Monitoramento considera os pacientes admitidos ou que receberam alta do Hospital de Campanha do Gama

No Hospital de Campanha do Gama, 403 pacientes receberam alta hospitalar e destes, somente 78 se vacinaram. Atualmente, 32 pessoas estão internadas na unidade, e destas, 11 completaram o ciclo vacinal e três tomaram a primeira dose da vacina contra covid-19 | Foto: Geovana Albuquerque / Arquivo Agência Saúde 

Novo balanço realizado pela Secretaria de Saúde aponta que a maioria das internações e óbitos ocorridos nos hospitais de campanha do Distrito Federal são de pessoas não vacinadas contra a covid-19. Desta vez, o monitoramento foi feito com todos os pacientes que deram entrada no Hospital de Campanha do Gama desde o início de seu funcionamento, em 7 de maio de 2021.

Das 716 pessoas internadas na unidade, somente 150 se vacinaram contra a covid-19, o que representa apenas 20,9%, contra 79,1% de não vacinados. Contabilizando o número de óbitos, foram registrados 281. Das pessoas que vieram a óbito, somente 58 haviam se vacinado com, pelo menos, uma dose, as outras 223 não tinham tomado a vacina.

“A vacina é a principal estratégia para prevenir principalmente os casos graves e o número de óbitos. Pessoas com doenças crônicas, imunossuprimidas e idosos são grupos de maior vulnerabilidade e requer atenção quanto ao manejo clínico adequado. Nestes casos, a vacina salva vidas e previne complicações e óbitos”, explica Fabiano dos Anjos, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.

 

Das 716 pessoas internadas na unidade, somente 150 se vacinaram contra a covid-19, o que representa apenas 20,9%, contra 79,1% de não vacinados

 

No Hospital de Campanha do Gama, 403 pacientes receberam alta hospitalar e destes, somente 78 se vacinaram. Atualmente, 32 pessoas estão internadas na unidade, e destas, 11 completaram o ciclo vacinal e três tomaram a primeira dose da vacina contra covid-19.

Fabiano reforça que mesmo as pessoas vacinadas podem se contaminar com o coronavírus. Porém, a vacina é um fator de proteção que evita o desenvolvimento de casos graves e também, óbitos.

“A doença e o óbito dependem mais da capacidade do vírus de causar infecção. Se ele (vírus) encontra um organismo que não está protegido pela vacina, ele consegue causar danos muito maiores e até irreversíveis”, informa.

De acordo com o diretor de Vigilância Epidemiológica, as medidas de proteção como uso de máscara, distanciamento social, lavagem de mãos, uso de álcool em gel, e isolamento de pessoas com sintomas, diminui a possibilidade de doentes transmitirem a covid-19 para outras pessoas.

Hospital de Campanha de Ceilândia

Até a primeira quinzena de outubro, 406 pacientes já haviam recebido alta ou permaneciam internados no Hospital de Campanha de Ceilândia. Desse total, apenas 31 haviam sido vacinados com a primeira dose e 51 receberam duas doses ou dose única. Os demais não tinham sido vacinados.

 

Considerando os óbitos por covid-19 em pacientes internados na mesma unidade, o monitoramento revela que, dos 226 pacientes que faleceram, 73,9% não tinham recebido ao menos uma dose. Desses, 19,5% receberam as duas doses e 6,6%, apenas uma dose.

* Com informações da Secretaria de Saúde

FONTE: AGENCIA BRASILIA.

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