Aplicativos permitirá que conteúdo seja apagado depois de sete DIAS
O Whatsapp anunciou um recurso novo que pode interessar muitas pessoas: os usuários poderão enviar mensagens que desaparecem. Esta nova função permitirá que as pessoas consigam mandar conteúdos que serão deletados automaticamente depois de sete dias.
No caso das conversas individuais, os dois usuários envolvidos poderão ativar a opção; já no caso dos grupos, são os administradores que escolhem se permitem ou não que as mensagens desapareçam.
Será necessário ativar a opção manualmente, seja na conversa privada ou no grupo, e serão afetadas apenas as mensagens enviadas depois do recurso ter sido ativado.
Fotos, vídeos e áudios também poderão ser apagados depois de uma semana, mas até lá será possível tirar fotos da tela e guardar o que foi enviado.
A atualização está prevista para chegar para todos os usuários do Whatsapp até o final deste mês de novembro.
GDF investe em atenção, acolhimento e capacitação à população de todos os gêneros e orientações sexuais em situação de vulnerabilidade social
Felipe Areda, da Sedes: “O Estado está se responsabilizando a construir um caminho em que as diferentes relações, desejos, identidades, corpos possam existir plenamente sem precisar ter medo ou receio” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Ninete Nascimento tem 37 anos. Cabeleireira, a moradora da M Norte viu seu emprego ir embora durante a pandemia de coronavírus. Em casa, a comida minguou, a água foi cortada por falta de pagamento e o dia seguinte virou uma incógnita. Em situação de vulnerabilidade, ela conseguiu socorro da rede de proteção do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Diversidade, focado no atendimento LGBT+.
“O Creas da Diversidade está me salvando, me tirando de um lugar do qual eu não conseguiria sair sozinha”, desabafa a mulher trans. “Eu estava vivendo uma situação totalmente lastimável, não tinha o que comer ou como tomar banho. Era preciso bater na porta dos vizinhos pedindo sobras”. Agora ela tem assistência jurídica e acesso aos auxílios destinados às pessoas em vulnerabilidade. “Não vou passar o resto da vida vivendo de auxílio. Estou fazendo bicos e tentando me especializar”, conta.
Ninete: “O Creas da Diversidade está me salvando, me tirando de um lugar do qual eu não conseguiria sair sozinha”
Ninete diz que se sente respeitada nos equipamentos públicos onde é atendida. “Sabemos que preconceito existe, mas se você tiver educação, pode entrar e sair de qualquer lugar, independentemente de quem você é”, observa. “Muitos não sabem que há assistência, que há pessoas dispostas a ajudar no governo, com muito carinho.”
Para aprimorar o tratamento, servidores que trabalham em toda a rede de acoolhimento participaram de uma oficina temática inédita. Em outubro, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) promoveu uma capacitação sobre reconhecimento e respeito às identidades de gênero e orientações sexuais nos serviços de acolhimento. A intenção é esclarecer e multiplicar os conhecimentos sobre o tema para garantir atendimento de qualidade.
“A política de assistência social possui um papel importante na garantia e na promoção de direitos para a população LGBT+, com a perspectiva da equidade e da diversidade no desenvolvimento das ações, programas, benefícios, serviços e projetos”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A Sedes mantém ações contínuas para garantir os direitos socioassistenciais a essa população, por meio dos serviços e programas do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
“A política de assistência social possui um papel importante na garantia e na promoção de direitos para a população LGBT+, com a perspectiva da equidade e da diversidade”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social
“É gratificante estar junto a trabalhadores e trabalhadores na estruturação de uma rede de atendimento. O Estado está se responsabilizando a construir um caminho onde as diferentes relações, desejos, identidades, corpos possam existir plenamente sem precisar ter medo ou receio. É um importante projeto de sociedade diversa”, define o diretor de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos da Sedes, Felipe Areda, que comandou a capacitação.
Rede de atendimento
“Entendemos que a comunidade LGBT+ compõe uma comunidade cultural que necessita de atendimento especializado”Felipe Areda, diretor de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos da Sedes
“Temos uma rede bem expressiva de atendimento no DF”, afirma Areda. “Entendemos que a comunidade LGBT+ compõe uma comunidade cultural que necessita de atendimento especializado, embora [seus integrantes] possam ser recebidos em outros equipamentos. Ali, [o atendimento] é voltado à população quando vítima de situação de violência, discriminação ou violação de direitos que coloque em risco social.”
