Medida foi tomada após o assassinato a tiros do presidente e da primeira-dama, nesta quarta-feira (7/7)

O primeiro-ministro do Haiti, Claude Joseph, declarou estado de sítio após os assassinatos do presidente do país, Jovenel Moïse, e a tentativa de homicídio da primeira-dama, Martine Moïse, nesta quarta-feira (7/7). A medida foi adotada para evitar que a nação “mergulhasse no caos”, segundo um pronunciamento de Joseph.

A lei haitiana define três níveis de emergência, sendo o estado de sítio o segundo entre eles. O mais alto é o estado de guerra. Com a nova medida, as fronteiras foram fechadas e a lei marcial está temporariamente imposta. Militares e a Polícia Nacional também adquiriram poderes para fazer cumprir a lei.

Em sua declaração, o primeiro-ministro pediu que os cidadãos fiquem calmos e prometeu levar os responsáveis pelo crime à Justiça. “Por favor, fiquem calmos e deixem as autoridades fazerem o seu trabalho. Não queremos que o país mergulhe no caos. Este é um dia muito triste para nossa nação e para nosso povo ”, disse Joseph.

As mortes são mais um capítulo da severa crise política que atinge o país mais pobre das Américas, desde 2015, quando a eleição foi cancelada. A partir de então, a escalada de instabilidade e violência só aumentou.

Entenda o caso

Jovenel Moïse e Martine Moïse estavam em casa, uma residência particular em Porto Príncipe, quando o local foi invadido por um grupo ainda não identificado.

Martine Moïse foi atingida e levada para o hospital. Horas depois, a morte da primeira-dama foi confirmada pela equipe médica que realizou o atendimento.

O governo haitiano diz que “todas as medidas são tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”.

 Fonte: Metrópole

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