terça-feira, junho 24, 2025
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NFT Bored Ape é vendido por US$ 2,7 milhões e coleção atinge novo recorde

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Terça (19), o Bored Ape #8585 foi vendido pelo valor recorde de 696.969 ethers (ETH), equivalentes a US$ 2,7 milhões. Esse é o maior valor pelo qual um Bored Ape já foi vendido.

A coleção Bored Ape Yacht Club conta com uma variedade de macacos com diferentes expressões, vestimentas e acessórios – sendo alguns mais raros que outros (Imagem: Bored Ape Yacht Club/Divulgação)

Esse token não fungível (NFT, na sigla em inglês) faz parte da coleção Bored Ape Yacht Club (BAYC), a qual conta com uma variedade de macacos com diferentes expressões, vestimentas e acessórios – sendo alguns mais raros que outros.

A venda segue o movimento de outras vendas de alto valor da coleção. Nos últimos vinte dias, houve duas outras vendas acima da marca de US$ 1 milhão, uma delas também para um Bored Ape com pelo com desenho psicodélico, e outra, de um macaco robô, com olhos de ciborgue.

O comprador do Bored Ape #8585 também adquiriu outros NFTs recentemente. Dentre os tokens comprados, estão: Fidenza – um dos NFTs curados do Art Blocks – por 200 ETH (US$ 775 mil), e dois CryptoPunks, sendo um adquirido por 155 ETH (US$ 600 mil), e outro, por 265 ETH (US$ 1 milhão).

No total, o comprador investiu US$ 5 milhões nos tokens – e ele ainda tem US$ 1 milhão em ETH restante em sua carteira.

Fonte: moneytimes

GDF abriga juízas refugiadas do Afeganistão

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Depois de acolher 79 venezuelanos, agora a mão é estendida a sete famílias de estrangeiros com oferta de cidadania, saúde e educação

O Governo do Distrito Federal participa ativamente da campanha “Nós por elas”, que consiste no acolhimento a sete juízas afegãs, que buscaram refúgio no Brasil quando o Talibã retomou o poder naquele país do asiático. As magistradas, que chegaram nesta quarta (20), vieram acompanhadas de suas famílias. Ao todo são 27 pessoas.

O Distrito Federal vai oferecer escola para as crianças, acesso à saúde e o Na Hora vai providenciar a documentação necessária, como RG e CPF. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, disse que o governador Ibaneis Rocha, assim que tomou conhecimento da ação, colocou toda a estrutura do DF à disposição.

“Foram disponibilizados médicos para fazer o atendimento humanizado necessário. A rede pública de ensino também está à disposição para receber as crianças. A Secretaria de Justiça é uma secretaria que foca a garantia de direitos”, disse Passamani.

O resgate das sete juízas e de suas famílias foi organizado pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB). De acordo com a presidente da entidade, Renata Gil, as juízas foram selecionadas para receber acolhimento no Brasil pelo grau de risco que corriam permanecendo no Afeganistão.

“Foram disponibilizados médicos para fazer o atendimento humanizado necessário. A rede pública de ensino também está à disposição para receber as crianças. A Secretaria de Justiça é uma secretaria que foca a garantia de direitos”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania

Após a seleção das pessoas, foi assinada uma portaria interministerial do governo brasileiro e emitidos os vistos. O grupo de afegãos chegou a Brasília nesta quarta-feira (20). A Marinha do Brasil ficou responsável pela hospedagem.

A campanha “Nós por elas”, recebeu logo de início o apoio do Banco do Brasil, que além de abrir uma conta e fazer o depósito inicial de R$ 100 mil, criou o pix: [email protected] para que sejam feitos depósitos para os refugiados.

“Que essa missão seja uma mensagem potente para o mundo que fechou as portas para essas pessoas. Países como a Holanda, que sempre forneceu ajuda humanitária ao mundo, não aceitam receber cidadãos afegãos”, ressaltou a presidente da AMB. Ela lembrou que mais de 130 magistrados permanecem no Afeganistão, sob ameaças.

O diretor do Departamento de Segurança e Justiça do Ministério das Relações Exteriores, ministro André Veras Guimarães, lembrou que o esforço foi diuturno para trazer as famílias afegãs ao Brasil e parabenizou a todos os envolvidos. “Trabalhamos com a área de imigração do Itamaraty, muitas vezes até as 2 horas da manhã, para retirar as pessoas do Afeganistão”, recordou. O diplomata destacou ainda o empenho da AMB e agradeceu a participação do GDF no acolhimento dos estrangeiros.

Refúgio a venezuelanos

Não é a primeira vez que o GDF abre suas portas para acolher refugiados. Em janeiro, famílias indígenas Warao, grupo étnico do norte da Venezuela, foram abrigadas numa unidade socioassistencial no espaço no Núcleo Rural Capão Comprido, em São Sebastião.

O local foi projetado para ser um centro de atendimento, onde são desenvolvidas várias atividades para população em situação de desabrigo. O centro de atendimento foi construído para receber exclusivamente as famílias venezuelanas.

Esse trabalho é realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) em conjunto com a Cáritas Arquidiocesana de Brasília e tem como parceiros a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Instituto de Migrações e Direitos Humanos (IMDH).

Indígenas venezuelanos são transferidos para unidade de atendimento social

A instituição recebeu os 79 indígenas que estavam acampados nas proximidades da Rodoviária Interestadual de Brasília. No local, as famílias têm onde dormir, fazer as refeições, espaço de convívio coletivo e são acompanhadas por uma equipe socioassistencial.

As agências da ONU ficaram responsáveis por fornecer os mantimentos e os materiais para apoiar a adaptação dos espaços físicos, como kits de higiene e limpeza, de cozinha, beliches ou redes e freezer.

Fonte: AgênciaBrasilia

Pela 1ª vez, rim de porco é transplantado com sucesso em humano

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Um rim de porco foi transplantado com sucesso, sem provocar rejeição, em um corpo humano! O feito inédito foi realizado por cirurgiões da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos.

