Senador Izalci Lucas (PL-DF) propõe CPI para investigar possível compra do Banco Master pelo BRB, alinhando-se a PT e PSB em ação política questionável. Iniciativa carece de base concreta e desconsidera o bom desempenho do BRB, prejudicando os interesses de Brasília.

O senador Izalci Lucas (PL-DF), que se apresenta como aliado do ex-presidente Bolsonaro, declarou nesta terça-feira (15) que irá solicitar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a intenção do Banco de Brasília (BRB) de adquirir parte do Banco Master.

Sob o pretexto de fiscalizar, a medida revela-se mais uma jogada política oportunista, aproximando o senador do discurso promovido por figuras do PT e PSB — como Erika Kokay e Ricardo Cappelli — conhecidos por seu histórico de oposição ao BRB.

Esses mesmos partidos, que em outras gestões causaram prejuízos à instituição financeira, agora articulam para tentar barrar a operação que ainda está em análise pelo Banco Central. Trata-se de uma tentativa de interferência que vai na contramão do desenvolvimento da capital federal.

Vale lembrar aos esquecidos — ou aos que fingem esquecer — que durante administrações do PT e PSB no Distrito Federal, o BRB enfrentou sérios escândalos de corrupção, resultando na prisão de ex-diretores por investigações da Polícia Federal.

Não é preciso esforço de memória, senador Izalci, para se recordar desse passado.

Desde 2019, o BRB vem registrando um crescimento expressivo, com presença nacional ampliada e reconhecimento como uma das instituições financeiras mais sólidas do país. Esse progresso parece incomodar setores políticos que, por motivos pessoais ou ideológicos, agora tentam criar instabilidade com alegações infundadas.

A proposta de CPI é, no mínimo, um retrocesso para a população de Brasília, sobretudo porque não há provas concretas que justifiquem tal medida.

Primeiramente, a negociação com o Banco Master ainda está em fase preliminar, sendo apenas uma intenção sob avaliação do Banco Central. Além disso, qualquer aquisição no setor bancário precisa seguir rigorosos critérios técnicos definidos pela autoridade monetária.

Izalci, que é contador de formação, mesmo sem exercer a profissão há décadas, deveria conhecer — ou ao menos respeitar — os trâmites do setor financeiro.

O Banco Central atua para garantir a segurança e estabilidade do sistema financeiro nacional. É papel dele avaliar se uma fusão ou aquisição oferece riscos, como excesso de concentração de mercado ou fragilidade estrutural.

Cabe à autoridade monetária assegurar que o comprador tenha solidez financeira e competência administrativa para incorporar outra instituição, conforme determina a Lei nº 4.595/1964.

Diante disso, cabe a pergunta: por que um senador como Izalci Lucas apresentaria uma CPI baseada em suposições políticas?

A resposta parece evidente: ele está dando palco ao discurso da esquerda que diz combater, legitimando narrativas falsas levantadas por Erika Kokay e Ricardo Cappelli.

Ao invés de contribuir para o avanço do Distrito Federal, Izalci opta por protagonizar uma encenação política no Senado. O povo de Brasília merece ser representado com seriedade e compromisso — e não usado como peça em jogadas partidárias.

Da Redação

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui