Substituição de ramais contribui para a redução da perda de recursos hídricos
O plano de manutenção preventiva programada de substituição de ramais implantado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal () chegou a 294 ramais das quadras QNP 12, 16 e 26 e a 224 ramais das QNPs 10 e 14, em Ceilândia.Caesb
Obras contemplam diversas regiões do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília
A iniciativa permitirá a redução na quantidade de vazamentos nas redes de água e, consequentemente, no índice de perdas. Também estão em andamento 460 substituições no Gama, nos ramais das quadras 13 e 17. Os trabalhos têm previsão de conclusão em novembro.
Outras regiões do Distrito Federal também foram incluídas do plano de manutenção. Confira, abaixo, os locais que já tiveram ramais substituídos, alguns com mais serviços em andamento.
Condomínio Solar de Brasília: 445 ramais
Mestre d’Armas: 233
Regimento de Cavalaria: 276
Ccondomínio Ville de Montagne: 122, dos 445 previstos
Vale do Amanhecer: 76, dos 90 previstos
Asa Sul (quadras SCRS 513/514/515/516): 134, dos 200 previstos.
Recomposição
Ao final de todos os serviços, a Caesb trabalha na recomposição de pavimentação asfáltica, das calçadas, muretas e paredes, bem como, no interior das residências em todos os locais em que o trabalho foi feito.
O superintendente de Operação e Manutenção de Redes Oeste-Sul, Mauro Laerte, explica que a Caesb possui em seu estoque o material necessário para ser usado durante as obras. Já a mão de obra será executada pelas empresas terceirizadas contratadas. “A implantação adequada e completa dessas melhorias resultará em maior eficiência do sistema”, diz. “Por isso, a Caesb pede a colaboração de todos os moradores durante o processo”.
Para a execução dos serviços, eventualmente será necessário acessar a residência dos moradores, mediante Ordem de Serviço (OS) gerada pelo sistema da companhia. Devidamente uniformizados e com crachá de identificação, os funcionários da Caesb seguem todas as medidas de prevenção ao coronavírus, como o uso de máscaras e álcool gel.
Em caso de portão fechado, será deixado um aviso de comparecimento com as devidas instruções. Sempre que a população tiver dúvida, basta ligar no número 115 da Caesb para checar e pedir o número da OS à central.
Com benefícios sociais e a construção de novas unidades, GDF reduz em 50% a fila de espera desde 2019
Ampliar a oferta de vagas nas creches públicas, instituições que atendem crianças de até 3 anos de idade, sempre é uma das maiores demandas de pais, mães e responsáveis. Esta é uma das prioridades do Governo do Distrito Federal (GDF), que desde 2019 já construiu seis creches e investiu quase R$ 10 milhões no Cartão Creche, reduzindo em mais de 50% a fila de espera por uma vaga na rede pública.
Hoje, mais de 27 mil crianças de até 3 anos estão matriculadas em 45 creches geridas pela rede pública e em outras 63 entidades parceiras| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Atualmente, mais de 27 mil crianças dessa faixa etária estão matriculadas junto à Secretaria de Educação (SEE) em 45 creches geridas pela rede pública e em outras 63 entidades parceiras. A próxima inauguração será o Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi I) do Sol Nascente/Pôr do Sol, prevista para ocorrer no fim deste mês.
“Quando assumimos o governo, eram 22 mil pessoas aguardando uma vaga; hoje diminuímos esse número para menos de 10 mil”Governador Ibaneis Rocha
Em relação às empresas parceiras que atendem às crianças da rede pública, o GDF criou, no ano passado, o Cartão Creche, programa de benefício educacional-social no qual os pais ou responsáveis da criança pagam a mensalidade junto à uma dessas entidades por meio de um cartão, disponibilizado pelo Banco de Brasília (BRB). O benefício por criança pode chegar a até R$ 803,57, e a intenção do GDF é ampliar o programa no ano que vem.
