Temporariamente desativado em função da pandemia, espaço artístico localizado em Ceilândia é uma referência
Nesta terça-feira (13), comemora-se o Dia do Cantor, data que, quando relacionada ao Distrito Federal, proporciona lembranças de diferentes localidades ao cidadão candango. Uma delas é a Casa do Cantador, localizada em Ceilândia e considerada um marco histórico e artístico das tradições nordestinas no DF.
Projetada por Oscar Niemeyer, Casa do Cantador se destaca como celeiro de celebração musical e literária | Foto: Divulgação/Secec
A Casa do Cantador surgiu, primeiramente, por conta da necessidade dos artistas locais em ter um espaço destinado à manifestação da arte e cultura nordestina. Em meados dos anos 1980, um grupo de poetas, cordelistas, sanfoneiros e vários apologistas do repente procurou o então governador José Aparecido para reivindicar a construção de um ambiente onde os artistas pudessem se encontrar e promover apresentações.
A Casa do Cantador surgiu, primeiramente, por conta da necessidade dos artistas locais em ter um espaço destinado à manifestação da arte e cultura nordestina| Foto: Arquivo Público do DF
“A Casa do Cantador é uma joia de Oscar Niemeyer, marcada pela alegria e a resistência do povo nordestino, que tem, na canção popular, uma das suas maiores expressões”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa
Com o passar dos anos, a Casa do Cantador cresceu e se consolidou como uma referência. “A Casa do Cantador é uma joia de Oscar Niemeyer cravada no território de Ceilândia, marcada pela alegria e a resistência do povo nordestino, que tem, na canção popular, uma das suas maiores expressões”, avalia o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “É um templo de encontro de gerações vindas do Nordeste com gerações nascidas no DF e embaladas pela música dos trovadores populares, os repentes, as emboladas, as toadas de feira. É uma casa de todos nós brasileiros”.
Na entrada, a obra Cantador Anônimo, do poeta e escultor cearense Alberto Porfírio | Foto: Divulgação/Secec
A arquitetura foi inspirada, segundo frequentadores, na música Asa Branca, de Luiz Gonzaga, que compareceu à inauguração da Casa do Cantador, em novembro de 1986. Logo na entrada, representando a paixão do povo pela música, encontra-se a obra Cantador Anônimo, do poeta e escultor cearense Alberto Porfírio.
Atualmente, a Casa do Cantador está com as atividades suspensas por tempo indeterminado, em decorrência da pandemia de covid-19. Assim como demais estabelecimentos comerciais de movimento no DF, o local poderá ter o funcionamento retomado gradativamente, dentro das medidas de segurança, à medida que a vacinação avance no DF.
A Totvs (TOTS3) e a B3 (B3SA3) anunciaram nesta segunda-feira (12) a criação de uma nova companhia dedicada ao segmento de serviços financeiros, a TFS.
“A empresa, que fará parte do grupo Totvs mas com management renovado e com total autonomia, nasce do carve-out da atual operação da TFS (TOTVS Financial Services) e ganhará uma sócia de peso, a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, a principal infraestrutura de mercado financeiro brasileiro, que fará um aporte primário de R$ 600 milhões e passará a deter 37,5% da nova empresa”.
A transação avalia o equity da nova companhia em R$ 1,6 bilhão.
”Temos buscado caminhos criativos para gerar ainda mais valor a nossos stakeholders e construído novas avenidas de crescimento, seja por meio da venda de operações que não estejam mais alinhadas à nossa estratégia, seja pela criação de joint-ventures, aquisições em diferentes segmentos e portes, investimento contínuo em inovação orgânica e, agora, pelo primeiro carve-out de uma operação com alto potencial de crescimento. Fazer isso em parceria com a B3, que tem inquestionável track record e credibilidade na construção e operação de plataformas tecnológicas críticas para o setor financeiro, nos honra e indica o enorme potencial dessa oportunidade.”, comenta Dennis Herszkowicz, CEO da Totvs.
