Ofício com o pedido foi encaminhado ao Ministério da Saúde. Rotary Club vai contribuir em ações de sensibilização para ampliar a cobertura vacinal

Com taxas de cobertura vacinal de 52,24% para poliomielite e abaixo e 60% para influenza entre as crianças do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde solicitou ao Ministério da Saúde a prorrogação das campanhas de vacinação contra as duas doenças. O objetivo é oferecer o reforço dos imunizantes dentro da campanha até o dia 31 de dezembro.

“Nós pedimos essa dilatação de prazo para fazermos ações capilarizadas para atingirmos pelo menos 95% de cobertura para as nossas crianças”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. De segunda a sexta-feira, mais de 100 salas de vacina do Distrito Federal contam com os imunizantes no calendário de rotina. Também há ações itinerantes, como os Carros da Vacina.

No caso da pólio, entre os dias 8 de agosto e 27 de outubro, foram aplicadas 83.731 doses em crianças de 1 a 4 anos de idade, estabelecendo a cobertura de 52,2%. Entre bebês de um ano, o índice é de 57,7%.

No caso da influenza, foram 123.010 doses aplicadas entre 4 de abril e 21 de outubro em crianças de 6 meses a 5 anos. Neste caso, o imunizante está disponível para toda a população a partir dessa faixa etária, com o registro total de 902.458 doses aplicadas no DF durante o período.

Parceria com o Rotary
A Secretaria de Saúde receberá apoio do Rotary para ampliar a vacinação combate à pólio, uma ação realizada pela entidade internacionalmente desde os anos 80. “Neste ano, com a baixa cobertura vacinal, nos alertamos. Se não conseguirmos chegar até os pais, os avós e os tios sobre a necessidade de vacinarem as crianças, essa doença terrível pode retornar”, disse Vera Lucia Barrela Avila, representante da entidade.

Em reunião realizada nesta quinta-feira (27) na sede da pasta, foram traçadas estratégias a serem desenvolvidas em parceria até o fim do ano. “O Rotary vem com uma experiência e conhecimento para nos apoiar e nos auxiliar para atingirmos a meta de vacinação”, finaliza a secretária de saúde, Lucilene Florêncio.

Fonte: Agência Brasília

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