E o universo continua nos impressionando! Uma equipe de cientistas conhecida como “policial dos buracos negros” encontrou evidências diretas do primeiro buraco negro de massa estelar “silencioso” fora da Via Láctea.

Imagem de capa para Pesquisadores descobrem buraco negro “adormecido” na Via Láctea
Ilustração de buraco negro na órbita de uma companheira jovem, massiva e quente Foto: Reprodução/ESO/L. Calçada

E o universo continua nos impressionando! Uma equipe de cientistas conhecida como “policial dos buracos negros” encontrou evidências diretas do primeiro buraco negro de massa estelar “silencioso” fora da Via Láctea.

O estudo foi publicado na revista científica Nature Astronomy. Este novo tipo de buraco negro é muito difícil de se detectar porque está bem escondido.

Ele revelou-se após seis anos de observação com o Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul (ESO). “Encontramos uma agulha no palheiro”, comentou o principal autor do estudo, Tomer Shenar, em comunicado.

O buraco negro recém-detectado, chamado VFTS 243, tem pelo menos nove vezes a massa do nosso Sol e orbita uma estrela azul e quente com 25 vezes a massa do Sol, tornando-o parte de um sistema binário.

Buracos negros

Buracos negros de massa estelar adormecidos surgem quando estrelas mais massivas que o Sol chegam ao fim de seus ciclos de fusão nuclear. Porém, são difíceis de encontrar, já que não emitem altos níveis de radiação de raios-X.

Para encontrar esses buracos negros “silenciosos”, os cientistas procuram por sistemas binários – é quando uma das componentes do sistema realiza um movimento orbital em torno da outra estrela – por exemplo.

“É incrível que quase não saibamos de buracos negros adormecidos, dado o quão comuns os astrônomos acreditam que sejam”, disse o coautor do estudo Pablo Marchant, astrônomo da KU Leuven, uma universidade na Bélgica, em um comunicado à imprensa.

Polícia do buraco negro

Alguns dos 40 autores do estudo são conhecidos nos círculos de astronomia como a polícia dos buracos negros porque desmascararam várias outras descobertas de outros buracos negros.

“Na ciência, você está sempre certo até que alguém prove que você está errado, e não posso saber se isso nunca aconteceria — só sei que nenhum de nós pode detectar uma falha na análise”, concluiu Shenar.

Ilustração de buraco negro na órbita de uma companheira jovem, massiva e quente Foto: Reprodução/ESO/L. Calçada

Ilustração de buraco negro na órbita de uma companheira jovem, massiva e quente Foto: Reprodução/ESO/L. Calçada

Com informações de Canal Tech

Fonte: notícia boa!

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