Provavelmente você já ouviu sobre BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) é um conjunto de práticas consensuais e não necessariamente sentir dor, e podem ou não envolver atos sexuais.

Mas quem está no Mundo Baunilha? Na minha opinião são pessoas que talvez não tenham feito ou realizado nenhum fetiche, carinhosamente é feita essa alusão ao sabor mais sem graça de sorvete. Mas como definir que a vida sexual do outro e sem graça e a realização de fetiche e fantasias de outros são doentias? Basta não julgar sobre o que é ou não adequado sexualmente.
“Especialista em saúde sexual, Michelle Sampaio esclareceu que a sexualidade é fluida e está em constante movimento. Se antes a prática era encarada como parafílica, hoje ela não está mais no manual de transtornos mentais e não é considerada uma doença.

“O BDSM ainda é visto como uma prática não-convencional, mas não está mais estigmatizada como patológica.”” (Programa Conversa com Bial 24 mar 2021, Rede Globo)

Após o fenômeno da trilogia “Cinquenta Tons de Cinza”, além de arrancar suspiros das mulheres, alancar a venda de produtos eróticos sensuais pelo mundo, despertou o interesse pelas práticas do Sr. Christian Gray e foi demonstrado uma prática que exige respeito e consentimento de quem está envolvido nela e que requer conhecimento dela como um todo.
Dentro da prática BDSM, existe a palavra de segurança (também popularmente conhecida pela tradução literal em inglês, safe word). Ela é um código designado para comunicar o estado físico ou emocional do praticante durante a realização do fetiche. As palavras de segurança são usadas para parar determinado ato, indicando que a pessoa envolvida já atingiu seu limite físico ou emocional. As palavras de segurança também podem ser usadas para comunicar a vontade de continuar com a prática, mas num menor nível de intensidade.
As palavras de segurança são decididas antes de se iniciar a atividade sexual. É comum expressões como “não” e “pare” fazerem parte da encenação durante as atividades BDSM, portanto, palavras de segurança são geralmente palavras fora desse contexto BDSM, como o nome de uma cor ou fruta, por exemplo.

As práticas BDSM seguem a linha do “são, seguro e consensual”, comumente abreviado como SSC. Isso significa que toda atividade deve ser segura, tanto fisicamente quanto psicologicamente, e no caso de riscos físicos ou mentais serem tomados, as pessoas devem estar bem informadas sobre os possíveis riscos, implicações e repercussões que determinada prática pode causar. Todos os participantes devem estar com a mente sã o suficiente para aceitarem qualquer tipo de ato decidido. E todos os participantes envolvidos devem consentir com tudo que será realizado ou está sendo realizado. São essas regras de consentimento mútuo que fazem uma clara distinção legal e ética do BDSM de crimes como assédio e violência.[13]

Iremos falar mais sobre o BSDM, mas quem nunca usou uma algema? As músicas mais apimentadas falam de alguma prática, atualmente tem um forró estourado o “ Tapa na Raba”, viu como não quer mais ficar no Universo Baunilha.

Por Kátia Arruda
Fonte: https://gshow.globo.com/

Fotos: Pinterest

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