domingo, julho 6, 2025
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Wi-Fi Social chega à região agrícola do Riacho Fundo

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Internet gratuita por sinal sem fio vai contemplar a Chácara 26 e a Comunidade Vale da Bênção, beneficiando mais de 2 mil pessoaS

Presente em diversas localidades, o Wi-Fi Social chegará em breve ao Riacho Fundo. Em parceria com a administração da cidade, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) já está acertando os detalhes para implantação do projeto em dois movimentados pontos da cidade: a Chácara 26, na Colônia Agrícola Sucupira, e a Comunidade Vale da Bênção, na Colônia Agrícola Kanegae.

“É um wi-fi de alta qualidade, com capacidade até para realizar chamadas de vídeo”Ana Lúcia Melo, administradora do Riacho Fundo

Uma comitiva do governo visitou esses locais, a cerca de 20 km do centro de Brasília. De acordo com a Administração Regional do Riacho Fundo, a Secti havia solicitado a indicação de locais de maior vulnerabilidade social, e a visita confirmou que ambas as áreas preenchem os pré-requisitos para a instalação das antenas com roteadores para difusão do sinal de internet wi-fi gratuito.

Meta é implantar 100 pontos de wi-fi gratuitos até o fim deste ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O subsecretário de Ações e Projetos Estruturantes da Secti, João Pedro Gurgulino, ressalta que a implementação do Wi-Fi Social nos dois pontos já está bem-encaminhada. “Estamos atualmente realizando estudos de viabilidade para avaliar a melhor forma de fazer essa entrega o quanto antes”, explica. Quando instalados, os roteadores irão beneficiar cerca de 2,1 mil pessoas, que em sua maioria não possuem internet via fibra óptica e precisam a pacotes de dados de celular para navegar.

“Um dos principais objetivos é levar mais qualidade de ensino, principalmente agora, durante a pandemia com as aulas on-line”Ana Lúcia Melo, administradora do Riacho Fundo

Para este ano, o titular da Secti, Gilvan Máximo, anuncia que haverá pelo menos 100 novos pontos entregues. “É um wi-fi de alta qualidade, com capacidade até para realizar chamadas de vídeo”, destaca. A meta do GDF é ter 200 pontos fixos com internet gratuita até o fim da atual gestão, em 2022.

A administradora do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo, lembra que a implantação dessa política pública trará vários benefícios, principalmente em relação à educação das crianças. “Um dos principais objetivos é levar mais qualidade de ensino, principalmente agora, durante a pandemia com as aulas on-line”, pontua. “Muitos pais não têm dinheiro para colocar crédito no celular, e o Wi-Fi Social será vital”.

Segundo a Secti, devem ser instalados de dois a três roteadores na Chácara 26, por se tratar de uma área mais extensa. Já na Comunidade Vale da Bênção, a intenção da pasta é colocar uma unidade do roteador. Além desses locais, a Feira Permanente do Riacho Fundo também vai receber o Wi-Fi Social.

O que é

O Wi-Fi Social é um projeto da Secti que oferece internet gratuita à população do Distrito Federal, sem ônus ao poder público ou ao usuário, por meio de sinal wi-fi, em locais de grande circulação de pessoas. Todo o custo do projeto é de responsabilidade das empresas credenciadas, que, aprovadas em certame, em contrapartida exploram modalidades de publicidade digital nos equipamentos conectados.

Fonte: Agência Brasília

* Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação

Iveco LMV-BR é o novo veículo militar do Exército Brasileiro

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O Exército Brasileiro recebeu a primeira viatura do programa VBMT-LR 4×4, sigla para Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas, que usa tração nas quatro rodas.

Fabricado pela Iveco Defence Vehicles, em Sete Lagoas-MG, o LMV-BR (Light Multirole Vehicle) é um produto que irá reforçar os batalhões motorizados do EB num total de 32 unidades, sendo as demais 31 a ser entregues em 2022.

Escolhido pelo Exército em 2015, o LMV-BR é montado no complexo industrial da Iveco no norte de Minas Gerais, onde também são feitos os veículos comerciais leves da linha Daily, além de caminhões e ônibus.

Montado com vários componentes nacionalizados, o Iveco LMV-BR não deverá ficar somente nas 32 unidades iniciais, visto que o programa VBMT-LR 4×4 prevê um total de 186 veículos para o Exército Brasileiro.

Também chamado de Lince, o Iveco LMV-BR foi lançado em 2001 e é fabricado também pela BAE Systems no Reino Unido e MVPS na Rússia.

Com 5,50 m de comprimento, 2,05 m de largura e 1,95 m de altura, o Iveco LMV pesa em torno de 6,5 toneladas e possui entre-eixos variáveis.

Tendo nível de blindagem elevado para proteção de seus (em torno de 5 soldados), o veículo militar tem motor diesel Iveco F1D com 182 cavalos ou 220 cavalos, dependendo do país onde atua.

O LMV tem transmissão automática de seis marchas e capacidade de carga de 1.200 kg. Com velocidade máxima de 130 kmh, o veículo da Iveco tem autonomia de 500 km.

Robusto, o Iveco LMV-BR está equipado com um canhão leve automático e dispositivos de contramedidas, já tendo sido entregues mais de 4 mil unidades para as forças de defesa da Itália, Reino Unido, Espanha, Bélgica e Áustria.

Para o Exército, a Iveco Veículos de Defesa já entregou mais de 480 unidades do Guarani VBTP 6×6, um veículo blindado anfíbio, um sucessor do Engesa Urutu na força de defesa nacional. Esse modelo da empresa italiana é até exportado a partir do Brasil.

[Fonte: Forte]

BRB publica novo edital de concurso público

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Serão ofertadas 50 vagas para Analista de TI mais formação de cadastro reserva

BRASÍLIA, 29 DE ABRIL DE 2021 – O BRB publica amanhã (30/04), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), um novo edital de concurso público para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação. O certame vai disponibilizar 50 vagas para contratação, além de mais 50 para formação de cadastro reserva.

“O lançamento de um novo concurso público para Analista de TI fortalece a capacidade do BRB de responder às mudanças do setor financeiro e, assim, melhorar a experiência de nossos clientes na oferta de produtos e serviços. A contratação de novos profissionais reforça ainda o nosso compromisso com a valorização das pessoas”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

O lançamento de um novo concurso para Analista de TI ocorre após a convocação de todos os candidatos aprovados para o mesmo cargo no concurso anterior, realizado em 2019. O salário para Analista de TI é de R$ 8.142,00 e a carga horária é de seis horas diárias (30 horas semanais). O concurso terá duas etapas: com provas objetiva e discursiva.

As inscrições irão de 30/05 a 15/07, e deverão ser feitas, exclusivamente, via internet, pelo site do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), banca examinadora do certame: www.iades.com.br. No mesmo endereço, será possível obter outras informações sobre o concurso. O valor da taxa será de R$ 98,00.

Assessoria de Imprensa BRB

DF terá ponto de vacinação noturno

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Grupo prioritário poderá ser vacinado das 18h às 23h, na Praça dos Cristais do Setor Militar Urbano, em sistema drive-thru

“Esse ponto de vacinação, coordenado pelo Exército, é um grande ganho para a população do DF, pois será estratégico”Divino Valero Martins, subsecretário de Vigilância à Saúde

Um novo ponto de vacinação contra a covid-19 entrará em operação na próxima segunda-feira (3/5). Por meio de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal e as Forças Armadas, grupos prioritários terão acesso a um horário inédito para imunização: das 18h às 23h. O ponto será a Praça dos Cristais, em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU).

Parceria do GDF com as Forças Armadas possibilita a criação do horário alternativo | Foto: Divulgação

“Nesse momento tão sensível que estamos vivendo, é muito importante contar com os parceiros nas atividades relacionadas ao combate à covid-19”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, que agradeceu o apoio das Forças Armadas no processo de imunização da população do DF.

“Esse ponto de vacinação, coordenado pelo Exército, é um grande ganho para a população do DF, pois será estratégico, e tenho certeza que terá uma boa aceitação, pelo horário de funcionamento diferenciado”, conclui o subsecretário.

O atendimento ocorrerá na modalidade drive-thru, sendo as doses aplicadas por militares do Comando Conjunto Planalto que atuam na área da saúde. Nessa unidade, serão administradas tanto a primeira quanto a segunda dose da vacina. Os militares foram capacitados por equipes da Secretaria de Saúde (SES) com treinamento específico.

Comando Conjunto Planalto

142campanhas de doação de sangue já foram organizadas pelas Forças Armadas durante a pandemia

Constituído em 29 de março de 2020, o Comando Conjunto Planalto é formado militares da Marinha do Brasil – Comando do 7º Distrito Naval –, do Exército Brasileiro – Comando Militar do Planalto – e da Força Aérea Brasileira – Ala 1/Base Aérea de Brasília. Desde o início da pandemia, eles empreendem ações de prevenção e controle no enfrentamento do novo coronavírus na capital federal, atuando em operações como descontaminação de locais públicos, transporte de material hospitalar, remoção de pacientes, doações de sangue, produção de máscaras e distribuição de cestas básicas, entre outras demandas.

Entre as ações realizadas pelas Forças Armadas, destacam-se 142 campanhas de doação de sangue com quase 1,5 mil doadores, 620 cestas básicas e kits de higiene distribuídos para famílias de baixa renda, 420 toneladas de cargas transportadas em apoio a órgãos de saúde e segurança pública, 52 mil máscaras produzidas para proteção das tropas empregadas no combate ao novo coronavírus e descontaminação de mais 300 espaços públicos, além da disponibilização de 11 aeronaves para transporte de pacientes.

