terça-feira, julho 1, 2025
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Tal pai, tal filho: Max Cavalera prova que metal está no sangue da família em nova banda com caçula Igor

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Max Cavalera e o filho Igor Amadeus juntam paixão pela música pesada no grupo Go Ahead and Die. Trio conta com o baterista Zach Coleman

Max Cavalera é insaciável. À frente das bandas SoulflyCavalera Conspiracye integrante do Killer be Killed, o ex-Sepultura lançou nesta sexta, 11, o debut homônimo de seu mais novo grupo musical, o Go Ahead and Die, junto de seu filho caçula, Igor Amadeus Cavalera.

“Sempre tive vontade de fazer um projeto separado com o Igor Amadeus, o meu filho caçula,” afirma Max Cavaleraem entrevista à Rolling Stone Brasil. “A nossa relação sempre foi voltada para o metal desde quando ele era pequeno. Gostamos do mesmo tipo de som e ele sempre me mostra bandas novas,” completa o músico de 51 anos, direto de sua casa em Phoenix, Arizona, EUA.

De acordo com Max, a sonoridade do Go Ahead and Die difere das outras bandas que o ícone do metal brasileiro possui. Neste novo projeto, o cantor divide os vocais e os riffs de guitarra com Igor. “Buscamos as minhas raízes musicais do fim dos anos oitenta, que mistura metal com death metal e hardcore. É bastante parecido com o conceito do Nailbomb, projeto que fiz em 1995,” explica.

Igor Amadeus, de 26 anos, complementa a fala do pai sobre a musicalidade do trio: “O Go Ahead and Die é mais extremo, com influências de death metal e bem diferente do Soulfly, por exemplo, que é mais grooveado.”

De olhos – e ouvidos – voltados para a sonoridade feita há mais de 40 anos, Max explica que o disco é “bem cru e selvagem”, e não quis optar em fazer uma gravação digital. “Parece que foi gravado em 1987. É uma viagem no tempo musical. Nada foi digital, é meio ‘podrão’ mesmo,” pontua.

Nascido no Lockdown

Criado, composto e gravado durante o lockdown imposto pela pandemia do coronavírus, o álbum Go Ahead and Die possui 11 faixas e, além de Max e Igor Cavalera na formação, o trio apresenta o baterista norte-americano Zach Coleman. O lançamento é da gravadora Nuclear Blast.

“Tenho duas casas aqui no Arizona. Uma é mais no deserto mesmo, então passei alguns dias lá com o Igor e o nosso itinerário era fazer som o dia inteiro; nós ensaiávamos, gravávamos as demos e à noite assistíamos a filmes de terror antigo”, conta Max sobre o processo de criação do álbum.

“O Igor é um moleque legal. Ele toca guitarra legal, faz uns riffs muito loucos e tem umas ideias malucas de outro planeta”, exalta o papai orgulhoso. “Foi a oportunidade de fazer algo com o meu filho e usamos o nosso tempo no lockdown para isso.”, acrescenta.

Igor Cavalera relembra como foi trabalhar com o pai: “Somos uma família normal, como pai e filho normal. A nossa harmonia como família é ótima e conseguimos levá-la para a música. Eu escrevia as letras, mostrava para o meu pai que analisava o que era o bom, o que não era e o que encaixava na música. Ele me dá muita liberdade.”

Capa do álbum Go Ahead and Die

Álbum político

Os assuntos abordados nas músicas do álbum foram inspirados por situações atuais e globais como a pandemia do coronavírus, o governo desastroso do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a corrupção na política e o movimento Black Lives Matter, nos EUA, explica Igor Cavalera. 

“As letras foram inspiradas pelas últimas eleições norte-americanas, pelos protestos de Black Lives Matter causados pela morte de George Floyd e pela pandemia do coronavírus,” ressalta Igor. “A música “Truckload Full of Bodies” [1ª faixa do álbum e 1º single], foi inspirada nas mortes por Covid-19″, diz.

Max Cavalera acrescenta sobre a canção: “Enquanto o povo estava morrendo, pessoas com poder, tipo o Trump, estavam pouco se f*dendo para quem estava morrendo.”

Com hinos de protestos como “Refuse/Resist” [Sepultura] e “Back to Primitive” [Soulfly] no extenso currículo musical, Max diz que a mensagem do novo grupo é muito diferente de suas outras bandas. “O Go Ahead and Die é muito político sem fazer apologia. É um f*da-se para toda essa sociedade doente em que estamos vivendo”, dispara.

Fonte: Rollingstone

Ibaneis anuncia vacinação contra Covid para pessoas a partir de 41 anos

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O governador Ibaneis Rocha disse que agendamento para aplicação da vacina contra Covid para o público a partir de 41 anos começa no sábado

Ibaneis Rocha
O governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou, na tarde desta quinta-feira (8/7), que pessoas a partir de 41 anos serão vacinadas contra a Covid-19 no Distrito Federal.Até então, os imunizantes eram aplicados em cidadãos a partir de 44 anos. Para o público acima de 41 anos, o agendamento começa às 10h de sábado (10/7).

Veja:

Segundo a Secretaria de Saúde do DF, 1.064.931 cidadãos receberam a 1ª dose de imunizante e 350.806 foram vacinados com a 2ª dose, até quarta-feira (7/7).

Além da vacinação por idade, o DF imuniza população em situação de rua e profissionais da educação básica do ensino médio da rede pública.

A imunização para quem tem 60 anos ou mais e gestantes e puérperas com comorbidades segue aberta sem necessidade de agendamento. Os idosos são atendidos em qualquer um dos 55 locais de vacinação. Gestantes e puérperas com comorbidades recebem o imunizante em pontos específicos.

Fonte: Métropoles

R$ 105 milhões em benfeitorias para o retorno presencial

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Escolas do DF aproveitam período da pandemia e melhoram infraestrutura com verbas do Pdaf

Escolas pintadas, telhado novo, banheiros reformados, pátios revitalizados, equipamentos modernos e muito mais. As escolas públicas do Distrito Federal têm um total de R$ 104.627.685,00 investidos em melhorias feitas com os recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), somente no primeiro semestre deste ano. Cada uma das 686 unidades de ensino da rede teve alguma intervenção, seja pequeno reparo, grande reforma, melhoria ou reconstrução total.

Escolas estão preparadas para o retorno presencial dos estudantes | Foto: Fotos Álvaro Henrique/Secretaria de Educação

O montante investido na estrutura da rede corresponde a soma dos valores que já foram pagos até 1º de julho por meio de recursos ordinários, emendas parlamentares e verbas destinadas para ações nos Centros de Iniciação Desportivas (CIDs), no Festival de Tecnologia, Inovação e Ciência (Festic) e no Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (Civebra).

Mesmo durante a pandemia os repasses não foram suspensos ou diminuídos, por isso quando os estudantes e profissionais da educação retornarem presencialmente, encontrarão as nossas escolas totalmente diferentes, pois todas passaram por pequenas obras e manutençõesLeandro Cruz, secretário de Educação

O ano letivo de 2021 seguiu de maneira remota devido à pandemia por todo o primeiro semestre. Mesmo assim, os recursos do Pdaf continuaram a ser pagos normalmente para as unidades escolares. Com os valores disponíveis, os gestores puderam fazer melhorias e manutenções necessárias para que os locais estivessem prontos para a volta às aulas presenciais, dia 2 de agosto.

“Mesmo durante a pandemia, os repasses não foram suspensos ou diminuídos, por isso quando os estudantes e profissionais da educação retornarem presencialmente às unidades escolares, encontrarão as nossas escolas totalmente diferentes, pois todas passaram por pequenas obras e manutenções”, frisa o secretário de Educação, Leandro Cruz.

Gestão democrática

A Secretaria de Educação do Distrito Federal já pagou R$ 47.792.429,38 com recursos de seu orçamento para as escolas referentes a verbas do Pdaf do primeiro semestre deste ano. Esses valores foram distribuídos para as escolas das 14 Coordenações Regionais de Ensino.

O objetivo do Pdaf é promover a autonomia das unidades escolares. Ao repassar dinheiro para ser administrado diretamente pelos gestores das escolas, fortalece-se a gestão democrática.

“O Pdaf é fundamental para as escolas. É vida! Sem investimento e dinheiro não há como o local se manter e fazer as melhorias necessárias”Flávio da Silveira, diretor do CIL do Gama

Os recursos do programa podem ser utilizados para custeio de pequenos reparos, como pintura, consertos em telhados e pisos. O Pdaf também pode ser empregado para despesas de capital, a partir da compra de materiais permanentes, tais como computadores e impressoras, que se incorporam ao patrimônio da unidade.

O Centro de Interescolar de Línguas do Gama seguiu com as benfeitorias na unidade com as verbas do Pdaf. A lista de melhorias é grande: reformas em todos os banheiros, troca do piso externo, obra no estacionamento antigo e construção de um novo local para carros, criação de um espaço de convivência para os estudantes, pintura em toda escola e compra de ar condicionado para todas as salas.

“O Pdaf é fundamental para as escolas. É vida! Sem investimento e dinheiro não há como o local se manter e fazer as melhorias necessárias”, destaca Flávio da Silveira, diretor do CIL do Gama.

A escola seguiu em ação para ampliar a qualidade do ensino e dos espaços em 2021 investindo R$ 252.395,00 com Pdaf ordinário do primeiro semestre, além de utilizar outros recursos que a unidade tinha disponível em caixa e por meio de emendas parlamentares. O CIL ainda prevê uma reforma na cozinha e no auditório para esse ano.

Diretor do CEF 412, Castorino Alves, mostra novas TVs compradas com recursos do Pdaf | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação

Emendas parlamentares

“O Pdaf nos ajuda a casar os projetos pedagógicos da escola com os recursos financeiros. Investimos em itens que fazem mais sentido para a realidade dos nossos estudantes. Compramos materiais de música, esportivos e tecnológicos para deixar as aulas mais dinâmicas e vivas”Castorino Alves, diretor do CEF 412

Outra fonte de recursos do Pdaf são as emendas feitas pelos deputados distritais ao orçamento do GDF. Esses valores não possuem periodicidade pré-definida, sendo liberados ao longo do ano mediante solicitação do parlamentar. Até 1º de julho, foram pagos R$ R$ 33.418.176,00 para as escolas.

O Centro de Ensino Fundamental 412 de Samambaia também se preparou para o retorno das aulas presenciais investindo em tecnologia na educação. A escola utilizou o dinheiro recebido de uma emenda parlamentar para instalar quadros inteligentes em todas as salas. As telas vão possibilitar que os professores utilizem recursos da internet, vídeos e músicas nas aulas.