O Creas da Diversidade, que fica na 614 Sul, tem dez anos de funcionamento, com educadores, psicólogos e assistentes sociais. Desde o início da pandemia, foram 862 atendimentos remotos. O mesmo serviço oferecido tradicionalmente no modelo presencial é feito por telefone, com espaço de escuta, identificação de demandas e solicitação de benefícios, provimentos de segurança alimentar, inserção em políticas de transferência de renda e encaminhamentos para demais políticas públicas.
862Número de atendimentos remotos no Creas da Diversidade desde o início da pandemia
O acompanhamento é feito em rede com demais equipamentos de promoção dos direitos da comunidade, como o Ambulatório Trans, o Adolescentro, a Delegacia de Repressão aos Crimes por Discriminação (Decrin) e a Defensoria Pública. Vinculada ao Creas da Diversidade há uma equipe referenciada do serviço especializado em abordagem social que, composta por pessoas LGBT+, é responsável pelo trabalho de busca ativa da população em situação de rua.
Assistência conjunta
Em setembro, 54 pessoas foram abordadas em 12 regiões administrativas (RAs). Nessas ações, a equipe trabalha conflitos familiares, promove atendimento conjunto com a saúde, apoia o processo de mudança de prenome, identifica alguma situação de violência e aciona a segurança pública, além de auxiliar no acesso às demais políticas. Ou, ainda, encaminha para a unidade de acolhimento.
A diretora dos Serviços de Acolhimento da Sedes, Daura Carolina Meneses, estima que de 5% a 10% do total de abrigamentos é de pessoas LGBT+. Ao todo, há 1.760 vagas para vulneráveis; por dia, são registrados cerca de 70 novos pedidos de vagas na casa de passagem.
“Não existe ainda nenhum equipamento específico para esse público, mas eles são atendidos diariamente dentro dos existentes”Daura Carolina Meneses, diretora dos Serviços de Acolhimento da Sedes
“Não existe ainda nenhum equipamento específico para esse público, mas eles são atendidos diariamente dentro dos existentes”, explica Daura. Na unidade feminina, há um quarto específico para mulheres trans. “Nossos servidores e trabalhadores da assistência têm que saber lidar sem cometer discriminação e sem julgar; por isso esse curso que ensina as diferentes expressões de gênero é tão importante.”
No âmbito da proteção social básica, há ainda o programa Caminhos da Cidadania, ligado ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e voltado a adolescentes de 15 a 17 anos. Entre os públicos prioritários, estão as vítimas de discriminação por LGBTfobia, racismo e outras formas de preconceito. Atualmente são 409 pessoas que participam de atividades educativas e debates promovidos pelo trabalho de construção de cultura de reconhecimento e respeito às diversidades.
Saúde e cidadania
A Secretaria de Saúde (SES) tem serviços específicos para o público LGBT+ na atenção secundária: aos adultos, o Ambulatório Trans; aos menores de 18 anos, o Adolescentro. Na atenção primária, a população é atendida pelas unidades básicas de saúde, sem distinção.
Está em processo de construção a Linha de Cuidado de Atenção à Saúde às Populações LGBT+, com o objetivo de traçar o itinerário do usuário no seu cuidado, por meio da organização de cada ponto de atenção da rede para uma atenção humanizada e qualificada a essa população.
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) também trata de políticas públicas voltadas a essa comunidade. São exemplos a assinatura do Pacto de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica, a adesão ao Pacto Nacional de Combate à LGBTfobia e a criação de portaria de atendimento à comunidade no sistema socioeducativo.
Estímulo à autonomia
“Nosso trabalho é desenvolver políticas públicas para diferentes grupos sociais no DF, incluindo a comunidade LGBT+”, afirma a titular da Sejus, Marcela Passamani. “Por isso, promovemos o acesso à saúde, estimulamos a autonomia financeira e a autoestima desse grupo, para que eles possam conquistar cada vez mais o seu espaço na sociedade, com dignidade, respeito e cidadania.”
“Nosso trabalho é desenvolver políticas públicas para diferentes grupos sociais no DF, incluindo a comunidade LGBT+”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
Nas ações do programa Sejus Mais Perto do Cidadão também há atendimento específico, com orientações sobre direitos, formas de denunciar atos LGBTfóbicos – essas denúncias devem ser feitas na Decrin – e fornecimento de materiais informativos.
Além disso, o DF tem o Procedimento Operacional Padrão (POP) da Homotransfobia – que, lançado pela Polícia Civil (PCDF), direciona o acolhimento e tratamento nas delegacias de polícia e em unidades de atendimento ao público. Neste ano, a Parada do Orgulho LGBT de Brasília foi incluída no calendário oficial, depois de 23 edições.
