GDF anuncia benefícios, além da remissão de IPTU e IPVA e redução de alíquota do ISS para 16 categorias das áreas de eventos, cultura e beleza
Setores econômicos afetados pela pandemia de covid-19 terão mais uma ajuda do Governo do Distrito Federal (GDF) para recuperar o fôlego financeiro. Com a publicação da Lei nº 6.886, na edição extra do Diário Oficialdo Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (5), a Secretaria de Economia concederá remissão, anistia e isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), além da redução de alíquota do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) a 16 categorias ligadas aos setores de evento, cultura e beleza (veja lista abaixo).
As 16 categorias ficam isentas de pagamento de IPTU e IPVA de 1º de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2024, desde que o imóvel e o veículo sejam utilizados no exercício da atividade profissional
De acordo com o texto, as empresas ficam remitidas e anistiadas dos créditos tributários do IPTU e do IPVA relativos ao período de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2021, desde que o imóvel ocupado e o veículo de propriedade do contribuinte sejam utilizados para o exercício da atividade econômica principal beneficiada pela lei. No caso da anistia, aplica-se somente às multas acessórias e aos juros de mora.
As 16 categorias também ficam isentas de pagamento de IPTU e IPVA de 1º de janeiro de 2022 até 31 de dezembro de 2024 nas mesmas condições da anistia – ou seja, a utilização do imóvel e do veículo no exercício da atividade profissional.
As empresas devem requerer o benefício junto à Subsecretaria da Receita, da Secretaria de Economia, no atendimento virtual do Portal de Serviços da Receita do Distrito Federal. Valores já pagos não serão restituídos ou compensados aos contribuintes, e a concessão do benefício não desobriga ao cumprimento de demais obrigações previstas em lei.
R$ 90 milhõesValor do investimento feito pelo GDF no apoio às empresas impactadas pela pandemia
Em relação ao ISS, de acordo com a nova lei, ficará estabelecida, a partir de 1º de janeiro de 2022, a alíquota de 2% sobre a prestação de serviços no exercício das seguintes atividades e serviços:
Diversões, lazer, entretenimento e congêneres (exceto “bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não”);
Exploração de salões de festas;
Cessão de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário;
Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicures e congêneres;
Esteticistas, tratamento de pele, depilação, massagens e congêneres;
Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.
A iniciativa integra o programa Pró-Economia, conjunto de medidas de fomento à economia do DF. Entre as propostas já em promoção pelo governo estão a extensão de prazo para pagamento e parcelamento de impostos a mais de 37 mil empresas atingidas diretamente pela pandemia, a autorização de uma nova faixa de remuneração para os serviços lotéricos, alteração das regras de consignação em folha dos servidores do GDF e militares, isenção de IPVA e ICMS para autoescolas, ampliação do programa Prato Cheio, pagamento de pecúnia a policiais civis e criação da Rota Brasília Capital do Rock.
Na medida sancionada nesta segunda-feira pelo governador Ibaneis Rocha, o investimento feito pelo GDF no apoio às categorias foi calculado em cerca de R$ 90 milhões. Esse valor deve garantir o equilíbrio financeiro de empresas que tiveram sua atuação afetada pelas medidas de distanciamento social e pelos reflexos econômicos da pandemia.
Veja as categorias beneficiadas de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae):
M7420-0/04-00 – Filmagem de festas e eventos;
N8230-0/01-00 – Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas;
N8230-0/02-00 – Casas de festas e eventos;
R9319-1/01-00 – Produção e promoção de eventos esportivos;
R9329-8/99-00 – Outras atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente;
R9001-9/01-00 – Produção teatral;
R9001-9/02-00 – Produção musical;
R9001-9/03-00 – Produção de espetáculos de dança;
R9001-9/04-00 – Produção de espetáculos circenses, de marionetes e similares;
R9001-9/05-00 – Produção de espetáculos de rodeios, vaquejadas e similares;
R9001-9/06-00 – Atividades de sonorização e de iluminação;
R9001-9/99-00 – Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares não especificadas anteriormente;
R9003-5/00-00 – Gestão de espaços para artes cênicas, espetáculos e outras atividades artísticas;
S9602-5/01-00 – Cabeleireiros, manicure e pedicure;
S9602-5/02-00 – Atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza;
N7739-0/03-00 – Aluguel de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário, exceto andaimes.
Pessoas que lutam contra o câncer podem precisar de transfusão de sangue durante o tratamento
A doação de sangue é um gesto solidário de doar o próprio sangue para salvar não só a vida de quem venha a sofrer algum acidente, mas também é crucial para a recuperação de pacientes em tratamentos oncológicos.
Diversas organizações promovem campanhas de conscientização e estímulo para que mais pessoas se sintam convidadas a assumir este papel tão importante. A hematologista do Hospital Brasília Andresa Melo, esclarece as principais dúvidas sobre o tema.
O que são doenças oncológicas?
O câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que têm em comum a multiplicação desordenada de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como ossos, músculos ou cartilagem, são chamados sarcomas.
Os tipos mais comuns são Melanoma (câncer de pele), câncer de próstata, câncer de mama, leucemias, linfomas, câncer de pulmão e câncer do colo do útero.
Doar sangue salva vidas
Os tratamentos contra o câncer são feitos principalmente através de radioterapia, imunoterapia ou quimioterapia, cujo objetivo é destruir as células doentes que originam o tumor.
Nesses tratamentos, pode ocorrer destruição de células sanguíneas, o que pode acarretar a necessidade de transfusões de sangue a fim de manter a coagulação do sangue e evitar anemias. “A doação de sangue pode atender não somente às pessoas que têm doenças hematológicas, mas qualquer outro tipo de câncer. Porém, a conduta deve sempre ser orientada pelo oncologista que acompanha o paciente”, destaca Andresa.
