Jornalista ganhou notoriedade na plataforma por entrevistar bolsonaristas e influenciadores da extrema-direita

O canal de Lacombe cresceu justamente se ancorando no público direitista no último ano. Apesar de promover conteúdo negacionista relacionado às vacinas e a pandemia e desinformação sobre a pandemia e a Covid, o canal de Lacombe foi suspenso por infringir as regras do YouTube sobre nudez e conteúdo sexual, como notou o jornalista e analista de dados Guilherme Felitti.

“No ano que ficou no ar, o canal só deu palco a apoiadores ferozes de Bolsonaro. Era o creme da ideologia fantasiada de ‘jornalismo’, tal qual Alexandre Garcia”, afirmou Felitti em seu Twitter. Em sua defesa, Lacombe afirmou que seu canal foi hackeado por um grupo que postou os vídeos para infringir as normas da plataforma.

O caso não é novidade, apesar das circunstâncias serem diferentes. Em fevereiro, o YouTube apontou violação das regras da plataforma sobre a integridade das eleições dos Estados Unidos, além de promoção de conteúdo relacionado a organizações criminosas violentas, para tirar do ar o Terça Livre. Pouco tempo depois, porém, o canal voltou ao ar, e ao longo dos últimos meses, vem ocultando vídeos antigos que possam ser justificativa para uma nova derrubada.

O mesmo tem acontecido nos Estados Unidos. Em 2018, praticamente todas as grandes plataformas da internet decidiram banir Alex Jones e o InfoWars de seus espaços, incluindo o próprio YouTube. Jones ficou conhecido por espalhar teorias absurdas, como uma que afirmava que o massacre de Sandy Hook teria sido uma farsa orquestrada pela esquerda.

Fonte: B9

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