A OMS decretou que a situação de emergência de saúde pública não existe mais para a Covid-19, mas reforçou que a pandemia não acabou

Enfim podemos comemorar um pouco mais! A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, nesta sexta-feira (5), que a Covid-19 não é mais considerada uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. mas alerta que a pandemia não acabou!

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou que o anúncio foi dado com base no acompanhamento do cenário epidemiológico da doença. Segundo ele, “por mais de um ano, a pandemia está em tendência de queda, com aumento da imunidade da população por vacinação e infecção, diminuição da mortalidade e diminuição da pressão sobre os sistemas de saúde”

Aqui no Brasil, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que o anúncio da OMS comprova que a vacinação salva vidas e foi a responsável pela redução de mortes em todo mundo, permitindo chegar ao cenário epidemiológico atual.

Pandemia não acabou

Mesmo sendo um grande avanço, o fim da emergência de saúde pública não representa o fim da pandemia de Covid-19.  Tedros informou que o vírus ainda tem nível de contágio alto e alerta sobre os cuidados, que devem permanecer.

“Na semana passada, a Covid-19 tirou uma vida a cada três minutos — e essas são apenas as mortes que conhecemos. Enquanto falamos, milhares de pessoas em todo o mundo estão lutando por suas vidas em unidades de terapia intensiva. E outros milhões continuam a viver com os efeitos debilitantes da condição pós-Covid-19”, disse o diretor-geral da OMS.

Tedros também informou que convocará um Comitê de Revisão do Regulamento Sanitário Internacional. Esse “Comitê de Revisão” aconselhará os países sobre as recomendações permanentes para o gerenciamento de longo prazo da pandemia será convocado, já que ainda há risco do surgimento de novas variantes que causam novos surtos de casos e mortes.

Todas as estratégias também seguem o Plano Estratégico de Preparação e Resposta à Covid-19 2023-2025 da OMS.

Vacinação sempre

A ministra Nísia Andrade também reforçou a declaração da OMS e alertou a população para a necessidade da vacinação.

“A vacinação segue como ação fundamental. Precisamos da mobilização de todos para ampliar a cobertura vacinal e combater a desinformação que questiona a segurança e a eficácia dos imunizantes”, disse a ministra.

Um ‘Comitê de Revisão’ para aconselhar os países sobre as recomendações permanentes para o gerenciamento de longo prazo da pandemia será convocado, já que ainda há risco do surgimento de novas variantes que causam novos surtos de casos e mortes.

Desde o início do Movimento Nacional pela Vacinação, mais de 13 milhões de doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 foram aplicadas no Brasil. Esse imunizante é destinado a todas as pessoas maiores de 18 anos que tenham completado o esquema primário.

Brasil

A ministra ressaltou que vidas perdidas não serão recuperadas, mas jamais vão ser esquecidas.

“Jamais nos esqueceremos das vidas perdidas. Essa memória tem que nos alimentar na reparação da dor, porque precisamos fazer isso, mas, ao mesmo tempo, da união pelo futuro, para que novas tragédias como essa não se repitam”, disse Nísia.

O diretor-executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, Michael Ryan, destacou a importância do desenvolvimento científico brasileiro para a saúde mundial.

“Fiquei muito impressionado ao saber o quanto o sistema brasileiro, em nível estadual e nacional, está evoluindo e se tornando um verdadeiro farol nas Américas e no mundo. Uma âncora para a inovação global, uma âncora para a saúde pública”, disse.

Nos últimos três anos, as Américas tiveram mais de 190,3 milhões de casos de Covid-19 e mais de 2,9 milhões de mortes. No Brasil, foram mais de 700 mil mortes e 37,4 milhões de casos.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, alertou sobre a necessidade da atenção para a doença. - Foto: reprodução OMS

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, alertou sobre a necessidade da atenção para a doença. – Foto: reprodução OMS

Fonte: Só notícia boa

 

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