Novas unidades vão ampliar ainda mais o atendimento oferecido pelo GDF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Recentemente, o governador Ibaneis Rocha comentou sobre a redução de mais de 50% na fila de espera por uma vaga em creche, e anunciou a construção de novas unidades. “Quando assumimos o governo, eram 22 mil pessoas aguardando uma vaga; hoje diminuímos esse número para menos de 10 mil. Estamos construindo 14 creches no DF, o que vai ampliar bastante o atendimento, que também contou com 5 mil vagas abertas no programa Cartão Creche, e estamos com mais 2,5 mil para os próximos meses”, relatou.
Cartão Creche: parceiro importante com as conveniadas ao GDF| Imagem: Reprodução
A subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEE, Mara Gomes, reforça o planejamento da pasta para 2022: continuar a ampliação do atendimento. “O mais urgente hoje na secretaria é entregar as obras já planejadas. Todo o nosso esforço hoje é para que consigamos atender o máximo de crianças dentro da faixa etária de até 3 anos. O tempo de uma criança é rápido demais; precisamos correr para atender essas demandas hoje, não se pode dizer ‘deixa para amanhã’”, comentou.
Enquanto o GDF se esforça para construir mais creches, Mara Gomes também enaltece a importância da colaboração com as entidades parceiras. “O Cartão Creche é um grande parceiro. Ele pode não ser solução a longo prazo, mas é o parceiro mais importante neste momento. Se tenho ajuda dessas conveniadas, conseguimos minimizar um pouco do problema”, refletiu.
Uma equipe de médicos e cientistas do Centro Nacional do Câncer de Cingapura identificou um novo método para tratar o câncer de mama.
Ele será utilizado para o chamado triplo-negativo (CMTN), mais agressivo do que outros tipos de câncer de mama. A descoberta foi publicada na revista News Medical.
A equipe usou um medicamento antineoplásico chamado bexaroteno para facilitar esse processo antes da quimioterapia que ainda é o tratamento padrão básico.
Bexaroteno
Ser Yue Loo e seus colegas descobriram que as células cancerosas mudam entre diferentes estados celulares, incluindo mudar de menos agressivas (epiteliais) para mais agressivas (mesenquimais) e vice-versa.
Ao converter células cancerosas altamente agressivas para o formato menos agressivas, os tumores são “preparados” para responder melhor à quimioterapia, que funciona eliminando as células cancerosas.
Este processo biológico é denominado transição mesenquimal-epitelial, e a equipe usou um medicamento antineoplásico chamado bexaroteno para facilitar esse processo no trabalho pré-clínico do câncer de mama, antes da aplicação da quimioterapia.
Testes clínicos
A equipe já anunciou o início de um ensaio clínico humano, com previsão de duração de três anos, para investigar se esta abordagem funciona fora do ambiente de laboratório. O ensaio chama-se BEXMET, sigla em inglês para transição mesenquimal-epitelial induzida por bexaroteno.
O bexaroteno, vendido sob a marca Targretin, é um agente aprovado nos EUA e na Europa para o tratamento de linfoma cutâneo de células T.
“As descobertas laboratoriais publicadas em um jornal científico nem sempre se traduzem no ambiente clínico por várias razões. Para nosso estudo, existe uma versão de grau clínico do indutor de transição mesenquimal-epitelial (bexaroteno), o que facilitou significativamente a tradução direta para o cenário clínico. Esperamos que os resultados do BEXMET sejam o primeiro passo na introdução de um novo conceito no tratamento do câncer,” disse a Dra. Elaine Lim, coordenadora do estudo.
Iniciativa da Sejus segue arrecadando os itens para ajudar milhares de mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade
Mais cidadania e menos tabu. Esse é o lema da campanha Dignidade Feminina, lançada, nesta segunda-feira (18), pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). A proposta é trabalhar a questão do ciclo menstrual para mulheres em vulnerabilidade, não só distribuindo absorventes como também investindo em orientação e debate. Outras pastas do governo participam do projeto, entre elas as secretarias da Mulher, de Desenvolvimento Social, de Esporte e Lazer, de Saúde, de Turismo, da Juventude e a de Educação.
