Publicação do Jardim Botânico de Brasília aborda ideias sobre os conceitos de diversidade e biodiversidade, entre outros assuntos
A nova edição da Revista Heringeriana já está no ar. O volume 15, entre outros temas, traz um debate sobre os conceitos de diversidade e biodiversidade e também mostra como a publicação entende seu papel de veículo para a disseminação de novos conhecimentos.
A Heringeriana, revista científica do Jardim Botânico de Brasília, publica semestralmente artigos científicos, entre outros textos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
A Heringeriana é a revista científica do Jardim Botânico de Brasília (JBB) e publica semestralmente artigos científicos originais, monografias, checklists comentados, notas científicas e opiniões em diversas áreas de biodiversidade. Todos os tipos de estudos em biodiversidade são considerados, incluindo taxonomia, fisiologia, ecologia e etnobiologia. Publicada desde 1994, a princípio como Boletim do Herbário Ezechias Paulo Heringer, a Revista Heringeriana ganhou o novo nome em 2007.
O nome da revista, aliás, é uma homenagem a Ezechias Paulo Heringer. Botânico pioneiro no Distrito Federal, Heringer propôs a criação do Parque Nacional de Brasília, ajudou na implantação do Parque Zoobotânico de Brasília e também na criação da Reserva Biológica de Águas Emendadas, da Estação Experimental de Agricultura Cabeça-de-Veado, do Parque do Gama e do Parque do Guará, que hoje recebe o nome de Parque Ecológico Ezechias Paulo Heringer.
Devido ao seu esforço de coleta, o botânico teve seu nome homenageado em 35 espécies novas. Para ter acesso ao conteúdo e às normas de publicação da Heringeriana, acesse o site da revista.
Documento garante o uso sem prejuízos para a biodiversidade e a preservação ambiental
O Instituto Brasília Ambiental aprovou o Plano de Manejo da Área de Relevante Interesse Ecológico – Arie Cruls. Trata-se de importante documento técnico que reúne um conjunto de informações sobre o regramento, orientações e diretrizes necessárias para o cumprimento dos objetivos da Unidade de Conservação.
Com a definição do Plano de Manejo ficam definidas as zonas de uso da unidade ambiental, que delimita, por exemplo, a área destinada à visitação, recreação e instalação de infraestrutura de lazer para o público e, também, o espaço ocupado por etnias indígenas com especial regulamentação da Fundação Nacional do Índio (Funai). Tudo isso de forma a garantir o uso sem prejuízos para a biodiversidade e a preservação ambiental.
“A publicação de mais um Plano de Manejo, para nós do Brasília Ambiental, sempre é uma grande conquista, uma vez que esse documento apresenta o diagnóstico da Unidade de Conservação apontando as ações possíveis e como a área deve ser gerida”, comemorou a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Rejane Pieratti.
Clique aqui e confira a Instrução Normativa que valida o Plano de Manejo da Arie Cruls.
Relevante
A Área de Relevante Interesse Ecológico Cruls foi criada pelo Decreto nº 29.651, de 28 de outubro de 2008. Localizada no Setor Noroeste, na Região Administrativa Plano Piloto – RA I, compõe o corredor ecológico de ligação do Parque Nacional com o Ribeirão Bananal e o Lago Paranoá.
A Arie Cruls tem, ainda, a função de conservar uma área de infiltração das águas pluviais, a montante do Setor Noroeste, por meio da preservação da vegetação nativa, para evitar a sobrecarga das redes de drenagem do bairro, por influência das águas que poderiam ser escoadas dos 55 hectares atribuídos à unidade de conservação. Atualmente possui um território reservado ao Santuário Sagrado dos Pajés, por acordo firmado com a Comunidade Indígena.
Um jovem de 18 anos invadiu, hoje (4), uma creche na cidade de Saudades (SC) com um facão e matou ao menos três crianças e duas professoras. Uma terceira criança ferida está sob cuidados médicos em um hospital.
A identidade do agressor e os nomes das vítimas não foram confirmados por fontes oficiais. Segundo a Polícia Militar de Santa Catarina, após cometer os crimes, o rapaz tentou suicídio e foi levado a um hospital da cidade de Pinhalzinho.
