Seja instrutor de capoterapia

Inscrições terminam nesta sexta-feira (2) para a capacitação com o renomado mestre Gilvan

Enquanto muita gente ainda está pensando em sair da cama, cerca de 60 pessoas idosas já estão em plena atividade no Centro de Convivência Mozart Parada, na CNL 1 de Taguatinga. Sob a orientação do mestre Gilvan Alves, o grupo pratica gratuitamente a capoterapia duas vezes na semana. Porém, nem todo mundo consegue se deslocar até a unidade. Por esse motivo, a partir de setembro, o instrutor vai montar uma turma on-line para que qualquer pessoa participe das aulas de onde estiver.

Muito além da prática saudável, o participante vai estar apto a montar sua própria turma para ministrar a capoterapia. O curso à distância tem três meses de duração com direito a entrega de certificado e conta com conteúdo que vai desde conceitos básicos sobre a atividade a aulas práticas.

“Geralmente, esse curso tem o valor de R$ 300. Porém, por meio de uma parceria entre o mestre Gilvan e o Instituto Reciclando o Futuro, foi possível ofertar essa capacitação de maneira gratuita”, destaca a fundadora da instituição, Renata d’Aguiar. “São vários pontos a se destacar, primeiramente, trata-se de uma formação profissional. Em segundo lugar, trata-se de um professor renomado e internacionalmente respeitado e reconhecido”, complementa.

A previsão é que as aulas ocorram pelo Google Meet as terças e quintas-feiras, a partir das 9 horas.

A capoterapia
Essa terapia corporal, destinada a idosos, se utiliza de alguns elementos da capoeira, como a musicalidade e o ritmo do berimbau, do pandeiro, por meio de movimentos simples incorporados às cantigas de roda da época de quando eram jovens.

De acordo com mestre Gilvan, o principal objetivo da atividade é socializar a pessoa idosa e trazê-la de volta à vida ativa. “Além das atividades aqui, nós realizamos caminhadas, passeios e diversas ações com o objetivo de integrar e movimentar cada um dos participantes. Tem gente com 90 anos de idade no grupo”, conta o instrutor.

Atualmente, além das oficinas no centro de convivência de Taguatinga, são mais de 30 polos espalhados pelo DF, com cerca de mil praticantes.

A metodologia dessa terapia busca o resgate dos símbolos da cultura brasileira por meio de elementos lúdicos da musicalidade, mesclada com práticas de atividades físicas, dinâmicas lúdicas que fazem aflorar a memória afetiva através do folclore brasileiro, das tradições culturais migratórias, das cantigas populares e de outros ritmos que ficaram gravados na memória cultural.

Serviço
Capoterapia gratuita on-line
– Terças e quintas-feiras
– A partir das 9 horas
– Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSedtl146_p0LZCfCSqO9yh8i9-vwQcVhLrlRWwlr5U6PqQAyQ/viewform
– Informações: (61) 98100-3389

Fonte: Agencia Brasilia

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