“Uma a cada quatro meninas deixa de ir à escola no período menstrual por não ter absorventes higiênicos. Precisamos mudar essa realidade”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
Nesta segunda-feira (18), em cerimônia no Palácio do Buriti, 11 mil absorventes higiênicos doados por voluntários e membros do governo foram entregues à Secretaria de Educação. O destino será escolas públicas da capital, locais onde muitas jovens passarão a ter acesso ao absorvente higiênico e encaram a menstruação como um tabu em seus lares.
“Estamos falando de cerca de 50 mil meninas em situação de vulnerabilidade social que não têm acesso a um absorvente aqui no DF”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Lembro ainda que uma a cada quatro meninas deixa de ir à escola no período menstrual por não ter o item. Precisamos mudar essa realidade”, reforça. Meninas do sistema socioeducativo também serão alvo da campanha, em um segundo momento.
Os debates e palestras terão seu ponto de partida na quarta-feira (27), no Centro de Ensino Fundamental I (CED I) do Recanto das Emas
A Sedes, que identifica o público vulnerável e oferece apoio nessa questão de saúde, realiza o serviço de abordagem social pelas ruas da capital. “Nossas equipes da abordagem, das unidades de acolhimento e dos centros POP entregam os absorventes para mulheres e meninas que estão em situação de rua ou passaram por algum tipo de violação de direito e, por isso, estão sob a guarda do Estado”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
Os debates e palestras terão seu ponto de partida na quarta-feira (27), no Centro de Ensino Fundamental I (CED I) do Recanto das Emas. Servidores da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes, da Sejus, falarão sobre o tema com as alunas. No roteiro, estão ainda escolas de Ceilândia, Estrutural, Santa Maria e Guará.
“Qual mulher nunca foi surpreendida no ambiente escolar com a menstruação, porque ela antecipa? São muitos os relatos de alunas que não tiveram sequer informação em casa”, lembra a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.
Secretárias unidas
A secretária de Esporte e Lazer, Gisele Ferreira, lembrou que a atividade esportiva também é prejudicada pelo ciclo menstrual de mulheres em vulnerabilidade. “Vemos atletas constrangidas que chegam a deixar a modalidade. Nós, mulheres, secretárias, por conhecermos de perto a situação, podemos ter um olhar diferenciado”, aponta.
“Qual mulher nunca foi surpreendida no ambiente escolar com a menstruação, porque ela antecipa? São muitos os relatos de alunas que não tiveram sequer informação em casa”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação
“As adolescentes têm que lidar com o medo, a vergonha e todas as questões ligadas à menstruação. Por isso, precisamos refletir quanto à seriedade da questão, principalmente para a juventude, que está em processo de formação”, acrescentou a chefe da pasta da Juventude, Luana Machado.
Pontos de entrega
Os kits de higiene – que envolvem também sabonetes íntimos, roupas e outros – serão arrecadados em uma ação integrada entre o poder público, a iniciativa privada, empresas atacadistas, supermercados e redes de farmácias do DF. As pastas envolvidas na ação indicarão os pontos de coleta.
A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, por exemplo, colocará à disposição os centros de atendimento ao turismo (CATs) e contará com a rede hoteleira para contribuir com a causa.
Absorvente mais barato
Outro avanço legislativo nesta seara foi a aprovação, no último dia 6, do Projeto de Lei 2.237/21, de autoria do Executivo, que reduzirá o preço do absorvente na capital federal. Esse item passa a fazer parte da lista de produtos da cesta básica que terão redução para 7% na alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). A expectativa é que esta medida facilite tanto a compra por pessoas de baixa renda quanto as doações do produto.
Equipamento chega para desafogar emergência do hospital regional com sala de raios-X e laboratório de exames
Depois de ganhar nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em agosto, o Paranoá tem agora uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Com capacidade para receber 4,5 mil pessoas por mês e funcionando 24 horas todos os dias, o equipamento é o primeiro do gênero na região e foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (18) pelo governador Ibaneis Rocha.