“O Pdaf nos ajuda a casar os projetos pedagógicos da escola com os recursos financeiros. Investimos em itens que fazem mais sentido para a realidade dos nossos estudantes. Compramos materiais de música, esportivos e tecnológicos para deixar as aulas mais dinâmicas e vivas”, comenta Castorino Alves, diretor do CEF 412.

A escola investiu em torno de R$ 57 mil nos quadros inteligentes para as salas. A unidade, que tem 1,7 mil estudantes, também reformou os banheiros dos professores e alunos do local com outras verbas do Pdaf.

Outras ações

Houve também cerca de R$ 23 milhões do Pdaf para viabilização de ações nos Centros de Iniciação Desportivas (CIDs), no Festival de Tecnologia, Inovação e Ciência (Festic), no Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (Civebra).

Fonte: Agência Brasília

Job Maseko: o herói da 2ª Guerra Mundial que ficou sem condecoração por ser negro

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Sul-africano explodiu um navio alemão, mas seus atos de bravura não foram devidamente reconhecidos porque ele era negro, dizem os ativistas.

Job Maseko explodiu navio alemão durante 2ª Guerra Mundial — Foto: BBC

Job Maseko explodiu navio alemão durante 2ª Guerra Mundial — Foto: BBC

Por que Job Maseko, herói sul-africano da 2ª Guerra Mundial, nunca recebeu a maior condecoração militar do país, apesar de seus feitos, como a explosão de um navio alemão, durante o conflito?

Segundo ativistas, a resposta é: racismo.

Job Maseko morreu pobre em 1952. Atingido por um trem em um trágico acidente aos 36 anos, seus feitos corriam o risco de ser esquecidos.

Uma década antes, enquanto era prisioneiro de guerra, Maseko usou um explosivo improvisado para explodir um cargueiro alemão ancorado em Tobruk, na Líbia.

Quando voltou à África do Sul, o tratamento que recebeu, comparado aos veteranos brancos, refletiu as políticas racistas da época — e há alguns que acreditam que isso se estendeu à forma como ele foi homenageado por seu ato de bravura.

Maseko foi condecorado com a Medalha Militar “por ação meritória e corajosa”, mas, para o ativista Bill Gillespie, ele foi impedido de receber a Victoria Cross, a mais alta condecoração do país.

 

Agora, Gillespie está fazendo campanha para que Maseko receba a mais alta láurea militar postumamente.

‘Tristeza e orgulho’

 

A família de Maseko apoia o pleito.

“Estou muito orgulhosa do que ele fez, mas, ao mesmo tempo, triste. Se ele fosse um soldado branco, acreditamos que ele teria recebido a condecoração (mais alta)”, disse sua sobrinha Jennifer Nkosi Maaba à BBC enquanto colocava flores em seu túmulo.

 

Cerca de 80 mil sul-africanos negros serviram no Corpo Militar Nativo (NMC, na sigla em inglês). Depois da guerra, eles recebiam bicicletas e botas e, às vezes, um terno, como recompensa. Ao mesmo tempo, soldados brancos receberam moradia e terras.

As autoridades sul-africanas também se mostraram relutantes em comemorar e destacar a ação de Maseko, pois “representava as possibilidades de empoderamento oferecidas pelo serviço militar que o Estado queria reduzir”, segundo a historiadora Suryakanthie Chetty.

Os membros do NMC não recebiam armas de fogo, mas podiam portar armas tradicionais e serviam como não combatentes, trabalhando como operários, guardas ou em funções médicas.

O próprio Maseko carregava maca das forças aliadas no Norte da África, onde resgatava homens feridos frequentemente sob fogo pesado.

Explodindo um navio

 

Job Maseko foi lembrado em uma homenagem alguns meses após sua morte — Foto: BBC

Job Maseko foi lembrado em uma homenagem alguns meses após sua morte — Foto: BBC

Mas ele se tornou um prisioneiro de guerra em junho de 1942, quando seu comandante se rendeu aos alemães em Tobruk. Lá ele foi colocado para trabalhar nas docas, descarregando suprimentos.

Com conhecimento que adquiriu trabalhando em minas de ouro na África do Sul, em 21 de julho Maseko encheu uma pequena lata de pólvora e colocou-a perto de alguns barris de petróleo no porão de um navio que naufragou após a explosão, segundo a citação oficial relativa a sua medalha militar.

O texto diz que ele “exibiu engenhosidade, determinação e desconsiderou a própria segurança pessoal em relação a punições do inimigo ou à explosão subsequente que incendiou a embarcação”.

 

“Ele merece mais do que um par de botas e uma bicicleta por sua bravura… Ele merece a Victoria Cross porque sua coragem colocou os feitos militares da África do Sul no mapa”, disse Nkosi Maaba, refletindo sobre as ações de seu tio há quase 80 anos.

Gillespie, que está por trás dos esforços para que Maseko obtenha a Victoria Cross postumamente, acredita que a cor da pele do veterano teve forte influência na decisão de não condecorá-lo com a láurea.

“Estou absolutamente certo disso… a Medalha Militar foi apenas um prêmio de consolação”, diz o ativista, cujo pai também lutou pela África do Sul na 2ª Guerra Mundial.

