segunda-feira, junho 23, 2025
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Marília Mendonça recebe homenagens dentro e fora do Brasil

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Claro que a morte de Marília Mendonça não é notícia boa, mas o amor gigante que o nosso povo sente por ela é e sempre será

Claro que a morte de Marília Mendonça não é notícia boa, mas o amor gigante que o nosso povo sente por ela é e sempre será. A jovem de 26 anos sabia que era querida, mas talvez não imaginasse que fosse tanto.

Marília recebeu neste fim de semana diversas homenagens, dentro e fora do Brasil: nos palcos, em estádio de futebol, na televisão, nas redes sociais, nas ruas de Goiânia. A cantora que morreu em um acidente de avião na última sexta e foi sepultada neste sábado 6, foi homenageada até na França.

Antes de embarcar, Marília Mendonça pediu a Murilo Huff, o ex-marido, que cuidasse do filho. E ele contou isso num post emocionado no Instagram. (veja abaixo)

As homenagens

O jogador Neymar, que fazia partida pelo Campeonato Francês, dedicou um gol para a cantora e exibiu uma camisa com a mensagem “serei seu eterno fã, ”. (foto abaixo)

Vários amigos foram pessoalmente ao velório da cantora em Goiânia, entre eles Maiara & Maraisa, Matheus & Kauan, João Neto & Frederico, Luisa Sonza, Jorge (dupla com Mateus), Naiara Azevedo, Fernando (dupla com Sorocaba), Luisa (dupla com Maurílio) e João Reis, pai de Cristiano Araújo, estiveram presentes.

Henrique & Juliano, grandes amigos que incentivaram a produtora Workshow a lançá-la como intérprete, cantaram durante o velório.

Um dos momentos mais emocionantes foi na hora da música “Flor e o Beija-Flor”

Artistas sertanejos também fizeram uma carreata com seus ônibus para homenagear Marília Mendonça.

Uma verdadeira multidão acompanhou o velório e o cortejo na capital de Goiás.

O público se espalhou pelas ruas para dar seu adeus à rainha da “sofrência”. No alto do carro de bombeiros, ao lado do caixão, as amigas Maiara & Maraisa.

Um choque para todos

O cantor Zezé Di Camargo falou sobre as qualidades de Marília Mendonça em entrevista à CNN: “A linguagem era de uma jovem, mas a atitude era de uma mulher que sabia o que queria, dona de si. Ela representou uma coisa muito forte dentro da música brasileira”, afirmou.

A cantora Roberta Miranda, que já havia dividido palco com a cantora e teve que ser atendida por uma ambulância ao saber da morte de Marília Mendonça, lamentou a perda.

“Quem me conhece sabe que eu não aguento esse baque e passo mal mesmo, principalmente vindo de uma pessoa que é como se fosse uma sementinha minha. Que Deus dê muita força para a família e para os fãs”, disse.

Nas redes sociais, a cantora Luísa Sonza escreveu “você segue viva, porque todo o Brasil tem uma parte de você”.

O filho e o ex-marido

Antes de embarcar Marília Mendonça pediu para que o ex, Murilo Huff, cuidasse do filho deles, Léo, de 1 ano.

A informação foi publicada pelo cantor no Instagram. Veja o que ele escreveu:

“Te prometo que eu vou encontrar o caminho e vou cuidar dele, com todas as minhas forças. Assim como você me pediu na última mensagem que me mandou ontem cedo, antes de entrar naquele avião”, escreveu.

Veja na íntegra do que ele escreveu:

Sigo aqui, ainda sem palavras, mas já vi que isso não vai passar. Não tão cedo. Você foi sem avisar e deixou um buraco dentro de mim. Um buraco que ninguém nunca vai conseguir tapar. Talvez esse pequenininho correndo aqui na sala me ajude a enfrentar sua falta. Ou talvez ele me faça sentir mais falta ainda, pq ele é sua cara. Eu não sei. Eu tô perdido. Mas te prometo que eu vou encontrar o caminho e vou cuidar dele, com todas as minhas forças. Assim como você me pediu na última mensagem que me mandou ontem cedo, antes de entrar naquele avião. Vou cuidar dele, vou cuidar da sua mãe, do joão, do deivão, e de todos os que você amava, mas vou precisar da sua ajuda aí de cima viu?

Eu juro que queria ter agora pelo menos 1% da força que você sempre teve. Pra poder aguentar essa dor.

Muito obrigado por compartilhar sua vida comigo nesses quase 4 anos juntos. Muito obrigado por ter me dado o meu maior presente. Muito obrigado por ter me feito feliz (nem sempre a gente se entendia mas a gente sempre foi especialista em tentar, e isso aquece meu coração e me conforta). Muito obrigado por ter me ensinado tanto. Muito obrigado por sempre ter acreditado e respeitado o meu sonho. Muito obrigado por ter me amado. Muito obrigado por ter deixado eu te amar. Eu vou te amar pra sempre sua teimosa.

Artista e tio são sepultados em Goiânia

Os corpos da cantora Marília Mendonça e de seu tio Abicieli Silveira Dias Filho foram sepultados neste sábado (6), no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia, em uma cerimônia para familiares e amigos.

Já o corpo do produtor Henrique Ribeiro foi levado para Salvador, na Bahia, onde foi velado e enterrado.

O piloto da aeronave, Geraldo Martins de Medeiros, e o copiloto, Tarciso Pessoa Viana, que também morreram no acidente aéreo, serão velados em cerimônias particulares no Distrito Federal.

O acidente

O acidente aconteceu em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas Gerais. O avião caiu a uma distância de três quilômetros do aeroporto de Caratinga, cidade onde a cantora faria um show.

A aeronave caiu em um curso d’água próximo de um acesso da rodovia BR-474. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou que o avião bateu em um cabo de uma torre distribuição de energia da companhia em Caratinga.

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Civil de Minas Gerais investigam o acidente.

 

 

Brasília se transforma na capital a “noiva caipira”

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Encontro Nacional de Noivas Juninas do Brasil reúne representantes de onze estados e do DF para troca de experiências sociais, econômicas e culturais

Grupo de noivas juninas durante city tour. Fotos: Gabriel Matos/Setur-DF

Noivas Juninas do Amazonas, Ceará, Sergipe, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Acre, Alagoas, Piauí, Goiás, Rio de Janeiro e Distrito Federal estão sacudindo Brasília durante o 7º Encontro Nacional de Noivas Juninas do Brasil. O evento é organizado pelo Grupo Noivas Juninas do Brasil, que reúne 48 noivas juninas, e tem como objetivo trocar experiências sociais, econômicas e culturais, vivências e fortalecer o movimento junino por meio de alegria e união.