Policiais militares e servidores da prefeitura estão no local atendendo à ocorrência. Segundo o subcomandante do batalhão da PM em Chapecó, major Rafael Antônio da Silva, o criminoso foi contido por populares até a chegada dos primeiros policiais e bombeiros.
“Infelizmente, ao chegarem, os bombeiros se depararam com pessoas já mortas, não podendo nem mais conduzi-las ao hospital”, disse Silva à reportagem. O agressor, por sua vez, cortou o próprio pescoço com o facão que usou para atacar a suas vítimas e foi socorrido em estado grave.
De acordo com o subcomandante, ainda não se sabe o motivo do crime. As primeiras informações dão conta de que o rapaz não tem nenhum vínculo com a creche, onde estudam crianças de 6 meses a 2 anos de idade.
“Ele mora na cidade e entrou no estabelecimento portando o facão que usou contra as vítimas. Uma professora e duas crianças morreram no próprio local. Outra professora, gravemente ferida, morreu no hospital e ao menos uma criança ferida está internada”, explicou Silva.
Criador da personagem Dona Hermínia, de ‘Minha mãe é uma peça’, o ator e humorista estava internado desde 13 de março. No domingo, horas após acordar e interagir com o marido, sofreu uma embolia, da qual não conseguiu se recuperar.
Internado desde 13 de março, ele realizou tratamento em um hospital privado em Copacabana, no Rio de Janeiro. Pouco depois, em 21 de março, Paulo Gustavo teve de ser intubado devido às dificuldades respiratórias causadas pelo novo coronavírus.
De acordo com o último boletim médico, o ator morreu às 21h12 por causa de complicações da Covid-19.
Foto: Reprodução/Facebook/Paulo Gustavo
Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros, que adotou apenas Paulo Gustavo para a carreira artística, nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, em 1978. Em 2004, aos 26 anos, começou a ganhar visibilidade ao participar do elenco da peça “Surto”, onde interpretou pela primeira vez a personagem Dona Hermínia — que se tornaria um marco na carreira.
Cartaz de Minha Mãe é Uma Peça 3 Imagem: Divulgação
Dois anos depois, veio a estreia nos palcos de “Minha Mãe É Uma Peça”, sucesso estrondoso no teatro que ganhou uma adaptação cinematográfica em 2013. A trama protagonizada por Dona Hermínia, mãe exagerada de dois filhos, é uma criação de Gustavo inspirada em sua própria mãe, Déa Lúcia.
Paulo Gustavo e o marido Thales Bretas com os filhos Gael e RomeuImagem: Reprodução/Instagram
Ele era casado com o médico Thales Bretas, com quem teve dois filhos, Gael e Romeu, através de uma barriga de aluguel. Os meninos nasceram em agosto de 2019.
Governo destina R$ 3 milhões a ações de combate aos incêndios florestais nas unidades de conservação
”Já elaboramos a minuta do edital. A contratação está prevista para junho. Pretendemos contratar 145 brigadistas para atuarem durante o período de estiagem neste ano”Ricardo Roriz, superintendente de Administração Geral do Brasília Ambiental
Em atenção ao Decreto nº 41.783, que determina estado de emergência ambiental no âmbito do Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha destinou crédito suplementar, no valor de R$ 3 milhões, para ser utilizado pelo Instituto Brasília Ambiental na contratação temporária de brigadistas florestais, aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de ferramentas necessárias para prevenção e o combate a incêndios florestais nas unidades de conservação do DF.
O superintendente de Administração Geral do instituto, Ricardo Roriz, avalia que é uma excelente notícia para a preservação do meio ambiente. “Já elaboramos a minuta do edital. A contratação está prevista para o mês de junho. Pretendemos contratar 145 brigadistas para atuarem durante o período de estiagem neste ano”, disse.
Interessados em participar do processo seletivo devem ficar atentos à abertura do edital para contratação, no site do instituto | Foto: Arquivo/Agência Brasília
O recurso, explica o gestor, também será utilizado para a compra de ferramentas agrícolas utilizadas no combate a incêndios, como roçadeiras, sopradores e abafadores. Estudos demonstram a efetividade da adoção de medidas preventivas. “A gente consegue perceber que é fundamental essa atividade preventiva na redução do número de focos de fogo e a dimensão das áreas queimadas”, destacou.
Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Distrito Federal
Os interessados em participar do processo seletivo devem ficar atentos à abertura do edital para contratação, no site do instituto, bem como precisam preencher a qualificação necessária. Exige-se curso de brigadista florestal, ministrado por entidade competente.
As medidas adotadas pelo instituto integram o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif), coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), que determina a execução de medidas necessárias para prevenir e minimizar as ocorrências e os efeitos dos incêndios florestais, no período de seca.
“As questões ambientais sempre tiverem, por parte do governo, atenção especial na preservação deste rico bioma que é o cerrado de Brasília”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. O Ppcif funciona como um sistema de parcerias institucionais que visam proteger o cerrado. O plano conta com uma estratégia de ação própria e possui como princípios a integração e a cooperação mútua entre as instituições que o compõem.
Programa Maria da Penha Vai à Escola terá webinário e palestras; inscrições vão até o dia 10 deste mês.
Atividades destacam o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio
O programa Maria da Penha Vai à Escola, da Secretaria de Educação (SEE), tem novidades neste mês. Entre os dias 17 e 28, será realizada a Semana de Prevenção e Combate à Violência Sexual, com webinário e oficinas virtuais para a comunidade escolar. As inscrições podem ser feitas até o dia 10.
As atividades estão sendo desenvolvidas em parceria da SEE com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). As ações ocorrerão por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, fixado em 18 de maio pela Lei nº 9.970/2000.
Com vagas limitadas, as palestras englobam dois temas. O acolhimento e encaminhamento das situações de violência sexual contra crianças e adolescentes permite que até 100 profissionais da educação participem do momento. Já a palestra Prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes tem apenas 50 vagas destinadas a estudantes, familiares e responsáveis.
A confirmação da inscrição será feita por e-mail, entre os dias 11 e 14, com as informações de contatos dos palestrantes e dados para geração do link no Google Meet. Faça aqui sua inscrição.
Webinário
O webinário com a temática Prevenção e combate à violência sexual será transmitido no canal do YouTube do EducaDF, no dia 20, às 14h.
Mais sobre o 18 de Maio
A data foi instituída em homenagem à menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo, que, em 18 de maio de 1973, com 8 anos de idade, foi sequestrada, drogada, violentada e assassinada. O crime, ocorrido no Espírito Santo, causou comoção nacional. Na investigação, dois homens de famílias poderosas da sociedade capixaba foram envolvidas e chegaram a ser condenadas em 1980; porém, em 1991, foram absolvidos. A situação motivou o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes a incentivar ações de alerta e conscientização sobre o tema, em todo no Brasil.
Serviço Especializado em Abordagem Social, da Sedes, conta com 18 equipes espalhadas pelo DF que trabalham todos os dias da semana
O acolhimento de pessoas em situação de rua faz parte do serviço socioassistencial promovido pelo GDF. Servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em parceria com organizações da sociedade civil (OSCs), integram equipes em todo o Distrito Federal com o objetivo de tirar pessoas da rua e ajudar para que elas retornem ao convívio familiar e social.
O Serviço Especializado em Abordagem Social da Sedes tem 18 equipes espalhadas pelo DF que trabalham todos os dias da semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Quem observar uma pessoa em situação de rua pode comunicar à Sedes, que encaminha uma equipe para tentar ajudá-la.
A paraense Valdete Teixeira, de 49 anos, teve apoio da equipe de abordagem e foi encaminhada para acolhimento na Casa Flor, em Taguatinga Sul | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Em 2020, cerca de 250 crianças e adolescentes retornaram aos lares de origem, após terem sido acolhidos
“Muita gente acha que vamos retirar a pessoa da rua à força, mas não é assim. É um trabalho de convencimento, e, se a pessoa não quiser sair da rua, garantimos o atendimento dela na nossa rede”, afirma a diretora dos Serviços de Acolhimento da Sedes, Daura Carolina de Campos Meneses. “Em toda equipe tem uma pessoa que já passou pela situação de rua e sabe como conversar com essas pessoas”.