Há décadas pesquisadores estudam a possibilidade de usar órgãos de animais para transplantes, mas não sabiam como evitar a rejeição.

Segundo o cirurgião que liderou o estudo, Robert Montgomery, o transplante experimental deve abrir caminho para testes em pacientes com insuficiência renal em estágio terminal no próximo ano, ou dois.

O transplante foi feito em um paciente com morte cerebral e com sinais de disfunção renal com autorização da família e essa conquista ajudará muito a aliviar a escassez de órgãos para transplante.

Rim de porco foi geneticamente modificado

Os genes do rim do porco foram alterados para que as moléculas conhecidas por causar rejeição em humanos fossem eliminadas.

Para que os pesquisadores pudessem observar a evolução do órgão no corpo humano, ele foi implantado fora do corpo e por três dias ficou ligado às veias e artérias sanguíneas.

“O fato de o órgão funcionar fora do corpo também é uma forte indicação de que funcionará dentro dele”.

Órgão funcionou imediatamente

Segundo Montgomery, o rim produziu uma quantidade de urina esperada e o nível anormal de creatinina da paciente, um indicador de função renal deficiente – voltou ao normal.

“Muitos rins de pessoas falecidas não funcionam imediatamente [no receptor] e levam dias ou semanas para começar. Esse funcionou imediatamente. ”

Porco GalSafe

Apelidado de GalSafe, o porco geneticamente modificado foi desenvolvido por uma subsidiária de empresa americana de biotecnologia de capital aberto, a United Therapeutics Corporation e aprovado pela FDA (equivalente americana à Anvisa brasileira) em dezembro de 2020, para uso como alimento para pessoas com alergia a carne e como uma fonte potencial de tratamento humano.

Outros pesquisadores estão considerando se os porcos GalSafe podem ser fontes de tudo – para desde válvulas cardíacas a enxertos de pele para humanos.

Fonte: Sónoticiaboa

CPI da Covid: veja as principais conclusões do relatório final

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Relator pede indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por 9 crimes. Outras 65 pessoas e 2 empresas também citadas no texto.

Renan Calheiros lê o relatório final da CPI — Foto:  Roque de Sá/Agência Senado

Renan Calheiros lê o relatório final da CPI — Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O relatório final da CPI da Covid reúne, em seu último capítulo, uma série de conclusões tiradas das investigações e depoimentos de testemunhas ao longo dos 6 meses de trabalhos da comissão. Em tópicos, o g1 reúne as principais citações presentes no texto do relator, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

O texto pede 68 indiciamentos, entre pessoas físicas e empresas (veja abaixo a lista completa). O presidente Jair Bolsonaro é uma delas. Renan leu um resumo do documento durante uma hora na sessão da CPI. O relatório completo tem mais de 1000 páginas.

O documento deve ser votado na CPI na semana que vem. Os pedidos de indiciamento serão encaminhados aos órgãos competentes, entre os quais Procuradoria-Geral da República, aos ministérios públicos estaduais e ao Departamento de Polícia Federal.

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A atuação do governo causou número elevado de mortes

 

O texto indica que as orientações dadas pelo governo federal, seja nas declarações do presidente Jair Bolsonaro ou nas informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, mostram que o objetivo dos mandatários era expor os brasileiros ao contágio em massa, buscando eliminar a pandemia por meio da chamada imunidade de rebanho.

“Esta Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia colheu elementos de prova que demonstraram sobejamente que o governo federal foi omisso e optou por agir de forma não técnica e desidiosa no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, expondo deliberadamente a população a risco concreto de infecção em massa”, diz o relatório.

 

É aqui que possíveis crimes do presidente Jair Bolsonaro começam a se enquadrar. É o caso de epidemia com resultado morte, infração de medida sanitária preventiva, incitação ao crime, charlatanismo, prevaricação, crimes contra a humanidade e crimes de responsabilidade.

Mas podem ser responsabilizados também o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o atual dono do cargo, Marcelo Queiroga. Ambos foram indiciados por epidemia com resultado morte e prevaricação.

Pazuello ainda acumula emprego irregular de verbas públicas, comunicação falsa de crime e crime contra a humanidade.

Gabinete paralelo como chancela à ‘imunização natural’

 

Segundo a CPI, o chamado “gabinete paralelo”, composto por médicos, políticos e empresários, servia de validação para disseminar a ideia de que era seguro se contaminar pelo coronavírus contanto que se fizesse uso de medicamentos sem eficácia contra a Covid.

De acordo com o relatório, como os integrantes não faziam formalmente parte da administração, seria mais difícil responsabilizar o governo pelas informações que prestavam. Neste grupo estão nomes conhecidos, como o empresário Carlos Wizard, a médica Nise Yamaguchi e o virologista Paolo Zanotto, todos indiciados por epidemia com resultado morte.

“A CPI também pôde concluir que um dos principais objetivos do gabinete paralelo era o aconselhamento do Presidente da República para que fosse atingida a imunidade de rebanho pela contaminação natural no Brasil”, diz o texto.

 

Foi com base nas orientações dos integrantes do gabinete paralelo e acreditando que a pandemia se dissiparia naturalmente que o presidente Jair Bolsonaro resistiu ao uso de máscaras, ao distanciamento social e até mesmo à compra de imunizantes.

“O governo federal, em particular o presidente Jair Messias Bolsonaro, com o uso da máquina pública, de maneira frequente e reiterada, estimulou a população brasileira a seguir normalmente com sua rotina, sem alertar para as cautelas necessárias, apesar de toda a informação disponível apontando o alto risco dessa estratégia”, diz o relatório.

 

A CPI também conclui que foi com base na credibilidade dos integrantes do gabinete paralelo que o governo fez — e segue fazendo — propaganda de medicamentos que compõem o “kit covid” (como hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina), mesmo com estudos de alto padrão científico atestando sua inutilidade no tratamento da Covid e de órgãos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomendando o abandono de seu uso.