*Com informações da SES

Fonte: Agência Brasília

Mais de R$ 53 mi para projetos do FAC Brasília Multicultural

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Edital foi publicado e vai selecionar 802 projetos. Inscrições vão de 14 de maio a 18 de junho

Democrático, descentralizado e inclusivo. Esse é o DNA do FAC Brasília Multicultural, histórico edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), que vai investir R$ 53,64 milhões em 802 projetos, divididos em cinco categorias voltadas a 22 linguagens artísticas. Nele, há reservas de vagas para quem nunca acessou o recurso do FAC, incluindo ainda Pessoas com Deficiência (PCDs).

“Quem estava há tempos excluído vai sentir a diferença. As mudanças poderão ser percebidas em curto prazo e vieram para ficar”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa

É a primeira vez que a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) reúne todo o volume financeiro do FAC em um único edital – publicado na edição desta sexta (30) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O aporte inclui projetos de diversas linguagens artístico-culturais. As inscrições vão 14 de maio a 18 de junho.

Durante coletiva transmitida pelo canal da Secec no YouTube, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, ressaltou: “Esse talvez seja o instrumento mais denso de fomento à cultura do Brasil. Estamos abrindo espaço, pegando na mão de que nunca entrou na roda em diversas linguagens artísticas e culturais”.

Arte: Divulgação/Secec

O FAC Brasília Multicultural reflete as audiências públicas realizadas pela Secec ao longo de semanas, com o intuito de escutar as demandas da sociedade civil. Boa parte delas foi atendida e pôde ser incluída no chamamento público, como a inclusão do segmento do audiovisual. “Quem estava há tempos excluído vai sentir a diferença”, explica o secretário. “As mudanças poderão ser percebidas em curto prazo e vieram para ficar”.

Esses agentes culturais, agora, além de um nicho especialmente criado – Meu Primeiro FAC –, terão reserva de vaga nas demais categorias previstas no edital – Cultura em Todo Canto, Cultura em Todos os Espaços, Cultura de Todo Tipo e Cultura de Todo Jeito. Serão contemplados 256 projetos, aproximadamente um terço do total.

“Nossa proposta é atingir esses agentes que têm ficado à margem do FAC”, explica o subsecretário de Fomento e Incentivo à Cultura, João Moro. Desta forma, a pasta cumpre com o objetivo da democratização do FAC, ampliando consideravelmente o número de produtores que poderão acessar o fundo.

Outra prioridade da Secec é a descentralização dos recursos do FAC. Por meio do Edital nº 6, agentes culturais de todas as regiões administrativas (RAs) poderão ter acesso ao Fundo – enriquecendo, assim, a cadeia da economia criativa do DF. “Esse edital não tem caráter assistencialista; visa fomentar a cultura de todas as RAs. Nós estamos investindo, e não gastando”, destaca o secretário executivo da Secec, Carlos Alberto Júnior.

Complementando o caráter inclusivo do processo seletivo, a acessibilidade ganhou força inédita no edital. É exigência que projetos inscritos em todas as linhas do apoio tenham acessibilidade. Pessoas Com Deficiência (PCDs) tem 8% do total de vagas destinadas, o equivalente a 69 projetos.

Outra novidade é a necessidade da apresentação, nos projetos, de formatos comunicacionais com previsão de estruturas físicas ou logísticas acessíveis às pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência auditiva, visual, motora ou intelectual. Com algumas exceções previstas, os proponentes devem oferecer ao menos um instrumento de acessibilidade, como libras, legendas em português, audiodescrição e braile. Projetos apresentados fora desse formato serão desclassificados.

Confira, abaixo, as categorias e suas atribuições.

  • Meu Primeiro FAC – A categoria vai privilegiar os agentes culturais que nunca tiveram acesso aos recursos do FAC. Serão destinados R$ 5 milhões a 95 projetos somente nessa categoria, que é dividida em dois segmentos: Projetos livres e FAC em rede. Esse último permite ter acessado recursos do FAC anteriormente.
  • Cultura em Todo Canto – Focada na descentralização, essa categoria contemplará agentes culturais de RAs, prestigiando a arte de cidades com histórico de investimento em cultura mais baixo. Serão aportados mais de R$ 11 milhões, em ao menos 158 projetos.
  • Cultura em Todos os Espaços – Por meio da ocupação dos espaços públicos culturais, busca levar o consumo da cultura a toda a população. No total, 126 projetos receberão recursos de aproximadamente R$ 6 milhões.
  • Cultura de Todo Tipo – A partir da inclusão de 21 distintas linguagens culturais, a categoria tem o objetivo de ampliar e diversificar a cultura do DF. Manifestações culturais como arte urbana, circo, gastronomia, cultura digital e LGBTQIA+ estão presentes. Serão distribuídos mais de R$ 22 milhões entre 323 projetos.
  • Cultura de Todo Jeito – Permite ao proponente definir uma ou mais linguagens culturais em festivais, eventos, publicações, pesquisas ou ações de capacitação que privilegiem pessoas que trabalham nos bastidores, os profissionais da área técnica. Também abrange manutenção de grupos e espaços culturais, demanda identificada durante a gestão dos recursos da Lei Aldir Blanc e contemplada, agora, com o lançamento do edital. Inclui ainda linha para a primeira infância.

