Todos os indicadores pioram: câmbio, juros e índices de ações, com a percepção de que Bolsonaro e Guedes são incompetentes e não têm mais nada a oferecer na economia
O Ibovespa Futuro volta a cair nesta quinta-feira (19), acompanhando o pessimismo das bolsas mundiais, com os investidores repercutindo a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que sinalizou a discussão sobre a redução do ritmo de compra de títulos ainda em 2021.
Nesta manhã saíram os dados de auxílio desemprego nos Estados Unidos, que ficaram em 348 mil na última semana, abaixo da projeção de 363 mil pedidos dos economistas consultados pela Refinitiv.
Outro ponto negativo nesta quinta são as commodities, que desabam em dia negativo no mercado global, com o minério de ferro negociando em Singapura em baixa de 12%, passando a cair no ano após estar subindo 55% até meados de julho.
A queda ocorre tanto pela ata do Fomc quanto pelo consumo chinês menor (tanto pelo crescimento menor quanto pela ação das autoridades de diminuir a poluição). O preço do petróleo também cai e já acumula 15% de queda desde as máximas de julho.
Por aqui, atenção ainda para eventos que contarão com participação de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e de Paulo Guedes, ministro da Economia.
Às 9h10 (horário de Brasília), o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em outubro de 2021 tinha queda de 1,487%, a 115.255 pontos.
Enquanto isso, o dólar comercial opera em alta de 1,22% a R$ 5,440 na compra e a R$ 5,441 na venda. Já o dólar futuro com vencimento em setembro sobe 1,16% a R$ 5,458.
No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 sobe dois pontos-base a 6,80%, DI para janeiro de 2023 tem alta de 1 ponto-base a 8,65%, DI para janeiro de 2025 avança oito pontos-base a 10,08% e DI para janeiro de 2027 registra variação positiva de sete pontos-base a 10,51%
Fonte: Infomoney