“A insistência no tratamento precoce em detrimento da vacinação aponta para o Presidente da República como o principal responsável pelos erros de governo cometidos durante a pandemia da Covid-19, já que foi corretamente informado e orientado pelo Ministério da Saúde, e mesmo assim agiu em contrariedade à orientação técnica, desprezando qualquer alerta que se contrapusesse a suas ideias sem fundamento científico, ou simplesmente demitindo os técnicos responsáveis por esses alertas”, afirma o texto.

CPI: Eduardo Braga reivindica punição de responsáveis por colapso no Amazonas

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CPI: Eduardo Braga reivindica punição de responsáveis por colapso no Amazonas

‘Fake news’ impulsionaram orientações erradas no combate à pandemia

 

Segundo a CPI, as notícias falsas contribuíram para que a filosofia negacionista se expandisse, confundindo a população sobre as medidas corretas de prevenção contra a doença.

Além de constatar omissão dos órgãos competentes sobre a circulação de informações incorretas sobre a Covid, a CPI afirma que os órgãos oficiais de comunicação, a cúpula do governo e o presidente Bolsonaro tiveram atuação forte no fomento às “fake news”.

“As notícias falsas relacionadas ao novo coronavírus envolveram diversos tópicos, como a origem do vírus, com ataques xenófobos à China; a oposição infundada ao isolamento social; a divulgação de que o STF teria proibido o governo federal de atuar no combate à pandemia; o incentivo ao ‘tratamento precoce’; a desinformação sobre o número de mortes pela Covid-19; a contestação sobre a eficácia do uso de máscaras; e, por fim, a propaganda antivacina”, diz o relatório.

Para a CPI, a falsa sensação de segurança, desencadeada por informações inverídicas contribuiu decisivamente para o aumento do número de infectados e mortes. A divulgação era patrocinada por empresários como Otávio Fakhoury e contava com trabalho de blogueiros bolsonaristas, como Allan dos Santos, Oswaldo Eustáquio, Leandro Ruschel e Bernardo Kuster. Todos foram indiciados por incitação ao crime.

“As consequências dessas ações foram trágicas. A propagação das notícias falsas gerou um clima de desconfiança na população, incentivou as pessoas a agirem com leviana normalidade, fato que gerou uma exposição perigosa e desnecessária ao novo coronavírus e, consequentemente, contribuiu para a perda de vidas adicionais durante a pandemia”, diz o texto.

 

Relatório da CPI: Propagação de fake news gerou clima de desconfiança, que acarretou em exposição ao vírus

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Relatório da CPI: Propagação de fake news gerou clima de desconfiança, que acarretou em exposição ao vírus

Falta de coordenação com governos estaduais e municipais

 

A CPI da Covid dá destaque ao fato de que o governo federal não articulou qualquer ação em conjunto com os governos estaduais e municipais durante a pandemia, além de não planejar aquisição de insumos estratégicos ou monitorar riscos de desabastecimento.

Além disso, a CPI diz que houve enfraquecimento da função de comunicação com o público em geral, com o embaçamento da transparência e o fim das coletivas de imprensa diárias, que serviam de informações importantes para a população e determinantes para a gestão da crise.

“Até meados de maio de 2021, o país não contava com uma estratégia bem delineada para a realização de testes de detecção e triagem da Covid-19”, afirma o relatório.

 

O relatório indica que a atuação do presidente Jair Bolsonaro, que incentivou a população a não seguir a política de distanciamento social, opôs-se ao uso de máscaras, convocou, promoveu e participou de aglomerações e procurou desqualificar as vacinas, serviu como fator de confusão às orientações passadas por autoridades locais.

“As consequências dessa estratégia macabra foram mensuradas pela ciência. Se medidas não farmacológicas tivessem sido aplicadas de forma sistemática no País, poderiam ter reduzido os níveis de transmissão da covid-19 em cerca de 40%, o que significa que 120 mil vidas poderiam ter sido salvas até o final de março de 2021”, diz o texto.

Em relatório final, CPI diz que houve descaso de autoridades estaduais no Amazonas

Omissão do governo levou ao atraso de vacinas

 

Apesar de dar clareza à falta de atuação do governo em uma organização do combate do pandemia, o relatório dá destaque especial ao atraso na compra de vacinas contra a Covid. Segundo a CPI, “a mais grave omissão do governo federal foi o atraso deliberado na compra de vacinas”.

“Foi possível concluir que a aquisição de imunizantes deveria ter figurado como a principal providência no processo de prevenção à disseminação do novo coronavírus e, consequentemente, de proteção à saúde das pessoas, mas infelizmente essa medida foi negligenciada”, diz.

 

O relatório afirma que esse atraso e a “imposição de escassez” de doses foi determinante para o alto índice de novos casos e de mortalidade no país, “assim como facilitou o alastramento de novas variantes”.

“As apurações feitas pela Comissão revelaram que, durante a gestão do ex-Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e do ex-Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, foram feitas as primeiras ofertas de aquisição preferencial de vacinas, com destaque para o imunizante CoronaVac, da empresa Sinovac, em parceria com o Instituo Butantan, e o da Pfizer”, diz o texto.

“Não obstante, as tratativas e a conclusão das negociações do governo federal sofreram injustificável e intencional atraso, que impactou diretamente na compra das vacinas e no cronograma de imunização da população brasileira”, prossegue.

 

A CPI afirma que as apurações identificaram que a aquisição de imunizantes não foi prioridade do governo, que houve demora na conclusão dos contratos de compra de imunizantes e ficou clara a falta de iniciativa do governo em propor ajustes na legislação para permitir a aquisição de doses.

“Essa atuação negligente apenas reforça que se priorizou a cura via medicamentos, e não a prevenção pela imunização, e optou-se pela exposição da população ao vírus, para que fosse atingida mais rapidamente a imunidade de rebanho”, diz.

‘Interesses escusos’ permearam a aquisição de vacinas

 

O relatório entra em um longo descritivo de todos os esquemas encontrados pela CPI da Covid, em especial a compra da vacina indiana Covaxin, que sofreu pressão pela importação de dentro do Ministério da Saúde e era negociada por meio de intermediárias.

“Para além da criminosa negligência quanto à proteção da vida e da saúde dos brasileiros, havia também interesses escusos permeando as ações de autoridades federais durante a pandemia”, diz o texto.

No caso Covaxin, o relatório lembra:

 

Em seguida, o texto dá atenção especial à figura de Roberto Ferreira Dias, que seria ponto central desse esquema e também da proposta dos 400 milhões de doses fantasmas da vacina de Oxford/AstraZeneca oferecidas pela DavatiDias foi indiciado por corrupção passiva, formação de organização criminosa e improbidade administrativa.

“Os indícios apontam que Roberto Ferreira Dias, então diretor de Logística do Ministério, teria pedido propina para facilitar a negociação de vacinas oferecidas por um mercado secundário cheio de atravessadores”, diz o texto.

 

E prossegue apontando atuação de Dias em um reajuste de contrato acima do que foi indicado pela área técnica do ministério com a empresa VTCLog.

“Ao analisar os documentos do processo licitatório que resultou no contrato com a VTCLog, a CPI identificou a presença de uma série de indícios que demonstram a possível ocorrência do chamado “jogo de planilha”, artifício utilizado para possibilitar que um licitante vença o certame de maneira aparentemente legal e, posteriormente, ao longo da execução contratual, passe a manipular preços unitários com o intuito de aumentar demasiadamente o valor do contrato, mediante termos aditivos, em prejuízo ao erário. Não se pode descartar corrupção para funcionários permitirem tal jogo”, afirma a CPI.

A CPI lembra que, por meio da quebra de sigilo bancário, foram identificados saques feitos por um motoboy da VTCLog para pagamento de boletos e fornecedores, o que seria uma “tentativa de ocultar a destinação do dinheiro, que provavelmente serviu para o pagamento de propina”.

“Verificou-se também que boletos do Sr. Roberto Ferreira Dias foram pagos pela VTCLog com dinheiro proveniente desses saques, o que constitui sério indício de corrupção nas transações entre o Ministério da Saúde e a empresa”, diz o relatório.

 

Relatório da CPI aponta omissão do governo em momentos críticos da pandemia

Indígenas

 

O relatório afirma que “não é segredo” que o governo de Jair Bolsonaro foi responsável por “políticas contra o direito dos indígenas” e que o coronavírus foi “mais uma arma, a mais mortífera” na “campanha que já estava em curso”.

Segundo a CPI, o governo se recusou a fornecer insumos vitais e usou a pouca assistência oferecida como álibi para tentar “esconder as omissões deliberadas no seu dever de proteger”.

“Mesmo a prioridade dada aos indígenas na vacinação foi parcial”, diz o relatório. “Quando o Supremo Tribunal Federal determinou a vacinação abrangente, o governo resistiu.”

“As campanhas oficiais de vacinação contrastam com a ofensiva extraoficial que o Presidente Bolsonaro instiga contra as vacinas, criando boatos que seus apoiadores replicam nas redes sociais e fazem chegar aos indígenas.”

 

Crime de genocídio de indígenas é retirado do relatório final da CPI da Covid

Caso Prevent Sênior

 

As conclusões do relatório destinam pouco espaço, mas fazem menção ao caso Prevent Sênior, que conduziu experimentos para validar uma suposta eficácia dos remédios que compõem o chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19.

A CPI chama de “macabra atuação” o procedimento da empresa de promover testes clínicos conduzidos sem autorização dos comitês de ética em pesquisa, “transformando os segurados do plano em verdadeiras cobaias humanas”.

“Ademais, kits com medicamentos foram enviados sem avaliação dos pacientes e de seus riscos, médicos foram perseguidos por se recusarem a prescrever tratamentos ineficazes, mortes por Covid foram ocultadas para ocultar a ineficácia do tratamento, declarações de óbito foram fraudadas para reduzir a morbimortalidade nos hospitais da empresa”, recorda o texto.

 

Relatório final da CPI cita declarações de óbito fraudadas pela Prevent Senior

Lista de indiciados

 

Presidente Jair Bolsonaro

  • epidemia com resultado morte;
  • infração de medida sanitária preventiva;
  • charlatanismo;
  • incitação ao crime;
  • falsificação de documento particular;
  • emprego irregular de verbas públicas;
  • prevaricação;
  • crimes contra a humanidade;
  • crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo)

 

Ministros

  • Marcelo Queiroga (Saúde): epidemia com resultado morte e prevaricação
  • Onyx Lorenzoni (Trabalho): incitação ao crime e crime contra a humanidade
  • Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União): prevaricação
  • Braga Netto (Defesa): epidemia com resultado morte

 

Ex-ministros

  • Eduardo Pazuello (Saúde): epidemia com resultado morte, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, comunicação falsa de crime e crime contra a humanidade
  • Ernesto Araújo (Relações Exteriores): epidemia com resultado morte e incitação ao crime

 

Filhos

  • Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP): incitação ao crime
  • Carlos Bolsonaro, vereador (Republicanos-RJ): incitação ao crime
  • Flávio Bolsonaro, senador (Patriota-RJ): incitação ao crime

 

Deputados

  • Ricardo Barros (PP-PR): incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa
  • Bia Kicis (PSL-DF): incitação ao crime
  • Carla Zambelli (PSL-SP): incitação ao crime
  • Osmar Terra (MDB-RS): incitação ao crime e epidemia culposa com resultado morte
  • Carlos Jordy (PSL-RJ): incitação ao crime

 