Em sua nova configuração, a nova TFS pretende realizar aquisições e parcerias, além da implementação do seu plano de desenvolvimento orgânico, para gerar um portfólio ainda mais amplo, endereçando as diferentes demandas desse mercado e contribuindo para a eficiência de seus clientes.
“O setor financeiro está em plena transformação, com inovações e maior sofisticação demandando mais agilidade e foco no cliente. A B3, como parceira nessa jornada, busca formas de expandir sua presença em áreas adjacentes ao nosso negócio principal, nas quais encontre alto potencial de crescimento e possa agregar valor, aprofundando vínculos e proximidade no dia a dia com todos os clientes. A escolha da TOTVS, a mais destacada empresa brasileira de software, como sócia, fortalece a capacidade de sucesso em um mercado competitivo e que requer competências complementares às que a B3 desenvolveu”, destaca Gilson Finkelsztain, CEO da B3.
A companhia terá como CEO da operação Denis Piovezan, ex-vice-presidente da Linx, responsável pela idealização e lançamento da Linx Pay Hub, com passagens pelo Banco Ibi (Serviços Financeiros de Varejo da C&A), WalMart, Losango (Financiamento ao Consumidor do HSBC), Smiles e Banco Plural.
“Autonomia na gestão e um plano ambicioso focado nos clientes, são os ingredientes principais dessa nova etapa da TFS. O suporte e experiência da TOTVS e da B3 trazem robustez e segurança para a nova operação. O objetivo é atingir um crescimento acelerado e, futuramente, buscar o IPO” afirma Denis Piovezan.
O ingresso da B3 como sócia da Totvs na nova companhia depende da aprovação das autoridades concorrenciais brasileiras, da CVM e da verificação de outras condições usuais para esse tipo de negócio.
Previsão para expansão do PIB subiu para 5,26% em 2021
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) deste ano subiu de 6,07% para 6,11%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (12), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,75%. Para 2023 e 2024 as previsões são de 3,25% e 3,16%, respectivamente.
O cálculo para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
No mês passado, a inflação desacelerou para 0,53%, depois de chegar a 0,83% em maio. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 3,77% no ano e 8,35% nos últimos 12 meses.
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2021 em 6,63% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é que a taxa básica suba para 7% ao ano. E tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,50% ao ano.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia.
Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
As instituições financeiras consultadas pelo BC aumentaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,18% para 5,26%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2,09%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%.
A expectativa para a cotação do dólar variou de R$ 5,04 para R$ 5,05 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,20.
Das 20 mil doses únicas disponibilizadas à categoria, quase 13 mil foram aplicadas. GDF vai antecipar segunda dose para completar vacinação dos demais
O GDF está focado em concluir a vacinação dos professores e dos demais servidores da rede pública de ensino até o final desta semana para permitir o retorno das aulas presenciais no dia 2 de agosto. Até agora, 20 mil doses únicas foram disponibilizadas para a categoria e 12.810 pessoas se vacinaram. Os professores também serão o único grupo que terá a antecipação da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer.
O GDF está estudando antecipar a D2 para 60 dias ao invés de esperar o intervalo de 90 dias. Mas a preocupação agora é completar a imunização de quem tomou a primeira dose e já poderia ter tomado a segunda | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
“Apenas os professores serão tratados como grupo e os que tiverem tomado AstraZeneca e Pfizer terão a D2 antecipada”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil
A novidade foi anunciada na tarde desta segunda-feira pelos secretários de Saúde, Osnei Okumoto, e da Casa Civil, Gustavo Rocha. Segundo eles, a Secretaria de Saúde do DF está estudando antecipar a D2 para 60 dias ao invés de esperar o intervalo de 90 dias. Mas, neste momento, a preocupação é completar a imunização de quem tomou a primeira dose e já poderia ter tomado a segunda.
Neste fim de semana, 11 mil pessoas já completaram o prazo de 90 dias e eram esperadas nos postos de vacinação no fim de semana, mas apenas mil tomaram a D2. “Apenas os professores serão tratados como grupo e os que tiverem tomado AstraZeneca e Pfizer terão a D2 antecipada”, ressaltou Gustavo Rocha.
O secretário da Casa Civil pediu que professores que estiverem na lista se apressem para buscar a imunização porque as doses serão remanejadas em breve. “Há quase 8 mil doses que ainda não foram aplicadas. Há um entendimento de que essas pessoas já podem ter se vacinado em outros grupos, como comorbidade. Mas a Secretaria de Saúde está fazendo a análise dessa vacinação e essas doses podem ser remanejadas para terminar a imunização da rede privada”, afirmou.
Outros públicos
Segundo Gustavo Rocha, 1,4 mil doses foram disponibilizadas para catadores e 1.145 foram aplicadas, “uma procura relevante desde quinta-feira”, ressaltou. Ele também citou que 60% das pessoas com 46 e 47 anos já se vacinaram com a primeira dose e ressaltou que a imunização dos mais velhos têm mudado o perfil das contaminações pelo coronavírus no DF. Neste ano, a faixa etária que mais teve casos foi a de 30 a 39 anos.
“Foram 49.776 casos até o dia de hoje, sendo que o ano passado inteiro foram 66 mil. Lembrando que ainda não começou a vacinação desse público e a queda de casos e mortes nas faixas etárias mais elevadas deve-se muito à vacinação”, disse.
Os secretários também afirmaram que a Secretaria de Saúde pretende avançar a vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal para mais faixas etárias na semana que vem. Está previsto para chegar ao DF, até sexta-feira, mais doses de imunizantes contra a doença. Com a nova remessa, a Secretaria de Saúde vai abrir agendamento para maiores de 38, 39 e 40 anos, além de reabrir a marcação para as pessoas de 41 anos.
Programa ‘Sua Vida Vale Muito’ reforça vacinação no DF
Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (12) no Palácio do Buriti, eles contaram que, após inúmeras reuniões, o Ministério da Saúde se comprometeu a readequar as doses da vacina enviadas ao DF. Segundo o Ministério, os dados do IBGE que contabilizavam a população residente no DF estavam desatualizados. “Eles também consideraram a aplicação de 171 mil doses que fizemos em moradores de outros estados”, explicou Osnei Okumoto.
Ever Anderson, de 13 anos e filha de Milla Jovovich, interpreta a jovem Natasha Romanoff em Viúva Negra
Estreou na semana passada o tão aguardado novo filme da Marvel, Viúva Negra, que traz Scarlett Johansson novamente no papel da heroína Natasha Romanoff. No entanto, outro rosto feminino tem chamado atenção no longa: o da novata atriz Ever Anderson.
Aos 13 anos, Ever Anderson interpreta a jovem Natasha Romanoff em Viúva Negra, e, na vida real é filha da conhecida atriz Milla Jovovich, protagonista dos filmes da franquia Resident Evil e estrela de O Quinto Elemento (1997), O Martírio de Joanna D’arc (1999) e Os Três Mosqueteiros (2011).
Filha de Milla Jovovich com o cineasta Paul W.S. Anderson – casados desde 2009 – Ever Anderson possui mais dois irmãos dos mesmos pais: Dashiel, de 6 anos e Osian, de apenas 1.
Ever Anderson em Viúva Negra
Atualmente, a jovem atrizestá trabalhando na live-action de Peter Pan, clássico da Disney batizado de Peter Pan & Wendy. Ever Anderson fará Wendy, enquanto Alexander Molony será o protagonista. Jude Law interpretará o caricato vilão Capitão Gancho. A estreia está prevista para 2022.
Viúva Negra pode ser assistido nos cinemas e no Disney+. Todavia, durante um tempo, o filme está disponível na plataforma somente pelo Premier Access pelo valor de R$ 69,90.