Os servidores e parceiros tentam levar as pessoas para as casas de acolhimento, onde há 720 vagas para adultos e famílias que costumam ser recebidas juntas, além de 300 vagas para idosos e 430 para crianças. A Sedes mantém seis unidades próprias, e há outras 43 de OSCs parceiras que prestam esse serviço.
Casos exitosos
No ano passado, cerca de 250 crianças e adolescentes retornaram aos lares de origem, depois de serem acolhidos. No caso de adultos, como a saída do serviço é facultada ao cidadão, não há dados precisos, mas não faltam relatos nas casas de acolhimento.
Há alguns dias, a Sedes soube de uma pessoa que estava há cerca de uma semana com desorientação mental e pernoitando em uma parada de ônibus no Guará II. Trata-se da paraense Valdete Teixeira, de 49 anos, que teve apoio da equipe de abordagem e foi encaminhada para acolhimento na Casa Flor, em Taguatinga Sul.
No local, destinado exclusivamente a mulheres, a transexual relatou sua história de vida e disse que busca contato com a mãe, Adolar Paiva. Segundo a acolhida, sua mãe se encontra, provavelmente, em algum lugar próximo a Belém (PA). “Mãe, eu estou em Brasília e quero te achar”, enfatiza Valdete.
Hospedada em um dos quartos exclusivos para transexuais na Casa Flor, ela é acompanhada pela equipe de especialistas da unidade, composta por assistentes sociais e psicólogos. “Conseguimos perceber que, aparentemente, a desorientação mental ocorre em virtude das fragilidades vivenciadas nas ruas”, conta a gerente do Serviço de Acolhimento para Mulheres, Alamarque Bernardes.
De acordo com a especialista, a partir de agora, a equipe vai buscar familiares e tentar a reinserção de Valdete no convívio do lar. “Nem sempre é possível voltar à família, mas tentamos a volta à comunidade”, conta Alamarque. “Qualquer pessoa, quando sai de casa, tem dificuldades para retornar. Então, às vezes, não é o caso de tentar recolocá-la nesse núcleo, mas em algum próximo”.
Ainda de acordo com a assistente, isso pode ocorrer por meio de um auxílio-aluguel e com a concessão de algum benefício que garanta a subsistência temporária da pessoa até que ela alcance a autonomia necessária para prover os próprios recursos.
Depois de 40 anos
“Trata-se de um momento delicado, pois, se o vínculo não for devidamente restabelecido e a estrutura devida não for dada, a pessoa retorna às ruas e todo trabalho se perde”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social
Algumas pessoas foram reinseridas no contexto familiar após 40 anos sem qualquer vínculo com conhecidos. Um caso assim ocorreu há uma semana, quando a Casa Flor conseguiu promover o encontro de uma mulher de 59 anos, que estava em situação de rua há 23, com a filha.
“A chave para isso foi o Cadastro Único”, destaca Alamarque. “Como se trata de uma ferramenta nacional, começamos a cruzar os dados das informações que ela tinha sobre a filha com informações do documento. Encontramos, então, a filha morando em Águas Lindas [GO].”
Após o retorno, a família segue referenciada e acompanhada por uma unidade socioassistencial. Conforme destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, muitas vezes, é necessário continuar dando suporte àquela pessoa. “Trata-se de um momento delicado, pois, se o vínculo não for devidamente restabelecido e a estrutura devida não for dada, a pessoa retorna às ruas e todo trabalho se perde”, esclarece a gestora.
Abaixo, confira os anais de comunicação e solicitações de atendimento para a população em situação de rua:
Central de Atendimento, pelo telefone 3322-1441: todos os dias de semana (inclusive finais de semana e feriados), das 8h às 20h.
Ouvidoria do GDF: na na internet ou pelo telefone 162.
Juro que já tentei encontrar uma explicação lógica para entender todos os ataques que a pauta do voto impresso auditável vem sofrendo. Até agora, não consegui. E pasmem: os maiores inimigos da transparência são o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que espalham aos quatro cantos que é desperdício de dinheiro e um retrocesso. Por que tanto medo?