Empresários

  • Carlos Wizard: epidemia com resultado morte e incitação ao crime
  • Luciano Hang: incitação ao crime
  • Otávio Fakhoury: incitação ao crime
  • Francisco Emerson Maximiano: falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual, fraude em contrato, formação de organização criminosa e improbidade administrativa
  • Marcos Tolentino: fraude em contrato, formação de organização criminosa e improbidade administrativa
  • Raimundo Nonato Brasil: corrupção ativa e improbidade administrativa
  • Fernando Parrillo: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença falsidade ideológica, crime contra a humanidade
  • Eduardo Parrillo: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença falsidade ideológica, crime contra a humanidade

 

Médicos e ligados à saúde

  • Nise Yamaguchi: epidemia com resultado morte
  • Paolo Zanotto: epidemia com resultado morte
  • Luciano Dias: epidemia com resultado morte
  • Mauro Luiz de Brito Ribeiro: epidemia com resultado morte
  • Pedro Benedito Batista Junior: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica, crime contra a humanidade
  • Daniella de Aguiar Moreira da Silva: homicídio simples
  • Paola Werneck: perigo para a vida ou saúde de outrem;
  • Carla Guerra: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade;
  • Rodrigo Esper: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade;
  • Fernando Oikawa: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade;
  • Daniel Garrido Baena: falsidade ideológica;
  • João Paulo F. Barros: falsidade ideológica;
  • Fernanda de Oliveira Igarashi: falsidade ideológica;
  • Flávio Cadegiani: crime contra a humanidade

 

Assessores e ex-assessores

  • Elcio Franco: epidemia com resultado morte e improbidade administrativa;
  • Mayra Pinheiro: epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade;
  • Roberto Ferreira Dias: corrupção passiva, formação de organização criminosa e improbidade administrativa;
  • Airton Soligo: usurpação de função pública;
  • Arthur Weintraub: epidemia com resultado morte
  • Roberto Goidanich: incitação ao crime;
  • José Ricardo Santana: formação de organização criminosa;
  • Fábio Wajngarten: prevaricação e advocacia administrativa
  • Marcelo Blanco: corrupção ativa
  • Filipe Martins: incitação ao crime
  • Tercio Arnaud Tomaz: incitação ao crime

 

Outros

  • Emanuela Medrades: falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual, formação de organização criminosa e improbidade administrativa
  • Túlio Silveira: falsidade ideológica, uso de documento falso, improbidade administrativa
  • Danilo Trento: fraude em contrato, formação de organização criminosa, improbidade administrativa
  • Andreia da Silva Lima: corrupção ativa e improbidade administrativa
  • Carlos Alberto Sá: corrupção ativa e improbidade administrativa
  • Teresa Cristina Reis de Sá: corrupção ativa e improbidade administrativa
  • Marconny Nunes Ribeiro: formação de organização criminosa
  • Allan dos Santos: incitação ao crime
  • Oswaldo Eustáquio: incitação ao crime
  • Richards Pozzer: incitação ao crime
  • Leandro Ruschel: incitação ao crime
  • Roberto Goidanich: incitação ao crime
  • Bernardo Kuster: incitação ao crime
  • Roberto Jefferson: incitação ao crime
  • Paulo Eneas: incitação ao crime
  • Cristiano Carvalho: corrupção ativa
  • Luiz Paulo Dominghetti: corrupção ativa
  • Rafael Francisco Carmo Alves: corrupção ativa
  • José Odilon Torres: corrupção ativa

Fonte: Agencia Brasilia

Auxílio Brasil ‘permanente’ terá reajuste de 20% e chegará a R$ 400 com ‘benefício transitório’ até 2022, diz ministro

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João Roma confirmou que novo Bolsa Família entra em vigor em novembro com R$ 400 mensais, mas não explicou de onde virá recurso. Área econômica busca saída para evitar rombo no teto de gastos.

O ministro da Cidadania, João Roma, anunciou nesta quarta-feira (20) que o Auxílio Brasil terá um reajuste permanente de 20% em relação aos valores pagos atualmente no Bolsa Família.

Ainda de acordo com o ministro, por determinação do presidente Jair Bolsonaro, será criado um “benefício transitório” para que as famílias recebam, até o fim de 2022, pelo menos R$ 400 mensais. João Roma não detalhou de onde virá o dinheiro no pronunciamento à imprensa, e não respondeu a perguntas dos jornalistas.

Segundo Roma, o Auxílio Brasil começará a ser pago em novembro, em substituição ao Bolsa Família e ao Auxílio Emergencial que vinha sendo pago às famílias mais afetadas economicamente pela pandemia.

De acordo com as explicações do ministro, o reajuste de 20% será aplicado em relação aos valores que as famílias já recebem no Bolsa Família.

“O programa permanente que é o Auxílio Brasil, que sucede o Bolsa Família, ele tem um tíquete médio. O valor do benefício varia de acordo com a composição de cada família. Existem famílias que estão recebendo até menos de R$ 100, e outras que recebem até mais de R$ 500”, pontuou Roma.

“Esse programa terá um reajuste de 20%. É um programa que é permanente e seguirá 2021, 2022, 2023 e assim sucessivamente. Isso chama-se despesas permanentes do governo, e é um programa que está estruturado para que avance cada vez mais, com políticas integradas, para atender a esses brasileiros mais necessitados”, seguiu.

Em busca dos R$ 400

 

Além dessa fórmula permanente, João Roma explicou que o governo quer pagar, entre novembro deste ano e dezembro de 2022, um “benefício transitório” para que cada família receba, no mínimo, R$ 400 mensais.

“O presidente determinou que nenhuma das famílias beneficiárias receba menos de R$ 400. Estamos tratando, área social e econômica, para que essa necessidade do povo ocorra também seguindo a responsabilidade fiscal”, declarou João Roma.

“Além disso, estamos estruturando um benefício transitório que funcionaria até dezembro do próximo ano e esse benefício transitório teria por finalidade equalizar o pagamento desses benefícios para que nenhuma destas famílias beneficiárias recebam menos de R$ 400. Isso que estamos tratando internamente no governo e também junto com o Congresso Nacional para que com a aprovação da PEC que o relator deputado Hugo Mota tudo isso seja viabilizado dentro das regras fiscais”, prosseguiu.

“Não estamos aventando que o pagamento desses benefícios se dê através de créditos extraordinários. Estamos buscando dentro do governo todas as possibilidades para que o atendimento desses brasileiros necessitados siga de mãos dadas com a responsabilidade fiscal. E é sobre isso que nós estamos debruçados, trabalhando, tratando de detalhes para que possamos sim ofertar uma solução para esses brasileiros”, completou João Roma.

O governo Jair Bolsonaro já enviou ao Congresso, em agosto, a medida provisória que cria o Auxílio Brasil em substituição ao Bolsa Família. O texto, no entanto, não indicava valores, fontes de recursos e nem prazos para o pagamento do novo auxílio.

Nesta terça, enquanto a equipe econômica do governo tentava buscar saídas para encaixar os R$ 400 no orçamento de 2022, o relator da MP, deputado Marcelo Aro (PP-MG), anunciou que não aceitaria incluir o “benefício transitório” no texto da medida provisória.

Fonte: g1

Comprimido de hidrogel purifica água contaminada em 1 hora

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Cientistas e engenheiros da Universidade do Texas em Austin, EUA, criaram um comprimido de hidrogel purificar água contaminada rapidamente.

Cientistas e engenheiros da Universidade do Texas em Austin criaram um comprimido de hidrogel que pode purificar rapidamente a água contaminada Foto: Universidade do Texas
Cientistas e engenheiros da Universidade do Texas em Austin criaram um comprimido de hidrogel que pode purificar rapidamente a água contaminada Foto: Universidade do Texas

Cientistas e engenheiros da Universidade do Texas em Austin, EUA, criaram um comprimido de hidrogel purificar água contaminada rapidamente.

Apenas um comprimido pode desinfetar um litro de água do rio e tornar o líquido adequado para se beber em uma hora ou menos.

O resultado do trabalho foi publicado na revista Advanced Materials e os cientistas pretendem comercializar o produto em breve.

“Nosso hidrogel multifuncional pode fazer uma grande diferença na mitigação da escassez global de água porque é fácil de usar, altamente eficiente e potencialmente escalável para produção em massa”, disse Guihua Yu, professor associado do Departamento Walker de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia Cockrell e Instituto de Materiais do Texas.

Como funciona

Hoje, a principal forma de purificar a água é fervê-la ou pasteurizá-la. Mas isso exige energia, muito tempo e trabalho – além de não ser prático para pessoas em partes do mundo sem os recursos para esses processos.

Os hidrogéis especiais geram peróxido de hidrogênio para neutralizar as bactérias a uma taxa de eficiência de mais de 99,999%.

O peróxido de hidrogênio funciona com partículas de carvão ativado para atacar componentes celulares essenciais das bactérias e interromper seu metabolismo.

O processo requer entrada zero de energia e não cria subprodutos prejudiciais. Os hidrogéis podem ser facilmente removidos e não deixam nenhum resíduo.

Vapor

Além de purificar a água por conta própria, os hidrogéis também podem melhorar um processo que existe há milhares de anos: a destilação solar – o uso da luz solar para separar a água de contaminantes prejudiciais por meio da vaporização.

“Um estudante de graduação altamente vigilante, Youhong Guo, descobriu esses hidrogéis inesperadamente enquanto fazia outra coisa, que é a purificação da água com a luz do sol”, disse Keith Johnston, professor do Departamento de Engenharia Química McKetta que co-liderou o projeto.

Próximos passos

Agora, os cientistas querem melhorar os hidrogéis, aumentando os diferentes tipos de patógenos e vírus na água que eles podem neutralizar. E a equipe também está em processo de comercialização de protótipos.

Aumentar a escala dos hidrogéis seria simples, dizem os pesquisadores.

Os materiais para fabricá-los são baratos e os processos de síntese são simples e permanecem assim em grandes escalas. E eles podem controlar facilmente a forma e o tamanho dos hidrogéis, tornando-os flexíveis para diferentes tipos de uso.

Com informarções do GNN

Brasília sedia o Sul-Americano de Clubes de Voleibol

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Evento, que conta com equipes brasileiras, uruguaia e boliviana, será disputado entre os dias 21 e 25 deste mês no Sesi Taguatinga

O Distrito Federal recebe o Campeonato Sul-Americano de Clubes de Voleibol Feminino 2021, desta quinta (21) ao próximo dia 25 , no ginásio do Serviço Social da Indústria Departamento Regional do Distrito Federal (Sesi-DF) de Taguatinga, casa do Brasília Vôlei, representante da cidade no torneio. A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) apoia a maior competição entre clubes da modalidade na América do Sul com a finalidade de manter a capital federal na rota dos grandes eventos esportivos.

Além do Brasília Vôlei, que busca o título inédito, participam também o Minas Tênis Clube, atual campeão da Superliga e tricampeão Sul-Americano; o Praia Clube, que faturou nesta semana a Supercopa; o clube uruguaio Club Olímpia e o boliviano San Martin. Os duplos embates ocorrem diariamente, com o primeiro jogo começando às 19h e o segundo confronto às 21h. A presença de público está liberada dentro dos critérios estabelecidos em decreto pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

“Estamos trabalhando arduamente na retomada do calendário esportivo da nossa cidade com a organização de torneios locais, nacionais ou internacionais. Nesse sentido, mostra-se fundamental receber um evento de grande alcance como o Sul-Americano, que traz as melhores jogadoras da América do Sul. Seguindo as determinações do governador Ibaneis Rocha, vamos entregar com sucesso mais uma iniciativa de grande porte”, explica a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira.

Entre as equipes brasileiras que participam da competição estão o Minas Tênis Clube e o Brasília Vôlei | Foto: Divulgação/SEL

De acordo com as normas publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), as competições esportivas podem ocorrer com 50% da capacidade do ginásio, com distribuição de pessoas dentro dos limites de distanciamento social, utilização de máscaras e aferição da temperatura corporal. Somente as atletas e a equipe de arbitragem têm permissão para permanecer sem o uso do protetor facial. O espectador ainda precisa apresentar comprovante de vacinação ou o comprovante de exame PCR.

A SEL apoia o Sul-Americano de Clubes de Voleibol Feminino por meio de termo de fomento no valor de R$ 292.155,64 que custeia despesas como hospedagem das delegações, comitê de controle e arbitragem, alimentação, troféus e medalhas, serviço especializado de segurança, ambulância, transporte, entre outros itens.

Tabela de jogos

  • Quinta-feira (21)
    19h – Brasília x Minas
    21h – Praia Clube x Club Olimpia
  • Sexta (22)
    19h – Praia Clube x Brasília
    21h – Club Olimpia x San Martin
  • Sábado (23)
    19h – Minas x Club Olimpia
    21h – San Martin x Praia Clube
  • Domingo (24)
    19h – Minas x San Martin (BOL)
    21h – Brasília x Club Olimpia (URU)
  • Segunda-feira (25)
    19h – San Martin x Brasília
    21h – Praia Clube x Minas

*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do DF

Fonte: Agencia Brasilia.

Controladoria-Geral do DF modifica regras para investigação preliminar

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As mudanças agilizam os procedimentos, evitando a instauração desnecessária de processos punitivos; novas regras foram publicadas nesta quarta (20)

A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) publicou, nesta quarta-feira (20), novas regras para a realização do juízo de admissibilidade e da investigação preliminar no âmbito do Executivo distrital. A Instrução Normativa (IN) nº 2/2021 atualizou o normativo, de 2012, que tratava do tema. Essas alterações inovam nas áreas correcionais no DF e agilizam o processo.

O novo normativo dispõe que o investigado pode ser ouvido logo na fase preliminar de apuração. O objetivo é reunir mais esclarecimentos acerca dos fatos sob investigação, de modo a evitar a instauração indevida de procedimentos punitivos. A investigação preliminar poderá ser conduzida por apenas um servidor ou empregado público.

 

O juízo de admissibilidade é o ato administrativo sigiloso que possibilita que a autoridade competente decida qual o melhor tratamento para as manifestações recebidas pelos órgãos/entidades. Trata-se de fase essencial para a eficiência e a celeridade dos procedimentos disciplinares.

Já a investigação preliminar é procedimento administrativo preparatório, investigativo, sigiloso, não contraditório. Ele é destinado a reunir informações necessárias à apuração de fatos, nas hipóteses de não haver elementos de convicção suficientes para a instauração de sindicância, de processo administrativo disciplinar ou de responsabilização de pessoa jurídica. Desse procedimento administrativo não poderá resultar aplicação de sanção.

*Com informações da Controladoria-Geral do DF​​ 

Fonte: Agencia Brasilia.

Contas de 2020 do governo são aprovadas pelo TCDF

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Em sessão realizada nesta terça (19), conselheiros elogiaram superávit de R$ 1,4 bi mesmo com gastos extras da pandemia e os investimentos em obras

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) apreciou e aprovou o parecer prévio das contas do Governo do Distrito Federal referentes a 2020. O julgamento ocorreu em sessão especial daquela corte, realizada por videoconferência nesta terça-feira (19). A aprovação foi unânime. Todos os conselheiros presentes à sessão seguiram o voto do relator conselheiro Inácio Magalhães Filho.

De acordo com o secretário de Economia, André Clemente, a decisão foi recebida com grande satisfação pela equipe econômica em virtude dos desafios enfrentados no início da pandemia. “É um julgamento muito importante. Demonstra que, mesmo num cenário extremamente desafiador, o governo conseguiu cumprir a legislação fiscal e administrar os recursos de forma transparente e eficiente”, afirma o secretário, que representou o governador Ibaneis Rocha na sessão.

“O relatório diz: ‘a despeito das medidas sanitárias que atravancaram a atividade econômica local, o DF obteve arrecadação de receita superior ao previsto na LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2020, fato inédito nos últimos 10 anos’”Renato Rainha, conselheiro do TCDF

O ajuste nas contas foi um ponto de atenção positiva na votação do parecer prévio. O atingimento dos limites mínimos constitucionais na saúde e educação, assim como o superávit de R$ 1,4 bilhão em 2020, foram evidenciados na aprovação do relatório de contas. A receita inicial era de R$ 43,3 bilhões, ao final do ano foram arrecadados R$ 43 bilhões e gastos R$41,6 bilhões.

Também foram muito enfatizados os investimentos feitos para o combate à pandemia. No total, o governo desembolsou R$ 1,6 bilhão no ano passado para enfrentar a covid-19. Desse montante, R$ 1,2 bilhão foram recursos recebidos da União e R$ 472,4 milhões do próprio GDF.

Esses resultados foram ressaltados pelos conselheiros em seus votos e no relatório do tribunal. “O relatório diz: ‘a despeito das medidas sanitárias que atravancaram a atividade econômica local, o DF obteve arrecadação de receita superior ao previsto na LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2020, fato inédito nos últimos 10 anos’”, afirmou o conselheiro Renato Rainha, durante a leitura do seu voto.

As contas foram relatadas pelo conselheiro Inácio Magalhães Filho que afirmou: “as contas estão tecnicamente aptas a receberem aprovação da CLDF”. Ele apontou algumas ressalvas a serem solucionadas pelo governo, mas que não impedem a aprovação pelo Poder Legislativo.

