Um gato silvestre raro, nativo da Mata Atlântica e em risco de extinção, foi fotografado pela primeira vez na Estação Estadual de Guaxindiba (EEEG), no Rio de Janeiro.
O gato-maracajá (Leopardus wiedii) já tinha sido detectado na estação há cinco anos, mas somente agora em outubro os guarda-parques conseguiram avistá-lo e registrar uma fotografia.
“O Inea trabalha diariamente na promoção e manutenção do bem-estar dos animais silvestres do estado do Rio de Janeiro. Ficamos muito felizes com aparições como essa, porque a preservação das espécies, um dos pilares do instituto, é essencial para a sustentabilidade de ecossistemas como a Mata Atlântica”, disse o presidente do Inea, Philipe Campello, ao comemorar a descoberta.
Avistamento raro
De acordo com o Inea, a imagem foi feita durante ação de educação ambiental na EEEG com uma escola da região.
O gato-maracajá está sendo monitorado há aproximadamente uma semana, logo após ele ser avistado pelos pesquisadores da Estação.
Inea informou que o gato silvestre é um felino de hábitos noturnos e solitários característico da Mata Atlântica e será incluído no Plano de Manejo de Guaxindiba.
Preservação da biodiversidade
Para o governador Cláudio Castro, a comprovação da existência do animal na unidade reforça a importância do trabalho diário do Instituto Estadual do Ambiente na busca da preservação da biodiversidade do estado.
“[O Inea] atua diariamente para contribuir com a preservação da biodiversidade fluminense, além de estimular e promover o desenvolvimento sustentável do estado. Dessa forma, o Rio de Janeiro mantém o seu legado enquanto vanguarda socioambiental do país e colabora para um futuro ecologicamente viável”, concluiu.