A abertura do encontro aconteceu nesta sexta-feira (5) e contou com a presença da secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, do administrador Regional de Samambaia, Gustavo Aires, líder comunitária Regininha, a presidente do Grupo de Noivas Juninas do Brasil, Cida Salles, e as noivas juninas.

Para Vanessa Mendonça, os festejos juninos permitem a conexão dessa tradição de um estado com o outro e isso faz com que o visitante venha para Brasília para poder ter uma experiência diferente.

“Brasília está sendo a capital dos festejos juninos. Nesse período, esse grupo vai vivenciar o turismo de experiência, gastronômico, arquitetônico, cívico e o cultural. Receber um grupo tão heterogêneo representa uma troca de experiência entre as cidades que fortalece o turismo.  por meio desse visitante que vem aqui para poder vivenciar esse intercâmbio de cultura, de arte, de tradição. Isso é o turismo, conectar pessoas, fazer com que as pessoas se desloquem para conhecer uma nova cidade por meio de uma experiência”, declarou a secretária Vanessa Mendonça.

O administrador Gustavo Aires afirmou que Brasília é a capital da diversidade, da cultura, da agregação e do acolhimento. Nesse sentido, reconheceu que Vanessa Mendonça com o apoio do governador Ibaneis Rocha tem apresentado a capital para os Brasileiros e para o mundo. Além disso, reiterou a alegria em receber as noivas juninas e poder divulgar que Brasília é muito mais que política.

“Somos uma cidade feita por pessoas de todos os cantos do país que vieram aqui para construir e deixaram seus legados, culturas e vivências, que até hoje são cultivadas. Temos tradição nos festejos juninos, eu tenho muito orgulho em saber que este encontro de noivas representa a luta pela permanência do movimento junino. Parabéns a todos”, finalizou o administrador.

Programação

Para recepcionar o grupo, a Secretaria de Turismo do DF (Setur-DF) e o Grupo Noivas Juninas do Brasil preparam uma programação especial para que cada uma delas leve Brasília no coração. A primeira surpresa aconteceu logo no desembarque, uma equipe da Setur-DF fez o receptivo com a entrega de kits e fotos em backdrops (painéis) exclusivos. Na lista de surpresas há ainda city tour, passeio de barco, ida ao Balancéu (balanço gigante disponível ao público em uma área rural do DF) e muita cor e alegria.

O city tour aconteceu na manhã deste sábado e proporcionou ao grupo um passeio que começou na Igrejinha de Fátima e na Quadra Modelo de Brasília, na 308 Sul, e passou pelo Conjunto Cultural (Biblioteca Nacional e Museu Nacional da República), Catedral Metropolitana, Esplanada dos Ministérios e Praça dos Três Poderes. Nesses lugares, as visitantes puderam conhecer a história por trás de cada um deles, tirar fotos, dançar e cantar, tudo com muita alegria e gratidão.

Para a amazonense Iolanda Dias, que participou das edições anteriores no Ceará, Manaus e Salvador, os encontros sempre superam todas as expectativas. “É um momento muito especial, uma troca, um intercâmbio cultural gigante. Conhecemos histórias e realidades diferentes. A história da quadrilha junina gira em torno do casamento, por isso, a noiva é a figura mais importante e influente. Esse encontro está realmente sendo muito mais do que a gente imaginava, esse carinho da Secretaria de Turismo é inédito, que faz a gente se sentir muito importante”, afirmou.

A baiana da Ilha de Itaparica, Vitória César, é noiva há cinco anos e este é o quarto encontro do qual participa. Para ela, a reunião do grupo por si só acontece sempre com muita alegria e expectativa alimentada por um ano inteiro. “No entanto, em Brasília está sendo tudo muito diferente e maravilhoso. É a primeira vez que estamos recebendo o suporte do governo local e está fazendo toda a diferença. Mostra cuidado com a gente. Parece pouco mas representa muito para todas nós. Brasília já está no meu coração”, disse Vitória

Casamento para valer

 

Casamento de Cida Salles e Marcelo Campelo durante o 7º Encontro Nacional de Noivas Juninas do Brasil. Foto: Divulgação

Como Brasília é uma cidade única, tudo o que acontece por aqui é especial e fica marcado para sempre. Assim, pela primeira vez na história, o encontro nacional de noivas será palco de um casamento de verdade. A presidente do Grupo de Noivas Juninas do Brasil, Cida Salles, escolheu a capital federal para selar a união com o noivo real Marcelo Campelo.   O casamento aconteceu no dia da abertura oficia do 7º Encontro Nacional de Noivas Juninas do Brasil (5).

“Eu fundei o Grupo de Noivas Juninas do Brasil. Elas são minha família, minhas melhores amigas. E no ano passado quando eu e Marcelo decidimos nos casar, falei: vamos casar no encontro e em Brasília! Foi um sonho realizado, foi lindo e emocionante! Além disso, a capital é uma cidade significativa para o movimento junino e para os pleitos que temos. Aqui está sendo um divisor de águas para o Grupo de Noivas Juninas, estamos saindo muito mais fortalecidas”, disse a presidente Cida Salles.

Tradicionalmente, os encontros aconteciam no mês de maio, antecedendo os grandes festivais de quadrilhas juninas em todo o país. Após o intervalo de um ano do evento, em função da pandemia, o grupo decidiu fazer no mês de novembro e a data agradou. Cada noiva que participa da reunião é responsável pelo pagamento da passagem aérea do destino até a capital anfitriã e pelos gastos com hospedagem e alimentação.

Esse custo representa a economia de um ano inteiro, pois tudo que envolve os acessórios e as roupas das quadrilhas juninas é bastante oneroso. Para a noiva junina, principal personalidade do festejo, o gasto é ainda maior.

