O dispositivo do implante cerebral funciona captando sinais elétricos enviados pelo cérebro ao trato vocal quando o paciente tenta pronunciar palavras

A ciência transformando mais vidas. Um implante cerebral fez um paciente de 36 anos voltar a se comunicar 16 anos depois de ter sofrido um derrame (AVC) e ter perdido a capacidade de falar e de se mover. A primeira coisa que ele fez foi reclamar da comida do hospital. (ahahahah)

A tecnologia inédita foi desenvolvida por cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

O paciente, conhecido apenas como Pancho, é o primeiro a testar o dispositivo. Ele ficou paralisado do pescoço para baixo aos 20 anos de idade após um derrame pontino, que pode causar a Síndrome do Encarceramento, na qual as pessoas só conseguem mover os olhos.

Como funciona a tecnologia inédita

O implante capta os sinais elétricos emitidos pelo cérebro em direção às cordas vocais e os traduz em palavras. O dispositivo usa um computador para decodificar as informações provenientes do cérebro em letras.

Sean Metzger, neurocirurgião envolvido no estudo, disse que o paciente “aprovou o uso do dispositivo porque ele é capaz de se comunicar rápido e facilmente com a equipe”.

Quando o paciente tenta pronunciar palavras-chave, um computador as traduz em letras. Isso permite que palavras e frases sejam projetadas em uma tela – a uma velocidade de cerca de sete palavras por minuto.

O dispositivo – que contém 128 sensores – foi implantado na superfície do cérebro abaixo do crânio de Pancho.

Para usá-lo, o paciente tenta pronunciar palavras-código do alfabeto fonético da OTAN, como Alpha, Bravo, Charlie e Delta.

O eletrodo foi implantado no cérebro em 2019 e os cientistas o treinaram para traduzir diferentes ondas cerebrais em letras específicas.

Pancho ficou entusiasmado com o resultado. E ele usou o dispositivo para ser ‘sincerão’. O paciente contou aos pesquisadores que odeia comida de hospital!

Viva a ciência!

Foto: Todd Dubnicoff, Ken Probst/UCSF

O implante cerebral fez Pacho voltar a se comunicar 16 anos após o AVC – Foto: Todd Dubnicoff, Ken Probst/UCSF

Foto: Todd Dubnicoff, Ken Probst/UCSF

Os pesquisadores e o paciente – Foto: Todd Dubnicoff, Ken Probst/UCSF

Foto: Todd Dubnicoff, Ken Probst/UCSF

Como funciona o implante – Foto: Todd Dubnicoff, Ken Probst/UCSF

Fonte: notícia boa!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui