A rainha Marta é eternizada e vai virar nome de prêmio da Fifa.
Marta, uma das maiores jogadoras de futebol do mundo, é 1° atleta imortalizada no prêmio The Best da Fifa. Agora, o prêmio de gol mais bonito do futebol feminino se chamará ‘Prêmio Marta’.
A atleta, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo, ao subir no palco da premiação em Londres, Inglaterra, se emocionou muito e destacou a representatividade feminina no esporte.
“Eu quero que, assim como estou enxergando essa homenagem, quero que todas as mulheres possam enxergar um futuro promissor, onde não seja direcionado somente ao futebol, ao esporte, mas a qualquer atividade”, disse.
Discurso emocionante
A atacante do Orlando Pride, dos Estados Unidos, relembrou seu passado de luta e conquistas.
“É sempre difícil subir nesse palco e não se emocionar, tive a felicidade de algumas vezes receber o prêmio de melhor jogadora e acho que é muito mais fácil você falar, porque você vai se basear naquilo que você fez o ano inteiro, agradecer as companheiras, staff, família. Mas isso aqui é muito mais especial, difícil até encontrar palavras”, disse.
Marta, além de ser conhecida por ser uma das melhores jogadoras do futebol feminino do mundo, mais uma vez exaltou a representatividade feminina.
Respeito e igualdade
No discurso, Marta falou em um mundo mais igualitário e sem preconceito.
“O que a gente busca diariamente é fazer com que o mundo seja melhor para todos, sem distinção, buscar igualdade, respeito. E deixo essa mensagem para todos que tem o poder de transmitir essa mensagem, que façam, porque as próximas gerações vão agradecer, assim como agradecemos a um Ronaldo, um Zagallo, um Pelé”, concluiu.
Motivação para Olimpíadas
No ano passado Marta disputou sua última Copa do Mundo feminina, na Austrália e Nova Zelândia.
A atleta aproveitou a noite de premiação para deixar claro que ainda pretende defender a seleção brasileira nas Olimpíadas, em Paris, esse ano.
“Quero agradecer à Fifa e a toda comunidade mundial do futebol pela homenagem, que estou recebendo em vida e ainda em atividade. Quero dizer que isso é uma grande motivação para que a gente siga evoluindo. Em um ano de Olimpíadas, quem sabe não jogar mais uma Olimpíada, depois vou ter uma resposta”, encerrou.