A noiva junina de Capela (SE), Crislane Santos, contou da necessidade de cada uma se organizar e se preparar financeiramente pro evento. “A gente fica um ano juntando dinheiro para participar dos encontros. É maravilhosa a troca de experiência, a confraternização. Sempre acontece algo novo. Este ano estou realizando um sonho! Certo ano fiz até rifa para conseguir participar do encontro, em outro deixei de comprar uma televisão. Estar aqui é uma realização pessoal, está sendo mais que maravilhoso”, disse a representante de Capela

Noivas juninas se divertiram durante city tour que fizeram pela capital federal

A baiana de Salvador, Valdeci Luzia, desembarcou pela primeira vez no Aeroporto Internacional de Brasília para estada na cidade. “Estou muito ansiosa para conhecer a capital, pelo encontro, por tudo. A gente esperou um ano para estarmos aqui. Eu danço quadrilha desde 1996 e sou noiva junina há 9 anos.

É uma longa trajetória, mas a cada ano é sempre um aprendizado. Para a gente que é do nordeste vê que Brasília tem quadrilhas juninas e a forma como ela faz, para nós, é surpreendente e chamou muito a nossa atenção. Vai ser muito bom conhecer essa cultura de perto, ver como eles se comportam, está sendo um encontro muito esperado e num local que está se estabelecendo como um dos melhores de quadrilha junina do Brasil”.

 

As tradicionais festas juninas, que representam a segunda maior manifestação cultural do país, ficando atrás somente do carnaval, constituem a principal fonte de renda para a maioria dos trabalhadores desse segmento. Em Brasília, que tem ampla influência nordestina, elas ganharam ainda mais destaque e hoje são reconhecidas nacionalmente.

Dessa forma, existem cerca de 50 grupos constituídos em organizações de quadrilhas juninas do DF e Entorno. O 7º Encontro Nacional de Noivas Juninas do Brasil vai acontecer na Chácara Manacá em Samambaia, que acolhe o grupo Si Bobiá a Gente Pimba, que venceu o 19º Circuito Brasileiro de Quadrilhas Juninas, em 2019.

* Com informações da Setur

FONTE: AGENCIA BRASILIA.

Laboratórios para detecção de raiva, leishmaniose e febre amarela

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Zoonoses faz exames epidemiológicos que identificam espécies que podem ser reservatórios de agentes etiológicos causadores de enfermidades

A vigilância laboratorial é essencial para diagnosticar e identificar como está a circulação de vírus, bactérias e outros agentes etiológicos em animais em determinados ambientes ou regiões. Para realizar esse tipo de monitoramento, a Secretaria de Saúde, por intermédio da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses possui laboratórios específicos para esta atividade.

No Distrito Federal, o Laboratório de Patologia Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Brasília é credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar o diagnóstico laboratorial de febre amarela em macacos | Foto: Breno Esaki /Agência Saúde

Além do Laboratório de Diagnóstico da Raiva, há os laboratórios para diagnóstico da leishmaniose visceral em cães e Laboratórios de Identificação de espécies de animais que são reservatórios de para o vírus da febre amarela, hantavirose e da bactéria causadora da leptospirose.

“Todos esses laboratórios são ambientes altamente insalubres. Todos eles possuem risco de contaminação e, portanto, não podem ser adentrados por pessoas sem autorização”, explica Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde.

O Laboratório de Raiva recebe o material de todas as espécies de animais (cães, gatos, morcegos, bovinos, equinos, suínos, macacos e outros) e de humanos post mortem. O Laboratório de Diagnóstico de Leishmaniose Canina realiza exames por intermédio de duas técnicas laboratoriais: teste rápido e ELISA, que no inglês significa Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay – trata-se de um teste sorológico imunoenzimático. O Laboratório de Animais Sinantrópicos e Silvestres recebe e identifica as espécies de animais hospedeiros de agentes causadores de doenças nos animais e no ser humano.

No Distrito Federal, o Laboratório de Patologia Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Brasília é credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar o diagnóstico laboratorial de febre amarela em macacos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Segundo Laurício Monteiro, médico veterinário e gerente substituto de Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, no Laboratório de Animais Sinantrópicos e Silvestres, são recebidos cadáveres de morcegos, roedores urbanos, roedores silvestres e outros animais onde é feito a identificação e coleta de material biológico para diagnóstico.

“Nos casos notificados de hantavirose, leptospirose e febre amarela a equipe técnica com agentes de saúde realiza a investigação ambiental em saúde com objetivos de encontrar fatores condicionantes e determinantes que possam ter ocorrido no local provável de transmissão. Para assim, para cada caso propor as medidas de prevenção a saúde pública”, explica.

No Distrito Federal, o Laboratório de Patologia Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Brasília é credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar o diagnóstico laboratorial de febre amarela em macacos. Além de enviar amostra de primata não humano (PNH) para o Laboratório Evandro Chagas (Fortaleza/CE) quando for o caso.

“Quando for encontrado o cadáver de PNH no meio urbano notificamos ao Ministério da Saúde, a Vigilância Epidemiológica, assim como a Vigilância de Vetores. Esta última poderá avaliar e também realizar o controle do mosquito Aedes aegypti, mecânico e químico e notificamos a Vigilância Epidemiológica, que deve ir até aquela região para fazer uma busca ativa das pessoas não vacinadas da região e vacinar todos contra a febre amarela’, informa Laurício.

 

O Laboratório de Animais Sinantrópicos e Silvestres recebe o corpo de animal de importância em saúde para diagnosticar e identificá-lo. No caso de qualquer doença identificada neste animal é necessário fazer a investigação da região.

Todos os laboratórios existentes na Zoonoses são locais de biossegurança nível 2 e 3, com acesso permitido somente às pessoas autorizadas e aos profissionais que trabalham no local.

*Com informações da Secretaria de Saúde 

FONTE:AGENCIA BRASILIA.

Evento orienta alunos de Ceilândia sobre futuro profissional

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Parte do projeto Jovem Protagonista, a Feira de Oportunidades vai até domingo (7), com palestras, mentorias, oficinas e vagas de estágio

Desta sexta-feira (5) até domingo (7), ocorre no Centro Educacional (CED) 16 de Ceilândia a Feira de Oportunidades, onde os estudantes poderão participar de oficinas, palestras e mentorias sobre temas como empregabilidade, empreendedorismo e tecnologia. Há também espaços para discussão das profissões e uma agência de estágio com vagas disponíveis para os alunos em empresas do Distrito Federal.