Entenda a sigla
LGBT+ vem de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros; o “+” entra com a intenção de englobar todas as outras identidades de gênero e sexualidade diferentes que não estejam na sigla e não siga o padrão da sociedade. De maneira geral, há o entendimento de que:
Lésbicas são mulheres que sentem atração afetivo-sexual por mulheres;
Gays são homens que sentem atração afetivo-sexual por homens;
Bissexuais são homens e mulheres que se sentem sexualmente atraídos tanto por homens quanto por mulheres;
Transsexuais ou transgêneros são pessoas que se identificam com o gênero diferente do que foi designado no nascimento;
Travestis são homens ou mulheres que vivem em expressão diversa do sexo identificado ao nascer. É uma identidade de gênero.
JÉSSICA ANTUNES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: CHICO NETO
Após o julgamento que inocentou o empresário André Aranha, acusado de estupro, a expressão – que não existe na lei – repercutiu na internet
Foto: reprodução
Ocaso da influencer Mariana Ferrer, de 23 anos, que alega ter sido estuprada pelo empresário André de Camargo Aranha, em 2018, tomou conta das redes sociais na última terça-feira (3/11). De acordo com a defesa e o Ministério Público, o acusado não sabia que a vítima não estava capaz de consentir a relação. O argumento acabou gerando o termo “estupro culposo”, duramente criticado nos últimos dias, mas não consta na sentença que inocentou Aranha. Especialistas ouvidos pelo Portal Metrópoles explicam a situação.Segundo com a advogada criminalista Ana Carolina Bettini, sócia do escritório Guimarães Parente Advogados, ao fundamentar a decisão, o juiz esclareceu que o crime de estupro, do qual o empresário foi acusado e absolvido, não admite a forma culposa – ou seja, sem intenção, mas ressaltou o a necessidade de comprovar que a vítima estava em estado de incapacidade de oferecer resistência.
“Aparentando a vítima ter plena capacidade de oferecer resistência, ou seja, uma mulher adulta que não estava visivelmente embriagada ou ainda sob efeito de outras drogas, nem tampouco possuía enfermidade mental que reduzisse sua capacidade, não há como atribuir dolo e, se não há dolo, não há crime de estupro de vulnerável”, explica a especialista.
Dolo significa a intenção de fazer alguma coisa. A culpa acontece quando não há intenção e se faz mesmo assim. Isto é, entendeu-se que não houve dolo e, sem o dolo, não há crime de estupro. Segundo a especialista, esse argumento pode ter gerado o termo “estupro culposo” – que não existe na lei –, usado pelo site The Intercept ao divulgar o caso de Mari Ferrer, que culminou em repercussões negativas nas redes sociais.
Falta de provas
Ainda segundo a advogada Ana Carolina, o juiz decidiu pela absolvição com base na falta de provas da ausência de discernimento de Mariana Ferrer, que seria um elemento essencial para caraterização do crime de estupro de vulnerável. Esse foi o argumento usado pela defesa de Aranha e acolhido pela Justiça.
“De acordo com as provas mencionadas pelo juiz na sentença, houve prática de ato sexual, mas não há como estabelecer que Mariana estivesse sob efeito de drogas, pois o exame toxicológico não constatou a presença de qualquer substância, bem como as testemunhas afirmaram categoricamente que ela, apesar de ter ingerido bebida alcoólica, não aparentava embriaguez”, falou a especialista.
O advogado criminalista Andrew Fernandes Farias, sócio proprietário da Bayma & Fernandes Advogados Associados, também avalia que único argumento usado pelo juiz para absolver o empresário foi a falta de provas.
Veja as dezenas sorteadas: 01 -10 – 17 – 26 – 30 – 53. A Quina teve 55 apostas vencedoras e cada uma leva R$ 40.631,54
Ninguém acertou as seis dezenas do sorteio 2.315 da Mega-Sena, sorteados nesta quarta-feira (4) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O prêmio acumulou e o próximo sorteio, que será realizado no sábado (7), pode pagar R$ 27 milhões.
A Quina teve 55 apostas ganhadoras e cada uma leva R$ 40.631,54.
A Quadra teve 3.898 apostas ganhadoras e cada uma leva R$ 819.
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Mesmo assim, José Norberto Flesch garante que haverá pelo menos um dia dedicado à música mais pesada
O Rock in Rio já tem edição confirmada para 2021, mas se você estava esperando um lineup cheio de bandas pesadas, é melhor se preparar para uma decepção.