Gestão dos recursos

O conselheiro Renato Rainha destacou alguns dos pontos positivos das contas de 2020 e parabenizou o governo pelas medidas adotadas. “A Receita Corrente Líquida (RCL) atingiu o inédito valor de R$ 25,1 bilhões, fazendo com que inobstante o aumento nominal dos gastos com pessoal, a relação da despesa líquida com pessoal e a RCL ajustada, considerada todos os poderes e órgãos, ficasse no patamar de 44,5%, o menor do último quadriênio. Quero aproveitar essa oportunidade para parabenizar o governo”, destacou.

Outro ponto enfatizado pelos conselheiros foi a grande redução das despesas sem cobertura contratual. Elas passaram de R$ 696,8 milhões em 2017 para R$ 76,1 milhões em 2020.

Já o conselheiro Paiva Martins destacou a continuidade das obras em 2020, apesar da pandemia. “Gostaria de destacar que o governo do DF, inobstante ter sido surpreendido logo no início do ano de 2020, com o orçamento já aprovado, pela inesperada pandemia da covid-19, conseguiu com grande esforço dar a devida atuação a essa prioridade máxima relativa a saúde de toda a população, contudo, não se descuidou da realização de obras estruturantes que há muito tempo requeriam a devida atenção”, elogiou.

Entre os pontos de ressalvas, os conselheiros mencionaram a baixa execução de recursos dos fundos, como de apoio à pesquisa e dos direitos da criança e do adolescente.

O parecer prévio aprovado pelo tribunal será encaminhado à Câmara Legislativa, a quem compete o julgamento final. A sessão foi presidida pelo conselheiro Paulo Tadeu.

Fonte: AgênciaBrasilia

Robôs, aliados no atendimento à população do DF

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Controladoria-Geral do DF se destaca nacionalmente pelo uso de soluções de tecnologia e inovação em sua rotina

No dia 19 de outubro é celebrado o Dia Nacional da Inovação. Por isso, uma série de matérias será publicada a partir de hoje para contar por que a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) tem se destacado nacionalmente por soluções de tecnologia e inovação que abarcam necessidades específicas encontradas na rotina das controladorias.

“Não estamos pensando somente no hoje, mas em dar ao cidadão brasiliense possibilidades que tenham impactos positivos a curto e longo prazos”Paulo Martins, controlador-geral do DF

Exemplo disso é a automatização benéfica da Inteligência Artificial (IA), já implementada nos sistemas de Ouvidoria do DF, e o desenvolvimento de uma IA em outros setores da CGDF.

Em maio deste ano a CGDF lançou oficialmente a robô IZA, que agrega IA ao processo de classificação de demandas das ouvidorias do GDF. Esse é o primeiro projeto de IA da Controladoria. Com a atuação da IZA, a Ouvidoria-Geral do DF — gestora das ouvidorias do GDF –, vai empenhar menos tempo de trabalho reclassificando as manifestações dos cidadãos, garantindo assim um atendimento mais rápido e satisfatório.

Atualmente, a IZA está sendo treinada a partir dos registros e por meio das manifestações dos ouvidores para que possa compreender melhor os padrões, unindo o conhecimento humano acumulado à capacidade da máquina de processar informações. Com a robô, as demandas serão automaticamente analisadas e classificadas.

“Todo o nosso empenho em trazer uma tecnologia mais avançada tem o objetivo claro de melhorar as entregas para a população. Não estamos pensando somente no hoje, mas em dar ao cidadão brasiliense possibilidades que tenham impactos positivos a curto e longo prazos”, afirma o controlador-geral do DF, Paulo Martins.

“Trazer a IA e incluir no sistema da Ouvidoria nada mais é do que utilizar uma tecnologia já existente, mas dar a ela uma nova função dentro da nossa atividade, que é a de automatizar um processo que custa tempo”Guilherme Modesto, subcontrolador de Tecnologia da Informação da CGDF

Martins explica ainda que as ferramentas de Business Intelligence (BI) e IA utilizadas pela CGDF são executadas pelos próprios servidores da controladoria e sem a contratação de empresas para realizar esses serviços. “Ou seja, aproveitamos nossos servidores talentosos da própria CGDF e entregamos inovação”, completa Martins.

O objetivo é que, em um futuro próximo, a IZA atenda diretamente ao cidadão que for registrar sua demanda por meio do Sistema OUV-DF. Atualmente, o usuário necessita categorizar algumas questões, como assunto e tipologia da demanda. No futuro, bastará escrever a manifestação e a IZA já realizará a leitura de informações de forma automática, tornando esse registro mais simples, fácil e rápido.

“Trazer a IA e incluir no sistema da Ouvidoria nada mais é do que utilizar uma tecnologia já existente, mas dar a ela uma nova função dentro da nossa atividade, que é a de automatizar um processo que custa tempo. Essa mudança resolve um problema e facilita o retorno ao cidadão”, ressalta o subcontrolador de Tecnologia da Informação da CGDF, Guilherme Modesto.

Mais inovação

A CGDF também está trabalhando para a implementação de um outro robô de IA que vai categorizar automaticamente as despesas públicas de acordo com o objeto do contrato. A ideia é verificar se o lançamento da categoria e do grupo da despesa pública está em conformidade com a legislação e minimizar erros humanos, agilizando o processo classificatório quando o assunto é orçamento público. Esse robô está em fase de desenvolvimento, com testes e treinamento de algoritmos.

Robô Iza vai agilizar atendimento público nas ouvidorias

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Economia, também tem disponível a assistente virtual ÍRIS, que agora contempla também as interações de Ouvidoria. A integração foi proposta pela Ouvidoria-Geral do DF, unidade da Controladoria-Geral do DF, para facilitar o acesso do cidadão, apresentando os serviços por meio do chatbot.

Anteriormente, caso o usuário tivesse alguma dúvida com relação ao Sistema de Ouvidoria, não havia um canal específico para que ele entrasse em contato. Agora, pelo aplicativo WhatsApp, por meio do número (61) 9228-4814, ele pode contatar a ÍRIS e tirar suas dúvidas.

Fonte:AgênciaBrasília

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