Animal, de 25 anos, passaria por cirurgia para remover ‘massa’ na região do peitoral, segundo zoo. Veterinários tentam descobrir causa do problema.
Zebra Tucha, do Zoológico de Brasília, morreu aos 25 anos — Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília
Morreu, nesta terça-feira (3), a zebra Tucha, do Zoológico de Brasília. O animal, de 25 anos, teve uma parada cardiorrespiratória antes de passar por um procedimento cirúrgico para remover uma “massa” na região do peitoral.
De acordo com informações do zoo, Tucha “subitamente caiu” momentos antes da cirurgia, quando a equipe médica tinha iniciado a observação do animal. A instituição informou ainda que os veterinários tentaram reanimar a zebra, que não resistiu.
“Você foi firme e aguentou forte até onde conseguiu. Mas, infelizmente, lidar com vidas é, ao mesmo tempo, lidar com a morte e ainda mais difícil quando se trata de animal silvestre”, lamentou o zoo, em nota.
Zebra Tucha faleceu momentos antes de passar por cirurgia no Zoológico de Brasília — Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília
Indicação cirúrgica
Ainda de acordo com o zoo, “por muitos anos”, a zebra foi acompanhada por especialistas, que, inicialmente, não indicavam a cirurgia. “A indicação dos especialistas era não interferir inicialmente, pois havia o risco de uma piora aguda”.
“Trata-se de um animal idoso, de 25 anos, que nunca apresentou nenhuma mudança de comportamento, até então, devido a essa massa
Entretanto, essa “massa” passou a incomodar a zebra e optou-se pelo procedimento cirúrgico, que não ocorreu. O Zoológico de Brasília disse ainda que veterinários e especialistas “em diferentes áreas” tentam descobrir a causa da massa que atingiu o peitoral da zebra.
Nas redes sociais, centenas lamentaram a morte do animal. “Deixará saudades”, escreveu uma internauta.
Em Brasília desde 1997
Zebra Tucha com treinadores do Zoológico de Brasília — Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília
Tucha chegou ao Zoológico de Brasília em 1997. Atenta, a zebra atendia pelo nome para entrar e sair da área de confinamento.
Ela não estranhava quando fazia algum exame que exigia toque, já que fazia treinamentos semanais de condicionamento. O método consistia em instruir o animal a fazer determinadas atividades em troca de alimentos que ele goste. Tucha, no caso, gostava de ganhar rapadura como recompensa.