Agora, se o seu negócio é o Pop, temos boas notícias: de acordo com o jornalista José Norberto Flesch, o evento do próximo ano dará mais espaço para as atrações desse gênero e o Rock acabará ficando mais em segundo plano.
Por enquanto, em relação aos rumores de atrações, parece que há um equilíbrio: fontes não-oficiais confirmam presença de Post Malone e Justin Bieber, mais ligados ao som radiofônico, e também de Queen + Adam Lambert e Iron Maiden, verdadeiros clássicos do Rock.
Resta saber como ficará no fim das contas, mas Flesch ainda garante que haverá pelo menos um dia do festival dedicado inteiramente à música mais pesada.
Rock in Rio 2021
Vale lembrar que o RiR 2021 já está confirmado e está seguindo sua programação normal, já que geralmente acontece no final do ano e é justamente para essa época que vários outros eventos, como o Lollapalooza Brasil, estão sendo remarcados.
A festa no Rio de Janeiro em 2021 será dividida em duas partes, como costuma ser. A primeira rola em 24, 25, 26 e 30 de Setembro e a segunda será em 01, 02 e 03 de Outubro.
George Lucas, criador da franquia, também relembrou o astro
Além de James Bond, Sean Connery também viveu um personagem bastante importante nos cinemas: Professor Henry Jones, o pai de Indiana Jones. Em decorrência da morte do ator, Harrison Ford, o protagonista da série de filmes, e George Lucas, o criador da saga, relembraram a experiência de terem trabalhado ao lado de Connery.
Em declaração enviada à Variety, Ford relembrou falou de momentos divertidos vividos entre eles, como quando levou o ator em sua garupa durante as gravações de Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), o terceiro longa da franquia.
Ele era meu pai… não na vida real, mas em Indiana Jones 3. Você não conhece a felicidade até que alguém te pague para levar Sean Connery para passear na garupa de uma moto russa, chacoalhando, em uma trilha tortuosa de uma montanha, enquanto assiste a ele se contorcer. Meu Deus, nós nos divertimos. Se ele está no céu, espero que tenham campos de golfe. Descanse em paz, querido amigo.
Já George Lucas escreveu uma declaração em homenagem a Sean Connery na qual enalteceu o astro. O cineasta disse que o ator deixou uma “marca indelével na história do cinema”, por causa de seu talento e energia.
O seu público ultrapassa gerações, cada um com seus papéis favoritos dele. Ele sempre terá um lugar especial no meu coração como pai de Indiana Jones. Com um ar de autoridade inteligente e senso de travessura cômica, apenas alguém como Sean Connery poderia transformar Indiana Jones em algo entre pesar ou alívio por meio de uma severa bronca paterna, ou um abraço alegre. Sou grato por ter tido a sorte de ter conhecido e trabalhado com ele. Meus pensamentos estão com a sua família.
Sean Connery ficou mundialmente famoso ao ser o primeiro ator a viver o agente James Bond nos cinemas, mas a sua carreira foi muito além de 007. Relembre aqui os sucessos do ator.
O ator morreu na madrugada de 30 para 31 de outubro de 2020, aos 90 anos, em sua casa nas Bahamas.
O Supera-DF, programa criado pelo BRB para minimizar os impactos financeiros e econômicos decorrentes da pandemia da Covid-19, movimentou cerca de R$ 4 bilhões desde março, quando foi lançado, exercendo, assim, importante papel na reativação da economia do Distrito Federal.
Previsto inicialmente para durar 90 dias e movimentar R$ 1 bilhão, o Supera-DF movimentou quatro vezes mais recursos do que o programado.
Durante sua vigência, o BRB atendeu mais de 36 mil clientes Pessoa Física e 8,5mil Pessoas Jurídicas.
Do total de empresas que procuraram o Banco, mais de 4.600 foram contempladas com a liberação de novos créditos ou por meio de repactuação, ou seja, com a suspensão do pagamento de empréstimos, por até 180 dias, anteriormente contratados e que estavam adimplentes até 18 de março.