A UPA do Paranoá é a segunda de sete novas unidades que serão entregues pelo governador Ibaneis Rocha até o fim do ano; a de Ceilândia foi inaugurada em setembro, e cinco outras estão em construção | Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Para que a unidade fosse colocada de pé e começasse a atender a população já a partir das 14h desta segunda, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu cerca de R$ 7 milhões, sendo R$ 5,140 milhões em obras estruturantes e R$ 1,778 milhão em equipamentos e móveis.
“Em nenhum estado do Brasil têm-se inaugurado tantas UPAs, tantas UBSs, e já estamos prevendo a construção de um hospital”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde
Também foram contratados 146 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos e colaboradores. A unidade ainda conta com internet gratuita, por meio do projeto Wi-Fi Social, da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secti).
Durante a solenidade, o governador Ibaneis lembrou ter recebido a gestão em 2019 com a rede hospitalar sucateada. Desde então, seis UPAs foram reformadas, sete novas unidades construídas, duas foram entregues e cinco estão com obras em andamento. “E queremos ainda fazer mais duas, uma no Guará e outra na Cidade Estrutural, que precisam desse reforço de atendimento”, informou Ibaneis.
Nas UPAs são atendidos casos de urgência e emergência de clínica médica, como pressão e febre alta, sintomas respiratórios (como falta de ar), desmaio, convulsão, diarreia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurológicas (como infarto e AVC).
Os médicos prestam socorro, prescrevem medicamentos e exames e analisam se é necessário encaminhar os pacientes a um hospital, mantê-lo em observação por 24 horas ou dar alta após o atendimento. Por isso, as UPAs são consideradas atenção pré-hospitalar.
“É um mini-hospital que vai funcionar de domingo a domingo e desafogar a emergência do Hospital da Região Leste”Sérgio Damasceno, administrador regional do Paranoá
“Em nenhum estado do Brasil têm-se inaugurado tantas UPAs, tantas UBSs, e [estamos] já prevendo [a construção de] um hospital. Portanto, o que o governo tem feito pela saúde do DF é um marco que será deixado para a população”, afirmou o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache.
A inauguração da unidade foi festejada pela população local, que compareceu à solenidade. “É um mini-hospital que vai funcionar de domingo a domingo e desafogar a emergência do Hospital da Região Leste”, disse o administrador regional do Paranoá, Sérgio Damasceno.
Servidor da saúde, o deputado distrital Jorge Viana elogiou o empenho do GDF em oferecer melhores condições de atendimento público. “O Paranoá está completo. Temos equipes de Saúde da Família, uma UPA e um grande hospital. Há aqui todo o serviço de saúde pública estabelecido numa cidade”, afirmou.
O GDF investiu cerca de R$ 7 milhões na nova UPA, sendo R$ 5,140 milhões em obras estruturantes e R$ 1,778 milhão em equipamentos e móveis
A cerimônia foi prestigiada por autoridades políticas distritais e federais. Estavam presentes o presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente; a ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda; a deputada federal Celina Leão e o empresário e ex-senador Paulo Octávio, além de secretários de Estado.
Localizada no Paranoá Parque, a UPA Paranoá segue o Porte 1 – Opção 3. Isso significa que tem 1,2 mil m2, com dois leitos de atendimento crítico emergencial na Sala Vermelha, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, dez poltronas de medicação/inalação e reidratação na Sala Verde e três consultórios.
Pela normatização do Ministério da Saúde, laboratório para exames de urgência, eletrocardiograma e salas de raios-X não são obrigatórios nas UPAs, mas foram acrescentados à unidade para dar maior agilidade aos atendimentos, tanto de atenção primária quanto secundária.
“A gente não vai precisar mais sair correndo para outros lugares mais distantes, pagando passagem de ônibus e demorando para ser medicado”Adelmiro Gomes, morador do Paranoá Parque
As novas unidades também foram equipadas com uma sala de ensino onde os profissionais terão treinamentos e cursos de atualização permanentemente. Os médicos da UPA poderão contar com o suporte de especialistas do Hospital de Base (HB), por meio da telemedicina e telediagnóstico, em que os profissionais do HB farão os laudos dos exames de eletrocardiograma.
