproximadamente R$19 mil.

Seis meses depois, em agosto de 2018, foi realizada a manutenção do plantio por 10 servidores do DER/DF. E agora, esta semana, foi realizada a última vistoria, e na manutenção os servidores replantaram 220 mudas que não vingaram.

Aprovação de órgãos competentes

Agora o serviço realizado pela autarquia aguarda aprovação do Ministério Público da União (MPU) e da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), órgãos licenciadores e auditores desse tipo de compromisso.

Enquanto não recebe o atestado desses órgãos, o DER continua realizando os serviços de manutenção da área.

A recuperação da área atende às condicionantes de licenciamento ambiental | Foto: Divulgação / DER

Compensação ambiental

O DER/DF realizou essa recuperação como parte de um compromisso firmado com os órgãos ambientais para a compensação dos danos ambientais causados pelas obras rodoviárias. Assim, a recuperação atende às condicionantes da Licença de Instalação Nº 077/2005 (Semarh) e o Termo de Ajustamento de Conduta Nº 009/2007 (Ministério Público da União).

Para o responsável pela manutenção, Ronald Paiva, a recuperação é importante para o órgão no sentido de continuar suas atividades de construção e manutenção de rodovias respeitando o meio ambiente, cumprindo seus compromissos com os órgãos ambientais, e ainda, observando as normas ambientais vigentes.

“O impacto de cada obra, se analisarmos isoladamente, é mínimo. Porém, se pensarmos em todo o ambiente degradado por todas as nossas obras, percebemos que é uma área extensa. Por isso todas as ações de recuperação são importantes. Vale lembrar que o Distrito Federal enfrentou um período de seca severa entre os anos de 2016 e 2018. Recuperar áreas de proteção ambiental é proteger as bacias hidrográficas do DF”, destacou.

Fonte: Agencia Brasília | Edição  Junim 10B NA TRILHA CERTA

*Com informações do DER

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