“O BRB tem orgulho de ter desenvolvido o Supera-DF e ajudado a salvar empregos e empresas em meio a uma crise de saúde que provocou impactos econômicos em todo o mundo. Atuamos, como se espera de um Banco público, com foco na promoção do desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
Até o dia 4 de outubro foi registrado um total de 243 ocorrências de incêndio florestais e uma área total de 1.688 hectares, em 45 Parques e UC’s | Foto: divulgação Instituto Brasília Ambiental
Aumento de 48% no efetivo de brigadistas contribuiu para a queda dos números nas unidades de conservação
O Distrito Federal chegou ao fim do período crítico da seca, quando ocorre maior número de incêndios florestais, com um dado importante: as Unidades de Conservação (UCs) tiveram cerca de 50% a menos de área queimada se comparadas ao ano passado.
Este ano, segundo levantamento do Programa de Monitoramento de Áreas Queimadas nos Parque e UCs (Promaq), do Instituto Brasília Ambiental, até o dia 4 de outubro foi registrado um total de 243 ocorrências de incêndio florestais e uma área total de 1.688 hectares, em 45 Parques e UC’s.
Em 2019, a área atingida nos parques ecológicos e UCs até o final de setembro chegou a 3.172 hectares. A informação é da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), coordenada pelo Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF).
Para o secretário da Sema, Sarney Filho, o resultado se deve a uma série de ações, realizadas no tempo correto com o apoio do Governo do Distrito Federal, que liberou R$ 3 milhões para investimentos na execução do plano.
Além disso, ele destaca a atuação de todos os órgãos que fazem parte do PPCIF para prevenção e combate ao fogo e a contratação, ainda no início de julho, de 145 brigadistas florestais pelo Instituto Brasília Ambiental.
A seleção dos brigadistas incluiu o aumento de 48% no número de vagas ofertadas em comparação com o ano anterior e estava prevista no Decreto 40.614/2020, assinado publicado pelo governador Ibaneis Rocha, declarando estado de emergência ambiental no DF, entre os meses de abril e novembro.
Na avaliação de Sarney Filho também contribuíram com o bom resultado, campanhas educativas, por meio da produção e divulgação de material educativo, compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e ferramentas, cursos de capacitação e a doação de abafadores para a área rural. Outra ação foi o lançamento da 4ª edição do Almanaque do Fogo.
Investimento de R$ 2,5 milhões do GDF vai cobrir instalação e manutenção dos equipamentos em todas as 33 RAS
A limpeza de espaços públicos, como ruas e calçadas, ganhará um importante reforço: o GDF, por meio do Serviço de Limpeza Urbano (SLU), vai instalar 5.415 lixeiras em todas as 33 regiões administrativas. Entre acomodação e manutenção dos novos equipamentos, o governo está investindo R$ 2,5 milhões. A colocação das lixeiras vai começar nesta terça (3) pelo Plano Piloto, depois será a vez de Brazlândia e Candangolândia.
Os novos depósitos, tecnicamente batizados de papeleiras, são feitos de plástico, pintados na cor cinza, terão o logotipo do SLU, e serão fixados em postes, presos com uma alça metálica, ou em paredes.
Cada lixeira possui 74,5 cm de altura, 42,5 cm de largura e 32 cm de profundidade, com uma abertura de 31 cm x 9,5 cm para o descarte de objetos de pequeno porte, apresentando uma capacidade volumétrica de cerca de 50 litros.
As papeleiras já existentes, mas que apresentem desgastes ou danos físicos, além das que foram arrancadas em consequência de atos de vandalismo, serão substituídas pelas novas. Em outros locais, elas reforçarão as lixeiras já existentes, aumentando a oferta de equipamentos públicos próprios para o descarte correto de resíduos.
A primeira etapa da instalação das novos equipamentos vai contemplar paradas de ônibus, hospitais, escolas, pontos de encontros comunitários, quadras poliesportivas e praças, preferencialmente sendo colocadas em postes de iluminação pública. As outras fases vão incluir parques, áreas verdes, revisões em equipamentos públicos, atendimentos a áreas residenciais e solicitações oriundas da ouvidoria do GDF.
“Essa é mais uma conquista para a limpeza pública do DF. Há anos os cidadãos aguardavam essa notícia, pois as lixeiras atuais são muito antigas e estão sucateadas. É mais um passo no processo constante de aperfeiçoamento do serviço de limpeza urbana para toda a população”, comemorou o diretor adjunto do SLU, Rômulo Barbosa.
A iniciativa, além de reforçar a conscientização pelo descarte correto de lixo pelas ruas do DF, também tem potencial para gerar impacto ainda maior, como explica a assessora da Diretoria Técnica do SLU, Camila Lopes dos Santos. “Ter esse equipamento à disposição e sendo utilizado corretamente, nós podemos avaliar e reduzir os serviços de varrição pelos garis, gerando assim uma economia”, explica.
FLÁVIO BOTELHO, AGÊNCIA BRASÍLIA I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
Foto destacada: Paulo H Carvalho | Agência Brasília
Juiz do caso Mari Ferrer aceitou a argumentação de que empresário André de Camargo Aranha cometeu “estupro culposo”.
Segundo o promotor responsável pelo caso, não havia como o empresário saber, durante o ato sexual, que a jovem não estava em condições de consentir a relação, não existindo portanto “intenção” de estuprar. O juiz aceitou a argumentação e inocentou Aranha por falta de provas de que o ato não foi consentido.
A Corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) decidiu abrir uma apuração preliminar para investigar a conduta do juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, na condução da audiência do caso Mariana Ferrer.
O pedido de abertura de reclamação disciplinar partiu do conselheiro Henrique Ávila, que disse ver sinais de “tortura psicológica” contra Mariana durante a audiência. Hoje, a corregedora do CNJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, autorizou a abertura do procedimento preliminar.
O juiz Rudson Marcos foi o responsável por comandar a audiência do processo em que o empresário André de Camargo Aranha foi acusado pelo Ministério Público de ter estuprado a influenciadora e promotora de eventos Mariana Ferrer em um bar de Florianópolis (SC) em 2018. Mariana tinha 21 anos na época.
Aranha foi absolvido das acusações, em sentença publicada em setembro.
A audiência foi registrada em vídeo e teve a gravaçao revelada por reportagem publicada pelo site The Intercept Brasil.
Durante a audiência do caso, segundo o Intercept, o advogado do empresário, o defensor Cláudio Gastão da Rosa Filho, se refere como “ginecológicas” a fotografias profissionais feitas por Mariana em sua carreira de promotora de eventos e diz que não gostaria de ter “uma filha do teu nível”.
Print audiência
Na audiência, o advogado segue exibindo fotos da jovem e afirma: “Peço a Deus que meu filho não encontre uma mulher que nem você”. O defensor do réu prossegue: “Não adianta vir com esse teu choro dissimulado, falso e essa lágrima de crocodilo”
A jovem reage à investida do advogado e, chorando, se dirige ao juiz: “Eu gostaria de respeito, eu tô implorando por respeito, nem os assassinos são tratados da forma como eu estou sendo tratada”, de acordo com o vídeo da audiência publicado pelo Intercept.
Apuração no CNJ
No pedido de investigação feito à Corregedoria, o conselheiro Henrique Ávila afirma ver elementos de “tortura psicológica” no tratamento dado a Mariana durante audiência e diz que ao não ter interferido, o juiz indica ter dado aval às agressões verbais.
“As chocantes imagens do vídeo mostram o que equivale a uma sessão de tortura psicológica no curso de uma solenidade processual”, afirma Ávila no pedido ao CNJ.
“Causa-nos espécie que a humilhação a que a vítima é submetida pelo advogado do réu ocorre sem que o juiz que preside o ato tome qualquer providência para cessar as investidas contra a depoente. O magistrado, ao não intervir, aquiesce com a violência cometida contra quem já teria sofrido repugnante abuso sexual. A vítima, ao clamar pela intervenção do magistrado, afirma, com razão, que o tratamento a ela oferecido não é digno nem aos acusados de crimes hediondos”. diz o conselheiro do CNJ no ofício à Corregedoria.
A reclamação disciplinar que foi instaurada é um tipo de apuração preliminar do caso. Se a corregedora do CNJ entender que há indícios de atuação irregular do juiz no episódio, será proposto a abertura de um processo disciplinar para apurar o caso e eventualmente aplicar punições.
A abertura de processo disciplinar precisa ser autorizada pelo plenário do CNJ, em deliberação por todos os conselheiros.
Usamos cookies em nosso site para fornecer a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com o uso de TODOS os cookies. No entanto, você pode visitar "Configurações de cookies" para fornecer um consentimento controlado. Leia Mais
Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
Cookie
Duração
Descrição
cookielawinfo-checkbox-analytics
11 Meses
Este cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional
11 Meses
O cookie é definido pelo consentimento do cookie GDPR para registrar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Funcional".
cookielawinfo-checkbox-necessary
11 Meses
Este cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessário".
cookielawinfo-checkbox-others
11 Meses
Este cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Outros.
cookielawinfo-checkbox-performance
11 Meses
Este cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Desempenho".
viewed_cookie_policy
11 Meses
O cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de desempenho são usados para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.