“O projeto já foi desenvolvido em países como Equador e Portugal, para impulsionar os jovens ao protagonismo. A ideia é que eles possam enxergar oportunidades e desenvolver habilidades ao longo da vida”Carolina Valente, presidente do IRwi

O evento integra o projeto Jovem Protagonista, idealizado pelo Instituto Mundial para as Relações Internacionais (IRwi), com ações que envolvem três eixos: motivação, conhecimento e oportunidade. O objetivo é criar um mundo de possibilidades em que o estudante é o centro do processo.

A Secretaria de Educação do DF e outros parceiros ajudaram na realização da atividade no CED 16, que começou com um bate-papo sobre a importância do desenvolvimento de habilidades nas diferentes áreas da vida durante a juventude.

“Essa é a primeira edição presencial realizada no Brasil em 2021, mas o projeto já foi desenvolvido em países como Equador e Portugal, para impulsionar os jovens ao protagonismo. A ideia é que eles possam enxergar oportunidades e desenvolver suas habilidades ao longo da vida”, contou Carolina Valente, presidente do IRwi.

No bate-papo de abertura, várias personalidades dividiram as experiências da época da adolescência, entrada no mercado de trabalho e escolha da profissão, entre outros temas. Um dos participantes foi o coordenador regional de ensino de Ceilândia, Carlos Ney.

Os estudantes Janaína Marques, Geisilane Silva e Marcos Vinícius, alunos do CED 16, estavam animados com as possibilidades trazidas pela feira | Foto: Mary Leal/SEEDF

“Os dons e virtudes que comecei a desenvolver na escola foram fundamentais ao longo da minha vida, como o respeito e a disciplina. Sempre falo que o esporte e a escola foram muito importantes na minha formação e vocês têm isso acessível na rede pública”, ressaltou o coordenador.

Projeto Jovem Protagonista

Os estudantes Janaína Marques, Geisilane Silva e Marcos Vinícius, alunos do CED 16, estavam animados com as possibilidades trazidas pela feira. “A escola se superou desta vez com esse evento. Nós realmente gostamos muito! Vamos conhecer mais das profissões e de tantas áreas”, resumiu Janaína.

“Nós, como gestores, temos a missão de apontar caminhos, trazer oportunidades. A escola está aqui para dar todo o suporte para que vocês realmente alcancem os objetivos que estão no coração de cada um”, afirmou Wellington Queiroz, diretor do CED 16.

 

O primeiro dia da Feira de Oportunidades foi reservado exclusivamente para os 1.470 estudantes do CED 16 de Ceilândia, mas os alunos das escolas próximas e a comunidade também poderão participar do evento no sábado e no domingo.

*Com informações da Secretaria de Educação do DF

FONTE: AGENCIA BRASILIA.

Fernanda Montenegro é nova imortal da Academia Brasileira de Letras

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Fernanda Montenegro, a dama do teatro brasileiro, acaba de ser eleita para a cadeira 17 da ABL, Academia Brasileira de Letras.

Fernanda Montenegro foi eleita com 32 votos para a ABL, Academia Brasileira de Letras - Foto: Leo Martins / Agência O Globo
Fernanda Montenegro foi eleita com 32 votos para a ABL, Academia Brasileira de Letras – Foto: Leo Martins / Agência O Globo

Fernanda Montenegro, a dama do teatro brasileiro, acaba de ser eleita para a cadeira 17 da ABL, Academia Brasileira de Letras.

atriz, de 92 anos, foi eleita nesta quinta, 4, com 32 votos, duas abstenções e um nulo. A cerimônia foi no Petit Trianon.

Fernanda é vencedora no Festival de Berlim e única atriz brasileira indicada ao Oscar (por “Central do Brasil”).

A votação foi uma mera formalidade, já que a Fernanda Montenegro era a única candidata para a vaga e ninguém ousou enfrentá-la.

A atriz, que tem 76 anos de profissão, assume o assento que tem como patrono Hipólito da Costa e que teve como último ocupante o diplomata e escritor Affonso Arinos de Mello Franco, morto em março de 2020.

“Lembro que cruzei com Affonso Arinos algumas vezes, uma figura referencial. Ele me parava e dizia: “Fernanda, escreva um livro e entre na Academia””, contou a nova imortal, em entrevista ao o Globo.

“Eu respondia: “Mas eu? Eu sou só uma atriz!” Agora veja esse milagre: a Academia me aceita e ele me antecede. Vai explicar um fenômeno desses”, disse.

Próximo ícone

No próximo dia 11, outro ícone da cultura popular deverá entrar para o quadro de imortais.

Gilberto Gil é favoritíssimo à cadeira nº 12, a qual disputa com o poeta Salgado Maranhão.

Como ministro da cultura entre 2003 e 2008, o cantor e compositor trouxe seu star power para o cargo e atraiu para pasta uma atenção maior do que a usual — quer campanha internacional melhor do que Gil cantando “Toda menina baiana” na ONU?

“Acho que tanto o Gil como a Fernanda serão capazes de dar à Academia a visibilidade que ela merece, e que andou diminuindo com o tempo”, diz o escritor e acadêmico Paulo Coelho, outra figura pop da casa.

“Não é só uma questão de visibilidade, mas de competência. Ambos são expoentes em suas áreas, com um longo trabalho, baseado em coerência e qualidade.

Coelho é o autor brasileiro mais vendido no planeta, com 210 milhões de exemplares, e traduzido para mais de 70 línguas em 150 países.

“Em um momento em que a cultura vem sendo atacada, ignorada por um governo que não faz nada além de tentar diminuir sua importância, é um sopro de vida ver Gil e Fernanda tendo mais uma vez o reconhecimento merecido”, disse Paulo Coelho.

Com informações de OGlobo

Não vacinados representam quase 80% dos internados com covid-19

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Monitoramento considera os pacientes admitidos ou que receberam alta do Hospital de Campanha do Gama

No Hospital de Campanha do Gama, 403 pacientes receberam alta hospitalar e destes, somente 78 se vacinaram. Atualmente, 32 pessoas estão internadas na unidade, e destas, 11 completaram o ciclo vacinal e três tomaram a primeira dose da vacina contra covid-19 | Foto: Geovana Albuquerque / Arquivo Agência Saúde 

Novo balanço realizado pela Secretaria de Saúde aponta que a maioria das internações e óbitos ocorridos nos hospitais de campanha do Distrito Federal são de pessoas não vacinadas contra a covid-19. Desta vez, o monitoramento foi feito com todos os pacientes que deram entrada no Hospital de Campanha do Gama desde o início de seu funcionamento, em 7 de maio de 2021.

