Mercado passa a registrar desempenho positivo depois da abertura da Bolsa de Nova York

Ibovespa zera alta nesta quarta-feira (21) após a divulgação do dado de arrecadação em junho, que foi de R$ 137,17 bilhões, segundo a Receita Federal, abaixo dos R$ 139,8 bilhões esperados pelos economistas. Com isso, o índice se descola do desempenho positivo registrado pelas bolsas americanas, que apresentam mais um dia de recuperação depois do “sell-off” da última segunda-feira.

Hoje, as opiniões de especialistas divergem o quanto essa nova onda realmente pode prejudicar a recuperação da economia global em um cenário de maior vacinação.

Por aqui, o ministro da Economia, Paulo Guedes, dá entrevista coletiva sobre a arrecadação. O noticiário corporativo, por sua vez, começa a ser dominado pela divulgação dos resultados das empresas no segundo trimestre deste ano.

Às 11h42 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha leve variação positiva de 0,1%, a 125.528 pontos.

Enquanto isso, o dólar comercial registra leve alta de 0,14% a R$ 5,238 na compra e a R$ 5,238 na venda. Já o dólar futuro com vencimento em agosto registra ganhos de 0,79% a R$ 5,269.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 sobe três pontos-base a 5,78%, o DI para janeiro de 2023 tem alta de quatro pontos-base a 7,16%, o DI para janeiro de 2025 avança seis pontos-base a 8,15% e o DI para janeiro de 2027 registra variação positiva de quatro pontos-base a 8,59%.

Voltando ao exterior, nos Estados Unidos há uma ressurgência de novos casos de Covid. No país, o governo vem tendo dificuldades de elevar o número de pessoas que tomaram as duas doses da vacina do patamar atual, de 48,28%, segundo dados compilados pelo site Our World in Data.

Durante uma audiência no Senado norte-americano na terça-feira, Anthony Fauci, principal especialista em doenças infecciosas dos EUA, afirmou que a variante delta é a responsável por mais de 80% dos novos casos de Covid-19 no país, mas as vacinas contra o coronavírus autorizadas no país ainda são mais de 90% eficazes na prevenção de hospitalizações e mortes.

A variante delta, altamente contagiosa, foi encontrada pela primeira vez na Índia no início deste ano. Desde então, tornou-se a cepa dominante da Covid-19 nos Estados Unidos e já foi detectada em mais de 90 países em todo o mundo. As mortes por coronavírus nos Estados Unidos chegaram a uma média de 239 por dia na semana passada, quase 48% a mais do que na semana anterior, disse a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, Rochelle Walensky, durante a audiência.

Na terça, o Netflix publicou depois do fechamento do mercado que espera adicionar 3,5 milhões de assinantes líquidos no terceiro trimestre, quase 2 milhões a menos do que a estimativa de analistas.

Até o momento, cerca de 85% das empresas componentes do índice S&P 500 que divulgaram resultados superaram as estimativas de analistas, segundo dados compilados pelo FacSet. Nesta quarta, empresas como Coca-Cola, Verizon, Johnson & Johnson devem divulgar seus resultados.

Segundo dados divulgados na quarta pelo Ministério da Finança do Japão, as exportações do país subiram 48,6% em junho, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O patamar ficou acima da expectativa de alta de 46,2% de analistas ouvidos pela agência internacional de notícias Reuters.

Covid e CPI

Na terça (20), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 1.1197, queda de 19% em comparação com o patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia, foram registradas 1.425 mortes. As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h, o avanço da pandemia em 24 h.

A média móvel de novos casos em sete dias foi de 38.239, queda de 23% em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registrados 30.574 casos.

Chegou a 91.085.077 o número de pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 43,01% da população. A segunda dose ou a vacina de dose única foi aplicada em 34.913.375 pessoas, ou 16,49% da população.

A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal que decida se o deputado federal Luiz Miranda (DEM-DF) dever ser investigado em conjunto com o presidente Jair Bolsonaro no caso da tentativa de compra das vacinas indianas Covaxin. Miranda seria investigado por denunciação caluniosa contra o presidente.

O ofício assinado pelo delegado do caso, Leopoldo Lacerda, foi encaminhado à ministra Rosa Weber relatora do inquérito que apura a possibilidade de Bolsonaro ter cometido o crime de prevaricação ao ter ouvido as denúncias sobre a Covaxin e supostamente não ter agido.

“Se a omissão realmente ocorreu, estará descartada a hipótese de denunciação caluniosa. Caso contrário, se não ocorreu a alegada omissão, a denunciação caluniosa, também em tese, pode se caracterizar”, diz o delegado em ofício, no qual pede que a ministra decida se a investigação deve ser conjunta ou, então, autorize a abertura de um novo inquérito para investigar a conduta do parlamentar.

O inquérito sobre a atuação de Miranda foi aberto a pedido do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, instigado pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. Em ofício a Torres, Ramos afirma que, em entrevista à CNN Brasil, Miranda declarou “fatos inverídicos” ao dizer que teria contado a Bolsonaro sobre os problemas na aquisição da Covaxin.
Torres então repassou o pedido de abertura de inquérito ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino e pediu providências. “Diante da gravidade dos fatos narrados, solicito a abertura de inquérito policial e adoção de providências imediatas com vistas à apuração do caso”, escreveu Torres.

O próprio presidente já admitiu que recebeu Miranda e seu irmão, servidor da Saúde, Luis Ricardo Miranda, que foi quem fez efetivamente a denúncia. Bolsonaro também não nega ter ouvido o relato, e diz ter repassado a denúncia para o então ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Mas reportagem de bastidores publicada na terça pelo jornal Folha de S. Paulo afirma que, em depoimento à PF, Ricardo Miranda afirmou que não se lembra se ele e seu irmão apresentaram ou não em encontro no dia 20 de março o invoice (fatura) de compra da Covaxin, que traria indícios de regularidades. Em depoimento à CPI da Covid, Luís Ricardo disse que havia mostrado o documento ao presidente. Ao jornal, ele disse acreditar que informações estariam sendo vazadas seletivamente para contaminar a imprensa.

Além disso, o vice-presidente da CPI da Covid do Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou na terça-feira ao STF uma queixa crime contra o presidente Bolsonaro por difamação nas redes sociais. Randolfe quer a retirada do ar de uma publicação de Bolsonaro na qual o presidente afirma que o senador estava querendo comprar a Covaxin sem licitação e sem a certificação da Anvisa e que teria negociado doses da vacina.

Junto com as afirmações, o presidente publicou um vídeo em que Randolfe aparece pedindo pressa para a Anvisa autorizar o imunizante. O senador quer outras sanções contra o presidente. “É notória a tentativa recente do sr. presidente da República de desviar o foco da CPI da Pandemia da qual o ora Querelante é vice-presidente, ofendendo a reputação de seus integrantes”, criticou Randolfe, na ação.

Na terça, o Consórcio de Governadores do Nordeste anunciou que o primeiro lote das vacinas russas contra Covid-19 Sputnik V, com 1,145 milhão de doses, deve chegar ao Brasil no próximo dia 28, e cobrou do Ministério da Saúde a inclusão do imunizante no Plano Nacional de Imunização (PNI).

O número de doses corresponde a 1% da população dos Estados da Região que pediram autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar a vacina russa, conforme determinado pela agência para a aplicação controlada no país nesse primeiro momento. Na segunda, o consórcio enviou ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, cobrando uma posição oficial do governo federal sobre a inclusão das doses da Sputnik V no Plano Nacional de Imunização.

Na semana passada, em um audiência no Congresso, Queiroga afirmou a parlamentares que o Brasil não precisava mais das vacinas Sputnik V e Covaxin imunizante indiano que também teve aprovação condicionada pela Anvisa e está no centro de denúncias de corrupção apuradas pela CPI da Covid. Segundo o ministro, o país já tem assegurada quantidade suficiente de outros imunizantes para garantir a cobertura vacinal necessária.

Fundo eleitoral, inquéritos contra Bolsonaro e Salles, indicação à PGR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reiterou na terça-feira que pretende vetar o novo fundo partidário, de R$ 5,7 bilhões, aprovado pelo Congresso na nova Lei de Diretrizes Orçamentárias. O valor anterior era de R$ 1,7 bilhão. O presidente afirmou que se o Congresso Nacional quiser manter o valor, pode derrubar seu veto.

Em entrevista à rádio Itatiaia, de Minas Gerais, Bolsonaro afirmou que a situação neste ano é diferente da de 2020. Ele afirma que foi obrigado a sancionar o aumento do fundo eleitoral naquela ocasião porque a lei prevê que o reajuste seja proporcional à inflação. “Neste caso, como houve uma extrapolação, extrapolou o valor —foi muito acima do que ocorreu por ocasião das eleições de 2018, extrapolou— então eu tenho a liberdade de vetar e vamos vetar”, continuou.

Para as eleições de 2020, o fundo eleitoral ficou em R$ 2 bilhões, em um acordo depois de uma previsão inicial de R$ 3 bilhões. Apesar das críticas, Bolsonaro terminou por sancionar o valor, alegando que não poderia vetá-lo porque incorreria em crime de responsabilidade.