A doação de sangue é vital para essas pessoas e, infelizmente, frequentemente os bancos de sangue operam com seu estoque em baixa, o que pode colocar vidas em risco. Doar é um ato de amor, não dói, é rápido e dá direito a um dia de folga no trabalho. Se você deseja fazer parte dessa corrente do bem, se atente aos pré-requisitos:
– Ter entre 16 e 69 anos;
– Pesar mais de 51 quilos;
– Dormir pelo menos seis horas na noite anterior;
– Não ingerir bebida alcoólica por 12 horas;
– Não fumar nas 2 horas anteriores à coleta;
– Não apresentar nenhum sintoma gripal.
Você se enquadra nos pré-requisitos? Se sim, seja doador! O Hemocentro São Lucas, parceiro do Hospital Brasília, é um dos locais onde é possível fazer sua doação. Para outras informações ou agendar seu atendimento, ligue: (61) 3248-7272.
Secretário de Cultura fala das diversas frentes de atuação da pasta e já está de olho no centenário da Semana de Arte Moderna, em 2022
O primeiro semestre de 2021 foi de canteiros de obras para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do DF. Além da entrega do Museu de Arte de Brasília, 10 equipamentos receberam manutenção e reformas. A Concha Acústica e o Conjunto Fazendinha, historicamente abandonados, estão em plena fase de recuperação. A Secec também fez o maior edital do FAC de sua história, com campanha para adesão de agentes que nunca foram contemplados.
“A sensação que tenho é de estar diante de uma usina em pleno vapor. Sonhei com essa possibilidade de muitas frentes de trabalho para a cultura. Isso só é possível porque temos, hoje, uma equipe coesa e focada em todas essas transformações, além de um alinhamento com o executivo”.
No intervalo da reunião de balanço realizada essa semana, com subsecretários e chefes de assessorias da secretaria, o secretário de Cultura Bartolomeu Rodrigues, ou Bartô, como é conhecido por parentes, amigos e parceiros de trabalho, passeou pelas principais atividades da Secec neste primeiro semestre de 2021.
Foto: Acácio Pinheiro/Arquivo-Agência Brasília
O senhor começou o ano apontando um forte trabalho da Secec para os equipamentos e o patrimônio. Que balanço pode ser feito desse primeiro semestre?
Não posso começar a falar sobre esse tema, que move estruturalmente a Secretaria, sem iniciar pela entrega do Museu de Arte Moderna (MAB), cuja fita o governador Ibaneis Rocha fez questão de cortar no aniversário de 61 anos de Brasília. Trata-se de um equipamento moderno, sustentável e em diálogo com a política de acervo e conservação. Devolvemos para a população um equipamento depois de 14 anos abandonado. Hoje, está de portas abertas de forma segura e gradual, com exposições de qualidade.
Serão R$ 4 milhões para equipamentos como Casa do Cantador (Ceilândia), Complexo Cultural de Samambaia, Praça do Museu Nacional e uma expectativa muito grande de recuperarmos o Polo de Cinema e Vídeo Grande Othelo, que também nos foi entregue em quase escombros
Além do MAB, a Secec aportou mais de R$ 2,2 milhões na manutenção e melhorias em 10 equipamentos, com destaque para o Conjunto Fazendinha, outro patrimônio que estava sem nenhuma intervenção e que o governador Ibaneis quer ver recuperado, ao lado da revitalização da Vila Planalto. Estamos finalizando a Concha Acústica, que, junto com o MAB, formará um importante polo cultural na Orla da Vila Planalto. Batizamos essa série de intervenções de Brasília, Cidade Patrimônio, num trabalho de excelência da Subsecretaria de Administração Geral (Suag).
Mexemos até no Teatro Nacional Claudio Santoro, recuperando o sistema de refrigeração a fim de abrigar a reforma com qualidade para os operários.
O senhor falou do Teatro Nacional e, no início do ano, seguia o movimento de consolidar a documentação para que a Secec tivesse acesso ao FDD (Fundo de Defesa dos Direitos Difusos) e se iniciasse assim a licitação de obras na Martins Pena. Como se encontra esse processo?
Percorremos um caminho tortuoso, pois encontramos a documentação relativa ao projeto de recuperação um tanto bagunçada, para dizer o mínimo. Tivemos de restaurar papéis e burocracia para podermos caminhar rumo à restauração do patrimônio. Agora o projeto está com a Caixa Econômica Federal, em fase de análise e diligências e não vou esconder que estou ansioso. Espero em breve dar essa notícia à população de Brasília.
O Brasília Cidade Patrimônio segue para o segundo semestre. Quais as perspectivas?
As melhores possíveis. Se no primeiro semestre aportamos R$ 2 milhões, neste, vamos dobrar. Serão R$ 4 milhões para equipamentos como Casa do Cantador (Ceilândia), Complexo Cultural de Samambaia, Praça do Museu Nacional e uma expectativa muito grande de recuperarmos o Polo de Cinema e Vídeo Grande Othelo, que também nos foi entregue em quase escombros.
No meio desse movimento, a Secec voltou a acolher a Funarte.
Sim, apesar de sabermos o tamanho do desafio. A ideia é prepararmos o terreno para o período pós-pandemia, que virá em breve, esperamos todos. O complexo pode abrigar eventos culturais enquanto o Teatro Nacional segue em reforma. Agora, em julho, receberemos as chaves, com a possibilidade de cooperação com a Fundação Nacional das Artes (Funarte). Seguiremos de mãos dadas em diversos projetos, como os de capacitação e uma grande homenagem a Semana de Arte Moderna de 1922, cujo centenário será comemorado em fevereiro.