Das 716 pessoas internadas na unidade, somente 150 se vacinaram contra a covid-19, o que representa apenas 20,9%, contra 79,1% de não vacinados. Contabilizando o número de óbitos, foram registrados 281. Das pessoas que vieram a óbito, somente 58 haviam se vacinado com, pelo menos, uma dose, as outras 223 não tinham tomado a vacina.

“A vacina é a principal estratégia para prevenir principalmente os casos graves e o número de óbitos. Pessoas com doenças crônicas, imunossuprimidas e idosos são grupos de maior vulnerabilidade e requer atenção quanto ao manejo clínico adequado. Nestes casos, a vacina salva vidas e previne complicações e óbitos”, explica Fabiano dos Anjos, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.

 

Das 716 pessoas internadas na unidade, somente 150 se vacinaram contra a covid-19, o que representa apenas 20,9%, contra 79,1% de não vacinados

 

No Hospital de Campanha do Gama, 403 pacientes receberam alta hospitalar e destes, somente 78 se vacinaram. Atualmente, 32 pessoas estão internadas na unidade, e destas, 11 completaram o ciclo vacinal e três tomaram a primeira dose da vacina contra covid-19.

Fabiano reforça que mesmo as pessoas vacinadas podem se contaminar com o coronavírus. Porém, a vacina é um fator de proteção que evita o desenvolvimento de casos graves e também, óbitos.

“A doença e o óbito dependem mais da capacidade do vírus de causar infecção. Se ele (vírus) encontra um organismo que não está protegido pela vacina, ele consegue causar danos muito maiores e até irreversíveis”, informa.

De acordo com o diretor de Vigilância Epidemiológica, as medidas de proteção como uso de máscara, distanciamento social, lavagem de mãos, uso de álcool em gel, e isolamento de pessoas com sintomas, diminui a possibilidade de doentes transmitirem a covid-19 para outras pessoas.

Hospital de Campanha de Ceilândia

Até a primeira quinzena de outubro, 406 pacientes já haviam recebido alta ou permaneciam internados no Hospital de Campanha de Ceilândia. Desse total, apenas 31 haviam sido vacinados com a primeira dose e 51 receberam duas doses ou dose única. Os demais não tinham sido vacinados.

 

Considerando os óbitos por covid-19 em pacientes internados na mesma unidade, o monitoramento revela que, dos 226 pacientes que faleceram, 73,9% não tinham recebido ao menos uma dose. Desses, 19,5% receberam as duas doses e 6,6%, apenas uma dose.

* Com informações da Secretaria de Saúde

FONTE: AGENCIA BRASILIA.

De olho nas obras do Autódromo de Brasília

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Comitiva formada por gestores do governo, pilotos e ex-pilotos acompanha reforma da famosa pista do DF; atual etapa é a remoção do asfalto antigo

A reforma da pista do Autódromo de Brasília segue a todo o vapor. O local, que está fechado desde 2014, será reaberto no próximo ano para receber provas de automobilismo e, com o tempo, se transformar em uma grande arena multiúso.

No momento, o Governo do Distrito Federal (GDF) concentra os esforços para devolver a famosa pista para a cidade. Nesta sexta-feira (5), pilotos, ex-pilotos e gestores do governo visitaram o local para acompanhar os trabalhos.

Atualmente, a obra está na etapa de fresagem, ou seja, retirada do asfalto antigo. Por se tratar de uma pista de alta performance, deve ter o asfalto todo homogêneo para evitar desníveis ao longo dos seus mais de 5 km de comprimento.

Responsável por essa etapa, o DER também vai demolir as zebras (zonas pontilhadas que delimitam a pista) para a execução de novas, conforme as especificações da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). O órgão também fará a manutenção da rede de drenagem pluvial.

Obra está na etapa de retirada do asfalto antigo. Por se tratar de uma pista de alta performance, ela deve ter o asfalto todo homogêneo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Essa etapa de retirada do asfalto ainda vai durar mais 15 dias. Em seguida, começa a aplicação da nova camada de asfalto, específica para o autódromo, atendendo os critérios da FIA.

Visita para acompanhamento

Em visita ao local, o governador em exercício do Distrito Federal, Paco Britto, lembrou do esforço da atual gestão de tirar o autódromo do ostracismo. “São muitos anos [com o local] parado; temos um autódromo no centro da cidade em que não foi feito nada, foi só destruído nesse período. Por determinação do nosso piloto Ibaneis Rocha, agora nós vamos entregá-lo. Vamos resgatar e dar credibilidade aos pilotos de Brasília”, afirma.

Segundo o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Jr, mais de 3 km do asfalto já foram retirados. O material será reaproveitado. “Será usado para trabalhos sociais, em acessos de escolas que não têm pavimento e outros locais. Esse é um pedido do governador Ibaneis Rocha”, informa.

“Graças ao esforço em tirá-lo da inércia de anos, após várias tentativas, esse governo conseguiu. Eu não piloto mais, mas devo muito a esse lugar. É um espaço que precisa continuar, muita gente vai se formar com ele”Vítor Meira, ex-piloto da Fórmula Indy, da Stock Car e da Fórmula 3 Sul-Americana

O Autódromo de Brasília pertence à Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) e não recebe uma prova desde 2014. Segundo o presidente da agência, Izidio Santos, a parceria com o Banco de Brasília (BRB) é fundamental para a obra ter melhor andamento. “A Terracap, por si só, não teria o know-how para fazer o que está sendo feito hoje. Conversamos muito com pilotos e entidades para fazer a coisa como deve ser, para que essa pista seja homologada e receba as provas. Sem a ajuda deles, a gente demoraria muito mais, e talvez não chegaria ao nível a que vamos chegar na homologação da pista”, aponta.

Gerações comemoram

O retorno do autódromo anima as novas e antigas gerações. Ex-piloto da Fórmula Indy, da Stock Car e da Fórmula 3 Sul-Americana, Vítor Meira não esconde a emoção de ver um dos principais palcos do automobilismo brasileiro retomando o funcionamento. “Não é um autódromo apenas para corridas, é um autódromo para a cidade. Graças ao esforço em tirá-lo da inércia de anos, após várias tentativas, esse governo conseguiu. Eu não piloto mais, mas devo muito a esse lugar. É um espaço que precisa continuar, muita gente vai se formar com ele. Uma grande sensibilidade que o governo teve que ninguém conseguiu fazer”, avalia.