Novidade já começou a aparecer no fim de semana com o lateral-esquerdo Reinaldo e o atacante Rossi, no jogo entre São Paulo e Bahia pelo Campeonato Brasileiro
Existem diversas maneiras de reconhecer um jogador ou uma jogadora dentro de campo, mas uma das mais marcantes e lembradas pelos torcedores é pelo corte de cabelo. Pensando nisso, a Brahma quer ditar uma nova moda entre os atletas com o “cabelo cremoso”, penteado inspirado na cerveja.
A novidade já começou a aparecer nas competições espalhadas pelo país no último sábado, 10/07, com o lateral-esquerdo Reinaldo e o atacante Rossi, no duelo entre São Paulo e Bahia, ambos pelo Campeonato Brasileiro. A atacante Cacau, do Corinthians, também adotou o corte. E para incentivar a moda a extrapolar o campo, o ex-BBB Arthur Piccoli já aderiu à moda.
Divulgação/Brahma
A campanha, criada pela Africa, conta com a parceria de Ariel Franco, o Rei do Blindado. O barbeiro, conhecido por cortes icônicos, tem sido o responsável por levar o cabelo cremoso para a cabeça dos jogadores. Ele até já criou um tutorial para quem quiser replicar o visual. E quem realmente replicar o visual e interagir com a Brahma nas redes sociais ainda pode ser premiado.
A Secretaria de Economia (Seec) promoveu um encontro online para debater o cenário econômico pós-pandemia do coronavírus no DF. O evento foi mediado pelo secretário de Economia, André Clemente, e contou com as participações dos pesquisadores da Companhia de Planejamento (Codeplan) Rafael Richter e Clarissa Schlabitz – diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da companhia.
O secretário André Clemente ressaltou as ações tomadas pela pasta para evitar quedas durante e após o período pandêmico.
“No Distrito Federal, nós fizemos aqui grandes ações de criação do ambiente econômico, favorável ao crescimento, e isso nos ajudou muito a evitar quedas maiores nesse período, seja recuperando empresas que estavam em situações de grande endividamento fiscal, seja ajustando carga tributária, seja desburocratizando e simplificando a relação do estado com o cidadão, com o contribuinte, seja eliminando a competição informal”.
A diretora da Codeplan Clarissa Schlabitz destacou que há uma forte expectativa de recuperação econômica no DF ainda este ano.
“A expectativa é que a gente volte em 2021 com todo o programa de vacinação e imunização da população. E que, com a dissipação, passando um pouco a crise sanitária, a gente consiga recuperar a queda de nível de atividade que a gente teve no ano passado. A gente já está nesse processo de recuperação e a expectativa é de melhora cada vez mais intensa ao logo do segundo semestre”.
O encontro online, intitulado como ‘Tempo de Economia’, teve como tema “Impacto e conjuntura econômica da covid-19 no Distrito Federal” e pode ser acessado na íntegra no canal do Youtube da Seec.
Para mais informações, acesse o site da Agência Brasília
Segundo Ibaneis, apesar dos desafios trazidos pelo coronavírus, o governo não parou de trabalhar.
“Mesmo em época de pandemia, esse governo não parou em hora nenhuma. Ele não parou na elaboração de leis, no encaminhamento de projetos à Câmara Legislativa. Ele não parou diante dos problemas que apareceram. Enfrentamos toda a pandemia com a cabeça erguida, com tudo que é possível fazer em prol de uma população. E nós vamos sair, sim, dessa pandemia mais fortalecidos, mais fortes. Vamos deixar um grande legado pra nossa cidade: um legado de paz social, um legado de amor à família, um legado de amor às religiões, de amor às entidades que prestam serviços, todas elas do terceiro setor. Ainda há muito a ser feito no DF. Fizemos muito ao longo desses dois anos e meio de governo, mas ainda tem muita coisa pra botar essa cidade dentro da legalidade, dentro daquilo que ela merece. Brasília foi criada pra ser um celeiro de prosperidade, uma celeiro para emanar para todo país a clareza, a transparência dos atos e a melhoria da vida das pessoas. Quem veio para essa cidade, veio para construir, e não para destruir. E o que estamos fazendo aqui é exatamente isso: construindo, construindo, construindo…”.