Só neste semestre, executamos 50% a mais de Termos de Fomento do que em todo o exercício de 2020. Foram R$ 9 milhões até o momento contra R$ 6 milhões no ano passado. São 15 projetos contra 8
A Secec atravessou mais um período pandêmico, com artistas e eventos parados. Como foi esse primeiro semestre na busca de saídas para essa situação?
Aprendemos muito com o ano passado, em que tivemos de nos reinventar de uma hora para outra. Não por menos fizemos um edital de R$ 53,6 milhões capaz de gerar 10 mil empregos diretos e indiretos, com cotas de projetos para todas as Regiões Administrativas, para contratação de Pessoas com Deficiência (PCD) e inclusão de artistas de circos itinerantes de lona, da cultura LGBTQIA+ e técnicos de bastidores. Estimulamos a vinda de agentes culturais que estavam fora do nosso cadastro oficial (Ceac), que permite o acesso ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Tivemos um crescimento de 34% nessa lista e vamos premiar 32% de projetos para pessoas que nunca ganharam essa verba pública. Não é pouco. Foi um trabalho excepcional da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic). Não vejo nada similar em outros Estados da Federação neste momento.
Essa é a primeira vez que a Secec empenha de uma só vez todo o valor do FAC. Há possibilidade de outros editais neste ano?
Uma observação necessária: empenhamos todo o valor que foi disponibilizado no orçamento. Isto não quer dizer que parou por aí. A Secec fez uma consulta à Secretaria de Economia sobre saldos remanescentes do FAC e aguarda esse desdobramento, alinhada com o GDF. Estamos preparados para essa execução e sabemos da importância desse fomento na geração de emprego e renda. A cadeia da economia criativa precisa desses investimentos, pois terá papel fundamental na recuperação econômica e, por que não?, do ponto de vista do bem-estar psico e moral da população. O coronavírus fez um estrago enorme na alma das pessoas.
Quando se fala em emprego e renda, a Secec puxa vários postos de trabalhos ao executar os Termos de Fomento. Pode adiantar um balanço desses seis meses?
Só neste semestre, executamos 50% a mais de Termos de Fomento do que em todo o exercício de 2020. Foram R$ 9 milhões até o momento contra R$ 6 milhões no ano passado. São 15 projetos contra 8. São ações culturais formativas e que impactam 23 Regiões Administrativas, gerando, em cálculos bem realistas, 4,5 mil empregos diretos e indiretos.
A Secec tem trabalhado com essa preocupação com os artistas das Regiões Administrativas e das minorias. Pode listar essas ações?
A Secec está em pleno diálogo com os artistas de todas as cidades do DF. A Rede Integra Cultura, em parceria com a Secretaria de Governo (Segov), pode ser considerada um marco, dando protagonismo aos gerentes de cultura das RAs. A razão é simples: eles estão na ponta e conhecem como ninguém a realidade dos artistas de cada cidade. Por que não fizeram isso antes é, para mim, uma incógnita. Brasília não pode dar as costas para a periferia. Além disso, dentro do Conselho de Cultura, de formação paritária, seguimos estimulando a formação dos Conselhos Regionais de Cultura (CRCs). Tudo isso para fazer cumprir e fortalecer a Lei Orgânica da Cultura (LOC), que rege o Sistema de Arte e Cultura (SAC) do DF. Essa malha é fortalecida por nossa gestão.
O patrimônio é um mundo à parte dentro da Secec, não só com nossos equipamentos, como também com a nossa lista de bens tombados e registros imateriais. Neste semestre, estamos catalogando 10 mil peças dos nossos museus
A política de grafite para o DF é uma das mais fortes do país. O grafite está fortalecido na sua gestão?
Nossa Subsecretaria de Economia Criativa, que cuida do grafite de uma forma contemporânea, está em diálogo constante com os artistas urbanos por meio do Comitê do Grafite, e de uma política pública delineada para a área. Como desenhista amador, me arrisco no grafite, por isto me entusiasmo muito com esse tema. Mais ainda quando vejo a participação de mulheres grafiteiras no mercado, pois temos reserva de 30% da participação delas em nossos editais. Agora, vou acompanhar de perto o 4º encontro do grafite, que vai transformar a Galeria dos Estados em obra de arte a céu aberto.
O que representou para a Secec a execução da Lei Aldir Blanc?
União, empatia, mãos que se encontram, trabalham juntas e acolhem. Não foi fácil executar a Aldir Blanc, em razão dos prazos exíguos. País afora, muitos Estados e municípios não tiveram números expressivos de execução. Aqui, nós viramos noites e finais de semana para garantir quase 90% de empenho de 36 milhões. E hoje, seis meses depois, estamos com praticamente tudo pago (99,4%) de quase 2800 beneficiários. Além desse aspecto, a Aldir Blanc permitiu a Secec entender que precisávamos fazer uma política cultural para atender os pequeninos, que fazem cultura por resistência mesmo, sem nenhum tipo de ajuda do Estado.
A Secec investe neste ano na Rádio Cultura e na Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro?
Estamos com contratos e projetos em andamento para capacitar e melhorar esses dois importantíssimos patrimônios da cultura do DF. Na Rádio Cultura, iremos contratar, por licitação, uma empresa para manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos. Trocar os softwares de programação da rádio e de edição de áudios, que hoje é uma velharia. Adquirir equipamentos como mesas de som e microfones e contratar profissionais para locução, produção e operação. Tudo começando agora neste semestre. Teremos, em breve, a Rádio Cultura em operação como nunca esteve. E realizando festivais!
E a Orquestra?
A Orquestra é um corpo diferenciado, de músicos de altíssimo nível, que se reinventou em plena pandemia de modo virtual. Essa transformação impactou o país, com repercussões na mídia nacional. Neste momento, estamos com quatro licitações em andamento para adquirir equipamentos (depois de anos, sem essa execução), gravar concertos de forma on-line, tratar o arquivo técnico que é cheio de raridades e adquirir placas acrílicas para o retorno presencial, que será gradual, em composições menores, como quartetos, por exemplo.
A Secec tem se preocupado com o seu acervo?
O patrimônio é um mundo à parte dentro da Secec, não só com nossos equipamentos, como também com a nossa lista de bens tombados e registros imateriais. Neste semestre, estamos catalogando 10 mil peças dos nossos museus. Vamos saber o que temos em cada um, e as necessidades de preservação. O MAB já nasceu com esse olhar, porque tem os laboratórios de restauros.
GDF e União assinam acordo para dar prosseguimento às etapas necessárias para construção de uma área residencial no extremo oeste do Eixo Monumental
O Governo do Distrito Federal (GDF) e a União assinaram um protocolo de intenções para que seja construído um novo bairro dentro do Plano Piloto, na área chamada de Pátio Ferroviário de Brasília (PFB), localizada no extremo Oeste do Eixo Monumental. O terreno, pertencente ao Exército e à União, pode ganhar 21 mil imóveis para abrigar 63 mil pessoas numa área de mais de 4,2 milhões de metros quadrados.
Segundo o acordo, não haverá repasse de recursos financeiros. Caberá a cada uma das partes cumprir suas atribuições com recursos próprios. A intenção é que seja construído um bairro com conceitos de sustentabilidade e de cidade inteligente | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Nesta segunda-feira (5), o GDF e a União, por meio da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), também assinaram cooperação técnica para dar andamento ao projeto do novo bairro. O acordo vai permitir o aperfeiçoamento do Plano de Uso e Ocupação do Solo, bem como o parcelamento e o projeto de alienação do imóvel, etapas essenciais dentro do cronograma de nascimento do novo bairro. Pelo GDF, esse trabalho conta com o apoio técnico da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh).
“Nós tínhamos uma preocupação muito grande com o que poderia ser feito ali naquela área. A cerimônia de hoje tem um significado muito grande porque poderemos ter um dos bairros mais bonitos da cidade, atendendo todas as necessidades. Vamos transformar Brasília”Governador Ibaneis Rocha
Não haverá repasse de recursos financeiros, sendo que caberá a cada uma das partes cumprir suas atribuições e utilizar recursos próprios. A área pertence ao Exército Brasileiro desde 2006, sendo ele o responsável pelo patrulhamento patrimonial, manutenção e conservação do terreno. A intenção é que seja construído um bairro com conceitos de sustentabilidade e de cidade inteligente.
“Nós tínhamos uma preocupação muito grande com o que poderia ser feito ali naquela área. A cerimônia de hoje tem um significado muito grande porque poderemos ter um dos bairros mais bonitos da cidade, atendendo todas as necessidades. Vamos transformar Brasília”, disse o governador Ibaneis Rocha.
Para o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, “a assinatura do protocolo de intenções define, regulamenta e formaliza a conjunção de esforços no sentido de criar um novo bairro”, diz. Ainda segundo o titular da pasta, a estruturação financeira para desenvolvimento do projeto e venda dos futuros lotes será realizada pelo Banco de Brasília (BRB).
O chefe do departamento de Engenharia e Construção do Exército, General Júlio César Arruda, destaca que a criação do novo bairro vai possibilitar a construção de novas estruturas para os militares, como moradias e hospital. “Esse projeto representa uma grande esperança para o Exército Brasileiro porque vai possibilitar novos aquartelamentos, entre eles o de um novo hospital para as Forças Armadas. Queremos fazer novas moradias aqui no DF e em todo o Brasil e isso vem dos recursos que vamos angariar com esse projeto, um dos mais importantes em andamento”, afirmou.
Ordenamento territorial
O Plano de Ocupação do Pátio Ferroviário foi elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), em parceria com os militares e com a Secretaria de Patrimônio da União (SPU). O documento estabelece diretrizes urbanísticas do novo bairro, como quais áreas e altura máxima que as construções poderão ter, assim como a delimitação do uso.
Conforme o plano, a ideia é valorizar os espaços públicos que devem ser amplos e arborizados, além dos investimentos em mobilidade, como construção de vias, calçadas e ciclovia. Haverá uma área destinada ao comércio e setores de saúde e educação.
Também será feita a integração com o sistema de transporte público, como ônibus, Veículos Leve sobre Trilhos (VLT) e trem para a conexão de outras áreas – DF-010, Eixo Monumental e os setores de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan), de Indústria e Abastecimento (SIA) e Complementar de Indústria e Abastecimento (Scia).
A proposta obedece aos parâmetros previstos na Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo do DF (Luos) e o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot).
Ação contra Pazuello fala em improbidade administrativa e foi movida pela Procuradoria da República do Distrito Federal
O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação contra Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) por improbidade administrativa. Segundo o O Globo, trata-se da segunda ação do tipo contra o general.
O processo indica que a gestão de Pazuello no Ministério resultou em um prejuízo de pelo menos R$ 122 milhões. Ainda, os procuradores identificaram negligência nas negociações para a compra de vacinas. Dessa forma, o MPF avalia que o ex-ministro agiu de forma dolosa, com intenção de atingir determinado resultado.
Conforme noticiado pelo O Globo, oito procuradores assinaram a ação – e em nota, divulgaram irregularidades identificadas na gestão de Pazuello. Algumas são: omissão na compra de vacinas, adoção ilegal do “tratamento precoce” sem comprovação científica, omissão em ampliação de testagem, dificultar acesso da população ao número de casos e mortos pela Covid-19 e outras que “custaram caro à sociedade”, segundo o documento.
Os procuradores da República justificam: “A omissão e a negligência do ex-ministro da Saúde no trato das negociações das vacinas custou caro à sociedade (que sofre os efeitos sociais de uma economia em crise e sem perspectiva de reação), à saúde da população (que amarga índices descontrolados de morbidade e mortalidade por covid-19) e ao SUS (cujos leitos de UTI Covid adulto, só no primeiro semestre de 2020, custaram R$ 42 milhões/dia ou R$ 1,27 bilhão/ mês).”