É importante relembrar ao TSE que as respostas sobre os questionamentos e dúvidas levantadas ainda nas eleições de 2014 não foram respondidas claramente até hoje, apesar das dezenas de audiências públicas realizadas no Congresso Nacional. Rackers já disseram que a urna eletrônica brasileira é vulnerável.
É importante ainda deixar bem claro a todos os brasileiros que a impressão do voto não é a volta para a cédula de papel. É só respeito ao estado democrático de direito e às leis. O Congresso Nacional aprovou o voto impresso e o Supremo Tribunal Federal desrespeitou a decisão soberana do povo. Será que o Congresso Nacional não representa mais a vontade da população ou da maioria? Será que até isso o STF vai querer modificar ou judicializar? Por que tanto medo da transparência?
A impressão do voto eletrônico ou voto auditável dificulta imensamente a possibilidade de fraudes. E mais: o eleitor não leva o voto impresso para casa. O voto é depositado em uma urna física. Além disso, caso ocorra uma falha ou suspeita de fraude, o voto impresso possibilita a realização de auditoria. Por que não ter transparência?
Sem o voto impresso, ficam no ar algumas perguntas que carecem de respostas rápidas. Quem é de fato o autor do voto: o eleitor ou a urna? Por que a urna tem que ter o total controle sobre o voto?
As antigas alegações do TSE de que as dificuldades orçamentárias poderiam atrapalhar o cumprimento da lei que obriga a implantação do voto impresso já derreteram. A inacreditável desculpa de plantão (ou de momento), acreditem, é que os defensores do voto impresso são anti-democráticos. Acho que nem o pior dos comediantes faria uma piada tão sem graça. Por que tanto medo da transparência?
O fato é que uma parcela considerável da população tem desconfiança das urnas eletrônicas. Pouquíssimas nações do planeta usam o processo eleitoral brasileiro da forma que hoje é aplicada. Aliás, alguns países chegaram a estudar o nosso modelo e desistiram. Lembrando que a nossa tecnologia já está ultrapassada.
Nós, eleitores, precisamos ter a certeza da eficiência e da transparência nas eleições. Isso é democracia. É respeito aos eleitores.
*Por Luciano Lima.
Jornalista, radialista e historiador e apresentador e produtor do programa “É PAPO FIRME”
Motoristas e cobradores cruzaram os braços para exigir vacinação contra a Covid-19.
O Sindicato dos Rodoviários do DF (Sinttrater), anunciou que o serviço será interrompido por 24 horas.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) considerou a greve “ilegal e abusiva” e determinou multa de R$ 1 milhão.
No entanto, a Justiça do Trabalho manteve a greve com 60% dos ônibus rodando o que também não foi atendido pelo sindicato.
Um tapa na cara do desembargador que não anda de ônibus e cuja decisão foi desobedecida.
Com a greve do Metrô-DF, que segue parado pelo seu décimo quinto dia, a população do DF, usuária dos transportes coletivos, amanheceu sem ônibus.
Os rodoviários paralisaram 100% do serviço. Eles pressionam a Secretaria de Saúde para destinar vacina contra covid à categoria.
A situação fica complicada se cada categoria resolver fazer greve para reivindicar a vacina.
Um levantamento, junto as secretarias de Saúde de todo país, aponta que 31.812.086 pessoas tomaram a primeira dose e 15.822.973 a segunda, num total de mais de 47,6 milhões de doses aplicadas até ontem (domingo).
O número representa 15,02% da população brasileira com mais de 211 milhões de pessoas.
O DF, chega a 456,5 mil vacinados com 1ª dose contra Covid; total representa apenas 15% da população composta por mais de 3 milhões de habitantes.
O Brasil ainda não imunizou totalmente todos os grupos de idosos por falta de vacinas.
Sobre a reivindicação dos rodoviários, a Secretaria de Saúde afirma que “a pasta seguirá trabalhando para que os grupos de maior risco e os setores estratégicos da sociedade sejam imunizados”.
No entanto, a pasta informa que a vacinação de toda a população do DF, depende da produção e do envio de novas doses de vacinas.