A lei que criou o fundo público de financiamento de campanha, de 2017, prevê que os valores serão “ao menos equivalente” a compensação fiscal que as emissoras de rádio e tevê recebem pela divulgação das campanhas eleitorais, atualizada pelo INPC e a 30% do valor das emendas de bancada previstas no Orçamento. O reajuste pela inflação refere-se apenas à compensação às emissoras.

O presidente tem 15 dias depois da entrega da LDO ao Planalto para sancioná-la. O texto, aprovado na última quinta-feira, ainda não chegou ao Planalto, então o prazo ainda não começou a contar.

Na terça, o vice-presidente da Câmara Federal, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), afirmou pelas redes sociais que Bolsonaro estaria armando um “acordão” para dobrar o valor do fundo eleitoral e passar o valor anterior, de R$ 1,7 bilhão, para R$ 4 bilhões. Assim, mesmo se vetasse o valor de R$ 5,7 bilhões, Bolsonaro ainda concordaria com um aumento substancial do fundo.

Pelo Twitter, Ramos afirmou: “Presidente Bolsonaro. Acordão de 4 bilhões, não! Vete total! Cumpra sua palavra! E não espere o último dia do prazo não! Vete hoje e devolva pro Congresso porque aí o voto é obrigatoriamente nominal! Atenção! Depois de toda a fanfarronice, o presidente Bolsonaro está armando um acordão pra dobrar o valor do fundo e passar pra 4 bilhões! A verdade sempre aparece!”. Em paralelo, sete parlamentares acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) visando tentar anular as votações da LDO realizadas pelo Congresso no dia 15, o que anularia o aumento dos repasses ao fundo partidário.

Em sua entrevista à Rádio Itatiaia, Bolsonaro também afirmou que pode vetar o projeto de reforma tributária se houver aumento da carga tributária. “Houve um exagero por parte da Economia na reforma tributária, já está sendo acertado com o relator. Realmente a Receita (Federal), no meu entender, como é muito conservadora, foi com muita sede ao pote”, disse Bolsonaro. “Eu falei, mesmo sendo projeto meu, se passar no Congresso e chegar para mim aumentando a carga tributária eu veto”, acrescentou.

Na entrevista, o presidente disse que o novo Bolsa Família terá valor médio de R$ 300, acima dos R$ 250 previstos inicialmente pela equipe econômica. De acordo com Bolsonaro, o novo valor será pago a partir de novembro deste ano, como era esperado. Atualmente o valor médio pago aos beneficiários está em 192 reais. O reajuste seria de pouco mais de 50%.

Além disso, na terça o ministro Alexandre de Moraes, do STF, prorrogou novamente, por mais 90 dias, o prazo para a conclusão do inquérito que apura as acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro sobre as supostas interferências políticas do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

A pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, o inquérito foi aberto no final de abril de 2020 pelo ministro Celso de Mello, então relator do caso no Supremo. Essa foi a primeira investigação contra Bolsonaro no exercício do mandato.

Recentemente o presidente virou alvo de um segundo inquérito no STF, por possível prevaricação ao supostamente não apurar suspeitas de irregularidades no contrato da vacina indiana Covaxin contra Covid-19.

Uma das diligências pendentes no caso da investigação sobre a interferência do presidente na PF, que foi requerida pela Polícia Federal, é o depoimento de Bolsonaro. O plenário do Supremo começou a analisar um recurso da defesa do presidente contra a possibilidade de ele depor presencialmente.

Bolsonaro não pretende se manifestar ou, se for obrigado, quer fazê-lo por escrito. Até o momento, apenas Celso de Mello atualmente já aposentado votou contra o pedido de Bolsonaro. O caso desde então não foi retomado pelo plenário do Supremo, mas deverá entrar na pauta do plenário em setembro.

O inquérito sobre as acusações de Moro, ex-juiz da operação Lava Jato, já colheu uma série de depoimentos. Ao final das apurações, caberá ao procurador-geral decidir se vai denunciar Bolsonaro, arquivar as investigações ou pedir novas diligências.

Na terça, o presidente Bolsonaro enviou ao Senado um pedido de recondução de Aras, para que este permaneça mais dois anos à frente da PGR. Caso o pedido seja acatado pelo Senado, Aras será responsável por conduzir os casos criminais do chefe do Executivo no STF. Novamente, o presidente ignorou a lista tríplice com os nomes mais votados pelos procuradores federais. A gestão de Aras vem sendo considerada amigável em relação ao Planalto.

Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, decidiu na terça enviar para a Justiça Federal do Pará um inquérito sobre um suposto esquema de contrabando ilegal de madeiras do país que tem como um dos alvos o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal após Salles ter perdido o foro privilegiado. Essa investigação desencadeou meses atrás a operação Akuanduba, que investiga um suposto esquema envolvendo agentes públicos e empresários do Brasil e dos Estados Unidos para legalizar madeiras brasileiras.

No início do mês, Salles também teve outro inquérito contra si relatado pela ministra Cármen Lúcia enviado inicialmente para o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) sobre suposta obstrução dele de investigações da maior apreensão de madeira ilegal realizada pela Polícia Federal no país.

Radar corporativo

Na agenda de IPOs, a Desktop estreia suas ações na B3 nesta quarta-feira, após captar cerca de R$ 700 milhões em sua abertura de capital. O preço por ação da empresa de banda larga definido foi de R$ 23,50.

Já o IPO da empresa de produtos eletrônicos Multilaser saiu a R$ 11,10 cada, perto do piso da faixa estimada pelos coordenadores, de R$ 10,80 a R$ 13,00 por papel, de acordo com informações registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na terça.

A operação envolveu a venda de 198.160.223 ações, movimentando R$ 2,2 bilhões. Desse total, cerca de R$ 1,9 bilhão correspondem à oferta base. Como a operação envolve apenas a venda de ações novas, os recursos devem ir para o caixa da companhia, que pretende usá-los para reforçar o caixa, pagar dívidas e fazer aquisições. A companhia deve estrear no pregão da B3 na próxima quinta-feira, negociada sob o ticker MLAS3.

A Focus Energia informou na terça por meio de fato relevante que fechou contrato com a Trina Solar para o fornecimento de módulos fotovoltaicos ao Projeto Futura 1, empreendimento com 22 parques de energia solar que está sendo desenvolvido pela companhia. O contrato com a Trina Solar substitui acordo anterior que a Focus mantinha com a Risen Energy para os serviços. Segundo a Focus, a alteração do fornecedor faz parte de plano de contingência para mitigar riscos e garantir o cumprimento do cronograma do projeto.

Na terça, a Petrobras informou que recebeu ofício do Ministério de Minas e Energia com indicações para a composição da chapa da União para cargos no conselho de administração da empresa, cuja eleição ocorrerá na próxima Assembleia Geral Extraordinária (AGE). O ofício prevê a recondução de Eduardo Bacellar Leal Ferreira à presidência do conselho, bem como a recondução de Joaquim Silva e Luna, atual presidente-executivo da estatal, à sua posição no colegiado.

Também foram apontadas as reconduções de Ruy Flaks Schneider, Sonia Julia Sulzbeck Villalobos (para vaga destinada ao Ministério da Economia), Márcio Andrade Weber, Murilo Marroquim de Souza e Cynthia Santana Silveira (selecionada em lista tríplice elaborada por empresa especializada). Houve ainda a indicação de Carlos Eduardo Lessa Brandão para cargo de conselheiro, também como nome selecionado em lista tríplice elaborada por empresa especializada.

O lucro líquido da elétrica Neoenergia atingiu R$ 1 bilhão no segundo trimestre de 2021, salto de 137% em relação a igual período do ano anterior, impulsionado pela recuperação do mercado após medidas mais rígidas para contenção da Covid-19, informou a empresa na terça. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia, controlada pela espanhola Iberdrola, avançou 108% no trimestre até junho, para R$ 2,3 bilhões.

Já as Indústrias Romi lucraram R$ 42,8 milhões no segundo trimestre de 2021, número que foi 106,4% maior do que os R$ 20,74 milhões registrados no trimestre anterior e 277% superior aos R$ 11,36 milhões reportados no mesmo período do ano passado.

O Grupo Soma fez captação de recursos em follow-on, com as ações sendo precificadas a R$ 19,20.

​​Em entrevista publicada na terça pela agência internacional de notícias Reuters, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que a estatal mineira Cemig planeja vender sua participação nas hidrelétricas de Santo Antônio e Belo Monte, além de sua fatia na Renova Energia, em busca de resgatar parte do que foi investido nesses ativos e trazer o foco da companhia ao estado.

Tais ativos, segundo o governador, não dão retorno financeiro à companhia, que precisa se capitalizar para fazer frente aos investimentos necessários em Minas Gerais. A venda desses ativos se somaria ao processo já em curso de alienação da participação da Cemig na transmissora de energia elétrica Taesa, avaliada em cerca de R$ 2 bilhões, segundo Zema. O desinvestimento na Taesa encontra desafios, mas poderá ser concluído neste ano, acrescentou.

FOnte: Infomoney

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