Inscrições

Os projetos culturais, com toda a documentação obrigatória, deverão ser enviados, de 14 de maio até as 18h de 18 de junho deste ano, por meio do sistema eletrônico disponível na página do FAC. Só poderão participar os proponentes com registro válido, no momento da inscrição, no Cadastro de Entes e Agentes Culturais do Distrito Federal. Cada proponente poderá concorrer com, no máximo, dois projetos, mas apenas um será contemplado. Na hipótese de apresentação de mais de dois projetos pelo mesmo proponente, somente serão analisados os dois últimos enviados.

Interessados em fazer inscrição, renovação ou cumprimento de diligência no Ceac devem apresentar a solicitação até, no máximo, 13 de maio. “Não percam esse prazo”, reforça o subsecretário João Moro.

Dúvida constante dos artistas locais, o formato dos projetos pode contemplar apresentações presenciais. Caso persistam, contudo, as medidas de isolamento social em decorrência da pandemia da covid-19, os proponentes dos projetos aprovados poderão apresentar proposta de adequação de suas atividades ao Conselho de Administração do FAC, desde que não alterem o objeto do projeto aprovado.

O Edital nº 6/2021 e seus anexos estão disponíveis na aba “Editais” dos sites da Secec e do Fundo de Apoio à Cultura. Do resultado preliminar de mérito cultural, a ser publicado no DODF e nas páginas eletrônicas da Secec e do FAC, caberá recurso no prazo de dez dias corridos. Demais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].

Confira o edital na íntegra.

*Com informações da Secec

Fonte: Agência Brasília

Música e alegria no Hran para os pacientes com covid-19

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Com violão e chamada de vídeo com familiares, pacientes têm momento de descontração enquanto lutam contra a doença

Enquanto estão em tratamento contra a covid-19, pacientes do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebem um alento com apresentação musical, ao som de violão. Na UTI e enfermaria Covid, o fisioterapeuta Fernando Beserra e a equipe de psicologia, visitam os leitos, cantam músicas e fazem videochamadas para os familiares.

A psicóloga, Lígia Costa Nova, que faz parte da equipe multiprofissional do Hran, explica que em pacientes internados em UTI é muito comum acontecer uma condição chamada delirium . Trata-se de um distúrbio de consciência e cognição, que tem como característica a diminuição da atenção e alterações secundárias tais como percepção, memória, orientação e raciocínio. Os fatores de risco incluem: idade avançada, privação de sono, imobilidade, desidratação, uso de sedativos.

Normalmente, pacientes Covid-19 ficam muitos dias, até meses internados, e uma distração como essa contribui muito para a recuperação do paciente | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde

A internação em UTI tem inúmeros fatores que interferem no estado clínico do paciente, como perda da orientação do dia e da noite, perda de realização das atividades de vida diária e laborais, perda do contato com seus familiares, condições que podem agravar ainda mais o quadro de delirium.

Semanalmente, nas tardes de quarta-feira, o profissional leva música e alegria ao leito de cada paciente. A equipe da UTI tem cerca de 23 profissionais por plantão e quando o fisioterapeuta entra tocando seu violão os demais profissionais se juntam para engrossar o coro

Esse estado de confusão mental afeta grande parte dos pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Justamente por isso existe a necessidade de prevenir a doença ajudando o paciente a se distrair e se conectar com movimentos ao seu redor. A música pode ajudar nesse processo.

“Antes da pandemia já tentávamos buscar soluções para isso. Sempre que possível levávamos o paciente para passear no jardim (muitas vezes no próprio leito, acoplado ao ventilador mecânico), fazíamos as visitas estendidas e tentávamos cuidar do paciente e da família dele” afirma a psicóloga Lígia Costa Nova. A profissional destaca que com a pandemia esse processo ficou mais limitado. “Foi então que o Fernando (fisioterapeuta do Hran) teve essa ideia estimulado por um paciente que era um cantor”.

Fernando Beserra é fisioterapeuta na UTI do Hran há 15 anos e trabalha com a reabilitação de sequelas causadas pela covid-19. Entre um atendimento e outro, o fisioterapeuta observou as preferências dos pacientes até que um pediu que ele tocasse. Foi então que a ideia tomou forma. Semanalmente, nas tardes de quarta-feira, o profissional leva música e alegria ao leito de cada paciente. A equipe da UTI tem cerca de 23 profissionais por plantão e quando o fisioterapeuta entra tocando seu violão os demais profissionais se juntam para engrossar o coro.

