Um costume antigo, de algumas cidades brasileiras, é o de roubar galinhas durante a Semana Santa.
Na madrugada da Sexta-Feira Santa para o Sábado de Aleluia, jovens e adultos saíam pelas ruas da vizinhança em que moravam em busca de casas que possuíam galinheiros para assim poder roubá-las.
Uma das explicações para esse antigo costume se deve a crença de que como Jesus estava morto (ressuscitaria no Domingo de Páscoa), este não poderia ver os pecados dos ladrões de galinhas, que praticavam seus “crimes” sem “culpa”.
Outra explicação acompanha o cristianismo que, segundo os preceitos bíblicos, ao cristão recomenda-se jejuar durante o período da Quaresma. A Sexta-feira Santa é marcada pela morte de Cristo. Um dia de vigília, oração e jejum. Tradicionalmente e popularmente conhecido como o “dia de não se comer carne vermelha”. Trata-se, portanto, mais do que uma tradição religiosa e um hábito dos antigos. É uma prática cultural institucionalizada, mesmo que alguns a contestem.
O fato é que é uma prática cultural controversa. O crime muitas vezes levado em tom de brincadeira pode parar na Justiça e até resultar em condenação.
Por: Junim 10B