CLDF: é mais fácil entrar como deputado ou concursado?

Esses são alguns dos benefícios de quem trabalha na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), seja como deputado distrital, servidor efetivo ou cargo comissionado. No entanto, em todos os casos, a concorrência para ingressar na Casa é gigante. Porém, um comparativo mostra que entrar como deputado é, teoricamente, menos disputado se comparado ao edital de seleção de 2018.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base nos registros solicitados até 15 de agosto, 599 pessoas vão disputar uma das 24 vagas na CLDF nas eleições de 2 de outubro. São 24,63 candidatos por vaga. Apesar de parecer um número alto, é 40% menor se comparado com a disputa de quatro anos atrás, quando 981 concorreram.

Em relação ao concurso público de 2018, que teve a vigência prorrogada recentemente, a Fundação Carlos Chagas contabilizou 99.796 inscritos para a disputa de 86 postos de trabalho. Ou seja, trata-se de uma concorrência média de 1,1 mil candidatos por vaga.

Servidora federal e candidata a distrital pelo PMN, Renata d’Aguiar vai para sua segunda eleição e pondera as duas situações. “Não existe uma mais difícil ou mais fácil, pois são disputas completamente diferentes”, acredita a economista. “No certame, você depende única e exclusivamente de você. É uma luta contra si próprio com base no que você estudou e absorveu. Nas eleições, você depende de boas propostas e do eleitor acreditar nas suas ideias e não nas promessas, muitas vezes infundadas, de outro concorrente”, pondera, ao destacar o fato de ter passado pelos dois tipos de disputa.

Em relação a valores, deputados distritais recebem, mensalmente, R$ 25,3 mil. Já o servidor efetivo aprovado tem remuneração que varia de R$ 11.182,69 a R$ 29.269,20.

Trinta e dois partidos apresentam candidatos a distrital neste ano. As siglas têm, em média, 18 participantes. O PMN, de Renata d’Aguiar, aparece com 34 concorrentes.

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