Normalmente, pacientes Covid-19 ficam muitos dias, até meses internados, e uma distração como essa contribui muito para a recuperação do paciente. O paciente Ricardo Henrique Lopes, de 39 anos, esteve internado na UTI desde fevereiro, e a rotina semanal das visitas com música, ajudou muito em sua recuperação. “A música nos alegra pois eles cantam o que a gente quer cantar. Gosto muito deles, são extrovertidos e legais”, relata o paciente que teve alta dia 28 após 60 dias de internação.

Tratamento alternativo

“Percebo que a música traz sensações de alívio. Alguns mínimos movimentos nos mostra o efeito das músicas, um sorriso, um sinal de “ok”, tentar bater palmas ao final das músicas, uma lágrima que corre no canto do olho“Fernando Beserra, fisioterapeuta e cantor

Há um mês e meio, a equipe aposta nesse tratamento alternativo como forma de aliviar a tensão e o medo dos pacientes. “Percebo que a música traz sensações de alívio. Alguns mínimos movimentos nos mostra o efeito das músicas, um sorriso, um sinal de “ok”, tentar bater palmas ao final das músicas, uma lágrima que corre no canto do olho. Sem contar aqueles que acompanham tentando cantar com mímica facial ou até mesmo cantando”, observa Fernando Beserra.

Os pacientes são muito receptivos às visitas musicais. Alguns que não conseguem falar ou mesmo se movimentar livremente, esboçam gestos de alegria e gratidão. Esses encontros são acompanhados pela equipe de psicologia do hospital que relata melhora aparente e até redução nas medicações administradas.

“Não posso dizer que haja uma relação causal direta na melhora do paciente, mas podemos sim estar prevenindo que ele desenvolva essa condição de delirium. Potencialmente pode ajudar também como intervenção não farmacológica em pacientes que estão fazendo delirium. Temos visto despertares bem complicados em pacientes com Covid-19, em uma incidência maior do que observávamos antes”, explica a psicóloga Lígia Costa Nova.

O ambiente de UTI em si, é um ambiente um tanto quanto inóspito. É um lugar ruidoso, que funciona 24 horas e no qual o paciente fica completamente afastado das suas referências e dependente para tudo.

“O ambiente parece frio e mórbido, mas por ser um ambiente fechado, conhecemos mais nossos colegas de trabalho e conseguimos transformar a ideia errada de ambiente de “quase morte” para ambiente de recuperação de vida”, destaca Fernando Beserra.

Conectar o paciente com aquilo que lhe é familiar, dentre outras medidas, pode ajudar na prevenção de outras doenças. A equipe explica que aos poucos todos foram aderindo, de forma espontânea, que não houve um planejamento formal para isso.

“É muito legal essa união da equipe. Às vezes o plantão está corrido, aí vem um e toca, volta para o trabalho, aí vem outro que pega o lugar dele. As técnicas já vêm e cobram ‘vem aqui cantar para o meu paciente também’, ‘olha, o sr fulano gosta de tal música’. O médico vem e toca o violão também”, finaliza Ligia. No fim, é uma troca, todos saem ganhando, equipe e paciente.

* Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasília

PCDF faz leilão de carros, celulares e relógios no DF

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Pregão eletrônico vai até 7 de maio. Interessados podem conferir itens pela internet ou visitar bens no Parque dos Leilões – Guará.

A Polícia Civil do Distrito Federal, em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, vai leiloar bens do Fundo Nacional Antidrogas (Funad), em um evento virtual, a partir desta sexta-feira (30). Ao todo, são 21 lotes que incluem 18 veículos, quatro relógios e seis celulares (veja detalhes abaixo).

O pregão ocorre por meio do site Parque dos Leilões. Os lances serão recebidos até as 10h do dia 7 de maio.

O lance mínimo é de R$ 30. Já entre os carros, o menor valor é de R$ 200. Alguns veículos são seminovos e há também automóveis que não estão em condições de uso imediato e sucatas.

Confira itens disponíveis no edital

Carro em leilão da PCDF, que acontece entre 30 de abril e 7 de maio de 2021. — Foto: Parque dos Leilões/Reprodução

Carros

  • Fiat Uno Way 1.4
  • I/VW Bora
  • I/Fiat Pálio Economy
  • GM – Astra Hatch 5p CD
  • I/VW Spacecross GII
  • VW Novo Gol 1.0
  • Fiat Mobi Easy
  • Renault – Logan EXP 1019V
  • GM – Classic Life
  • GM – Kadet GL
  • Ford – Escort 1.8 XR3
  • Ford – Escort 2.0I XR3
  • Ford – F100
  • Fiat – Uno S
  • VW – Saveiro TL MBVD

Motos

  • Honda – CG 125 FAN KS
  • Yamaha – YBR 125 K
  • I/Shineray – XY 50 Q

Celulares

  • Samsung Galaxy Ace 4
  • LG
  • Samsung modelo GT-S5367
  • Motorola XT103
  • Samsung SM-J500N/DSM
  • Samsung SM-G900MD

Relógios

  • Diversos

Visitação

Os interessados podem conferir fotos e o estado dos bens pelo portal da leiloeira. Devido à pandemia de Covid-19, a exposição dos bens para visitação vai ocorrer no pátio do Leiloeiro Público Oficial (Parque dos Leilões), no Guará, de 4 a 6 de maio. Não é preciso agendar.