Neville Lewis, o artista de guerra oficial da África do Sul durante o conflito, disse que Maseko foi “recomendado para uma Victoria Cross, mas sendo ‘apenas um africano’, recebeu a Medalha Militar em vez disso”, de acordo com o historiador Jacob Saul Mohlamme, em artigo no Jornal de História Militar da África do Sul.

O curador do Museu Nacional de História Militar, que exibe com destaque o retrato de Maseko, concorda que ele deveria ter recebido um prêmio maior.

“A triste realidade é que os sul-africanos negros que se voluntariaram para fazer parte do Exército, assim como seus colegas brancos, foram tratados injustamente. Na minha opinião, acho que Maseko deveria ter recebido a Victoria Cross”, disse Alan Sinclair à BBC.

Mas, de acordo com o chefe do Victoria Cross Trust, que trabalha para preservar a memória daqueles que receberam a medalha, pode ter havido outros motivos para ele não receber a maior homenagem.

“Não há dúvida de que o que Maseko fez em termos de sabotagem do navio foi excepcionalmente perigoso e provavelmente o teria levado à morte se ele tivesse sido pego”, diz Keith Lumley.

 

“No entanto, um dos pré-requisitos para a obtenção da Victoria Cross é que o feito tenha sido testemunhado. E não foi. Embora não haja dúvida de que ele fez o que fez… Mas ninguém realmente o viu fazer isso. Entendi pelo que li que sua medalha militar foi um reflexo de suas ações.”

Quanto ao Ministério da Defesa do Reino Unido, parece improvável que, no momento, Maseko receba alguma honraria.

Embora tenha reconhecido a bravura de todos os homens e mulheres militares africanos na 2ª Guerra Mundial, um porta-voz disse à BBC por e-mail que “não podemos considerar prêmios retrospectivos porque não podemos confirmar as circunstâncias ou comparar os méritos entre casos que ocorreram tantos anos atrás”.

‘Estátua para Job’

 

Sobrinha de Maseko, Jennifer Nkosi Maaba, acredita que racismo influenciou o fato de seu tio não receber a Victoria Cross — Foto: BBC

Sobrinha de Maseko, Jennifer Nkosi Maaba, acredita que racismo influenciou o fato de seu tio não receber a Victoria Cross — Foto: BBC

Os esforços de Gillespie para fazer com que o ministério mudasse de ideia sofreram um revés quando uma petição para tentar levantar a questão no Parlamento do Reino Unido foi rejeitada por uma questão técnica – a recusa se deu porque esse tipo de petição não pode pleitear que alguém receba um prêmio.

No entanto, ele acredita que mais deva ser feito para comemorar a bravura de Maseko.

“Estamos ocupados discutindo sobre a remoção de estátuas, mas que tal colocarmos uma para Maseko… assim ele sempre será lembrado.”

 

E Lumley oferece alguma esperança.

Ele ressalta que Teddy Sheean, da Marinha australiana, foi premiado com uma Victoria Cross em novembro do ano passado, após 50 anos de trabalho de convencimento de sua família por um ato ocorrido em 1942.

“Portanto, no caso de Maseko, não estou dizendo que ele não recebeu a Victoria Cross, mas é preciso trabalhar mais para encontrar os detalhes adicionais que fariam com que esta condecoração fosse apropriada.”

 

Mas em sua cidade natal, Springs, o legado de Maseko continua vivo. Uma avenida principal e uma escola primária foram batizadas em sua homenagem e um grande mural com seu retrato também foi pintado.

Ao lado do túmulo, sua sobrinha está obviamente satisfeita com a nova atenção que sua história está recebendo.

Voltando-se para a lápide, Nkosi Maaba diz, com orgulho: “Sua memória está viva, tio, continue descansando em paz.”

 

*Nomsa Maseko é uma parente distante de Job, mas não participou da campanha apoiada por sua família próxima.

Fonte: G1

Clubes, igrejas e entidades sem fins lucrativos serão regularizados

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Lei do Executivo local permite legalização de terrenos em troca de serviços gratuitos à comunidade. Medida atinge 58 clubes e milhares de igrejas

O governador Ibaneis Rocha sancionou, nesta quarta-feira (7), lei que cria a política pública de regularização fundiária de terrenos ocupados por clubes esportivos, templos religiosos e entidades sem fins lucrativos. A norma permite que essas instituições prestem serviços gratuitos à comunidade e em troca possam seguir ocupando regularmente os espaços. Cinquenta e oito clubes e milhares de igrejas são beneficiados com a nova legislação.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
O governador Ibaneis Rocha entregou as quatro primeiras documentações pela retribuição em moeda social, para a Igreja Batista da Vitória, a Assistência Social Casa Azul, a Federação Espírita do DF e a Paróquia São Gabriel Arcanjo, no Recanto das Emas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

“Vocês [entidades] fazem um belíssimo trabalho social. Todos estão na ponta atendendo os que mais necessitam e prestando serviços onde o estado não atua”, destacou o governador Ibaneis Rocha. “Ao sancionar esta lei, estamos cuidando da população do Distrito Federal, fazendo com que essas instituições tenham a liberdade e a segurança jurídica para prosseguirem com o trabalho – ajudando crianças, jovens e famílias”, ressaltou.

O diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), Leonardo Mundim, também reforçou a importância da sanção do projeto. “Esta lei vai ampliar e facilitar o trabalho do terceiro setor junto ao estado para a construção de um mundo melhor, além de dar segurança jurídica aos responsáveis por esses espaços”, comentou.

Durante a cerimônia, o chefe do Executivo local entregou as quatro primeiras documentações pela retribuição em moeda social, para a Igreja Batista da Vitória, a Assistência Social Casa Azul, a Federação Espírita do DF e a Paróquia São Gabriel Arcanjo, no Recanto das Emas. Todas as igrejas prestam ou prestarão serviços gratuitos dentro do imóvel concedido, incluindo atividades para crianças, como creche e judô, e realização de trabalho social com famílias vulneráveis.

Presidente da Organização da Sociedade Civil (OSC) Casa Azul Felipe Augusto, Daise Lourenço aguardava pela documentação há 28 anos. “Quando eu queria fazer alguma melhoria no espaço, tinha que pagar com recursos próprios. Agora podemos fazer projetos para ampliar o espaço financiado por empresas privadas, por exemplo. Dessa forma, dobraremos o atendimento – que hoje é de cerca de 2 mil pessoas”, comemorou.

De acordo com a lei, clubes e entidades sem fins lucrativos poderão assinar com a Terracap contrato de Concessão de Direito Real de Uso Sem Opção de Compra (CDRU-S) – uma espécie de escritura pública do terreno – registrada no cartório imobiliário

Também participaram da cerimônia o vice-governador Paco Brito; os deputados Cláudio Abrantes, Delmasso, João Cardoso, Martins Machado, Roosevelt Vilela, Valdelino Barcelos e Júlio Cesar, além de autoridades de templos religiosos, como o arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa.

Entenda

De acordo com a lei, clubes e entidades sem fins lucrativos poderão assinar com a Terracap contrato de Concessão de Direito Real de Uso Sem Opção de Compra (CDRU-S) – uma espécie de escritura pública do terreno – registrada no cartório imobiliário. Dessa forma, eles garantem a ocupação regular do local pelo prazo de 30 anos, prorrogável por igual período.

Ao assinar a CDRU, os proponentes podem optar entre pagar pelo espaço de duas formas: pelo preço público mensal, com uma taxa de 0,10% a 0,15% incidente sobre o valor da avaliação do imóvel (CDRU-C) ou pela retribuição em moeda social, que substitui o preço público da concessão (CDRU-S).

O clube ou igreja poderá prestar, de forma contínua, serviços gratuitos a diversos grupos vulneráveis em troca da ocupação da unidade imobiliária. Assim, a CDRU será gratuita se a associação ou entidade comprovar que presta ou prestará serviços para pessoas em situação de risco e vulnerabilidade social; alunos de instituições públicas de ensino; pessoas encaminhadas por organizações da sociedade civil, e entidades de assistência social, especialmente idosos e pessoas com deficiência, pessoas encaminhadas pelos centros e núcleos de formação olímpicos e paralímpicos ou pelos centros universitários.

“É impossível não reconhecer o trabalho dessas instituições e desassociar da atuação do Estado, que tem o dever de dar o mínimo de dignidade para a população”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

Para a modalidade de concessão mediante retribuição em moeda social, o clube ou entidade deve apresentar, após a assinatura da escritura pública de concessão, plano de trabalho bienal com a programação de atividades desportivas, educacionais, culturais, de saúde pública, de ações sociais, recreativas, de lazer ou de conveniência social a serem promovidas aos grupos indicados. O projeto das instituições e igrejas será analisado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e o de clubes pela Secretaria de Esporte e Lazer.

Parceria

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, lembrou a importância da parceria do governo local com os clubes, igrejas e entidades. “É impossível não reconhecer o trabalho dessas instituições e desassociar da atuação do Estado, que tem o dever de dar o mínimo de dignidade para a população. Porém, jamais teríamos condições de dar uma atenção de forma tão ágil e próxima sem essas entidades que estão na ponta”, salientou.

De acordo com o presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Rafael Prudente, pouca coisa havia sido feita sobre esse projeto de lei. “Agradeço a todas as autoridades envolvidas para aprimorar essa lei. Este governo está de parabéns porque respeita as pessoas e todas as entidades”, disse.

Novidades

Para as igrejas e entidades assistenciais, a assinatura de contratos de direito de uso mediante moeda social é permitida desde 2013, mas a legislação nunca foi aplicada porque havia interpretações de exigências que dificultavam a concessão das escrituras.

DF aprimora regras de concessão de terrenos para entidades religiosas

A partir de agora, a regularização das igrejas com a moeda social também será facilitada, pois a nova legislação cria critérios objetivos para as concessões. Outra novidade é a previsão de licitações públicas de concessão de direito real de uso de terrenos da Terracap, com participação exclusiva de entidades religiosas ou de assistência social, para aquelas igrejas que não têm sede própria.

A lei ainda determina a abertura de campanha de renegociação e repactuação de dívidas de clubes, igrejas e entidades de assistência social perante a Terracap, amenizando os efeitos da pandemia de Covid-19. E também permite que entidades endividadas e sem capacidade de pagar o parcelamento dos seus lotes possam transformar a dívida em concessão onerosa, aproveitando o que já havia sido pago.

Fonte: Agência Brasília

PLEBE RUDE COMEMORA 40 ANOS COM NOVO SINGLE

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No dia 7 de julho de 1981 era formada a Plebe Rude, que se tornou uma das principais bandas de rock do país e carrega na bagagem sete álbuns de estúdio e três ao vivo. Após exatos 40 anos, o grupo lança nesta quarta-feira (7) o primeiro single do disco “Evolução – Vol. II”, intitulado “68”.
Assista ao lyric video de “68”
A faixa, produzida pelo vocalista Philippe Seabra, faz parte do projeto “Evolução”, que teve seu primeiro volume lançado em 2019. O trabalho narra em um total de 28 canções, a trajetória do ser humano na Terra através de uma ampla análise do homem, do seu desenvolvimento e de sua vivência em sociedade.

O baixista André X conta que “68” foi escolhida para apresentar o álbum “Evolução – Vol. II” por discorrer sobre um tema, ainda, relevante. “É sobre um ano marcante do século XX, no qual, em várias localizações do globo, protestos contra o status quo se levantaram, com consequências explosivas”, revela. André X diz que a banda foi atraída pelo fato de que muitos dos levantes foram comandados ou tiveram a participação de jovens. “Além de todas as consequências políticas e sociais, os protestos trouxeram a juventude para a cena global, como protagonistas. Após 1968, minorias e excluídos também passaram a ter voz e serem representados. Foi um ano anti-repressão, que procurou mudar a sociedade, tornando-a mais inclusiva, tolerante e livre. Apanharam muito, mas não cederam”.

Seabra também aponta a importância do ano específico escolhido pela Plebe como tema da nova canção. “68 foi um ano de muitas lutas, desde os protestos contra a guerra do Vietnã, dos direitos civis e a primavera de Praga. O assassinato do Martin Luther King talvez tenha sido o fato mais marcante. Mas foi como o ano terminou que marcou 68 e deu significado e esperança para tudo o que aconteceu. O Apollo 8 em dezembro circundou a Lua pela primeira vez e foi ali que vimos toda a fragilidade da Terra através da famosa imagem ‘earthrise’. Um ano tão difícil foi encerrado com a raça humana se vendo na vastidão do espaço. Quem sabe aprenderia a deixar de lado as diferenças e cuidar daquele pontinho no céu”.

Foto: Caru Leão
Apesar da Plebe Rude se debruçar em um tema do passado com a faixa single de “Evolução – Vol. II”, o baixista conclui que o momento atual está presente em todas as músicas do projeto “Evolução”. “Me pego ouvindo o disco e pensando: essa música é sobre algo que aconteceu na história tempos atrás, mas parece que estamos cantando sobre hoje”. E finaliza: “Com a nova onda conservadora se consolidando, é importante o exemplo histórico de que lutar é possível”. O vocalista concorda: “A letra é assustadoramente atual. Esse momento esdrúxulo que estamos passando pediu um comentário social que ninguém está abordando”.

O álbum “Evolução – Vol. II” foi finalizado antes do início da pandemia de Covid-19, no entanto Seabra revela que a faixa ainda inédita, “A Hora de Parar”, teve uma atualização para abarcar o tema. “A trajetória do homem, tristemente previsível, nos fez não ter que atualizar mais nada. O ‘Volume 2’ começa na revolução industrial e segue a história desse curioso rebanho que tende à autodestruição. Mas durante o caminho quem sabe aprenda alguma coisa para reverter esse futuro sombrio”.

Quanto aos 40 anos da banda, o vocalista comemora: “Quem diria, hein? Muita história, amizade e conscientização. Parabéns. O rei está morto, viva a Plebe!”

“68” ganhou um lyric video assinado por Fernando Dalvi, também responsável pela arte do single.

Arte: Fernando Dalvi
“68” (Música e letra: Philippe Seabra / André X)

“Ergam os punhos pros direitos civis
Do gramado em frente à Casa Branca as ruas de Paris

No Vietnã a caça a Ho Ching Minh
E na América o assassinato do Martin Luther King

68 acabou entrando para a história

Eu sou realista, sim
E quero o impossível para mim

A Primavera de Praga acendeu
Uma chama de esperança pelo leste europeu

No Araguaia a mobilização
Enquanto o AI-5 trucidava a constituição

68 acabou entrando para a história

Eu sou realista, sim
E quero o impossível para mim
Esquentem a guerra fria e saibam sim que é proibido proibir

Dezembro de 68 partiu em missão
O Apollo 8 com a humanidade na tripulação

Circundou a lua e vimos pela primeira vez
A aurora de um planeta e toda sua insensatez

O nascer da terra pra lembrar do que já esquecemos

A lua que iluminava a selva do Vietnã
A mesma luz que o Mandela via da prisão
Que refletia na sepultura do Martin Luther King
A luz que a força bruta não consegue extinguir

68 acabou entrando para a história

Eu sou realista, sim
E quero o impossível para mim
Esquentem a Guerra Fria e saiba, sim que é proibido proibir

Ouça nas principais plataformas digitais:  https://onerpm.link/pleberude68

Primeiro-ministro declara estado de sítio no Haiti

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Medida foi tomada após o assassinato a tiros do presidente e da primeira-dama, nesta quarta-feira (7/7)

O primeiro-ministro do Haiti, Claude Joseph, declarou estado de sítio após os assassinatos do presidente do país, Jovenel Moïse, e a tentativa de homicídio da primeira-dama, Martine Moïse, nesta quarta-feira (7/7). A medida foi adotada para evitar que a nação “mergulhasse no caos”, segundo um pronunciamento de Joseph.

