Os casos de quatro mortes causada pela febre malucosa confirmados, e alguns em investigação, em Campinas, interior de São Paulo, abre um alerta também para nós, brasilienses?
o carrapato-estrela é o transmissor da febre maculosa e o seu principal hospedeiro é a CAPIVARA, que segundo um estudo da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), ocupam 25% da orla do Lago Paranoá. Ou seja, há uma população considerável do maior roedor do mundo e principal hóspede do carrapato-estrela na Orla do Lago Paranoá e em outros lagoas e córregos do DF que fazem conexão com o nosso espelho d’água, já que as capivaras são migratórias.
OS BRASILIENSES ESTÃO CORRENDO ALGUM PERIGO? HÁ POSSIBILIDADE DA FEBRE MACULOSA CHEGA AO NOSSO QUADRADINHO? É super importante que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal venha publicamente fazer esclarecimentos à população.
É muito importante o trabalho educativo dos grupos de trilheiros a pé e de bike no Distrito Federal na orientação do uso adequado de roupas para evitar o contato com os carrapatos.
Eu, particularmente, nunca faço trilhas de short ou bermuda ou de camisa curta. Além da proteção contra os fortes raios UV, o uso de roupas mais longas também serve para ajudar a evitar o contato com carrapatos. Além de botas apropriadas com cano mais alto para evitar o ataque de cobras. A prevenção é sempre um dos melhores remédios.
FEBRE MACULOSA
A Febre Maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii transmitidas pelo carrapato-estrela e as taxas de mortalidade giram em torno de 20 a 30%, em função das dificuldades em se fazer o diagnóstico e estabelecer a terapia apropriada, relacionadas ao pouco conhecimento sobre a doença e à sintomatologia pouco específica.
Feito o diagnóstico o mais rápido possível e com o tratamento adequado o paciente pode obter a cura para a doença.
A partir da picada do carrapato infectado, a riquétsia se dissemina pelo organismo via vasos sanguíneos, atingindo pele, cérebro, pulmões, coração, fígado, baço, pâncreas e trato gastrointestinal.
De: Redação / Fonte: jornalista, radialista e historiador Luciano Lima