O pátio está localizado na AE, 08, Lote, Av. Contorno e funciona das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30.

Eletrônicos em leilão da PCDF, entre 30 de abril e 7 de maio de 2021 — Foto: Parque dos Leilões/Reprodução

Para outras informações, a Polícia Civil orienta que as pessoas entrem em contato com a Comissão Permanente de Alienação pelo telefone: (61) 3207-4940.

Fonte: G1 DF

Investir na felicidade de funcionários pode trazer retorno para empresas

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A pandemia fez a saúde mental passar do tabu à estratégia. Afinal, não dá mais para ignorar os prejuízos causados pelos casos de ansiedade, depressão e burnout nas empresas

Monastério budista no Butão: ter uma saúde mental equilibrada beneficia funcionários e empresas (Jon G. Fuller/Getty Images)

Em 2015, Carol Romano pesquisava sobre felicidade no trabalho para entender por que sentia seus clientes tão esgotados quando chegava para conduzir um workshop de inovação. Foi quando leu sobre a aula de negócios mais popular da Universidade Harvard, ministrada por Tal Ben-Shahar, sobre psicologia positiva.

“Sem saber onde ia dar, me inscrevi para uma das primeiras turmas do curso que ele estava abrindo”, conta a fundadora da consultoria Maker Brands. De lá para cá, o interesse em torno do tema a levou para o Butão — país que usa um índice de felicidade para orientar suas políticas de desenvolvimento —, e de volta à universidade (hoje ela é, também, psicanalista).

No percurso, a consultora criou um programa de desenvolvimento pessoal chamado de Jornada da Felicidade, que tem como base a psicologia positiva e, entre os participantes, estão muitos daqueles executivos sem brilho nos olhos de anos atrás.

O professor Tal Ben-Shahar justifica o que torna seu curso tão interessante: Felicidade é um bom investimento para as organizações”. Ele tem razão. Um estudo da Organização Mundial da Saúde mensurou a taxa de retorno: para cada 1 dólar investido em tratamento para transtornos mentais comuns, como depressão e ansiedade, há um retorno de 5 dólares em melhoria da saúde e da produtividade.

A razão disso é que, quando experimentamos emoções prazerosas, somos mais criativos, mais motivados, formamos relacionamentos melhores e ficamos mais saudáveis fisicamente. Os executivos devem investir na própria felicidade e na de seus funcionários como um fim em si mesmo e também como um meio para obter lucros maiores. A felicidade compensa!, diz Ben-Shahar.

Mas não foi essa conta, nem a repetição dos conselhos do professor de Harvard às mais diversas plateias pelo mundo, que fez com que o tema da felicidade ganhasse espaço (ou parasse de ser negligenciado) nas empresas. A mudança de mentalidade veio pela dor.

As estimativas de casos de burnoutdepressão e suicídio são assustadoras. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, 1 bilhão de pessoas vivem com um transtorno mental no mundo. Estima-se que o estresse no local de trabalho custe à economia dos Estados Unidos mais de 500 bilhões de dólares por ano com gastos em saúde, auxílio-doença, absentismo ou presenteísmo, que é quando o trabalhador não consegue render.

No Brasil, são 12 milhões de depressivos e outros 18,6 milhões de ansiosos — respectivamente 7% e 11% da população adulta. Doenças mentais atingem 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores e são responsáveis por 285.000 afastamentos por ano (dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho e da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho). E a pandemia ainda fez agravar o problema.

Uma sondagem da rede social LinkedIn realizada em abril de 2020 com 2.000 brasileiros mostrou que 62% dos profissionais se sentiam mais ansiosos e estressados com o trabalho remoto, e 39% se sentiam solitários. 

A urgência do cuidado com a saúde mental

“Em 2001, eu trabalhava como repórter e escrevi uma das reportagens mais difíceis da minha carreira, sobre depressão entre executivos de alto escalão. Fiz as entrevistas pessoalmente e me lembro de todas elas, porque aqueles executivos tinham vergonha de revelar seu nome e assumir suas fragilidades”, conta Daniela Diniz, diretora de conteúdo e relações institucionais da Great Place to Work (GPTW).

Vinte anos depois, temas que envolvem a saúde mental ainda são difíceis de falar, mas vêm deixando de ser um tabu. “Esse é o legado positivo da pandemia”, opina. Na pesquisa anual Relatório de Tendências, da GPTW, a saúde mental foi citada por 38% dos 1.700 respondentes como o principal tema de gestão de pessoas para 2021.