A diarista Jussandra Pereira, 55 anos, mora há seis anos no Paranoá Parque e aguardava com expectativa a abertura da nova unidade médica. “O hospital regional está ficando muito cheio. Agora a gente vai ter chance de ser mais bem-atendido, mais rápido e com mais qualidade”, acredita.
O auxiliar de serviços gerais Adelmiro Gomes, 26 anos, também prevê economia – de tempo e de dinheiro. “A gente não vai precisar mais sair correndo para outros lugares mais distantes, pagando passagem de ônibus e demorando para ser medicado”, aposta.
Novas UPAs vêm aí
A UPA Paranoá é o segundo estabelecimento do gênero concluído pelo Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (Iges-DF) em menos de um mês. Em 24 de setembro, o governador Ibaneis Rocha entregou a UPA Ceilândia II.
Ao todo, serão entregues sete UPAs até o fim do ano. Além das duas já inauguradas, seguem em construção, com os seguintes percentuais de execução: Gama, com 92,56% de obra executada; Riacho Fundo II, com 89,09%; Planaltina, com 85,93%; Brazlândia, com 71,09%, e Vicente Pires, com 71,02%.
Quando todas as sete UPAs forem entregues, terão capacidade de atender 31,5 mil pessoas por mês. O investimento total é de R$ 38,6 milhões, recurso que é repassado pela Secretaria de Saúde ao Iges-DF.
Projeto surgiu de demanda espontânea dos estudantes, que já cultivam uma horta no terreno da unidade de ensino
A Emater-DF iniciou um trabalho de implantação de agrofloresta com alunos do Centro Educacional Várzeas, escola situada na área rural de Tabatinga, em Planaltina. O plantio será feito em uma área da instituição de ensino. Os alunos já mantinham uma horta com o apoio do escritório da empresa.
Agrofloresta é uma alternativa socioeconômica e ambiental que considera tanto as necessidades do agricultor, de uso e de consumo, quanto as necessidades da natureza, de preservação e diversidade. O primeiro passo para a implantação no Centro Educacional Várzeas foi dado na última semana, com uma palestra sobre o tema ministrada pelo coordenador do escritório especializado em agricultura orgânica e agroecologia da Emater-DF, Daniel Rodrigues Oliveira.
Alunos do Centro Educacional Várzeas, na área rural de Tabatinga, participaram de palestra com orientações sobre o funcionamento da agrofloresta | Foto: Divulgação/Emater-DF
“Foi uma palestra de sensibilização, para apresentar os princípios da agrofloresta, e um pouco motivacional, de organização e planejamento. Depois visitamos a área onde será plantada a agroflorestal. Foi legal porque foi uma demanda espontânea que surgiu da escola, de alguns alunos”, explicou Rodrigues.
Meio ambiente ganha mais espaço com inovação tecnológica
O gerente do escritório local, Alessandro Rangel, afirma que há estudos para que esse tema integre a grade curricular da escola a partir do próximo ano. “Eu achei muito interessante que eles tenham escolhido esse assunto porque os alunos daquela escola são, na maioria, filhos de produtores rurais ou empregados de fazendas, e eles plantam milho, soja e feijão”, avalia.
A estudante brasileira Ana Julia Monteiro, de 18 anos, está entre os dez finalistas ao prêmio Global Student Prize 2021, que escolherá o melhor estudante do mundo!
Ana Julia quer investir o prêmio em estudo no exterior e projetos para jovens – Foto: reprodução
A estudante brasileira Ana Julia Monteiro, de 18 anos, está entre os dez finalistas ao prêmio Global Student Prize 2021, que escolherá o melhor estudante do mundo!
Para chegar à final do prêmio, que é uma espécie de Nobel para estudantes, Julia passou por mais de 3.500 indicações e superou candidatos de 94 países.