Ainda, os procuradores acreditam ser “injustificável” a demora na compra de vacinas: “A resistência do ex-ministro da Saúde em negociar a contratação e a aquisição de vacinas, com a antecedência o planejamento necessários, é injustificável e irrazoável”
Dessa forma, os assinam a ação analisam que o ex-ministro agiu com dolo ao tomar decisões sem base científica: “Se as decisões de gestão – que deveriam ser técnicas – são adotadas por força de influências externas, está comprovado o comportamento doloso ilícito do Ministro e perfeitamente configurado o ato de improbidade administrativa que, em última análise, é a deslealdade qualificada da conduta do agente público frente ao cidadão a quem deveria servir”.
A gestão de Pazuello também é investigada pela CPI(Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid. Uma das descobertas da Comissão foi de que o governo Bolsonaro ignorou, ao menos, 10 ofertas da Pfizer em relação à compra de imunizantes.
Central de Segurança da Mulher e o Grupo Global de Conselheiras Especialistas em Segurança da Mulher pretendem dar suporte às usuárias das redes sociais
Está acontecendo em Paris ao longo da semana o Fórum Geração Igualdade, da ONU Mulheres, que reúne governos, empresas, jovens e sociedade civil para promover avanços sobre a igualdade de gênero. Aproveitando o evento, o Facebook anunciou o lançamento da Central de Segurança da Mulher e a formação do Grupo Global de Conselheiras Especialistas em Segurança da Mulher, uma equipe de 12 líderes de organizações sem fins lucrativos, ativistas e especialistas acadêmicas. A proposta é ajudar a desenvolver novas políticas, produtos e programas de suporte a mulheres que usam os aplicativos da empresa.
De acordo com Cindy Southworth, Diretora do Women’s Safety no Facebook, a parceria conta com especialistas reconhecidas em suas áreas e têm contribuído para promover a segurança das mulheres, online e offline: “Já trabalhamos com elas no passado e estamos ansiosos para organizar reuniões trimestrais regulares dedicadas especificamente ao avanço da segurança online das mulheres. Com o tempo, incluiremos novas especialistas de outros países, portanto, continuaremos a ouvir vozes diversas”, comenta.
A Central de Segurança da Mulher pretende centralizar todos os recursos de segurança que as mulheres precisam ao navegar nas plataformas do Facebook, como WhatsApp, Instagram e Messenger. O hub inclui recursos específicos para mulheres líderes, jornalistas e sobreviventes de abuso. Desenvolvido em consulta com parceiros sem fins lucrativos ao redor do mundo e em breve disponível em 55 idiomas, o hub contém vídeos com treinamentos de segurança, além de um local para se registrar e participar de sessões de treinamento de segurança ao vivo, que serão ministradas em diversos idiomas.
“Capacitar nossos usuários por meio da educação é apenas uma parte de nosso trabalho para manter as mulheres mais seguras no ambiente online. Desenvolvemos políticas rigorosas para proteger os usuários contra abuso online e usar ferramentas, como tecnologia de detecção proativa para ajudar a detectar conteúdo que possa violar nossas políticas”, afirma a diretora de Women’s Safety. Ela cita como exemplo dessas medidas o novo recurso do Instagram chamado “Palavras ocultas”, que permite às pessoas filtrarem mensagens potencialmente ofensivas.
O grupo inaugural de Conselheiras Especialistas em Segurança da Mulher do Facebook inclui uma representante brasileira, Enrica Duncan, Diretora de Projetos da Nossas, laboratório liderado por mulheres para engajamento cívico e ativismo na América Latina.
As representantes dos outros países são:
Austrália:Asher Flynné professora associada de criminologia na Monash University e vice-presidente da Sociedade de Criminologia da Austrália e da Nova Zelândia. Seu trabalho se concentra no abuso baseado em imagens e na violência facilitada pela tecnologia.
Coreia do Sul: Ji-Yeon Leeé Professora Associada de Aconselhamento em Psicologia da Universidade de Estudos Estrangeiros de Hankuk. Ela é especialista em violência cibersexual e aconselhamento psicológico.
Estados Unidos:Erica Olsen lidera o projeto TechSafety.org na Rede Nacional para Acabar com a Violência Doméstica e é uma especialista internacional na intersecção entre tecnologia e violência baseada em gênero.
Filipinas: Mariane Dorothy Rosarioé uma líder global de advocacy da Associação Mundial de Garotas Guias e Escoteiras (WAGGGS) e uma defensora do Grupo Girls Get Equal da Plan International. Ela defende o fim do abuso, assédio e violência online contra mulheres e meninas.
Global: Kalliopi Mingeirou é a Chefe da Seção de Erradicação da Violência contra Mulheres e Meninas da ONU Mulheres. Anteriormente, trabalhou para agências da ONU, bem como ONGs internacionais nas áreas de direitos humanos, direitos das mulheres e proteção de refugiados em diferentes países.
Hong Kong: Lisa Moore supervisiona a pesquisa da Women’s Foundation sobre questões de gênero e lidera esforços de advocacy que visam transformar as atitudes existentes que impedem mulheres e meninas de participarem plenamente da sociedade.
Indonésia: Tunggal Pawestri é uma especialista independente em igualdade de gênero, direitos sexuais e questões de diversidade e trabalha para garantir que mais mulheres sejam representadas em debates públicos e liderança.
Irlanda: Caitriona Gleesonpassou duas décadas trabalhando para acabar com a violência de gênero e agora lidera a Women for Election, uma organização sem fins lucrativos apartidária que incentiva e apoia as mulheres na Irlanda a se candidatarem à política.