Já o campeão da Porsche Carrera Cup 3.8, Enzo Elias, jamais disputou uma prova na sua cidade de origem. Com apenas 19 anos, ele ainda não havia começado a carreira quando o autódromo foi fechado. Agora, nutre esperança e já planeja correr em Brasília. “É uma alegria ver o Autódromo de Brasília nascer para mim pela primeira vez. Um dos meus maiores sonhos, que é ganhar em Brasília, eu ainda não pude realizar, mas espero trazer a Porsche Cup para Brasília e realizar isso, que é ganhar em casa. É uma das maiores conquistas que posso ter na vida”, diz.

 

Arena multiúso

O Banco de Brasília vai assumir a gestão do autódromo, que pertence à Agência de Desenvolvimento (Terracap), e tem como parceiro na reforma da pista o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF).

A intenção do BRB é transformar o local em uma arena multiúso, com espaço para ciclistas, caminhadas e corridas, kartódromo, concessionárias de veículos, pista off-road, centro médico e a manutenção do Drive-in.

 

GALERIA DE FOTOSDe olho nas obras do Autódromo de Brasília

FONTE: AGENCIA BRASILIA.

‘Novembro Diabetes Azul’ chama atenção para doença

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Aproximadamente 45% das pessoas afetadas pela diabetes não sabem que estão doentes, o que reforça a necessidade de cuidados e prevenção

International Diabetes Federation (IDF) estima que uma em cada 10 pessoas adultas em todo o mundo conviva com a diabetes. No Brasil, o número de diabéticos ultrapassa os 16 milhões. Para promover a prevenção e a busca pelo diagnóstico, a IDF, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), criou o Novembro Diabetes Azul.

Hoje, há em torno de 10 mil pacientes da rede pública de saúde, entre crianças, adultos, gestantes e idosos, com diabetes do tipo 1, tipo 2, gestacional ou outras menos frequentes | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

A campanha Novembro Diabetes Azul acontece em todo o mundo. O mês foi escolhido porque, no dia 14, é celebrado o Dia Mundial da Diabetes, em homenagem ao descobridor da insulina, o médico canadense Frederick Banting. A descoberta, inclusive, completou 100 anos em 2021.

“Aproximadamente 45% das pessoas afetadas pelo diabetes não sabem que têm essa doença e descobrem quando apresentam uma complicação, como feridas nos pés, vista embaçada e grande perda de peso”Eliziane Brandão, RTD de Endocrinologia

Durante este mês, a Secretaria de Saúde promove diversas ações em prol da conscientização e da prevenção à diabetes, doença que, inicialmente, não possui sintomas muito evidentes. Há suspeita de diabetes, por exemplo, quando o paciente apresenta sede intensa, cansaço, fraqueza, urina muito, sente muita fome e tem perda de peso.

“Aproximadamente 45% das pessoas afetadas pelo diabetes não sabem que têm essa doença e descobrem quando apresentam uma complicação, como feridas nos pés, vista embaçada e grande perda de peso”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) de Endocrinologia, Eliziane Brandão. Segundo a médica, as complicações só aparecem após cinco a 10 anos de doença não tratada e são evitáveis, por meio de exames simples e do uso correto de medicamentos e insulina.

Hoje, há em torno de 10 mil pacientes da rede pública de saúde — entre crianças, adultos, gestantes e idosos — com algum tipo de diabetes, como do tipo 1, tipo 2, gestacional e outras menos frequentes.

diabetes é caracterizada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue. Por isso, quando mal controlada, a doença pode causar infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal, cegueira e amputações dos pés ou pernas, por exemplo.

As atividades do ‘Novembro Diabetes Azul’ no DF estão programadas para os dias 10, 11 e 12

Daí vem a importância da campanha Novembro Diabetes Azul. “As campanhas promovem o debate sobre o tema, estimulam a curiosidade, a procura pelo diagnóstico e melhorias no tratamento daqueles pacientes que já são diagnosticados”, afirma Eliziane.

Campanha no DF

As atividades do Novembro Diabetes Azul no DF estão programadas para os dias 10, 11 e 12. Na quarta-feira (10), os hospitais da Criança (HCB), Regional de Taguatinga (HRT) e Regional do Gama (HRG) realizam ações internas para atrair a atenção para a doença e estimular a prevenção para o público presente nas unidades.

O Guará recebe, na quinta-feira (11), ação para o público, no período da manhã. A equipe, que conta com os internos de enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), fará a orientação aos pacientes sobre os sintomas de diabetes, alimentação saudável e aferição de glicemia nos casos indicados. A estimativa é atender 300 pessoas.

Na sexta-feira (12), é o dia do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), na Região Central, realizar uma atividade educativa no estacionamento da EQN 208/408, com verificação da pressão arterial, orientações sobre alimentação saudável, a importância da prática da atividade física e aplicação de questionário para avaliar o risco de o indivíduo ter diabetes.

“Nas campanhas temos a oportunidade de enfatizar e demonstrar para a população a importância de ter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física e controlar o peso e o estresse”, enfatiza a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim.

“É muito importante que as pessoas procurem as unidades básicas de saúde próximas de sua casa para que possam ser cadastradas e acompanhadas pelas equipes de saúde da família”Alexandra Rubin, gerente do Cedoh

Tratamento

O acesso ao tratamento para diabetes na rede pública acontece através da Atenção Primária. É na Unidade Básica de Saúde (UBS) que são solicitados os exames iniciais quando há suspeita da doença. Com o diagnóstico confirmado, o paciente é encaminhado para o correto tratamento. “Por isso, é muito importante que as pessoas procurem as unidades básicas de saúde próximas de sua casa para que possam ser cadastradas e acompanhadas pelas equipes de saúde da família”, explica Alexandra.

No caso de diabetes do tipo 2, a mais comum, o tratamento fica a cargo da equipe de Saúde da Família, na própria UBS. “Em geral os pacientes com diabetes tipo 2 ficam com os médicos da UBS na maior parte do tempo e só vão ao especialista (endocrinologista) em momentos pontuais da vida”, explica a RTD de endocrinologia. Os pacientes com esse tipo da doença, com frequência, também apresentam hipertensão, sobrepeso ou obesidade, elevação do colesterol e de triglicerídeos.

