De olho nas eleições municipais de 2024, os bastidores da política brasileira estão em busca de ferramentas e profissionais capazes de alavancarem candidaturas vitoriosas.

Responsável por campanhas de sucesso, Rafael Costa é estrategista político e comanda de perto a coordenação de candidaturas no ambiente virtual. Especialista em Mobilização Digital, ele acredita que o domínio das redes sociais será decisivo para a vitória. “Cada vez mais, estamos incorporando a vida cotidiana ao mundo virtual, e isso reflete também na escolha do candidato nas urnas. Quem souber explorar os potenciais das redes digitais, sem dúvida, terá um impacto maior e melhor em termos de engajamento e envolvimento de um eleitorado cativo com a causa”, afirma.

Segundo pesquisa do Instituto DataSenado (2019), 45% dos cidadãos escolheram seus candidatos nas eleições de 2018 levando em consideração informações vistas em alguma rede social. A expectativa é que este percentual seja ainda maior nos próximos pleitos, tendo um peso decisivo na conquista e conversão de votos.

Nesse cenário, o especialista revela que um dos maiores desafios é a construção de um storytelling que dialogue com os valores do candidato e seu público. “A estratégia de mobilização digital vai muito além de ‘apertar um botão e subir a postagem’. Requer expertise para criação de conteúdo e peças capazes de entregar uma narrativa genuína e convincente, que desperte no eleitorado a identificação e envolvimento essenciais para a conquista de votos”, ressalta.

Outros pontos de atenção são a Lei Geral de Proteção de Dados, que regulamenta a política brasileira para a segurança do uso e armazenamento de dados pessoais, e o combate a fake news, assunto que vem se destacando nas últimas eleições e requisitou uma força tarefa do Tribunal Superior Eleitoral no enfrentamento à desinformação. “Se houver uma boa gestão das mídias digitais, é possível não apenas combater as fake news, como também gerir crises e antever situações de risco”, destaca Rafael.

A próxima disputa eleitoral no Brasil definirá os cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Mesmo com sua característica híbrida, que agrega competências de estado e de município, o Distrito Federal não participa dessas eleições, pois a Constituição Federal proíbe sua divisão em municípios.

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