Sancionada na última quarta-feira (07/07), a lei permite que clubes esportivos, templos religiosos e entidades sem fins lucrativos prestem serviços gratuitos à comunidade e, em troca, sigam ocupando regularmente os espaços. Cinquenta e oito clubes e milhares de igrejas serão beneficiados com a nova legislação.
Um dia antes, o governador Ibaneis Rocha também tinha sancionado o decreto que trata da Regularização Fundiária Urbana no Distrito Federal. A ação vai levar segurança jurídica e infraestrutura a aproximadamente 50 mil pessoas que residem em áreas vulneráveis de Sobradinho, Planaltina, Sol Nascente/Pôr do Sol e São Sebastião.
Para mais informações, acesse o site da Agência Brasília.
Instalação da primeira placa terá a presença de roqueiros da Época de Ouro
do Rock de Brasília, artistas que escreveram a história do rock da cidade
“Olá nós somos de Brasília!” Essa frase que era dita pelas bandas, quando se apresentavam fora da cidade, virou uma grife. Era assim que Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude e outros grupos se anunciavam ao subir aos palcos para consagrar nossa cidade como Capital do Rock, a partir dos Anos 80.
“Vejam que orgulho esses artistas tinham de dizer que eram daqui!
E por causa disso, ser de Brasília também passou a ser um orgulho para os jovens da cidade. Afinal, “somos tão jovens”, ressalta a secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça. Segundo ela, “no Dia Mundial do Rock estamos resgatando essa história, definitivamente. Porque ressignificamos a importância de um movimento cultural único no Brasil e que agora se torna também um Roteiro Turístico único. Nenhuma outra cidade no País consegue fazer algo igual.”
“Isso é nosso. Só Brasília alcança esse privilégio”, destaca Vanessa Mendonça. Para o guitarrista e vocalista da Plebe Rude, Philippe Seabra, curador do projeto, “foi a curiosidade intelectual, lucidez e urgência desses jovens de Brasília que colocaram a capital no mapa cultural brasileiro, mudando para sempre a música popular brasileira. O Rock de Brasília é um alicerce da contestação e liberdade de expressão no Brasil, e isso tem que ser celebrado”, destaca o músico. A produção do projeto é de Tata Cavalcante.
Digão, vocalista e guitarrista dos Raimundos, considera que “Brasília merece demais uma iniciativa como essa. Quando tocávamos fora da cidade e até do país, sentíamos um imenso respeito do público e o reconhecimento da nossa cidade como Capital do Rock!” Ele vai além e ressalta que tudo começou nos anos 80 e 90, com a “Turma da Colina”. Um grupo de jovens amigos inspirados pelas bandas britânicas e referências do punk internacional, que se reuniu no conjunto de prédios usados por professores e estudantes da Universidade de Brasília para fazer o melhor rock do Brasil.
ESTÍMULO “Esses jovens tinham uma visão diferenciada. E hoje, estamos consagrando isso, mais um novo olhar sobre Brasília! Esta é a primeira placa, inicialmente, serão 40. Mas como se trata de um roteiro dinâmico, quando surgirem novas sugestões de pontos eles serão incluídos na Rota, que vai atrair não só o público do DF”, informa Vanessa Mendonça.
De acordo com a Secretária de Turismo do DF, por meio da nossa música jovem estamos construindo um roteiro que vai estimular o turismo interno e a atrair pessoas de todo o Brasil. “Pois não podemos deixar de lembrar que as 26 bandas da cidade que chegaram às grandes gravadoras nos anos 80 e 90, juntas, venderam mais de 30 milhões de discos em todo o país”, destaca.
E quem diria que os encontros nas garagens do Lago Sul e Norte, nos gramados que viraram palco da boa música, nos estabelecimentos comerciais das asas Sul e Norte, o Rock na Ciclovia e o som feito no Cave (Guará), fossem fazer parte da história da música brasileira?
Segundo Vanessa Mendonça, tudo isso só foi e está sendo possível pela importância dada ao projeto pelo governador Ibaneis Rocha e pela parceria com a Secretaria de Estado de Economia e a faculdade União Pioneira de Integração Social, a UPIS. A secretária de Turismo pontua que, a partir de agora, moradores e turistas contarão com uma experiência única pelo olhar do estilo musical que consagrou a história da cidade e foi tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do DF pela Lei Distrital nº 5.615.
A rota Brasília Capital do Rock passa a integrar diversas outras rotas criadas pela Setur-DF para ajudar moradores e visitantes a conhecerem melhor os atrativos da capital federal e segue um padrão internacional de sinalização, com informações bilíngues em Inglês e Espanhol para atender também o turista estrangeiro. A Coleção Rotas Brasília conta, ainda, com a Rota Fora dos Eixos; do Cerrado; da Paz; Cultural; Náutica, Cívica e Arquitetônica. Essas já estão mapeadas e disponibilizadas no site da Setur-DF (http://www.turismo.df.gov.br/).
Quando o público chegar a uma destas estações terá a oportunidade de conhecer o fato do rock ocorrido ali, por meio de um resumo da história. Acessando um QR Code, será possível ampliar este conteúdo no Google Earth. As placas, com iconografia padrão e identificação por uma nota musical, contar a história resumida remetida àquele local. “Ainda nesta semana, outras 14 placas como esta aqui da Torre de TV serão instaladas em locais como a Colina da UnB, Ermida Dom Bosco e Espaço Cultural Renato Russo, entre outros”, informa a secretária Vanessa Mendonça.
OPORTUNIDADE “Esse é um momento mais que oportuno, levando em consideração que teremos a celebração do Bicentenário da Independência do Brasil e a Semana da Arte Moderna no ano que vem. Promoções de alcance nacional e internacional que vão direcionar os olhos do mundo para a capital, configurando-se um cenário de oportunidade para que a Rota do Rock receba o destaque e os holofotes que realmente merece”, explica a Secretária.
O que não faltam são lugares espalhados por Brasília que relembrem o som das guitarras, a letras polêmicas e os visuais irreverentes. E é por esses espaços que os brasilienses e turistas vão poder circular e conhecer um roteiro mais que especial. A Rota do Rock vai consolidar a memória desse patrimônio da cidade, mapeando os locais mais importantes e emblemáticos daquele “movimento cultural”.
Nesses espaços serão realizadas promoções musicais no estilo do Porão do Rock, Picnik e o próprio Rock na Ciclovia, com participação integrada entre bandas da época de ouro do rock brasiliense e os artistas da nova geração. “Assim estaremos fomentando também a maior visibilidade do cenário independente local e a economia criativa, por meio do turismo interno”, informa Vanessa Mendonça. Para ela “esse aqui é o primeiro acorde.”
“A nossa intenção é que os jovens possam aprender com nossos músicos e que sejamos inspiração e ação de transformação de vidas pela música”, conclui a Secretária de Turismo do DF.
SERVIÇO:
INAUGURAÇÃO: PRIMEIRA PLACA DA ROTA DO ROCK DE BRASÍLIA.
LOCAL: Torre de TV. DATA: 13 de julho de 2021, terça-feira. HORA: 10h.