O Global Student Prize é realizado pela Fundação Varkey e tem parceria da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). O vencedor será conhecido no dia 10 de novembro e levará um prêmio de US$ 100 mil.
Para Ana Julia, estar entre os dez melhores alunos do mundo já é um grande motivo para comemorar. “Não esperava nem estar entre os 50”, relembra.
Ela mora em Maceió, em Alagoas, e estuda na Escola Industrial de Educação Básica do SESI Abelardo Lopes.
Coleção de vitórias
Apesar de esse ser um prêmio internacional de grande reconhecimento, não é a primeira vez que Julia vence competições estudantis.
Ela tem uma pequena coleção de medalhas de premiações de robótica e projetos científico. Aos 13 anos, a jovem fundou a coordenou a primeira equipe de competição robótica da escola.
“A classificatória regional de um dos campeonatos foi no Sul, e nós fomos vestidos de cangaceiros científicos como um ato contra a xenofobia. Ganhamos o regional e uma das categorias na etapa internacional”, conta.
Futuro
Caso ganhe o prêmio, Julia conta que quer estudar no exterior e ajudar outros jovens.
“Quero construir alguma organização, onde eu possa ajudar outros jovens a desenvolverem seus projetos e até mesmo desenvolver as habilidades deles”, explica.
Além da brasileira, os demais finalistas são dos seguintes países: Quênia, Reino Unido, Serra Leoa, Canadá, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Itália, Nigéria e Índia.
Já estamos aqui na torcida por você, Ana Julia!!!! Parabéns por chegar à final!
Uma onça-pintada, ameaçada de extinção, apareceu no Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral.
A onça-pintada, registrada por câmeras de sensor, não era vista em Brasília desde 2017 – Foto: Priscilla Petrazzinni / arquivo pessoal
Uma onça-pintada, ameaçada de extinção, apareceu no Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral.
A espécie não era vista desde 2017 e foi registrada por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) por meio das câmeras de monitoramento do parque.
As imagens só foram divulgadas agora, mas ela apareceu no fim de setembro.
Mas os frequentadores do parque não precisam se preocupar. O maior felino da América Latina foi visto em uma área restrita da unidade de conservação, que fica bem distante da percorrida pelos visitantes, nas proximidades das piscinas da Água Mineral.
Os pesquisadores acreditam que, apesar do registro, não é possível afirmar se o animal vive na região.
Eles disseram que a imagem foi capturada em um período de queimadas e a onça-pintada poderia estar apenas de passagem no local, possivelmente em busca de comida.
As câmeras
O registro foi possível graças a uma pesquisa da doutoranda em ecologia pela Universidade de Brasília Priscilla Petrazzini.
Inicialmente, ela instalou 30 câmeras de sensor ao longo do parque para investigar a distribuição de tamanduás na região.
No entanto, outros animais, como lobos-guará e pumas, já foram vistos na Água Mineral.
Resgates
No último fim de semana o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) resgatou outras quatro espécies em diversas localidades do DF.
Um porco-espinho, no Recanto das Emas, um saruê, no Jardim Botânico, e um pica-pau filhote, no Cruzeiro Velho. Como os animais não precisavam de cuidados, eles foram soltos na mata.
Já um mico, o último animal resgatado, foi encontrado ferido. Ele estava escondido debaixo da cama de uma casa no Condomínio das Acácias, em Sobradinho II.
O animal foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).
A onça-pintada foi vista no Parque Nacional de Brasília – Foto: Priscilla Petrazzinni / arquivo pessoal
Linha de financiamento oferecida pelo GDF tem dado um respiro a centenas de empresários que enfrentam as dificuldades econômicas geradas pela pandemia
Uma linha de financiamento oferecida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) tem dado um respiro a centenas de empresários que enfrentam as dificuldades econômicas geradas pela pandemia. Por meio do Fundo Constitucional do Centro-Oeste na modalidade empresarial (FCO Empresarial), já foram contratados até agosto cerca de R$ 175 milhões por centenas de empresas do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (RIDE).
“O objetivo desse fundo é permitir que as empresas possam estar bem, gerando, além de lucros para o empresário, emprego e renda”Márcio Faria Jr., secretário de Desenvolvimento Econômico
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) é uma das responsáveis por gerir os aportes financeiros e compõe o Conselho de Financiamento à Atividade Produtiva (Cofap), que aprova os investimentos. O conselho já analisou até o momento 78 cartas-consulta – que são as propostas das empresas – totalizando um valor de financiamento de R$ 292 milhões em 2021. Esse valor total ainda depende de trâmites bancários para ser usado pelo empresariado.
São investimentos voltados para as áreas de comércio e serviços, infraestrutura econômica, indústria e turismo. O efeito no mercado de trabalho é direto: a previsão é de que cerca de 7 mil empregos diretos e quase 11 mil empregos indiretos já tenham sido criados até o momento, segundo estimativa da SDE.
“O objetivo desse fundo é permitir que as empresas possam estar bem, gerando, além de lucros para o empresário, emprego e renda. Podemos dizer que o DF é um local de ‘terras férteis’ e a linha de financiamento ajuda e muito”, pontua o secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Faria Jr.
Os clientes do FCO Empresarial no DF são micro, pequenas e médias empresas. Segmentos dos mais variados segmentos, como academias, clínicas médicas, usinas fotovoltaicas, lojas da construção civil, entre outros. Dos mais de R$ 170 milhões emprestados, 93% foram destinados ao setor de comércio e serviços, 6% para a indústria e 1% para o turismo.
7 milempregos diretos e quase 11 mil indiretos já foram criados até o momento
Clínicas equipadas com o financiamento
Um dos beneficiados pelo aporte financeiro foi o empresário Alcides Bolgue, 67. Ele está entre os proprietários de um laboratório clínico com 12 unidades espalhadas pelo DF, em cidades como Sobradinho, Taguatinga e no Plano Piloto. Adquiriu a linha de crédito e entrou com uma contrapartida financeira de 10% do montante. O investimento serviu para a compra de equipamentos novos para os laboratórios.
“Foi um ótimo suporte para a gente em plena pandemia, para que possamos aprimorar os nossos equipamentos de análise clínica. Passamos a fazer o teste para a detecção da covid-19 e era preciso investir”, relata Bolgue. “Esse fundo do FCO é essencial para o desenvolvimento do Centro-Oeste, ao propiciar investimentos na área de serviços e comércio. Já havia usado em outra empresa do nosso grupo”, diz. Segundo o empresário, 60 funcionários trabalham em seus laboratórios.
Para contratar a linha de financiamento, o empresário deverá apresentar sua proposta de financiamento diretamente no BRB, Banco do Brasil ou no Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob).
Sobre o FCO
O Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) completa 32 anos de existência em 2021. Ao longo de sua trajetória, o fundo atingiu em financiamentos um valor expressivo de mais de R$ 100 bilhões em contratações na região Centro-Oeste, representados por 1,1 milhão de operações.
Ele possui as seguintes linhas de financiamento: FCO Empresarial, FCO Rural, FCO para Financiamento Estudantil e FCO para Financiamento de micro e minigeração de energia elétrica para pessoa física. Dá suporte financeiro, além de gerar empregos em empreendimentos localizados nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Os exercícios físicos deixam os músculos cheios de feridas microscópicas. Cientistas descobriram que, após um treino rigoroso, os centros de controle das células musculares – chamados núcleos – correm em direção a esses pequenos ferimentos para ajudar a curá-los
No novo estudo, publicado em 14 de outubro na revista Science, os pesquisadores identificaram um mecanismo de reparo até então desconhecido que entra em ação após uma corrida na esteira. Imagens mostram como, logo depois da conclusão do exercício, os núcleos correm em direção a rupturas nas fibras musculares e emitem comandos para que novas proteínas sejam construídas, a fim de selar as feridas. Esse mesmo processo provavelmente se desdobra em suas próprias células nas horas depois que você volta para casa da academia.