Outro fator que fez o assunto tomar de vez um caráter estratégico foi quando, em 2019, o burnout foi oficializado pela Organização Mundial da Saúde como doença crônica, entrando para a lista de classificação de doenças como um fenômeno ocupacional. “Não podemos dizer que a pandemia trouxe o assunto da saúde mental para a pauta das empresas, mas definitivamente foi o fator que fez com que se tornasse urgente e estratégico, deixando de ser algo tratado apenas na semana da Cipa ou pelo RH”, diz Diniz.

Transporte público em São Paulo: a pandemia aumentou a sensação de ansiedade e de solidão (Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

Há um conceito fundamental para se entender o que está por trás do adoecimento e da desmotivação dos colaboradores: o da segurança psicológica. “Podemos defini-lo em cinco palavras: um ambiente de vulnerabilidade recompensada”, diz Timothy R. Clark, fundador e CEO do LeaderFactor, uma consultoria focada em desenvolvimento de lideranças — e considerado autoridade no ­assunto.

“Isso pode soar um pouco estranho no início, mas pense bem. Você não pode crescer ou ter um bom desempenho, a menos que se sinta seguro para fazer perguntas, dar e receber feedback, questionar o statu quo, experimentar e até mesmo cometer erros. Quando sua vulnerabilidade for recompensada, você se esforçará mais e demonstrará mais coragem. Quando sua vulnerabilidade for punida, você fará o oposto — vai recuar, e administrar o risco pessoal”, explica.

Não à toa, tanto Daniela Diniz quanto Carol Romano afirmam que recentemente lançaram soluções para ajudar as corporações a cuidar do bem-estar dos colaboradores. A GPTW criou o workshop de Gestão Emocional, que foca a liderança para entender seu papel na criação de um ambiente psicológica e emocionalmente saudável para se trabalhar.

Já Romano juntou-se com mais cinco profissionais de experiências complementares — um médico do trabalho, um especialista em educação corporativa, uma publicitária gestora de pessoas, uma especialista em segurança psicológica e uma profissional de inovação — para formar o coletivo The Mind Factor. Eles atuam como consultores e também oferecem uma experiência de formação de líderes para conectar o bem-estar à estratégia do negócio. Google e Boticário estão entre os clientes. 

Meditação, ioga, terapia…

A busca pelo equilíbrio no ambiente corporativo também abriu espaço para todo um mercado de pessoas que oferecem serviços ligados ao bem-estar, desde professores de ioga e massagistas até empreendedores de startups, cada vez mais visados entre os investidores. 

Alexandre Ayres trabalhou por três décadas no mercado financeiro e hoje está à frente da MindSelf, que leva programas de meditação a executivos com o perfil como o dele: racional e orientado a resultados. Seus clientes são bancos como Itaú e Votorantim e grandes como Bayer, Smiles e ConectCar. Em apenas dois anos, seu faturamento saiu de 200.000 reais para 1 milhão de reais. Outra startup que está avançando para o universo corporativo é a Vigilantes do Sono.

Nascida no início de 2020, com um chatbot (uma ferramenta de bate-papo automatizada), a empresa acompanha o cliente e o ajuda a construir hábitos saudáveis para dormir melhor. Grupos que oferecem terapia online com certeza estão entre os mais promissores do segmento, puxados pela startup Zenklub, que realiza 50.000 consultas por mês e já recebeu três aportes de investimentos no valor total de 64 milhões de reais.

Com tudo isso, seja o leitor um colaborador estressado, seja uma liderança pressionada para melhorar a vida de sua equipe, as perspectivas são favoráveis. O tema está na pasta dos assuntos estratégicos. E de lá não deve sair até que se faça algo a respeito de seu bem-estar. Saúde!

Por: Camila Antunes | Revista Exame

Força Nacional vai apoiar o Ibama em ações na Amazônia Legal

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A portaria com a autorização está publicada no Diário Oficial da União

Diário Oficial da União publica, nesta quinta-feira (29), Portaria nº 197, de 27 de abril de 2021, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que dispõe sobre o emprego da Força Nacional de Segurança Pública, em apoio ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Ministério do Meio Ambiente, na Amazônia Legal.De acordo com o documento, a Força Nacional  atuará em ações de fiscalização e de repressão ao desmatamento ilegal e demais crimes ambientais, e de combate aos incêndios florestais e queimadas, em atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da proteção das pessoas e do patrimônio.

O apoio dos militares será em caráter episódico e planejado, por 260 dias, a contar de hoje, data da publicação da portaria.

A operação terá o apoio logístico do Ibama, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional.