Os casos de diabetes tipo 1 e de algumas gestantes com diabetes, assim como situações especiais ou complicações do tipo 2, são encaminhadas para a Atenção Secundária, por meio do sistema de regulação, para um tratamento mais especializado. “No Cedoh e no HRT funcionam os ambulatórios de monitorização contínua de glicose e de sistema de infusão de insulina para pacientes com diabetes tipo 1 adultos e crianças”, afirma a RTD de endocrinologia.

 

Atualmente, o Cedoh atende 1,1 mil adultos diabéticos e 200 crianças com diabetes. O Centro Especializado possui equipe multidisciplinar que atende pacientes com diabetes de alto e muito alto risco, com obesidade grave, hipertensão de difícil controle, gestantes com diabetes e pacientes com feridas nos pés causadas pelo diabetes. O acesso aos serviços do Centro é feito exclusivamente via sistema de regulação.

Eliziane ressalta, ainda, que existem ambulatórios de endocrinologia para atender pacientes diabéticos, assim como ambulatório para diabetes na gravidez e para pé diabético com feridas complexas, em todas as regiões de saúde do DF.

 

* Com informações da Secretaria de Saúde

FONTE: AGENCIA BRASILIA.

Alunos fazem prótese de mão e dão para menina de 4 anos no DF

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Alunos de Brasília, desenvolveram uma prótese de mão de plástico, feita numa impressora 3D e deram de presente para uma menina de 4 anos que perdeu as mãozinhas após uma infecção.

Maria Beattriz recebeu a próteses de mão em 3D, feita pelos alunos do IESB, na cor que ela pediu : rosa - Foto: IESB/Divulgação
Maria Beattriz recebeu a próteses de mão em 3D, feita pelos alunos do IESB, na cor que ela pediu : rosa – Foto: IESB/Divulgação

Alunos de Brasília, desenvolveram uma prótese de mão de plástico, feita numa impressora 3D e deram de presente para uma menina de 4 anos que perdeu as mãozinhas após uma infecção.

Imagina a alegria da Maria Beattriz Santana da Costa ao receber a prótese feita especialmente para ela e na cor que ela escolheu: rosa!

Agora a menina começa a ter mais independência para fazer as tarefas do dia a dia. E tudo foi uma iniciativa voluntária dos estudantes do Centro Universitário IESB. Veja mais abaixo solicitar sua prótese.

Gratidão da família

A família da Maria Beattriz agradeceu muito.

“Receber uma ajuda assim é muito importante”, diz Gisely da Mota Santana, mãe da criança.

“Agora ela vai poder escrever com a mão. Antes, ela juntava os dois bracinhos. Vai ajudá-la a ter mais independência e Maria vai poder andar de bicicleta, já que ela vai conseguir se segurar. Coisas mínimas para gente, mas que para ela vai acrescentar muito.”

A história da menina

Maria Beattriz teve uma infecção generalizada quando tinha dois anos e perdeu as duas mãos.

Após a necrose das mãos, ela chegou a usar uma prótese, que custou R$ 20 mil.

No entanto, com o passar dos anos, o dispositivo ficou pequeno e já não se adaptava mais às necessidades da menina.

A prótese que ela recebeu de presente na semana passada usa a flexão do punho ou cotovelo para criar a tensão para fechar os dedos.

“Nós, como pais, ficamos muito felizes com essa oportunidade, que deixa o nosso coração mais leve. Sabemos que a Maria vai conseguir viver a vida dela, e toda ajuda é muito bem-vinda”, diz a mãe da menina.

A tecnologia das próteses

As próteses são feitas de plásticos ABS [mais flexível e resistente] ou PLA [de aparência mais brilhante e suave], por meio das impressoras 3D do laboratório do IESB.

A iniciativa faz parte da rede de voluntários do projeto e-Nable Brasil, que conta com a parceria de profissionais da saúde, pesquisadores e estudantes das áreas de arquitetura, urbanismo e design de interiores.

Para o coordenador do projeto, Renan Balzani, a iniciativa “é sinônimo de solidariedade e amor ao próximo”.

“Com a orientação de um profissional de saúde, modificamos o tamanho original do modelo, permitindo que crianças e adultos possam ter próteses mais adequada para cada corpo, levando em conta as limitações, já que os dispositivos têm o papel de ajudar, mas não terão o mesmo movimento de uma mão orgânica”, explica Renan.

Depois de impressos, os dispositivos são montados pelos estudantes e pesquisadores. Eles funcionam com movimento de agarrar. As mãos são colocadas no punho utilizando uma faixa, como se fosse uma luva.

“São úteis para aqueles que não têm a opção de um modelo convencional, devido ao custo, tempo de troca ou individualidade dos seus membros. Além disso, há o impacto na autoestima dessas pessoas”, afirma Renan.

Como pedir sua prótese

Quem quiser adquirir a prótese de mão feita pelos estudantes deve entrar no site da e-NABLE Brasil, clicar em solicitação, indicar a localidade e marcar o Centro Universitário IESB.

O pedido também pode ser feito pelo e-mail: [email protected].

As próteses em 3D feitas pelos alunos do IESB - Foto: Iesb/divulgação
Prótese de mão em 3D feita pelos alunos do IESB – Foto: Iesb/divulgação
Maria Beattriz faz um coração com as próteses que ganhou dos alunos - Foto: IESB / divulgação
Maria Beattriz faz um coração com as próteses de mão que ganhou dos alunos – Foto: IESB / divulgação
A menina antes de receber as próteses - Foto: arquivo pessoal
A menina antes de receber a prótese de mão – Foto: arquivo pessoal
Maria Beattriz com as próteses em casa - Foto: arquivo pessoal
Maria Beattriz com a prótese de mão em casa – Foto: arquivo pessoal

Com informações do Metrópoles, R7 e G1

Governo abre primeira consulta pública no Brasil sobre ecoparques

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População vai poder opinar sobre a criação de unidades de tratamento de resíduos para a geração de energia limpa

Foi aberta nesta quinta-feira (4) a consulta pública para a população opinar sobre o processo de concessão dos serviços de tratamento dos resíduos sólidos urbanos do Distrito Federal, em parceria público-privada (PPP). A recuperação dos resíduos será feita por unidades de tratamento mecânico biológico (UTMBs), também conhecidas como ecoparques. Três dessas unidades serão instaladas na Asa Sul, no Gama e no P. Sul (Ceilândia).