Os autores do estudo, a Dra. Elizabeth McNally e Alexis Demonbreun, da Escola de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern, descobriram que “os núcleos se moveram em direção ao local da lesão dentro de 5 horas após a lesão”. Ainda de acordo com os pesquisadores, em apenas 24 horas após o ferimento, o processo de reparo estava “quase completo”.
O próprio corpo é capaz de curar as feridas microscópicas provocadas pelos exercícios físicos. Imagem: Drazen Zigic/Shutterstock
Como os exercícios “ferem” os músculos
Os músculos esqueléticos, que permitem movimentos voluntários como caminhar, são compostos de muitas células tubulares finas; essas células também são chamadas de “fibras musculares”, devido à sua aparência semelhante a um fio. Um único músculo pode conter centenas a milhares de fibras musculares, de acordo com o National Cancer Institute. E cada fibra contém unidades de máquinas contráteis, conhecidas como sarcômeros, que se contraem e se alongam durante o exercício.
A contração excêntrica, em que os músculos são alongados à força à medida que se contraem, pode fazer com que esses sarcômeros se estiquem excessivamente. Quando os sarcômeros se alongam excessivamente durante o exercício, eles podem puxar a membrana que os cerca, causando danos, de acordo com uma revisão de 2001 publicada no Journal of Physiology.
Nessas situações, as células musculares contam com uma equipe celular habilidosa para ajudar a consertá-las. Estudos anteriores mostraram que, segundos após a ocorrência de uma lesão induzida por exercício, várias proteínas formam uma “capa” sobre a região danificada da membrana, e mitocôndrias próximas, as chamadas fontes de força da célula, ajudam a absorver qualquer excesso de cálcio que entrou na célula através do ferimento, uma vez que a quantidade de cálcio nas células musculares deve ser controlada para que funcionem adequadamente. E agora, o novo estudo sugere que os núcleos das células musculares também “correm” para ajudar.
Como o próprio corpo “cura” os músculos após o treino
Para o estudo, os pesquisadores colocaram camundongos adultos em uma esteira inclinada para baixo e coletaram amostras de fibras musculares dos animais após suas sessões de corrida. Além disso, eles pediram a 15 voluntários humanos saudáveis que corressem em uma esteira e, então, fizeram a biópsia das fibras musculares do vasto lateral, uma parte do quadríceps.
Eles descobriram que, tanto nas fibras musculares de camundongos quanto nas fibras musculares humanas, as proteínas se acumularam ao redor das lacerações das fibras e formaram “cicatrizes” 5 horas após o exercício. E nas fibras musculares amostradas 24 horas após o exercício, grupos de núcleos haviam se aproximado das feridas. Para ver exatamente como os núcleos haviam migrado em direção aos locais das lesões, a equipe cultivou células musculares de camundongos em placas de laboratório e as eletrocutou com lasers, para imitar a lesão induzida por exercícios.
Nas células cultivadas em laboratório, os núcleos se reuniram em torno dos ferimentos em 5 horas e logo geraram “pontos críticos” de construção de proteínas nas proximidades. Especificamente, a migração de núcleos foi seguida por uma explosão repentina de moléculas de mRNA, uma espécie de manual de instruções genéticas construído no núcleo. O mRNA essencialmente copia os projetos codificados no DNA e os transporta para a célula, onde novas proteínas podem ser construídas. As proteínas recém-construídas ajudam a selar e reconstruir as células musculares lesadas.
No futuro, os tratamentos médicos podem ser concebidos para atingir as vias moleculares que permitem que os núcleos migrem e iniciem esse processo de reparo. Isso poderia ajudar a acelerar a recuperação dos pacientes após lesões musculares, escreveram McNally e Demonbreun em seus comentários.
Curiosamente, os autores também descobriram que os ratos que treinaram na esteira antes do estudo desenvolveram menos cicatrizes em suas fibras musculares do que os ratos que não foram submetidos a nenhuma prática anterior. Isso se alinha com as evidências anteriores de que, com um treinamento consistente, os músculos se tornam mais fortes e menos propensos a lacerar durante os exercícios.
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