Marrocos: Stephanie Willman Bordat é advogada de direitos humanos, ativista de ONG e sócia fundadora da MRA Mobilizing for Rights Associates, onde trabalha em todo o Magrebe (Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia) para promover os direitos humanos e legais das mulheres.
México: Margarita Guillé Tamayoé ativista social, fundadora e coordenadora executiva da Rede Interamericana de Abrigos para Mulheres. Ela é consultora internacional sobre violência baseada em gênero para governos e organizações sem fins lucrativos e ONGs.
Uganda:Neema Iyer é a fundadora e diretora da Pollicy, uma organização cívica de tecnologia. Ela trabalha na intersecção entre dados, design e tecnologia. Por meio de pesquisas feministas, ela aborda temas como inclusão digital e direitos digitais.
Podem se inscrever jovens de 14 a 18 anos, em situação de vulnerabilidade social. Primeira inscrição foi feita em evento nesta quinta (1) em Samambaia
Estão abertas as inscrições para o programa Jovem Candango. O pontapé foi dado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), nesta quinta-feira (1), em cerimônia realizada no Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia, com a disponibilização de 1,8 mil vagas para a iniciativa.
Samuel Tito Martins, de 17 anos, residente na instituição Casa de Ismael, foi o primeiro jovem a se inscrever no projeto | Foto: Divulgação/ Secretaria de Esporte e Lazer
Jovens aprendizes de 14 a 18 anos, em situação de vulnerabilidade social, que desejam ingressar no mercado de trabalho, podem se inscrever no processo seletivo no site da pasta do Esporte. O prazo vai até 15 de julho e a previsão é que em agosto seja iniciada a fase de contratação dos jovens.
“Qual jovem não quer ter uma renda com carteira assinada e se preparar adequadamente para o mercado de trabalho? O ‘Jovem Candango’ promove isso”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer
Durante o evento, foi transmitido um vídeo didático com o passo a passo para a realização da inscrição de maneira mais eficiente. Ao lado de representantes da Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) e do Centro Espírita Fraternidade Jerônimo Candinho (OSJC), instituições selecionadas para efetivar os projetos, o primeiro jovem interessado no projeto realizou sua inscrição on-line.
Samuel Tito Martins, de 17 anos, reside na instituição Casa de Ismael há seis anos e acredita que ingressar no Jovem Candango vai ajudá-lo a se estabilizar financeiramente. “Mesmo participando do Jovem Candango, pretendo continuar estudando e depois avaliar em qual área me encaixarei”, explica. Os jovens vão receber dois terços do salário mínimo, que equivale a R$ 733, aproximadamente.
Secretaria de Esporte assume gestão do Programa Jovem Candango
Sob a gestão da SEL, além da formação técnico-profissional, por meio de atividades teóricas e práticas, os aprendizes agora terão acesso à prática esportiva. “Qual jovem não quer ter uma renda com carteira assinada e ainda se preparar adequadamente para o mercado de trabalho? O Jovem Candango promove exatamente isso”, ressaltou a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, na ocasião.
Estiveram também presentes o secretário executivo de Futebol, Paulo Victor Barbosa de Carvalho; o subsecretário de Administração Geral, Clemilton Oliveira Rodrigues Júnior; o subsecretário dos Centros Olímpicos e Paralímpicos, Ziel Ferreira; o subsecretário de Projetos e Eventos de Modalidades Esportivas, Sidemeron Campos Silva; o chefe de gabinete da Administração Regional de Samambaia, Denílson da Costa; e a deputada federal Celina Leão.
Com visão otimista para o cenário macroeconômico, preferência é por companhias de crescimento e do setor de commodities
Com uma melhora na expectativa para os lucros das empresas neste ano e no próximo, o Itaú BBA elevou suas projeções para o Ibovespa ao fim de 2021, de 135 mil para 152 mil pontos – o que implica potencial de alta da ordem de 20% ante o fechamento de quarta-feira (30).
Em relatório divulgado nesta quinta-feira (1), os estrategistas Marcelo Sá e Matheus Marques escrevem que, mesmo com a performance positiva do benchmark da Bolsa nos últimos meses, com ganhos de 6,5% no ano, o Ibovespa continua negociando a múltiplos abaixo da média histórica e com grande desconto em relação aos pares emergentes.
“A Bolsa brasileira é negociada hoje a um múltiplo Preço/Lucro de 10,4 vezes e, se atingisse nosso target, corresponderia a um múltiplo de 13,3 vezes, ainda atraente”, escreve o time de análise.
O otimismo, que tem como maior destaque o setor de commodities na Bolsa, é apoiado pelo avanço do calendário de vacinação no Brasil, com expectativa de retorno à normalidade da atividade econômica até dezembro. O BBA projeta crescimento de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e inflação de 5,6%.
Na avaliação dos analistas, a evolução do debate da segunda fase da reforma tributária, que deve apresentar mudanças no texto entregue na semana passada, também será um catalisador importante para a performance do Ibovespa.
O maior risco para as projeções, na visão do Itaú BBA, seria o surgimento de variantes do coronavírus resistentes às vacinas.
Nomes preferidos na Bolsa
Com uma visão otimista para o cenário macroeconômico em 2021, a preferência do Itaú BBA na Bolsa é por companhias de crescimento e do setor de commodities.
Os analistas escrevem que após o forte desempenho de nomes ligados ao tema de reabertura econômica, muito já está no preço desses papéis e, por isso, as recomendações já não são tão “óbvias”.
Quando analisados os setores na Bolsa, o segmento bancário deve se beneficiar de uma melhora do cenário macroeconômico este ano – e Bradesco é o nome preferido entre os “bancões”.
Para açúcar e etanol, os analistas dizem ver uma relação de oferta e demanda favorável global, já que a produção brasileira deve ser maior para compensar as safras menores na Europa e na Ásia, e os preços devem permanecer elevados para a safra 2021 e 2022.
Já na distribuição de combustível, o Itaú BBA espera volumes maiores de vendas, em linha com as projeções para o crescimento do PIB brasileiro este ano.
Ainda no relatório, o Itaú BBA afirmou que substituiu Cyrela (CYRE3) por Cosan (CSAN3) em sua carteira recomendada.
“Ainda que o valuation de Cyrela pareça atraente, vemos um horizonte de curto prazo negativo para a companhia em meio à alta dos juros e pressão de custos. Desde que foi adicionada ao portfólio, em fevereiro, a companhia apresenta queda de 15,2%”, escrevem os analistas.
Já a entrada de Cosan deve-se ao excelente time de administração da companhia, ao portfólio diversificado e de alta qualidade; à excelente alocação de capital e histórico; valuation atrativo e horizonte promissor de crescimento orgânico e inorgânico.
Confira, a seguir, os nomes preferidos do Itaú BBA na Bolsa:
Escritórios remotos estão sendo instalados em unidades de conservação ambiental administradas pelo Brasília Ambiental
As Unidades de Conservação (UCs), gerenciadas pelo Instituto Brasília Ambiental, estão sendo integradas à Rede Corporativa Metropolitana do Governo do Distrito Federal (GDFNet), por meio da Unidade de Tecnologia e Gestão de Informações Ambientais (Ugin). Trata-se de um projeto de expansão tecnológica do governo que oferece serviços e internet de alta velocidade para os órgãos governamentais e que está sendo implantada nos parques ecológicos.
Para o agente de conservação do Parque Ecológico Asa Sul Bruno Rodrigues, o GDFNet vai dar melhores condições de trabalho | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental
A oferta da rede fortalece a implantação de escritórios remotos nas UCs, projeto-piloto do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação (CGTI), visando a descentralização do espaço físico da sede administrativa do Brasília Ambiental. A estrutura é dotada de hack, switch e cabos ópticos. Com isso, as unidades podem acessar a internet e a intranet da autarquia, além de estarem aptas a receber projetos que envolvam câmeras de segurança.
Nesta semana, servidores do Instituto comemoraram a chegada da GDFNet no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS) e no Parque Ecológico da Asa Sul. O serviço já está funcionamento, também, no Parque Ecológico Lago do Cortado e no Olhos D´Água. A instalação está sendo executada por uma equipe terceirizada, contratada pela Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Sutic) e pode ocorrer de duas formas via MPLS ou cabo óptico.
“Há de se destacar que a GDFNet viabilizará a instalação de câmeras de vigilância integradas à Secretaria de Segurança Pública (SSP) para aumento da segurança e atendimento mais imediato em caso de incêndios florestais”Tatiane Correia, chefe da Ugin
Para o agente de unidade de conservação, Bruno César Rabelo Rodrigues, a internet veio aproximar e dar melhores condições de trabalho, entre elas, permitindo a comunicação com o sistema do Instituto e do GDF (SEI, intranet, etc). “Com isso, permite para quem trabalha na unidade dar continuidade aos processos e demandas destinadas ao Parque Ecológico Asa Sul, além de dar mais segurança tecnológica”, afirma.
De acordo com a chefe da Ugin, Tatiane Correia, a instalação encontra-se em andamento em mais dez unidades. O serviço foi solicitado para todas as UCs com sede, num total de 19. “Essa integração é fundamental para uma gestão adequada das Unidades de Conservação, permitindo que o servidor evite deslocamentos à sede e proporcionando apoio estrutural em vários pontos do território àqueles que estejam em teletrabalho”.
Monitoramento
Outras importantes conquistas apontadas pela chefe da Ugin, dizem respeito a melhorias no atendimento ao público, segurança e economia. Algumas ações de atendimento à comunidade poderão ser realizadas diretamente nos parques, porque a implementação da rede interna nas unidades permite a descentralização de serviços. Além disso, possibilita melhor monitoramento das áreas.
“Há de se destacar que a GDFNet viabilizará a instalação de câmeras de vigilância integradas à Secretaria de Segurança Pública (SSP) para aumento da segurança e atendimento mais imediato em caso de incêndios florestais”, lembra Tatiane Correia. Com a rede GDFNet também será possível a utilização de serviço Voip, tecnologia que permite aos usuários a realização de chamadas telefônicas pela internet, diminuindo a necessidade de contratos de internet e telefone.
GDFNet
A maior parte da infraestrutura da GDFNet é composta por fibra ótica, que é o meio mais adequado para implementação de uma rede de comunicações metropolitana de alta velocidade. Por meio dessa malha óptica, a rede GDFNet atende cerca de 350 endereços públicos como hospitais, UBSs, escolas, delegacias, quartéis da PMDF e CBMDF, agências do trabalhador, Sedest, Detran, Na Hora, Presídios, DFTrans, agências da Receita do DF, dentre outros e, atualmente, tem aproximadamente 550 quilômetros de rede ótica própria.
A Rede Metropolitana – GDFNet foi desenvolvida pela antiga Secretaria de Planejamento, que hoje integra a Secretaria de Economia.
Primeiros mil alunos do programa Renova – DF trabalham em Ceilândia e Samambaia na recuperação de parquinhos, praças e outros equipamentos
Lançado há um mês, o programa Renova-DF já colhe resultados que atendem a seu principal objetivo: qualificar profissionais para o mercado de trabalho e recuperar equipamentos públicos. Praças, paradas de ônibus, quadras poliesportivas, Pontos de Encontro Comunitários (PECs), bancos e meios-fios de Ceilândia e Samambaia estão de cara nova pelas mãos dos primeiros mil alunos do programa.
