Desde os primeiros ataques da Rússia contra a Ucrânia, no final de fevereiro, grandes marcas de diversos setores interromperam operações locais, suspenderam as negociações com companhias do país e retiraram investimentos diretos à nação russa.

Imagem de capa para Veja grandes marcas que pararam de vender na Rússia em pressão pelo fim da guerra
Multinacionais alegam que além do posicionamento contra a guerra, o risco comercial também incentivou a saída da Rússia – Foto: Getty Images

Desde os primeiros ataques da Rússia contra a Ucrânia, no final de fevereiro, grandes marcas de diversos setores interromperam operações locais, suspenderam as negociações com companhias do país e retiraram investimentos diretos à nação russa.

Empresas com negociações bilionárias, como a Shell, Volvo, Apple e a Zara, pararam todas as operações existentes no país, assim como publicidades veiculadas e programadas para 2022. (veja lista abaixo)

Já o governo de Vladimir Putin, por sua vez, baixou nesta terça (01) um decreto proibindo os estrangeiros de vender ativos russos, com a intenção de ganhar tempo e dificultar a saída dos investidores.

Além disso, a pressão econômica que a Rússia vem sofrendo no último mês, diante de sanções sem precedentes, provocou uma queda do rublo. A moeda nacional caiu para valores mínimos, obrigando o banco central do país a dobrar sua taxa de juros.

A retirada se deu por alguns motivos. Enquanto algumas companhias abandonaram o país como uma forma de se posicionar contra a guerra, outras informaram que o fechamento comercial se deu como forma de equilibrar o impacto econômico causado pelo conflito, minimizando a exposição mundial.

A lista de empresas de vários setores que estão cortando os laços com o governo de Vladimir Putin não para de crescer desde a invasão da Rússia à Ucrânia.

Empresas que cortaram negócios com a Rússia:

  • Adidas (gigante mundial de equipamentos esportivos)
  • Apple (empresa de tecnologia)
  • Airbnb (plataforma de compartilhamento/aluguel de casas)
  • Netflix
  • Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp)
  • Youtube, Twitter e Microsoft (redes sociais e empresa de tecnologias operadas pelo Google)
  • Disney, Warner e Sony (empresas do setor de entretenimento)
  • Nike
  • Shell
  • Dell
  • Volvo (montadora e fábrica sueca de automóveis e caminhões)
  • Renault (fábrica de automóveis)
  • Harley-Davidson (fábrica de motos)
  • GM (montadora de automóveis)
  • BMW (fábrica de automóveis)
  • Jaguar Land Rover (montadora de automóveis)
  • Ford (fábrica de automóveis)
  • Boeing (fabricante americana de aviões)
  • HSBC (banco britânico)
  • Visa e Mastercard (empresas de cartões de pagamento)
  • Ericson (companhia sueca de equipamentos de telecomunicações)
  • Nokia (marca de eletrônicos)
  • Ups, FedEx e DHL (companhias de logística e entregas de encomendas)
  • Uefa (União das Associações Europeias de Futebol)
  • Zara
  • BP (grupo de energia britânico)
  • Equinor (grupo norueguês)
  • TotalEnergies (companhia francesa de petróleo)
  • Orsted (grupo dinamarquês de carvão)
  • ExxonMobil (multinacional de petróleo e gás norte-americana)
  • ONE (uma das principais empresas de transporte de contêineres do mundo)
  • Hapag Lloyd (companhia de transporte marítimo)
  • AerCap Holdings (maior locadora de aviões do mundo)
  • BOC Aviation (empresa de aeronaves)

Apoio a Ucrânia

Enquanto as empresas abandonam o comércio russo, diversas mobilizações ao redor do mundo acontecem em prol da Ucrânia, que vem sofrendo ataques diariamente desde o dia 24 de fevereiro.

Um exemplo maravilhoso é uma corrente criada nas redes sociais. Pessoas de todo o mundo estão inundando reservas através do Airbnb aos anfitriões da Ucrânia.

Essa ação é uma forma de doar dinheiro para ucranianos sitiados e que precisam de assistência financeira enquanto os bombardeios permanecem.

Segundo um porta-voz do Airbnb, mais de 61 mil reservas foram confirmadas entre os dias 2 e 3 de março.

Além de não terem pretensões de visitar o país, as pessoas ainda estão aproveitando a plataforma para enviar mensagens de apoio aos ucranianos.

Protestos pelo fim da guerra

E este fim de semana foi marcado por protestos pedindo o fim da guerra.

Manifestantes foram para as ruas em Paris, Londres, Manchester, Zurich, Roma e Hamburgo. Assista abaixo:

 

 

 

 

Com informações de O Tempo e CNN

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