O SUS de SP vai começar a tratar com cannabis medicinal pacientes com doenças que não têm cura como Síndrome de Dravet, Síndrome de Lennox-Gastaut e esclerose tuberosa

Sim, cannabis medicinal (CBD) é um medicamento poderoso e o SUS vai tratar diversas doenças com ela na rede pública de saúde do estado de São Paulo.

Os primeiros beneficiados são pacientes que sofrem de Síndrome de Dravet, Síndrome de Lennox-Gastaut e esclerose tuberosa, doenças que não têm cura até agora.

Remédios à base de Cannabis também têm se mostrado uma opção eficiente para o tratamento de dores crônicas, fibromialgia, depressão, ansiedade e distúrbios de sono.

A lei permite

A nova legislação estabelece que a rede estadual pública de Saúde e a rede privada conveniada ao SUS fornecerão, em São Paulo, de forma gratuita, medicamentos com canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC) – dois derivados da Cannabis – para pacientes com prescrição médica.

O medicamento custa em média R$ 1.500 por mês, dependendo da dosagem indicada para o paciente.

O canabidiol é uma das dezenas de substâncias presentes na Cannabis sativa, mas não produz os efeitos psicoativos conhecidos na planta.

Quando começou

No Brasil, desde 2015, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação dos produtos, os pedidos vêm aumentando ano a ano, sendo que somente em 2021 mais de 40 mil solicitações foram registradas.

Pela legislação vigente, a distribuição dos medicamentos será feita, de acordo com situações excepcionais indicadas pela medicina.

Os produtos poderão ser nacionais ou importados e precisarão estar em conformidade com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Experiência pessoal

Em janeiro, ao sancionar a lei, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que a iniciativa tinha um peso a mais porque na família dele crianças precisam do tratamento à base de canabidiol.

“É triste ver uma criança, que deveria estar brincando, tendo uma convulsão atrás da outra”, disse.

“É isso que o Estado precisa fazer: se colocar no lugar das pessoas e ser um instrumento para melhorias”, concluiu.

De: Redação / Fonte: Sonoticiaboa

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