Em Samambaia, 500 alunos trabalharam para reformar a quadra poliesportiva da Quadra 414, o Ponto de Calistenia da Quadra 406 e o PEC da Quadra 406. Também trabalharam na recuperação de duas paradas de ônibus, além de limpar e pintar bancos e meios-fios.
Já em Ceilândia, outros 500 alunos estão focados na reforma da praça central da feira na CNM 02, do ginásio de esportes da EQNO 18/19, da quadra poliesportiva e do parquinho da EQNO 17/18, da praça e parquinho da EQNO 16/17 e da praça e parquinho da QNO 20. Por lá os trabalhos ainda estão sendo finalizados.
“A gente quer profissionalizar a população, garantir renda e, ao final, todos vão sair certificados e aptos a trabalhar nas profissões que escolheram”Governador Ibaneis Rocha
Todos os alunos são acompanhados por profissionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que ensinam os serviços nas áreas de construção civil e jardinagem, e por servidores das administrações regionais, Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e Secretaria de Trabalho (Setrab).
Por meio do Renova-DF, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 18 milhões para qualificar pessoas desempregadas e ajudar a inseri-las novamente no mercado de trabalho. “A gente quer profissionalizar a população, garantir renda – são R$ 1.100 que eles vão receber por uma carga horária de quatro horas por dia – e, ao final, todos vão sair certificados e aptos a trabalhar nas profissões que escolheram”, comenta o governador Ibaneis Rocha, que chegou a acompanhar os alunos do Renova-DF durante a execução do serviços.
Para a aluna Yasmin Lopes, de 23 anos, o programa é importante para aprender noções básicas de coisas que não tinha como aprender anteriormente. “Estou aqui para mostrar que podemos fazer, executar e até ter noção básica para construir a própria casa. É uma ótima oportunidade de trabalho e, com o dinheiro, vou tirar minha habilitação”, afirma a jovem, que trabalhou para recuperar espaços públicos em Samambaia.
Ao mesmo tempo em que aprendem uma profissão, recuperando espaços públicos, alunos do ‘Renova-DF’ recebem salário, auxílio-transporte e seguro contra acidentes pessoais
Quem também comemora é o administrador de Samambaia, Gustavo Aires. Para ele, “essas pessoas têm feito a nova cara da cidade. Dá orgulho ver o trabalho delas e os esforços diários”, complementa. Já o administrador de Ceilândia, o delegado Fernando Fernandes diz que “ter profissão é ter qualidade de vida, é desenvolver a família, é crescer. E o trabalho garante a dignidade ao ser humano.”
“O melhor do Renova-DF é que você ensina e melhora a cidade ao mesmo tempo. A teoria e a prática andando juntas. É uma forma inteligente de desenvolver a cidade e desenvolver o estudante. Esse é o verdadeiro projeto que todo mundo ganha”, aponta Fernandes.
“Nas conversas que temos com comunidades e lideranças, ouvimos que o governo está presente nas cidades, nas ruas. Têm gostado do trabalho do Renova-DF”Thales Mendes Ferreira, secretário do Trabalho
O secretário do Trabalho, Thales Mendes Ferreira, esteve presente na entrega de equipamentos públicos recuperados em Samambaia e comentou o que tem escutado da população: “Nas conversas que a gente tem tido com a comunidade e as lideranças, estamos ouvindo que o governo está presente nas cidades, nas ruas. Têm gostado do trabalho do Renova-DF. Então, para nós, é uma grande satisfação.”
Diretor do Senai-DF, Marco Secco elogia a parceria. “Ela deu uma amálgama completa para atender as necessidades locais enxergando o olhar da qualificação e da cidadania. Ficamos felizes quando conseguimos ter um momento de inauguração desses espaços, mostrando o esforço feito”, disse.
Além do programa, o governo oferece qualificação e capacitação em vários órgãos. Entre 2019 e 2020 e no primeiro semestre de 2021, mais de 28 mil pessoas participaram de cursos presenciais e virtuais oferecidos gratuitamente para as mais diversas áreas.
Sobre o Renova-DF
Capacitar profissionais, facilitar o ingresso no mercado de trabalho e reformar espaços públicos são alguns dos objetivos do programa Renova-DF. Os participantes recebem salário mínimo, além de auxílio-transporte e seguro contra acidentes pessoais.
Renova-DF começa a capacitar 3 mil pessoas
Os alunos devem ter frequência e aproveitamento igual ou acima de 80% para receber os auxílios e o certificado de conclusão de curso. Os que ficarem acima desse percentual poderão participar, gratuitamente, de qualquer outra formação oferecida pelo Senai-DF. Alunos analfabetos terão curso de alfabetização sem custos.
Os estudantes já foram selecionados e entregaram toda a documentação, portanto, não há como se inscrever mais no Renova-DF. Participam pessoas com mais de 18 anos; moradores do DF; nato, naturalizado ou estrangeiro em situação regular no país; e em situação de desemprego.
O Renova-DF é uma parceria entre as Secretarias de Trabalho, Governo e Transporte e Mobilidade; Novacap; companhias de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e Energética de Brasília (CEB); Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF)
Usamos cookies em nosso site para fornecer a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com o uso de TODOS os cookies. No entanto, você pode visitar "Configurações de cookies" para fornecer um consentimento controlado. Leia Mais
Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
Cookie
Duração
Descrição
cookielawinfo-checkbox-analytics
11 Meses
Este cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional
11 Meses
O cookie é definido pelo consentimento do cookie GDPR para registrar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Funcional".
cookielawinfo-checkbox-necessary
11 Meses
Este cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessário".
cookielawinfo-checkbox-others
11 Meses
Este cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Outros.
cookielawinfo-checkbox-performance
11 Meses
Este cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Desempenho".
viewed_cookie_policy
11 Meses
O cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de desempenho são usados para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.