Funcionamento de uma Unidade de Tratamento Mecânico Biológico

A consulta pública ficará aberta até as 18h (horário oficial de Brasília) de 4 de dezembro. No dia 26 deste mês, das 10h às 12h, haverá uma audiência pública com transmissão ao vivo pelo canal da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) no YouTube. Presencialmente, o evento será realizado no auditório da Escola de Governo do DF, com todas as medidas de enfrentamento à pandemia do covid-19 vigentes.

A PPP também prevê o desenvolvimento de duas novas instalações de recuperação de resíduos (IRRs) e a implementação de um centro de visitação e treinamento voltado à divulgação de informações e educação ambiental, para conscientizar a população sobre os temas relacionados ao tratamento de resíduos sólidos urbanos.

“O GDF dá um passo importante para a destinação sustentável do resíduo sólido urbano recolhido aqui. Consolidamos um modelo de negócios e estabelecemos projetos inovadores que possam ser replicados em outras regiões do país no futuro”Roberto Andrade, secretário de Projetos Especiais

Os estudos para a instalação das UTMBs foram elaborados por um acordo de cooperação técnica entre o projeto GEF Biogás Brasil e o Governo do Distrito Federal (GDF), representado pela Sepe e pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o projeto GEF Biogás Brasil é executado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). A principal entidade executora é o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás).

Cabe ao projeto GEF Biogás Brasil apresentar uma proposta de licitação que abranja a modelagem técnica, financeira e legal da unidade de tratamento mecânico biológico a ser destinada à iniciativa privada, com base em premissas estabelecidas pelo GDF.  A meta é ampliar a taxa de tratamento de resíduos sólidos urbanos de 28% para 85% do total de resíduos recolhidos, atingindo o melhor índice do Brasil. O acordo resulta na estruturação do mercado local de biogás, aumentando a oferta de gás natural veicular (GNV).

Expansão do mercado

Segundo o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, a iniciativa também vai ampliar o mercado local de recicláveis e melhorar as condições de trabalho das cooperativas.  “Esse é o primeiro edital nacional para concessão e criação de ecoparques”, explica o gestor. “O GDF dá um passo importante para a destinação sustentável do resíduo sólido urbano recolhido aqui. Consolidamos um modelo de negócios para a implantação de UTMBs e estabelecemos projetos inovadores que possam ser replicados em outras regiões do país no futuro.”

O modelo de UTMBs também contempla objetivos e metas do Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do DF (Pdgirs). O impacto ambiental positivo dessa ação permitirá a redução substancial das emissões de gases de efeito estufa e a melhoria da qualidade de tratamento de resíduos sólidos urbanos na capital federal. Brasília, assim, caminha para ter o maior índice de tratamento de resíduos do país.

Essa é a primeira iniciativa de um programa de governo que, por meio de projetos de PPPs, vai permitir o tratamento de 100% dos resíduos descartados no DF. A Sepe também vem trabalhando com um projeto de concessão da gestão do Aterro Sanitário de Brasília que está na fase de entrega de estudos de viabilidade técnica, econômico-financeira e jurídica.

Resíduos sólidos no DF

O GDF atua em diversas frentes de modernização da gestão dos resíduos sólidos urbanos. Além de fechar o segundo maior lixão do mundo para atuar de forma sustentável na gestão de resíduos urbanos, o governo já atuou na ampliação da coleta seletiva, construção de instalações de recuperação de resíduos e contratação de cooperativas que representam mais de mil catadores, entre outras iniciativas.

De acordo com a gerente de aterros do SLU, Andrea Almeida, os ecoparques vão possibilitar uma triagem também na coleta convencional. “Vamos tirar a fração de material reciclável e orgânico nessa triagem, levando para o Aterro Sanitário apenas rejeitos”, explica. “Dessa forma, cumpriremos o que é determinado na Política Nacional de Resíduos Sólidos, pois faremos o aproveitamento de biogás e aumentaremos o tempo de vida útil do aterro sanitário, além do ganho econômico e ambiental”.

O acordo de cooperação técnica com o projeto GEF Biogás Brasil trata especificamente dos resíduos da coleta convencional, prevendo ainda esforços de melhoria da quantidade e da qualidade da coleta seletiva destinada às instalações de recuperação de resíduos.

Material produzido pelas usinas pode ser utilizado para gerar energia térmica, energia elétrica ou combustível veicular

“O aproveitamento energético e sustentável dos resíduos orgânicos gerados no nosso território é um caminho eficiente para aprimorar a soberania energética brasileira e aumentar a competitividade do país perante o mercado internacional, além de dar a destinação correta dos resíduos gerados e atingir as metas ambientais assumidas pelo governo brasileiro”, resume o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim.

“Com uma gestão de resíduos sólidos urbanos integrada em um arcabouço de economia circular, conseguimos dar uma destinação sustentável aos resíduos e, ao mesmo tempo, criamos um ambiente favorável à inovação tecnológica, aos negócios e ao investimento, o que resulta em benefícios para toda a sociedade”, reforça o representante da Unido no Brasil, Alessandro Amadio. “Dessa forma, diversificamos a produção energética brasileira e criamos modelos de negócios bem-sucedidos e replicáveis”.

Produção de biogás

O Tratamento Mecânico Biológico (TMB) é um método de gestão de resíduos que combina a triagem com o tratamento biológico de resíduos orgânicos, em processos como a digestão anaeróbia ou a compostagem. Os resíduos passam por uma triagem que separa o que é orgânico do material reciclável. Na sequência, esses resíduos são aproveitados para fins específicos, como a produção de biogás e biometano.

As UTMBs são usinas que geram biogás a partir dos resíduos orgânicos. O material pode ser utilizado para gerar energia térmica, energia elétrica ou combustível veicular, e seu processo de produção resulta em digestato, um composto que também permite o uso como fertilizante.

 

Consulta pública

Quem quiser conhecer o projeto dos ecoparques e colaborar com sugestões encontra todas as informações no site da Sepe. Nesse link também podem ser acessados todos os documentos referentes ao projeto, inclusive o formulário de participação na consulta e na audiência públicas.

Durante o período em que permanecer aberta a consulta pública, pessoas interessadas poderão se manifestar preenchendo o formulário e enviando-o para os endereços [email protected] e [email protected], ou entregar no protocolo da Casa Civil (Anexo do Palácio do Buriti, 3º andar, Zona Cívico-Administrativa, Praça do Buriti, Brasília, DF.

*Com informações da Secretaria de Projetos Especiais

FONTE: AGENCIA BRASILIA.

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