As salas de imunização contra diferentes doenças estão funcionando normalmente e adotando protocolos de segurança
“A vacina é uma medida preventiva, e não curativa”Fernanda Ledes, enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde
Além das vacinas contra covid-19 e influenza, diversas outras que compõem o calendário nacional de imunização estão disponíveis nas salas de vacinação localizadas nas unidades básicas de saúde (UBSs). É importante que a população atente à necessidade de manter em dia a carteira de vacinação, como forma de prevenir doenças para as quais já existem imunizantes disponíveis.
A enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde (SES) Fernanda Ledes lembra que todas as vacinas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, devem ser aplicadas de acordo com as faixas etárias, esquemas e doses determinados para garantir a proteção. “A vacina é uma medida preventiva, e não curativa”, alerta. “Devemos nos vacinar justamente para que as doenças não circulem entre nós”.
A médica Gardênia Cenci, que foi atualizar seu cartão e tomar vacina para gestantes: “As grávidas precisam estar atentas e fazer a imunização recomendada” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde
Quando a cobertura vacinal fica abaixo da meta, as doenças podem voltar a acometer a população. “Um caso recente é o sarampo, que já havia sido eliminado do Brasil em 2016, mas, em decorrência das baixas coberturas vacinais, voltou a causar surtos pelo país desde 2018”, lembra Fernanda.
Além do sarampo, outras doenças, como difteria e paralisia infantil, ainda circulam ativamente pelo mundo. Por isso, é fundamental imunizar a população para evitar o reaparecimento dessas enfermidades no Brasil.
Em dia com as vacinas
132Número de salas de vacinação instaladas em UBSs
A servidora pública Rayssa Tomaz compareceu à UBS 1 da 905 Norte para atualizar as vacinas da filha Celina, de 1 ano e meio. Acompanhada pelas outras duas filhas, Beatriz, de 7 anos, e Cecília, de 5, ela destacou que a política vacinal brasileira é um patrimônio. Mesmo com a pandemia, Rayssa continua fazendo todo ciclo básico de imunização das meninas. “Existem outras doenças além da covid e da gripe, e não podemos descuidar”, pontuou.
Quem também procurou a UBS foi a militar Flávia Huber, que levou as filhas gêmeas Júlia e Laura, de 11 anos, para se vacinarem contra meningite. “As vacinas contra a covid e a gripe são importantes e necessárias, mas não podemos esquecer que existem inúmeras outras doenças que estão voltando, como o sarampo, pois as pessoas estão deixando de vacinar”, comentou.
A orientação é que as pessoas compareçam a uma das 132 salas de vacina que ficam dentro das UBSs com a sua caderneta de vacinação. O documento permite que o profissional da saúde avalie quais imunizantes precisam ser atualizados. Caso a pessoa não tenha o documento, um outro cartão de vacina será fornecido após a atualização da situação vacinal. “A caderneta de vacinação é um documento e deve ser devidamente guardado, pois nele constam informações essenciais para sua saúde”, indica Fernanda Ledes.
O funcionário público aposentado Marcos Lessa Sant´Ana não descuida da saúde. Ele procurou a UBS para tomar a vacina contra a hepatite B e elogiou a organização do local. “Está tranquilo e organizado”, disse, incentivando as pessoas a comparecerem para se vacinar e manter a caderneta sempre em dia.
Grávida de 36 semanas, a médica Gardênia Cenci foi até a unidade de saúde atualizar seu cartão de acordo com as recomendações para vacinação de gestantes. “Fiz a tríplice bacteriana [DTP] e Influenza”, contou. “As grávidas precisam estar atentas e fazer a imunização recomendada”.
Protocolos de segurança
A SES reforça que todas as UBSs estão seguindo as orientações de distanciamento social nas filas, com marcação no chão, oferta de álcool gel para os usuários e uso obrigatório de máscaras.
A separação da vacinação de rotina e da imunização contra a covid também está sendo orientada. Em algumas regiões, informa a enfermeira Fernanda, foram dríadas salas de vacina para rotina e outras para covid. Dentro da mesma unidade de saúde, a separação é feita em diferentes locais, com uso de tendas ou de estruturas que diferenciam os públicos para vacinação. “Não deixe de comparecer para se vacinar, seguindo todas as recomendações de segurança”, recomenda a enfermeira.
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