Fonte: Agência Brasil

Psicólogos criam métodos para ajudar a recuperar pacientes

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Profissionais do Hospital de Base fizeram fichas especiais que contribuem para melhorar a relação entre a equipe interdisciplinar

Profissionais de saúde ligam aos familiares do enfermo para montar a ficha humanizada, um toque de amor na UTI Covid-19 | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

A pandemia tem estimulado a criatividade e a solidariedade dos profissionais de saúde para ajudar pacientes na luta contra o coronavírus. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid-19 do Hospital de Base (HB), psicólogos criaram uma ficha técnica especial para identificar os pacientes. Batizada como Para Me Conhecer, a ficha não se limita a fornecer o nome, idade e o leito do doente. Ela também traz informações sobre quem é o enfermo.

“A ideia representa muito mais que um papel pendurado, mas, sim, amor no cuidado e no suporte durante o atendimento”Cibelle Antunes, psicóloga e idealizadora da ficha humanizada de paciente

Esses dados melhoram a relação entre pacientes e equipe médica, segundo a psicóloga Cibelle Antunes, idealizadora do projeto. Ela é também coordenadora da Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva do HB da Escola Superior de Ciências da Saúde e no cenário do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF).

A ficha humanizada é simples e prática. Ela fica suspensa à frente do leito do paciente, sendo afixada no teto com uma linha de nylon. Na ponta, um pregador de roupa prende a ficha à linha. “A ideia representa muito mais que um papel pendurado, mas sim amor no cuidado e no suporte durante o atendimento”, explica Cibelle.

Psicólogas Iris de Oliveira (estagiária) e Cibelle Antunes, além das residentes Kethelyn Almeida e Ana Karolina Costa (da esquerda para direita) | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF

A nova ficha personalizada começou a ser adotada na UTI Covid-19 em março deste ano. “O objetivo é fazer com que o profissional de saúde conheça o paciente não apenas pelo nome, idade e número do leito, mas sim como uma pessoa especial e única”, explica a psicóloga.

Ao mesmo tempo, segundo a psicóloga, a ficha também traz mais segurança para os internados durante a permanência na UTI. “Eles se sentem confiantes ao acordar e descobrir que os profissionais o conhecem além do superficial”, atesta Cibelle.

“O que me deixa feliz é ter me formado em pedagogia e poder alfabetizar meus alunos”Yasodhara Silva, 70 anos, que se recuperou da covid

Paciente vascaína

Essa teria sido a sensação experimentada pela professora Yasodhara Dias da Silva, de 70 anos. Internada com covid-19, “Zarinha” ela passou nove dias na UTI. A ficha dela continha uma declaração que definia bem: “O que me deixa feliz é ter me formado em pedagogia e poder alfabetizar meus alunos”.

Ao receber alta, “Zarinha” deixou o Hospital de Base conhecida pelos profissionais de saúde como a paciente vascaína que ama ser professora, adora camarão e acalenta o sonho de comprar a casa própria e nela morar com a filha. Todas essas informações foram repassadas por telefone por Eglantine Dias da Silva, 63 anos, irmã de “Zarinha”.

“No dia que me ligaram para saber sobre ela, foi bem emocionante”, conta “Tininha”, a irmão da paciente. “Entendi que, para os profissionais de saúde, minha irmã representava muito mais que uma paciente com covid-19, mas, sim, uma pessoa com sonhos e sentimentos”. Atualmente, “Zarinha” está curada da doença e se recupera das sequelas na Enfermaria do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

Encontro pelo celular

Outra medida adotada pela equipe de Psicologia do Hospital de Base foi usar o celular para prestar teleatendimento psicológico aos familiares dos pacientes internados nas UTIs. A psicologia também contribui construindo pontes entre equipe e família, facilitando o contato diário entre médicos e familiares. Com base nos boletins, a equipe ainda faz ligações de vídeo para que os internos conversem com seus parentes e amigos.

“Não tem como não associar a melhora dela a partir do contato da família pelo celular”Eglantine Silva, 63 anos, irmã de Yasodhara

Os boletins e as videochamadas têm efeitos “milagrosos”. Pelo menos, foi assim para “Tininha”, que, no dia 17 de abril, conseguiu ver e falar com a irmã, que estava inconsciente, pelo celular. “Após essa ligação, os médicos contaram que a respiração dela começou a melhorar”, relembra.

Cinco dias após a terceira ligação de vídeo, a recuperação “Zarinha” foi ainda mais visível. “Ela finalmente abriu os olhos”, conta “Tininha”. A partir daí, a paciente foi melhorando até que, em 25 de abril, recebeu alta da UTI. “Não tem como não associar a melhora dela a partir do contato da família pelo celular”, defende “Tininha”. “A equipe médica que consegue possibilitar e estabelecer esses contatos é essencial”.

Ainda em recuperação, “Zarinha” não perdeu a oportunidade de agradecer à equipe médica tanto pela ficha personalizada quanto pelas videochamadas e pelo próprio atendimento que recebeu no Hospital de Base. “Eles colocam até música para a gente ouvir e nos dar força para ficar boa logo”, relata. “A paciência que essas pessoas tiveram em proporcionar esse contato com a minha família fez a diferença mesmo”.

*Com informações do Iges

Fonte: Agência Brasília

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