RELAÇÃO DAS 15 PRIMEIRAS PLACAS A SEREM INSTALADAS
Torre de TV – Onde vários grupos se apresentaram ao longo dos anos
UPIS – Onde havia várias apresentações
QI 8 Lago Norte – Residência de Philippe Seabra
Colina UnB – Onde moravam vários dos músicos
Rádio Center – Onde as bandas ensaiavam
Esplanada dos Ministérios – Grandes shows de aniversário da cidade
Estádio Nacional Mané Garrincha – Apresentação de Legião Urbana e Capital Inicial
SQS 303 – Residência de Renato Russo
Espaço Cultural Renato Russo – Antigo Teatro Galpãozinho (508 sul)
Entrequadra 110/111 SUL – Food’s – Onde as bandas subiam em caminhões para se apresentar
Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Concha Acústica de Brasília – Lançamento do LP Rumores
Centro Comercial Gilberto Salomão – Lago Sul – Local do primeiro show do Aborto Elétrico
Residência Raimundos – QI 9 do Lago Sul – Casa do Digão
Ermida Dom Bosco – Onde se costumava promover shows de rock
Em 30 meses, o GDF investiu cerca de R$ 5,7 milhões nos equipamentos e passou a oferecer, pela primeira vez, alguns de alta tecnologia
Há 11 anos, Rafael Pereira, 80 anos, teve que amputar a perna direita devido a uma queda do telhado de sua casa. Para continuar sua rotina independente, o aposentado ganhou uma prótese. Assim como ele, milhares de pessoas também foram beneficiadas com os equipamentos, que, além de garantir a independência, melhoram a autoestima e ajudam na reinserção social.
Entre 2019 e 2021, por exemplo, 1.469 próteses ambulatoriais para membros superiores e inferiores – para pessoas que amputaram alguma parte do corpo – foram adquiridas pela Secretaria de Saúde. Dessas, 526 já foram entregues e há previsão de chamar mais 200 pessoas para receberem a peça este ano. O investimento foi de R$ 3,5 milhões.
O governo local também oferta próteses cirúrgicas. Entre 2019 e 2021, foram inseridas 642 peças durante operações – nos ombros, quadril e joelhos – ao custo de R$ 2,2 milhões | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília
Em janeiro deste ano, também foram concedidas 89 próteses de alta tecnologia de membro inferior – que não eram adquiridas pelo GDF desde 2013. Os acessórios são mais caros, de titânio, e oferecem maior mobilidade ao usuário.
“Antes da pandemia, eu costumava viajar sozinho. Vou ao mercado, açougue, verdurão, banco, igreja”, conta Rafael. “Todo o processo, desde a cirurgia até a fisioterapia e o uso da prótese, foi bem-acompanhado. Só tenho a agradecer a todos os profissionais envolvidos, que me ajudam quando eu preciso até hoje”, comenta o morador de Ceilândia Sul.
Qualidade
São sete tipos de próteses ambulatoriais disponibilizadas: desarticulação de quadril e de joelho, endoesquelética transfemural (para a coxa e perna) e transtibial (para as pernas); de pirogoff (para as amputações parciais do pé), transumeral (para o braço) e transradial (para o antebraço). A chefe da Oficina Ortopédica da Secretaria de Saúde, Maria Fernanda Baciuk, explica que os equipamentos são feitos de alumínio e aço.
“Todo produto adquirido passa por uma avaliação da equipe técnica para garantir a qualidade na hora da entrega”, ressalta a chefe da oficina. “São próteses muito boas que ajudam não só na independência dessas pessoas, mas também promovem autoestima e permite que elas façam atividades profissionais e sociais.”
O governo local também oferta próteses cirúrgicas. Entre 2019 e 2021, foram inseridas 642 peças durante operações – nos ombros, quadril e joelhos – ao custo de R$ 2,2 milhões. “Elas são colocadas para tratar diversos problemas, como fraturas, patologias, doenças degenerativas”, informa Jorge Oliva, Referência Técnica de Distrital (RTD) de Ortopedia da Secretaria de Saúde.
Como conseguir uma prótese
A Unidade de Saúde Básica (UBS) é a porta de entrada para os atendimentos de saúde. Por lá, o paciente será encaminhado para realizar o tratamento de fisioterapia e reabilitação, além de ser orientado a comparecer ao Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses e Materiais Especiais (Naopme).
Na unidade, localizada na Estação do Metrô da 114 Sul, na Praça do Cidadão, o interessado fará sua inscrição e entrará na fila de espera pelo equipamento. Para mais informações, basta ligar, gratuitamente, para 2017-1145, nos ramais 1164 ou 1129.
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