A lei haitiana define três níveis de emergência, sendo o estado de sítio o segundo entre eles. O mais alto é o estado de guerra. Com a nova medida, as fronteiras foram fechadas e a lei marcial está temporariamente imposta. Militares e a Polícia Nacional também adquiriram poderes para fazer cumprir a lei.

Em sua declaração, o primeiro-ministro pediu que os cidadãos fiquem calmos e prometeu levar os responsáveis pelo crime à Justiça. “Por favor, fiquem calmos e deixem as autoridades fazerem o seu trabalho. Não queremos que o país mergulhe no caos. Este é um dia muito triste para nossa nação e para nosso povo ”, disse Joseph.

As mortes são mais um capítulo da severa crise política que atinge o país mais pobre das Américas, desde 2015, quando a eleição foi cancelada. A partir de então, a escalada de instabilidade e violência só aumentou.

Entenda o caso

Jovenel Moïse e Martine Moïse estavam em casa, uma residência particular em Porto Príncipe, quando o local foi invadido por um grupo ainda não identificado.

Martine Moïse foi atingida e levada para o hospital. Horas depois, a morte da primeira-dama foi confirmada pela equipe médica que realizou o atendimento.

O governo haitiano diz que “todas as medidas são tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”.

 Fonte: Metrópole

Criolo e a Vans precisam de músicos – e iniciam competição global valendo instrumentos, produtos e show com Yungblud

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Vans Musicians Wanted retoma formato global pelo 2º ano consecutivo, e procura músicos de todos os estilos para premiar – Criolo é embaixador brasileiro

O mundo precisa de boas músicas. ECrioloVans se juntaram para ajudar. A marca de roupas iniciou nesta quarta, 7, as inscrições para Musicians Wanted 2021 – batalha musical global para encontrar um artista incrível. São várias etapas de premiação – e o último escolhido tocará com Yungblud ao vivo. Na segunda edição mundial, Criolo representa o Brasil e chama meninos, meninas, senhoras e senhores a participarem.

Musicians Wanted funciona assim: a partir da quarta, 7 de julho, os músicos podem se inscrever para concorrer – o envio de faixas autorais é até dia 23 de julho. Os interessados devem acessar o site da Vans (clicando aqui). Depois, 10 artistas de cada país serão selecionados para receber produtos Vans e instrumentos Kramer – além de representar o Brasil na próxima etapa.

Então, vem as seletivas regionais. São cinco regiões participantes – EUA, México, América Central e do Sul, Europa e Ásia-Pacífico – e cada uma dessas escolhe cinco representantes, com base nos finalistas de cada país (os 10 do parágrafo de cima). Essas pessoas também recebem produtos Vans e instrumentos da Kramer, e serão escolhidos para uma série de shows online – uma verdadeira batalha de bandas!

Dos shows online, apresentados pelos representantes das regiões, vem uma super apresentação com 15 finalistas no dia 22 de setembro. Aqui será escolhido “O” vencedor, com base na análise do júri mundial – composto por YungbludDenzel Curry, Julia Michaels e Sean Miyashiro. O vencedor se apresentará com Yungblud em janeiro de 2022, num evento na Cidade do México. Também recebe produtos da Vans, instrumentos, distribuição global das músicas, e uma playlist no Spotify e na Apple Music.

Mas, por mais que Musicians Wanted seja uma competição, para Criolo– embaixador da Vans no Brasil – é mais uma chance de espalhar cultura: “Entendo como um lugar de encontro e troca de aprendizado. Mesmo com esse olhar de [participar como] uma pessoa ou um grupo,[…] o estar junto é o que mais me chama a atenção. São vivências únicas de encontros futuros que apresentam esses talentos natos, cada um em seu momento, apresentando, ali, suas histórias.”

Em uma entrevista para Rolling Stone BrasilCriolo relembrou a emoção de participar de batalhas musicais. Começou na primeira metade da década de 1990, e fazia para poder cantar – gostava de fugir da rotina do pátio do colégio ou ensaio na casa de um amigo. Descreveu a emoção de ver tudo acontecer: “Gostava porque podia conhecer novas pessoas, ouvir outros jeitos de cantar rap! 1992, fitas K-7, comunicação pelo orelhão público. Assim, as cenas se formavam…”

Questionado sobre como o Brasil poderia levar vantagem ou se representar na competição global, Criolo foi taxativo: “Vantagem não é a palavra.” Nem deveria ser, porque um versus não é o foco ali. O rapper vê o encontro como oportunidade de fortalecer as cenas brasileiras – e uma construção natural para encontrar alguém quem, de modo positivo, represente “aquele recorte de tempo e que levará essa vivência para outros cantos.”

Para ele, quem entra na competição, não entra só para ganhar. Mas entra com o corpo e alma para algo além da adrenalina: querem uma construção maior, conseguir “um legado de vivência e aprendizagens que esses encontros provocarão. Tem a competição, tem este visitar territórios e tem essas possibilidades de ir para longe, ver outras histórias.”

E, por isso mesmo, não devemos pensar em “vantagem.” Criolo acredita no potencial de cada representante trazer a vivência e musicalidade da sua parte do mundo – e o Brasil, com “um brilho especial e um jeito único de construir arte e música” – também o fará. É um desafio, acredita, montar “um recorte de um tipo de necessidade. Mas a construção é contínua, pois quem ama música carrega essa construção para vida toda.”

Criolo vê isso acontecendo no Brasil, também, com a ascensão do rap nas paradas musicais, e a expansão do estilo para todos os cantos do país: “É maravilhoso e necessário! São múltiplos sotaques, múltiplas óticas de um Brasil mais amplo,  são energias que se complementam. O número de pessoa ouvindo rap vai crescer mais e mais e as suas novas sequências e subdivisões, pois tem muita emoção e verdade no sonho e naquilo que se quer de futuro.”

Por isso, enfatiza a importância de mostrar todo esse som cheio de brasilidades no Musicians Wanted. Mesmo para quem possa estar receoso. “É uma oportunidade maravilhosa de fazer o som chegar para mais gente, [levar] historiais e vivências de cada artista. Esse escambo de conhecimento, esse acessar novos territórios de um mesmo país/continente pela música […]  é algo mágico. Todos temos muito a aprender com esse novo, que não apenas se aproxima, mas é realidade.”

Isso é, afinal, o almejo dele e da Vans: “A equipe organizando [o Musicians Wanted no Brasil] está com a mente livre para aprender junto nesse processo. Dão suporte de construção de uma arte genuinamente nossa; mesmo com as influências mundiais sempre presentes, o nosso povo tem um jeito original e genuíno musical que deixa impressa essa marca.”

Fonte : RollingStone

 

Versões Lite e OLED Model do Nintendo Switch já tem data para chegar no Brasil

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Modelo simplificado será comercializado ainda em 2021 no país, enquanto o turbinado será lançado apenas em 2022

Nintendo anunciou nesta terça (6) seu novo console, a versão aprimorada do Switch com tela OLED e outras pequenas melhorias. O console estará disponível na maior parte do mundo já em outubro, mas o Brasil ainda esperava pelo lançamento oficial do Switch Lite, a versão simplificada e mais barata do videogame. Ou ao menos esperava, porque ao que parece, todos os modelos estarão disponíveis por aqui em breve.

Ao IGN Brasil, a gigante japonesa dos games revelou que o Lite já estará disponível nas lojas brasileiras em setembro. O preço sugerido é R$ 1.899. O Lite, vale lembrar, é uma versão simplificada e exclusivamente portátil – isto é: não pode ser acoplada ao doc do console original para que você jogue na sua televisão. O modelo chegará nas cores amarelo, turquesa e coral.

Já o Switch OLED Model, que foi apresentado hoje pela empresa, ainda não tem uma data específica para chegar ao Brasil. O novo console, que custará US$ 349,99, que em conversão equivale a cerca de R$ 1.795 na cotação atual, deve ter um preço bem superior por aqui.

Dado o histórico da Nintendo, a espera pelo OLED Model será até curta. O Nintendo Switch básico foi lançado mundialmente em março 2017, mas só chegou ao Brasil no fim de 2020. Já o Lite chegou ao mercado internacional em setembro de 2019, e chegará ao Brasil aproximadamente dois anos depois. O OLED Model, por sua vez, terá apenas alguns meses ou não mais do que um ano para chegar às lojas nacionais.

 

Fonte : B9

GANHAMOS, MAS O SINAL DE ALERTA ACENDEU!

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*por Luciano Lima

O Brasil ganhou do Peru por 1 a 0 e está na final da Copa América 2020 (disputada em 2021). Agora, vai enfrentar a forte, em valores individuais, seleção da Argentina, que venceu, nos pênaltis, a Colômbia, na noite dessa terça-feira (6), em Brasília.

Apesar das vitórias, o Brasil não apresenta um bom futebol. É muito preocupante, se compararmos com diversas seleções européias. Aliás, comparar a Copa América com a UEFA EURO é quase uma covardia. As diferenças na organização, arbitragem e o nível técnico entre as seleções são gritantes.

O futebol brasileiro está burocrático, lento, sem criatividade e sem um esquema tático definido, ou pelo menos, que possa surpreender os adversários.

Neymar continua individualista e sem espírito coletivo. Também não vale como referência dizer que o técnico Tite está há muitos jogos invicto. A maioria de nossos adversários foram as seleções sul-americanas, que têm hoje um futebol decadente e estão há anos luz das seleções da Europa. A campanha para a Copa do Mundo de 2018 é um retrato fiel do que acontece nos dias de hoje.

O Brasil precisa apresentar um futebol mais dinâmico, coletivo e sofisticado. Temos inúmeros bons valores individuais, alguns considerados os melhores do mundo, mas que não conseguem transformar a qualidade individual em um conjunto de sucesso.

É assustador, apesar de encantador e maravilhoso (risos), assistir os jogos da Itália, Inglaterra, Espanha, França, Portugal, Alemanha, Bélgica e Dinamarca. O Brasil, infelizmente, não está no nível coletivo destas equipes.

Acorda, Brasil! O sinal de alerta acendeu! Ou mudamos agora ou vamos proporcionar um novo vexame na Copa do Mundo de 2022, mais conhecido como ano que vem.

*Luciano Lima é historiador, jornalista e radialista

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